Navegando por Autor "Paula, Eduardo Vitor de"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Gestão da qualidade na indústria torrefadora de café na região sudeste do Brasil: uma anàlise de custo(Universidade Federal de Viçosa, 2004-01) Paula, Eduardo Vitor de; Gomes, Marília Fernandes Maciel; Silva Junior, Aziz Galvão daO segmento torrefador vem sofrendo profundas transformações desde o início da década de 90, e o quesito qualidade tem sido imprescindível para a atuação dessas empresas no mercado. A qualidade tem desempenhado importante papel para o desempenho das organizações. Alguns autores afirmam que, sob a égide da globalização de mercados, a qualidade atinge seu patamar máximo como condicionante das decisões de negócios e passa a ser o passaporte para abertura dos mercados mais exigentes e para manutenção dos nichos de mercados mais disputados. Contudo, sistemas ou programas de qualidade geram custos que, na maioria das vezes, são ignorados pelas empresas. No Brasil, a literatura sobre os custos da qualidade carece de estudos mais detalhados. Este trabalho objetivou avaliar os custos da qualidade na indústria torrefadora de café na região Sudeste do Brasil, em relação a alguns indicadores de desempenho, mais detida- mente sobre aquelas empresas que adotam algum programa de qualidade em seu processo produtivo. Os resultados apontam que somente alguns indicadores de desempenho melhoraram em relação aos custos e que as empresas não têm um sistema definido de mensuração dos custos da qualidade.Item Programas de qualidade e indicadores de desempenho: a indústria torrefadora de café na região sudeste do Brasil(Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural, 2003) Paula, Eduardo Vitor de; Gomes, Marília F. Maciel; Silva Júnior, Aziz Galvão da; Lima, João Eustáquio deEste trabalho, mediante abordagem de Estrutura-Conduta-Desempenho e da Teoria da Qualidade, objetiva verificar a influência dos programas de qualidade nos indicadores de desempenho da indústria de torrefação e moagem de café na região Sudeste do Brasil. Os resultados apontaram que houve melhora na maioria dos indicadores estudados, à medida que os programas de qualidade avançaram na sua implantação. Utilizou-se o teste estatístico não-paramétrico, de Wilcoxon, na comparação entre as médias dos indicadores obtidas durante a implantação dos programas e no momento da pesquisa. O teste revelou que somente os indicadores participação de mercado, e retornos sobre os investimentos foram estatisticamente significativos, ou seja, apresentaram melhoria à medida que os programas de qualidade foram sendo implementados. Também foi utilizado o teste não paramétrico, de Mann-Whitney, na comparação das médias entre os indicadores dos dois Grupos. O teste revelou que não houve diferença estatística entre as médias dos Grupos. Conclui-se que os programas de qualidade promoveram o efeito desejado sobre os indicadores de desempenho estudados, em termos absolutos. Apesar de um número ainda restrito de torrefadoras utilizar os programas de qualidade, estes foram eficazes na melhoria dos indicadores, mostrando-se como uma estratégia competitiva viável para o setor torrefador.Item Programas de qualidade e sua influência nos indicadores de desempenho da indústria torrefadora de café da Região Sudeste do Brasil(Universidade Federal de Viçosa, 2002) Paula, Eduardo Vitor de; Gomes, Marília Fernandes Maciel; Universidade Federal de ViçosaObjetivou-se, neste estudo, avaliar a influência dos programas de gestão de qualidade sobre os indicadores de desempenho econômico-financeiro da indústria torrefadora de café da Região Sudeste do Brasil, bem como analisar o comportamento dos custos de adoção desses programas, em termos gerais. Por meio da abordagem de Organização Industrial e da Teoria da Qualidade, foram avaliados indicadores de desempenho econômico-financeiro previamente selecionados e comuns a todas as empresas do setor. Os indicadores analisados foram a participação de mercado, a lucratividade, o faturamento bruto anual, a produtividade, o custo de produção e o retorno sobre os investimentos. As informações da amostra estudada foram obtidas por meio de questionários enviados às empresas de torrefação e moagem de café da Região Sudeste brasileira, perfazendo um total de 42 empresas. As empresas foram divididas em dois grupos (1 e 2). No Grupo 1, encontram-se as empresas não-adotantes de programas de gestão da qualidade e no Grupo 2, aquelas que adotam tais programas. Os resultados indicam que houve melhoria dos indicadores estudados à medida que os programas de qualidade avançaram na sua implantação, ou seja, as médias dos indicadores aumentaram em termos absolutos, com exceção da variável faturamento bruto anual. Foi utilizado o teste estatístico não-paramétrico de Wilcoxon, a fim de estabelecer comparação entre as médias dos indicadores obtidas durante a implantação dos programas e no momento da pesquisa. O teste revelou que somente dois indicadores, participação de mercado e retorno sobre os investimentos, foram estatisticamente significativos. Procurou-se, também, comparar o comportamento dos indicadores de desempenho dos dois grupos de empresas durante os últimos três anos. Para essa comparação, as empresas do Grupo 2 apresentaram melhores médias absolutas para todos os indicadores estudados em relação às empresas do Grupo 1. Contudo, quando comparadas estatisticamente pelo teste não-paramétrico de Mann-Whitney com as médias do Grupo 1, nenhum indicador mostrou-se estatisticamente significativo. Na comparação do comportamento dos custos da qualidade das empresas do Grupo 2 em relação aos demais indicadores de desempenho, por meio da escala Likert, verificou-se que dois indicadores não apresentaram melhoria em relação aos custos da qualidade. Esses indicadores foram o faturamento bruto anual e o retorno sobre os investimentos. Conclui-se, com base neste estudo, que os programas de qualidade promoveram o efeito desejado sobre os indicadores de desempenho estudados, em termos absolutos. De certa forma, pode-se afirmar que a implantação de programas de qualidade influenciou, positivamente, os indicadores de desempenho das empresas estudadas. Apesar de um número ainda pequeno de torrefadoras utilizar os programas de qualidade, estes foram eficazes na melhoria dos indicadores, mostrando-se como estratégia competitiva viável para o setor torrefador.