Navegando por Autor "Pereira, Igor Souza"
Agora exibindo 1 - 13 de 13
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Aspectos morfológicos da colonização de Colletotrichum gloeosporioides em órgãos de plantas de cafeeiros e com sintomas da mancha manteigosa(Editora UFLA, 2009-07) Ferreira, Josimar Batista; Abreu, Mario Sobral de; Alves, Eduardo; Pereira, Igor SouzaObjetivou-se, no presente trabalho, analisar microscopicamente a colonização de C. gloeosporioides, agente da mancha manteigosa (MM), em condições naturais da doença, sobre os diferentes órgãos e tecidos da cultivar Catucaí Vermelho: folhas, pecíolos, nervuras, ramos, frutos e pedúnculos. Todas as amostras foram processadas, obtendo-se imagens em microscópico eletrônico de varredura. Os ramos e as nervuras de folhas de cafeeiros com mancha manteigosa apresentando morte descendente e hipocótilos oriundos de sementes têm os vasos do xilema, floema e células do córtex colonizados por C. gloeosporioides, já os frutos com sintoma da mancha manteigosa apresentaram colonização nos tecidos do exocarpo, mesocarpo, endocarpo e endosperma.Item Colonização de diferentes estádios fisiológicos e tecidos maduros de fruto de Coffea arabica L. por Colletotrichum spp.(2005) Ferreira, Josimar Batista; Abreu, Mário Sobral de; Pereira, Igor Souza; Embrapa - CaféEspécies de Colletotrichum estão presentes em todos os órgãos do cafeeiro. A importância desses fungos para a cultura do cafeeiro ainda é muito discutida, pois se tratam de populações de espécies de Colletotrichum ocasionando diversos sintomas ou colonizando as plantas de forma endofítica. O estudo foi realizado com o objetivo de verificar a presença de Colletotrichum spp. em diferentes estádios de desenvolvimento do fruto de cafeeiro e nos tecidos do exocarpo, mesocarpo, endocarpo e endosperma de frutos maduros. Este trabalho foi realizado no Laboratório de Diagnose e Controle de Enfermidades de Plantas da Universidade Federal de Lavras - (UFLA). Os frutos foram coletados na área experimental do Setor de Cafeicultura da UFLA com cafeeiros dos cultivares Catuaí Vermelho, Catuaí Amarelo, Icatu, Topázio, Katipó, Rubi, Acaiá Cerrado e Mundo Novo. Nos estádios de formação do fruto, verificaram-se altos valores de incidência, com média de 86,6%. Em relação às cultivares, as maiores incidências foram em Topázio e Rubi, ambas com 94,4% e as menores incidências nos cultivares Icatu e Mundo Novo, com 72,8% e 78,4%, respectivamente. A incidência de Colletotrichum spp. variou tanto entre cultivares como entre os tecidos do fruto. No exocarpo+mesocarpo, os cultivares Topázio, Rubi e Acaiá Cerrado tiveram porcentagens de colonizações de 84,72%, 79,16% e 77,77%, respectivamente, enquanto a cultivar Icatu teve 48,6%. No endocarpo, a máxima colonização foi de 9,72% na cultivar Rubi e a menor colonização na cultivar Acaiá Cerrado, com 1,39%. No endosperma, a cultivar Rubi novamente com o maior índice de colonização com 8,33% e os cultivares Mundo Novo e Katipó ambas com 1,39% de colonização. Verificou-se a presença de Colletotrichum spp. nas sementes de todas os cultivares estudadas.Item Compatibilidade vegetativa e sexual do complexo Glomerella-Colletotrichum associado ao cafeeiro e estudos histopatológicos(Universidade Federal de Lavras, 2005-02-28) Pereira, Igor Souza; Abreu, Mario Sobral deExistem ainda muitas lacunas para o melhor entendimento do complexo Colletotrichum-cafeeiro. Destacam-se, entre elas, a origem da variabilidade encontrada entre os isolados de C. gloeosporioides e o seu modo de colonização. Em se tratando de variabilidade, a técnica que utiliza mutantes n/7 para estudos de grupos de compatibilidade vegetativa, adaptada para estudos com o gênero Colletotrichum, tem demonstrado resultados satisfatórios. Quanto aos estudos histopatológicos, a microscopia eletrônica é uma importante ferramenta na compreensão dos processos de pré e pós-infecção, entretanto, pouco usada no referido complexo. Objetivou-se, neste trabalho, examinar a variabilidade da população de C. gloeosporioides e C. acutatum por meio da compatibilidade vegetativa e sexual e realizar estudos histopatológicos por microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os experimentos foram realizados no Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Lavras (Lavras, MG) no período de janeiro a dezembro de 2004. Pode-se comprovar a alta variabilidade genética de C. gloeosporioides, representada por 16 grupos de compatibilidade vegetativa. Observou-se a formação da fase ascogênica em alguns isolados de C. gloeosporioides do cafeeiro, demonstrando ser esta uma espécie tanto homotálica quanto heterotálica. Comprovou-se, dessa forma, a origem da alta variabilidade, dado o elevado número de VCGs e a constatação da fase ascógena. Utilizando-se a MEV, pode-se observar a colonização por Colletotrichum em frutos de café, no tecido próximo à epiderme, em diferentes estádios de maturação. Os ramos murchos apresentaram colonização, tanto nos vasos do xilema quanto floema. Quando se inoculou C. gloeosporioides sobre hipocótilos, pôde-se observar germinação nos hipocótilos feridos 6 horas após a inoculação. Os conídios ficaram aderidos preferencialmente nas regiões depressivas dos hipocótilos e evidenciavam um ou dois tubos germinativos terminais. Apressórios globosos a subglobosos e de contorno regular surgiram 12 horas após a inoculação. Até 72 horas, não se observou a formação de acérvulos.Item Diferentes qualidades de luz no cultivo in vitro de Coffea arabica L.(2007) Pereira, Igor Souza; Silva, Esdras Henrique da; Rodrigues, Filipe Almendagna; Costa, Frederico Henrique da Silva; Abreu, Mário Sobral de; Embrapa - CaféA propagação de plantas através da cultura de tecidos é de grande importância, pois esta técnica nos permite a obtenção de mudas de qualidade e sadias em um curto espaço de tempo. Objetivou-se com este trabalho, verificar o efeito da qualidade de luz no cultivo in vitro de embriões de Coffea arabica L. Os tratamentos foram: luz branca, vermelha, verde e azul. Os melhores resultados de comprimento da parte aérea, comprimento do sistema radicular e peso da matéria fresca foram obtidos na utilização da luz vermelha, já para o número de folhas o melhor resultado foi obtido pela utilização da luz branca. Pode-se então concluir que o uso da luz vermelha propicia um melhor desenvolvimento de plântulas de Coffea arabica L. da cultivar Mundo Novo 374/19 cultivadas in vitro.Item Efeito de fungicidas e influência de fatores climáticos sobre a mancha manteigosa no cafeeiro(Editora UFLA, 2009-03) Ferreira, Josimar Batista; Abreu, Mario Sobral de; Pereira, Igor Souza; Fernandes, Katiucia Dias; Pereira, Ricardo BorgesNeste trabalho, objetivou-se avaliar a eficiência de alguns fungicidas no controle da mancha manteigosa (Colletotrichum gloeosporioides) do cafeeiro (Coffea arabica L.) em campo, e verificar os efeitos climáticos no progresso da doença. Foram conduzidos ensaios sobre cafeeiros da cultivar Catucaí Vermelho, com aproximadamente 8 anos de idade. Os fungicidas testados foram: tetraconazol, triadimenol, chlorotalonil e mancozeb, nas dosagens de 1,0L/ha, 12Kg/ha, 3Kg/ha e 2Kg/ha, respectivamente. Coletaram-se dados climáticos diariamente, no período de outubro de 2004 a maio de 2006. Os fungicidas chlorotalonil e triadimenol foram os que proporcionaram os melhores resultados de eficiência de controle do progresso de morte de ramos e frutos, destacando a produção de frutos cereja. Entre os meses de outubro a janeiro, verificou-se elevado progresso de mortes de ramos influenciado pelas altas precipitações pluviais. Os fungicidas tetraconazol e o mancozeb mostraram-se ineficientes. Plantas com mancha manteigosa, mesmo quando pulverizadas com fungicidas, tiveram significativa queda de frutos, enquanto plantas sadias apresentaram produções 95% superiores àquelas.Item Estudos histopatológicos da interação Colletotrichum gloeosporioides – cafeeiro(Instituto Agronômico (IAC), 2009-01) Pereira, Igor Souza; Abreu, Mario Sobral de; Alves, Eduardo; Ferreira, Josimar BatistaNos estudos envolvendo a interação Colletotrichum gloeosporioides-cafeeiro (Coffea arabica L.), poucas são as informações a respeito do modo de penetração e colonização deste patógeno. Estudou-se por meio da microscopia eletrônica de varredura (MEV), os eventos de pré-penetração e penetração de C. gloeosporioides em hipocótilos de cafeeiros e a colonização natural de ramos e frutos provenientes de plantas com mancha manteigosa. Realizaram-se três ensaios. No primeiro, fez-se a observação dos eventos de pré-penetração de C. gloeosporioides inoculados em hipocótilos de plântulas da cv. Acaiá Cerrado com e sem ferimentos; no segundo, observou-se a colonização de ramos enfermos em que havia murcha drástica e necrose local e, no terceiro, a colonização de frutos enfermos. A germinação dos conídios nos hipocótilos feridos ocorreu 6 horas após a inoculação, com a formação de um ou dois tubos germinativos terminais e a adesão dos conídios nas depressões dos hipocótilos. Apressórios globosos a subglobosos e de contorno regular surgiram 12 horas após a inoculação. Até 72 horas, não foi possível observar a formação de acérvulos sobre os tecidos submetidos à inoculação. Nos ramos observava-se colonização nos vasos floema e parênquima cortical. Nos frutos em diferentes estádios de maturação foi observada a colonização do tecido próximo à epiderme e colapso dos estômatos na área lesionada.Item Eventos do processo de infecção de Colletotrichum gloeosporioides inoculados em folhas de Coffea arabica L.(Grupo Paulista de Fitopatologia, 2009) Ferreira, Josimar Batista; Abreu, Mario Sobral de; Alves, Eduardo; Pereira, Igor Souza; Fernandes, Katiúcia DiasO presente trabalho teve por objetivo obter informações sobre os eventos de pré-penetração, penetração e colonização de isolados de C. gloeosporioides, obtidos de mangueira e cafeeiro, quando inoculados em folhas de cafeeiros (Coffea arabica L.) da cultivar Catucaí Vermelho. As folhas foram selecionadas, padronizadas e lavadas, demarcando-se áreas circulares de 0,5 cm de diâmetro na face abaxial, inoculando-se uma alíquota de 20 μL da suspensão de conídios. Utilizouse um isolado obtido de mangueira e dois isolados obtidos de cafeeiro com mancha manteigosa. Realizaram-se avaliações com 3, 6, 8, 12, 24, 36, 48, 72, 96, 144 e 240 horas após a inoculação (hai). Todos os materiais foram processados e observados em microscópico eletrônico de varredura. Os conídios de todos os isolados aderiram freqüentemente nas depressões das células da epiderme e células-guarda dos estômatos, formando septo antes da germinação. A penetração, na maior parte, se deu por via direta e algumas vezes por estômatos. Isolados de cafeeiro germinaram em folhas de 6 a 8 hai, produzindo apressórios 12 hai e acérvulos de 96 a 144 hai. O isolado de mangueira germinou de 6 a 8 hai com formação de apressório de 8 a 12 hai e produziu novos conídios di retamente em hifas conidiogênicas. Não foi observada a formação acérvulos para este isolado.Item Histologia de ramos do cafeeiro (Coffea arabica L.) com mancha manteigosa causada por Colletotrichum spp.(2005) Pereira, Igor Souza; Abreu, Mário Sobral de; Ferreira, Josimar Batista; Alves, Eduardo; Embrapa - CaféEm cafeeiros que apresentam sintomas da mancha manteigosa, a seca prematura dos ponteiros destaca-se como um dos mais importantes sintomas desta enfermidade. Ataques intensos são observados em ramos novos em plantas adultas, durante a fase de maior vegetação, principalmente nos meses de outubro a fevereiro. Esta doença, cujo agente etiológico é o Colletotrichum gloeosporioides, ainda é pouco estudada, principalmente no que se refere aos processos de infecção e colonização. Através de estudos histopatológicos, é possível incrementar o conhecimento sobre este patossistema. Este trabalho foi realizado no Laboratório de Microscopia Eletrônica e Análise Ultra-estrutural (LME) da Universidade Federal de Lavras, MG, com o objetivo de se observar a colonização de ramos de cafeeiro com mancha manteigosa por C. gloeosporioides através da microscopia eletrônica de varredura. Nos ramos podem-se observar uma intensa colonização dos vasos do xilema, floema, células do parênquima do xilema e tecido cortical. Estes resultados confirmam que C. gloeosporioides é capaz de colonizar vários tecidos dos ramos e isto pode ser uma das causas da murcha de ramos que ocorre em cafeeiros com mancha manteigosa.Item Incidência de Colletotrichum spp. em frutos de Coffea arabica L. em diferentes estádios fisiológicos e tecidos do fruto maduro(Editora UFLA, 2005-07) Ferreira, Josimar Batista; Abreu, Mario Sobral de; Pereira, Igor SouzaEspécies de Colletotrichum estão presentes em todos os órgãos do cafeeiro. A importância desses fungos para a cultura do cafeeiro ainda é muito discutida, pois tratam-se de populações de espécies de Colletotrichum ocasionando diversos sintomas ou colonizando as plantas de forma endofítica. O estudo foi realizado com o objetivo de verificar a presença de Colletotrichum spp. em diferentes estádios de desenvolvimento do fruto de cafeeiro e nos tecidos do exocarpo+mesocarpo, endocarpo e endosperma de frutos maduros. Este trabalho foi realizado no Laboratório de Diagnose e Controle de Enfermidades de Plantas da Universidade Federal de Lavras-(UFLA). Os frutos foram coletados na área experimental do Setor de Cafeicultura da UFLA com cafeeiros das cultivares Catuaí Vermelho, Catuaí Amarelo, Icatu, Topázio, Katipó, Rubi, Acaiá Cerrado e Mundo Novo. Nos estádios de formação do fruto, verificaram-se altos valores de incidência, com média de 86,6%. Em relação às cultivares, as maiores incidências foram em Topázio e Rubi, ambas com 94,4% e as menores incidências nas cultivares Icatu e Mundo Novo, com 72,8% e 78,4%, respectivamente. A incidência de Colletotrichum spp. variou tanto entre cultivares como entre os tecidos do fruto. No exocarpo+mesocarpo, as cultivares Topázio, Rubi e Acaiá Cerrado tiveram porcentagens de colonizações de 84,72%, 79,16% e 77,77%, respectivamente, enquanto a cultivar Icatu teve 48,6%. No endocarpo, a máxima colonização foi de 9,72% na cultivar Rubi e a menor colonização na cultivar Acaiá Cerrado, com 1,39%. No endosperma, a cultivar Rubi teve novamente o maior índice de colonização (8,33%) e as cultivares Mundo Novo e Katipó ambas com 1,39% de colonização. Verificou-se a presença de Colletotrichum spp. nas sementes de todas as cultivares estudadas.Item Microscopia eletrônica de varredura da infecção de Colletotrichum spp. em frutos de cafeeiros com mancha manteigosa(2005) Pereira, Igor Souza; Abreu, Mário Sobral de; Ferreira, Josimar Batista; Alves, Eduardo; Embrapa - CaféO complexo Colletotrichum-cafeeiro em Minas Gerais é composto por vários patossistemas dos quais poucos são estudados. A mancha manteigosa, doença causada por C. gloeosporioides incide sobre folhas, flores, frutos e ramos acarretando grandes perdas. Um modo de se compreender melhor esse patossistema é através dos estudos histopatológicos, onde pode-se conhecer o processo de infecção assim como os fatores que a influenciam. Este trabalho foi realizado no Laboratório de Microscopia Eletrônica e Análise Ultra-estrutural (LME) da Universidade Federal de Lavras - MG com o objetivo de se observar através da microscopia eletrônica de varredura a colonização de Colletotrichum spp. em frutos de café (C. arabica L.) com mancha manteigosa nos estádios verde-cana e cereja. Nas observações realizadas não se pode distinguir nenhuma característica peculiar que diferisse as lesões de frutos verdes e frutos maduros. Pode-se observar intensa colonização no tecido próximo à epiderme, um colapso dos estômatos com aspecto lignificado e crescimento de hifas e conídios, respectivamente externa e internamente ao tecido lesionado.Item Pré-infecção de Colletotrichum gloesoporioides em hipocótilos de cafeeiros inoculados artificialmente(2005) Pereira, Igor Souza; Abreu, Mário Sobral de; Ferreira, Josimar Batista; Alves, Eduardo; Embrapa - CaféO complexo Colletotrichum-cafeeiro em Minas Gerais é composto por vários patossistemas, oriundos das espécies C. gloeosporioides e C. acutatum (Orozco et al., 2003). Neste complexo, os processos relacionados ao desenvolvimento das doenças, assim como os fatores que atuam neste desenvolvimento ainda são muito pouco estudados. Um modo de se compreender melhor esse patossistema é através dos estudos histopatológicos, onde pode-se conhecer o processo de infecção assim como os fatores que o influenciam. Este trabalho foi realizado no Laboratório de Diagnose e Controle de Enfermidades de Plantas e Laboratório de Microscopia Eletrônica e Análise Ultra-estrutural (LME) da Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG com o objetivo de se observar através da microscopia eletrônica de varredura o início do processo de infecção de hipocótilos de café (C. arabica L.) inoculados com C. gloeosporioides. Neste experimento, pode-se observar a germinação dos conídios nos hipocótilos feridos 6 horas após a inoculação, com a formação de dois tubos germinativos terminais, adesão dos conídios nas junções das células e formação de apressórios globosos a sub-globosos e de contorno regular 12 horas após a inoculação. Até 72 horas não foi possível observar a formação de acérvulos. Não houve diferença no comportamento dos isolados utilizados quanto aos eventos observados. Em hipocótilos sem ferimentos este processo só teve início 12 horas após a inoculação.Item Progresso da antracnose em folhas de cafeeiros no campo(2005) Ferreira, Josimar Batista; Abreu, Mário Sobral de; Pereira, Igor Souza; Miranda, Edin Francisco Orozco; Embrapa - CaféDentre as doenças que atacam o café, a antracnose constitui em um grave problema, trazendo sérios prejuízos à cultura. Objetivou-se, neste estudo, determinar a incidência de C. gloeosporioides em folhas de cafeeiros no campo, correlacionando com as condições climáticas, analisando a área abaixo da curva da incidência para a doença (AACPI). O estudo foi realizado em área experimental do setor de cafeicultura da Universidade Federal de Lavras, com cafeeiros dos cultivares Catuaí Vermelho e Amarelo, Icatu, Topázio, Katipó, Rubi, Acaiá e Mundo Novo. A incidência de C. gloeosporioides no cafeeiro foi observada a partir de fevereiro, período de maior volume pluviométrico, maior umidade relativa do ar e temperaturas médias em torno dos 23°C. Observaram-se picos máximos da incidência de C. gloeosporioides nos meses de março, abril e maio com 3%, 3,6% e 3,3% respectivamente, influenciados pela umidade relativa do ar média de 75% e temperatura média de 21°C. Na análise da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), verificou-se a maior resistência a C. gloeosporioides nos cultivares Icatu, Mundo Novo e Katipó. Já os cultivares Acaiá, Topázio, Catuaí Vermelho, Catuaí Amarelo e Rubi foram os mais suscetíveis à doença.Item Transmissibilidade e efeito do tratamento de sementes de cafeeiros com mancha manteigosa (C. gloeosporioides)(Editora UFLA, 2010-01) Ferreira, Josimar Batista; Abreu, Mario Sobral de; Machado, José da Cruz; Pereira, Igor Souza; Fernandes, Katiúcia DiasNeste trabalho, os objetivos foram avaliar a transmissibilidade de C. gloeosporioides mancha manteigosa (MM) em sementes e estudar o efeito do tratamento por fungicidas no controle do referido patógeno. Colheram-se frutos cerejas em plantas doentes e sadias, procedeu-se o despolpamento manual secando as sementes à sombra, retirou-se o endocarpo e, em seguida, realizaram-se os devidos tratamentos (fungicida) semeando-as em areia esterilizada. Avaliaram-se os sintomas de necrose e morte das plântulas e a incidência de C. gloeosporioides, por meio do teste de incubação em substrato de papel (blotter test), em sementes de cafeeiro tratadas e não tratadas com mistura comercial de benzimidazol+dimetilditiocarbamato (dose i.a. de 45 g+105 g/100 kg sementes). Com o desenvolvimento das plântulas, observaram-se em sementes de plantas com MM , altos índices de morte de plântulas, tendo apenas 5,2% de sobrevivência, porém, com a abertura dos primeiros folíolos observaram-se, nestas plântulas, sintomas típicos da doença, com posterior morte das mesmas, enquanto que, a partir de sementes sadias, as plântulas apresentam-se vigorosas e em pleno crescimento. Já, com o uso do tratamento fungicida, observou-se efeito significativo, principalmente em sementes de plantas doentes (MM), nas quais verificou-se uma menor área abaixo da curva de progresso da doença e, consequentemente, menor incidência e severidade da doença. Pelo bloter test, em sementes tratadas, não houve crescimento de nenhum agente fúngico tanto para sementes de plantas com MM como para sementes de plantas sadias. Em sementes não tratadas, observou-se incidência de C. gloeosporioides em 29,8% nas sementes de plantas com MM e 1,2% de incidência em sementes de plantas sadias. Com base nestes resultados, fica evidenciado que neste patossistema, mancha manteigosa – cafeeiro, a principal via de transmissão de C. gloeosporioides é a semente.