Navegando por Autor "Penido, Lívia Terra Vieira"
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Item Plano de amostragem seqüencial para a ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix Berk. & Br.) considerando a distribuição beta-binomial(Universidade Federal de Lavras, 2006) Penido, Lívia Terra Vieira; Lima, Paulo CésarPlanos de amostragem seqüencial possibilitam, na maioria das vezes, decisões mais rápidas, baratas e precisas sobre a aplicação de medidas de controle de doenças de plantas. A construção destes planos tem como requisito básico a caracterização do padrão espacial da doença. Na avaliação do padrão espacial, diferentes métodos têm sido utilizados dentre os quais o ajuste de distribuição, como por exemplo a distribuição beta-binomial, o estudo da relação variância média e o estudo da lei de potência binária. O Brasil é o maior produtor e também o segundo maior consumidor de café mundial. A ferrugem causada por Hemileia vastatrix ataca as plantas de café em todas as regiões do mundo onde é cultivado, sendo que no Brasil ela representa em média um prejuízo na ordem de 35%. Para ilustração das teorias apresentadas foi proposta a caracterização do padrão espacial e a construção de planos de amostragem seqüencial baseada na metodologia do teste seqüencial da razão de probabilidade da ferrugem do cafeeiro utilizando a distribuição beta-binomial. Foram utilizados dados de incidência da ferrugem do cafeeiro de uma lavoura da cultivar Mundo Novo, com quinze anos de idade, localizada no município de Ijací, sul de Minas Gerais. A incidência da doença foi avaliada em duas épocas, sendo que a distribuição beta-binomial se ajustou bem aos dados, indicando um padrão espacial agregado. Para a obtenção das estimativas dos parâmetros da lei de potência binária, foram simulados conjuntos com valores das estimativas dos parâmetros dos dados reais, no qual verificou-se padrão agregado em uma data amostrada e padrão aleatório em outra. As estimativas dos parâmetros da lei de potência binária foram utilizados na construção das linhas de decisão da beta-binomial do plano de amostragem seqüencial. Verificou-se nos planos desenvolvidos ser necessário um pequeno número de unidades amostrais na tomada de decisão, pelo motivo da infecção estar muito acima do nível de controle. Através de simulações da curva característica de operação, avaliou-se o plano de amostragem seqüencial, verificando-se as probabilidades da correta aceitação da hipótese de nulidade, em função de diferentes valores de níveis de infecção, sendo que quando estes se afastam do nível de controle as decisões são tomadas com menor risco.