Navegando por Autor "Pedini, Sérgio"
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Item CERTIFICAÇÃO RAINFOREST ALLIANCE CERTIFIED IMPLANTADA EM UMA PROPRIEDADE CAFEEIRA NO MUNICÍPIO DE MACHADO-MG(2011) Prado, Agda Silva; Dias, Rafael Antônio Almeida; Silva, Lúcia Helena da; Pereira, Sérgio Parreiras; Pedini, Sérgio; Dias, Rodrigo Elias Batista Almeida; Embrapa - CaféPara o Brasil, a cafeicultura se constitui como uma das maiores fontes de riqueza, pois é uma das principais atividades econômicas do país e é gerada pelo crescente aumento de seu consumo anualmente, tanto em âmbito nacional, como mundial. Sua importância socioeconômica é de extrema importância, pois entre os produtores até o consumidor final, envolvem milhares de empregos. Pelo fato do café por ser uma commodity, é dependente das cotações ocorridas nas bolsas de valores, acarretando sua oscilação e a incerteza do preço adquirido para sua comercialização, assim, para os cafeicultores ao realizarem um planejamento em longo prazo, sem saber se irá obter o retorno do investimento feito em sua propriedade é dificultado. Atualmente, as exigências dos consumidores em torno da segurança alimentar crescem constantemente, pois devido a globalização, estão mais preocupados em obterem a informação sobre os produtos que estão consumindo, e como recompensa ao atendimento a essa exigência, pagam-se mais para adquirir esses produtos, surge um segmento de mercado em que exige-se pela rastreabilidade e a qualidade, e o café insere-se como um desses. A certificação favorece a comercialização, afirmando a garantia de origem e qualidade do produto final. Consequentemente um café certificado terá seu valor agregado, pois sua produção irá atender aos requisitos do mercado, e para os produtores, garantirá sua rentabilidade e sustentabilidade. Baseado nesses princípios, o presente trabalho teve como objetivo identificar a importância da certificação para as propriedades cafeeiras, realizando um estudo de caso em uma fazenda com certificado Rainforest Alliance Certified no município de Machado-MG.Item Diferentes substratos para produção de mudas de cafeeiro (Coffea arabica L. cv. Obatã)(2005) Manoel, Rogério Martins; Haddad, João; Truzzi, Katya Daniela Campos; Postali, Luis Guilherme Brunhara; Takahashi, Keiko; Pedini, Sérgio; Chagas, Paulo Roberto Ribeiro; Embrapa - CaféPara avaliação de diferentes substratos em mudas de café, foram elaborados oito substratos (tratamentos), sendo um convencional (T1) e um composto de materiais orgânicos sem bokashi (T2), considerados como testemunhas, e seis compostos de materiais orgânicos e complementados com 1%, 5% e 10% de bokashi aeróbio (T3, T4 e T5) e com 1%, 5% e 10% de bokashi anaeróbio (T6, T7 e T8), respectivamente. O bokashi é um composto constituído de farelo de arroz, farelo de mamona, farinha de carne e osso e farinha de peixe, fermentados com EM (Microrganismos Eficazes). O experimento foi conduzido seguindo o delineamento inteiramente casualisado com 8 tratamentos e 4 repetições de 50 plantas, totalizando 32 parcelas, sendo considerada como parcela útil as 24 mudas centrais. As sementes de café arábica (Coffea arabica L.) cv. Obatã, foram semeadas em saquinho de polietileno, com 11 cm de largura x 20 cm de altura x 0,006 cm de espessura. A porcentagem de germinação foi avaliada durante os dois primeiros meses. O ensaio foi concluído aos 180 dias, sendo avaliados os seguintes parâmetros: porcentagem de germinação, altura das plantas, comprimento médio das raízes, peso seco das raízes e parte aérea, n o de pares de folhas, comprimento e largura do segundo par de folhas, diâmetro do caule e incidência de cercosporiose. Não houve diferenças significativas (p<0,05) para os parâmetros germinação, n o de pares de folhas, comprimento de folhas e de raízes. Para largura de folha o tratamento T3 diferiu significativamente dos tratamentos T7, T8, T5 e T1. Para altura de plantas, o tratamento T2 apresentou a menor média (13,39cm), diferindo significativamente dos demais tratamentos, exceto para o tratamento T3 (16,31cm). Para peso seco de raiz, o tratamento T2 (1,64 g) diferiu estatisticamente de T5 (2,94 g), T1 (2,71 g) e T4 (2,68 g). Para peso seco da parte aérea, o tratamento T2 diferiu estatisticamente dos demais tratamentos, exceto de T6 e T3. Em relação ao diâmetro médio do caule, os tratamentos T2 e T3, diferiram (p<0,05) apenas de T5 e T4. Em relação à doença foliar cercosporiose, o tratamento T3 e T2 com as maiores médias de número de lesões na folha (16,31 e 13,39, respectivamente), diferiram significativamente dos demais tratamentos. O tratamento T2 (orgânico sem adição de bokashi) foi pior que os demais tratamentos, para a maioria dos parâmetros avaliados. A adição de bokashis na formulação dos substratos orgânicos proporcionou desenvolvimento das mudas de café arábica cv. Obatã, similar ao tratamento convencional.Item FAIR TRADE : alternativa ao mercado convencional de café e processos de empoderamento de cafeicultores familiares(Universidade Federal de Lavras, 2011-07-08) Pedini, Sérgio; Machado, Rosa Teresa MoreiraNeste trabalho utilizam-se os conceitos da Nova Economia Institucional e da Sociologia Econômica para explicar o surgimento do Mercado Fair Trade (MFT), especificamente aquele vinculado à cadeia de comercialização de café da agricultura familiar. A dimensão teórica do empoderamento é apresentada como a balizadora do potencial de transformação que o MFT pode exercer numa organização certificada, dividido em três níveis: econômico, psicológico e cognitivo. O objetivo foi avaliar até que ponto o MFT tem a capacidade de alterar a estrutura habitual de comercialização de café commodity, impactando nos diferentes fatores dessa cadeia produtiva e, como consequência, empoderar cafeicultores familiares e suas organizações. Especificamente, estuda a experiência de uma cooperativa do Sul de Minas Gerais, certificada no MFT e atuante no mercado internacional. Para alcançar o objetivo proposto, o trabalho está baseado em pesquisa bibliográfica e em uma pesquisa de campo, dividida entre um survey junto aos cafeicultores da organização estudada e produtores vizinhos não filiados nas mesmas condições e um grupo focal, composto por fatores do ambiente organizacional da cooperativa. Os resultados do survey apontaram que apenas os aspectos cognitivos apresentaram diferenças significativas, evidenciando a noção da realidade em que o cafeicultor vive, de forma individual, e sua inserção nos debates do ambiente em que a cooperativa está inserida. Os resultados do trabalho em torno do grupo focal reforçam o papel do MFT no ambiente organizacional local, à luz de uma atuação em rede dos fatores envolvidos. Um aspecto analisado foi a entrada de grandes corporações produtoras e distribuidoras de café no MFT e o risco inerente de perda da identidade desse mercado, em vista do afastamento de seus princípios originais. Conclui-se que o MFT tende a amadurecer, processo que já teve seu início com a incorporação da certificação baseada em regras consolidadas como garantia de qualidade e rastreabilidade, mas muito mais agora, quando passa a incorporar grandes corporações econômicas na cadeia. Tanto certificadora quanto cafeicultores e suas organizações terão que aprimorar suas habilidades para acompanhar esse crescimento. O que fortalece o MFT como proposta alternativa são os critérios que o solidificam como um processo de certificação diferenciado, com características únicas de transformação do mercado convencional. O trabalho aponta para a necessidade de continuidade da investigação, incorporando estudos mais aprofundados da condição econômico- financeira dos participantes e uma investigação junto aos consumidores na ponta final da cadeia, quanto aos princípios norteadores do MFT.