Navegando por Autor "Pandey, Ashok"
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Item Produção de cogumelo comestível Pleurotus em casca de café e avaliação do grau de detoxificação do substrato(2000) Fan, Leifa; Soccol, Carlos Ricardo; Pandey, Ashok; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA cepa P. ostreatus LPB 09 foi selecionada em meio a base de extrato de casca de café com vistas a produção do cogumelos comestíveis. Foi avaliado também a capacidade de detoxificação desse resíduo. A casca de café demonstrou ser um excelente substrato pois produziu três fluxos de corpos de frutificação durante 60 dias de cultivo. A eficiência biológica atingiu valores da ordem de 72,5 a 95,6%. Pleurotus não degrada cafeína, só absorve-a. Mas este fungo degrada o tanino, reduzindo seu teor entre 60,27 e 79,17%. No resíduo final, o teor de proteína aumentou entre 21,93 e 26,08% enquanto o teor de fibras diminuiu entre 26,17 e 32,00%. O resíduo final após a produção do cogumelo poderia ser usado na alimentação animal.Item Produção de goma xantana a partir de resíduos da agroindústria do café(2000) Woiciechowski, Adenise Lorenci; Soccol, Carlos Ricardo; Camargo, Flávera; Pandey, Ashok; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféSabe-se que para cada tonelada de café torrado e moído se produz uma tonelada de cascas. Até o momento são poucas as aplicações deste resíduo, sendo que este é normalmente incorporado ao solo, sendo fonte de poluição ambiental (SEAB/DERAL). Goma xantana é um polissacarídeo extracelular com diversas aplicações na indústria têxtil, de tintas, aditivos e óleos automotivos, em coberturas cerâmicas, polidores e outros; além de vasta aplicação na indústria farmacêutica, de cosméticos. Na indústria de alimentos é largamente utilizada na fabricação de geléias, pudins, temperos, enlatados, congelados e bebidas (WHISTLER, 1973). A maioria dos polissacarídeos hidrossolúveis utilizados pelas indústrias é de origem vegetal mas, ultimamente, os polissacarídeos de natureza microbiana têm adquirido grande importância comercial. Atualmente a goma xantana é produzida industrialmente através da fermentação da glucose. O trabalho apresentado a seguir visa o desenvolvimento de um processo para a obtenção da goma xantana utilizando o hidrolisado de casca de café. Dessa forma se pretende agregar valor comercial a um resíduo.Item Produção do cogumelo comestível - Flammulina velutipes em casca e borra de café(2000) Fan, Leifa; Soccol, Carlos Ricardo; Pandey, Ashok; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste trabalho teve por objetivo avaliar a viabilidade de se utilizar casca e borra de café como substratos para a produção de Flammulina. F velutipes LPB 01 foi cultivada em extrato de casca de café. No substrato de casca de café, a frutificação aconteceu 25 dias após ser inoculado. A eficiência biológica alcançou valores da ordem de 56% em duas colheitas num período total de cultivo de 40 dias. Quando a borra de café foi utilizada como substrato, a primeira frutificação ocorreu 21 dias após a inoculação e a eficiência biológica atingiu valores da ordem de 78% em 40 dias de cultivo. Foi observada uma redução no teor de cafeínas que passou de 0,65 % a 0,58% e de taninos que passou de 3,65% a 2,91%, respectivamente em casca de café após 40 dias de cultura. Em borra de café, o tanino sofreu uma redução de 0,25% a 0,18% após 40 dias de cultura. Resultados mostraram a viabilidade de usar a casca e a borra como substrato sem qualquer suplementação nutricional para cultivo deste fungo comestível. Ressaltamos que a borra demonstrou ser um substrato melhor que a casca de café.Item Production of Flammulina velutipes on coffee husk and coffee spent-ground(Instituto de Tecnologia do Paraná - Tecpar, 2001-06) Leifa, Fan; Pandey, Ashok; Soccol, Carlos R.Solid state cultivation (SSC) was carried out to evaluate the feasibility of using coffee husk and spent-ground as substrates for the production of edible mushroom Flammulina under different conditions of moisture and spawn rate. The strain of F. velutipes LPB 01 was adapted for a coffee husk extract medium. Best results were obtained with 25% spawn rate, though there was not much difference when lower spawn rates (10-20%) were used. Ideal moisture content for mycelial growth was 60% and 55% for coffee husk and spent-ground, respectively. With coffee husk as substrate, first fructification occurred after 25 days of inoculation and the biological efficiency reached about 56% with two flushes after 40 days. With spent-ground as substrate, first fructification occurred 21 days after inoculation and the biological efficiency reached about 78% in 40 days. There was decrease in the caffeine and tannins contents (10.2 and 20.4%, respectively) in coffee husk after 40 days. In coffee spent-ground, the tannin contents decreased by 28% after 40 days. These decrease was attributed to the degradation of caffeine or tannins by the culture because these were not adsorbed in the fungal mycelia. Results showed the feasibility of using coffee husk and coffee spent-ground as substrate without any nutritional supplementation for cultivation of edible fungus in SSC. Spent ground appeared better than coffee husk.