Navegando por Autor "Pérez-Maluf, Raquel"
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Item Abelhas visitantes florais e produção de frutos e sementes em café convencional(Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2013-09-25) Silva, Marcela Ferraz e; Pérez-Maluf, RaquelNos últimos anos vem crescendo a necessidade de pesquisas para o conhecimento das relações entre abelhas e plantas comercialmente exploradas. Estudos realizados em cafezais concluíram que as inflorescências quando submetidas aos visitantes florais produziam mais frutos e com peso médio superior quando comparados a plantas ensacadas. Com o objetivo de avaliar a diversidade de abelhas na cultura de café convencional e seu papel na produção de frutos e sementes do mesmo, um experimento foi conduzido em uma fazenda da região Sudoeste da Bahia, na região produtora de café da Barra do Choça, Fazenda Santa Celina, onde encontra-se um cafezal a pleno sol, durante a florada (outubro e novembro) de 2012. A lavoura é de Coffea arabica, variedade Catuaí, cultivada no espaçamento 4 x 1,5m, irrigada por gotejamento. No período de florescimento as abelhas coletadas foram identificadas e tiveram seu corpo analisado quanto ao grão de pólen encontrado e determinação da origem botânica. Foi avaliada a influência da visitação das abelhas na produção de frutos e sementes do café, e para isso foram realizados testes em ramos isolados com tecido voil e livres, dois ramos em cada planta, sendo um com polinização livre e o outro ensacado (50 plantas diferentes, totalizando 100 ramos). Além de 216 ninhos-armadilha que foram instalados na área para avaliar a ocorrência de nidificação de abelhas solitárias. Foram coletadas 186 espécimes de abelhas sobre as flores de café, com uma riqueza de cinco espécies, considerando os dois períodos de floração. Sendo 145 (78%) correspondente Apis mellifera ; 32 (17%) Trigona spinipes e as outras 9 (5%) corresponderam Schwarziana quadripunctata ; Paratrigona sp. e uma espécie da tribo Halictini. Do total de A. mellifera coletadas, aproximadamente 57% estavam transportando pólen e T. spinipes 35%. No tratamento polinização livre houve uma maior quantidade de frutos em relação ao tratamento ensacado. Não houve diferença significativa entre os tratamentos quanto ao peso médio dos frutos, quanto ao peso médio das sementes úmidas e das sementes secas. Foram encontrados 15 ninhos fundados por abelhas solitárias nos ninhos-armadilha instalados, entretanto nenhuma destas espécies foi coletada visitando as flores do café. Apis mellifera foi a abelha mais frequente nas flores do cafeeiro, coletando tanto néctar quanto pólen, podendo ser considerada agente polinizadora efetiva da cultura em questão. A baixa diversidade de abelhas encontrada pode estar associada ao fato de se tratar de uma cultura distante de alguma mata nativa.Item Comunidade de parasitóides associada à cultura do café em Piatã, Chapada Diamantina, BA(Universidade Federal de Viçosa, 2010-03) Palma-Santos, Magno Clery da; Pérez-Maluf, RaquelOs himenópteros parasitoides são inimigos naturais de insetos-praga e têm demonstrado eficiência em estratégias de controle, contribuindo para a manutenção do equilíbrio ecológico de agroecossistemas. Esta pesquisa buscou identificar a diversidade de parasitoides associada a culturas de café em Piatã, BA. As coletas foram realizadas com armadilhas Malaise, que permaneceram no campo por sete dias em coletas mensais, de setembro de 2006 a agosto de 2007. Foram coletados 14.669 himenópteros, distribuídos em nove superfamílias, sendo elas Ceraphronoidea, Chalcidoidea, Chrysidoidea, Cynipoidea, Evanioidea, Ichneumonoidea, Mymarommatoidea, Platygastroidea e Proctotrupoidea, e 29 famílias. Coletaram-se 22 famílias constantes e 11 dominantes, destacando-se Ichneumonidae, Braconidae e Scelionidae como mais frequentes, totalizando 50,33% dos indivíduos coletados. As famílias Braconidae, Eulophidae e Bethylidae, indicadas como promissoras em programas de controle biológico no café, foram coletadas ao longo de todo o ciclo fenológico do café.Item Diversidade de himenópteros parasitóides em áreas de mata- de-cipó e cafezais em Vitória da Conquista-BA(Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2007-04-18) Santos, Patrícia Silva; Pérez-Maluf, RaquelO café é um produto agrícola de grande importância econômica e social para o Estado da Bahia que está entre os cinco maiores produtores de café do país, sendo o Planalto de Conquista um dos maiores produtores do estado. Estudos referentes à diversidade de parasitóides nesta região, são escassos, sendo necessários esforços no sentido de conhecer suas populações, considerando a expansão das fronteiras agrícolas e o impacto da ação antrópica nos ecossistemas. O presente estudo objetivou conhecer e comparar a diversidade e estrutura da comunidade de famílias de parasitóides na cultura cafeeira e em uma área de mata-de-cipó no Planalto de Conquista-BA, bem como, discutir o potencial de famílias que poderão ser investigadas com a finalidade de se buscar espécies nativas para o controle de pragas na cultura do café. A amostragem foi realizada por meio de duas armadilhas de interceptação de vôo do tipo Malaise instaladas em uma área de mata-de-cipó, Floresta Estacional Semidecidual e em um cafezal, ambos, situados no campo experimental da UESB. As amostragens foram mensais e as armadilhas permaneceram no campo durante uma semana, no período de dezembro de 2005 a novembro de 2006. O material coletado foi triado, conservado em álcool a 70% e posteriormente identificado em nível de família. Foram coletados 2086 espécimes de himenópteros parasitóides (Hymenoptera Parasitica e Chrysidoidea) distribuídos em oito superfamílias Ichneumonoidea, Evanioidea, Chalcidoidea, Ceraphronoidea, Cynipoidea, Platygastroidea, Proctotrupoidea, Chrysidoidea e 23 famílias. Do total de parasitóides, 56,04% foram coletados na cultura cafeeira e 43,96 % na área de mata-de-cipó. Das famílias capturadas, Ichneumonidae foi a mais freqüente e classificada como constante e dominante nas duas áreas amostradas com freqüências de 23,22% na área de mata e 38,58% na cultura cafeeira. As famílias Bethylidae, Braconidae, Eulophidae e Monomachidae merecem atenção em relação ao controle biológico na cultura cafeeira.Item Diversidade de vespas parasitóides (Hymenoptera: Parasitica) em áreas de cultivo de café (Coffea arabica) e em uma área de vegetação nativa localizadas nos município de Piatã, Chapada Diamantina, Bahia(Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2008-02-29) Santos, Magno Clery da Palma; Pérez-Maluf, RaquelOs himenópteros parasitóides são inimigos naturais de insetos-praga e têm demonstrado eficiência no controle dos mesmos, por isso, conhecer a fauna desses parasitóides é uma estratégia que contribui com o manejo mais adequado para a manutenção do equilíbrio ecológico da região. Essa pesquisa buscou identificar a diversidade de vespas parasitóides em culturas de café orgânico e convencional, importantes na economia do município, e uma área de vegetação nativa em Piatã, BA. As coletas foram realizadas por meio de armadilhas Malaise instaladas uma em cada área. As armadilhas permaneceram no campo por sete dias em coletas mensais, no período de setembro de 2006 a agosto de 2007. Posteriormente, o material de coleta foi triado, conservado em álcool 70% e identificado em nível de família. Foram coletados 14.077 indivíduos de himenópteros distribuídos em 9 superfamílias, Ceraphronoidea, Chalcidoidea, Chrysidoidea, Cynipoidea, Evanioidea, Ichneumonoidea, Mymarommatoidea, Platygastroidea, Proctotrupoidea e 28 famílias. Do total de parasitóides 5.537 foram coletados no café orgânico, 5.432 no café convencional e 3.108 na vegetação nativa. Nas três áreas foram coletadas 8 famílias constantes e dominantes, destacando-se as famílias Braconidae, mais freqüente na vegetação nativa com 17,08%, e a família Ichneumonidae, mais freqüente no café orgânico e convencional com 22,72% e 23,34%, respectivamente. As famílias Bethylidae, Braconidae, Eulophidae e Monomachidae devem ser observadas em relação ao controle biológico no café e as famílias Encyrtidae, Trichogrammatidae e Scelionidae merecem atenção quanto aos programas de controle biológico em outras culturas. Conclui-se que a vegetação nativa serve como reservatório natural para a manutenção da diversidade de parasitóides nas áreas com cultivo de café; as áreas de coleta foram bastante similares, ocorrendo maior proximidade entre os locais com cultivo de café.Item Influência de diferentes sistemas de cultivo de café na diversidade de abelhas e vespas parasitoides no sudoeste da Bahia(Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2017-08-31) Silva, Jennifer Guimarães; Pérez-Maluf, RaquelAs abelhas e os parasitoides são importantes componentes para a manutenção dos ecossistemas, pois um atua na polinização e o outro realiza o balanço dos ecossistemas terrestres através da habilidade em regular as populações de insetos fitófagos. Para tanto, o presente trabalho visa avaliar a influência dos diferentes sistemas de cultivo de café sobre a diversidade de abelhas e a sua distribuição nas diferentes fases de desenvolvimento, bem como na diversidade de parasitoides associados ao controle biológico das pragas nesta cultura. Foram observados quatro cultivos de café da variedade Catuaí, em duas paisagens - arborizados associados a grevíleas (Grevillea robusta) e pleno sol, e a dois sistemas de manejo – sem uso de agrotóxicos (SAT) e convencional. Realizou-se um monitoramento quinzenal, com dez armadilhas do tipo Moericke (que permaneceram no campo por 48h) e rede entomológica. Na fase vegetativa, coletaram-se 193 espécimes de abelhas, distribuídas em 21 espécies, 18 gêneros, sete tribos e quatro famílias, sendo os gêneros mais abundantes: Apis (37,8%), Melitomella (16,1%), Exomalopsis (10,9%) e Oxaea (10,9%). Na fase reprodutiva, coletaram-se 351 espécimes de abelhas de nove espécies das famílias Apidae e Halictidae. Observou-se que os fatores que interferiram na composição da comunidade de abelhas podem estar relacionados ao uso de agrotóxicos e à ausência de plantas daninhas na entrelinha do café, na fase vegetativa, enquanto que na fase reprodutiva do café, a diversidade de abelhas diminuiu devido à presença intensa de abelhas sociais. Nesta mesma fase, Trigona spinipes e Schwarziana quadripunctata foram as mais frequente nas flores do cafeeiro em todos os agrossistemas estudados. Em relação aos parasitoides, foram coletados, nas quatro áreas amostradas, 8.457 indivíduos, distribuídos em oito superfamílias e 28 famílias, sendo 3.611espécimes na área arborizada convencional e 2.356 espécimes e 27 famílias na área SAT, enquanto que nas áreas a pleno sol convencional e SAT foram coletados 989 e 1501 indivíduos e 23 e 26 famílias, respectivamente. Estudando a abundância dos parasitoides, correlacionando à paisagem x manejo, observou-se que o tipo de paisagem interfere na abundância de indivíduos, enquanto a riqueza dos parasitoides responde significativamente ao tipo de manejo adotado, no qual o SAT apresentou os maiores valores para riqueza. As famílias Braconidae, Diapriidae, Figitidae, Encyrtidae apresentaram as maiores frequências em áreas arborizadas, sendo as mesmas encontradas em maior número na área com manejo convencional. No manejo SAT, as famílias que apresentaram as maiores frequências, além de Braconidae e Figitidae, foram Platygastridae e Mymaridae. Nos agrossistemas a pleno sol, Mymaridae, Encyrtidae,Platygastridae, Braconidae e Figitidae apresentaram as maiores frequências. Conclui-se que os agrossistemas arborizados contribuem para a abundância dos parasitoides e o manejo influencia na riqueza. Encyrtidae, Mymaridae e Platygastridae estiveram presentes em todos os agrossistemas e merecem atenção em estudos futuros para avaliar o potencial em programas de controle biológico associados às pragas do cafeeiro; e as famílias de importância para o controle biológico das pragas chaves e secundárias do café: Bethylidae, Figitidae, Ichneumonidae e Eulophidae, responderam melhor a ambientes arborizados.Item Teores de clorofila e nitrogênio foliar em cafeeiros associados a grevíleas: relação com infestação de Leucoptera coffeella (Guérinméneville, 1842) (Lepidoptera: lyonetiidae)(Embrapa Café, 2013) Souza, Tiago Pinho; Castellani, Maria Aparecida; Lemos, Raimunda Nonata Santos de; Pérez-Maluf, Raquel; Moreira, Aldenise Alves; Silva, Bruna Santos; Ribeiro, Edenilson BatistaO bicho-mineiro, Leucoptera coffeella, é uma praga chave na cultura do cafeeiro, causando perdas significativas na produção. O objetivo do trabalho foi estudar a ocorrência sazonal do bicho-mineiro e as taxas de infestação e de parasitismo e predação natural da praga em cafeeiros arborizados com grevíleas, bem como os teores de clorofila e nitrogênio foliar e interação dos fatores biológicos e fisiológicos na região sudoeste da Bahia, Brasil. O experimento foi composto por cinco campos de observação (tratamentos) e quatro repetições, totalizando 20 parcelas. Os tratamentos foram definidos pelo espaçamento das plantas de grevílea associadas ao café Catuaí Vermelho (IAC 144): Tratamento 1 – pleno sol – sem grevílea; Tratamento 2 – 18x18m = 31 grevíleas.ha-1; Tratamento 3 – 12x12m = 69 grevíleas.ha-1; Tratamento 4 – 6,0x12m =139 grevíleas.ha-1; e Tratamento 5 – 6,0x6,0m = 277 grevíleas.ha-1. As parcelas consistiram de quatro (T4 e T5) e seis plantas de café (T1, T2 e T3) ao redor de uma planta de grevílea. Foram quantificados o número de folhas com minas, de minas por folha, total de minas, minas predadas e minas parasitadas, bem como os teores de clorofila e de nitrogênio foliar (novembro/2011 a abril/2012). Os dados foram analisados pelo programa SAEG 9.1. O teor relativo de clorofila e de nitrogênio foliar sofrem acréscimos com o aumento da densidade de grevíleas, apresentando correlação positiva entre si; os teores de clorofila e de nitrogênio foliar apresentam correlação negativa com a infestação do bicho-mineiro.Item Vespas solitárias em agroecossistemas de café consorciado com milho(Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2013-09-27) Nascimento, Larissa de Oliveira Lima Santos; Pérez-Maluf, RaquelVespas solitárias são importantes predadores em agroecossistemas, contribuindo para o controle biológico de pragas. Estudos acerca da biologia desses insetos em agroecossistemas são escassos, sendo necessários para a gestão do ambiente de forma favorável, para que esses inimigos naturais se estabeleçam e contribuam para o manejo de pragas. Este trabalho inventariou espécies de vespas solitárias e estimou seu potencial no controle biológico de pragas. O estudo foi desenvolvido em plantio de café consorciado com milho, na Barra do Choça, Bahia. Foram dispostos 216 ninhos-armadilhas, confeccionados com seções de bambus, com diâmetros entre 5 a 10 mm, distribuídos em 18 pontos de coletas. As amostragens foram quinzenais, no período de maio de 2012 a abril de 2013. Os ninhos fundados foram levados ao laboratório, descritos quanto ao aprovisionamento e material de construção, e observados até a emergência dos adultos. Foram fundados 115 ninhos, pertencentes aos gêneros Liris, Isodontia, Pachodynerus e Trypoxylon. O gênero Liris foi o mais abundante, seguido por Isodontia. Os gêneros Liris e Isodontia aprovisionaram seus ninhos com ninfas de ortópteros, Pachodynerus com lagartas de lepidóptera e Trypoxylon com aranhas. Vespas solitárias podem estabelecer-se em agroecossistemas, predando potencialmente insetos fitófagos, tais como lagartas e ninfas de ortópteros. A manutenção do ambiente, de forma favorável para o desenvolvimento de populações de inimigos naturais, com o oferecimento de cavidades para nidificação, podem ser estratégias viáveis para o manejo de pragas no campo.