Navegando por Autor "Pereira, Ricardo Gomes de Araújo"
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Item O controle de plantas daninhas no cafezal com tração animal em Rondônia(2003) Pereira, Ricardo Gomes de Araújo; Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCom o objetivo de avaliar o uso da tração animal no controle de plantas daninhas em cafezais, foi instalado um experimento em propriedades que praticam agricultura familiar em Rondônia. O trabalho foi conduzido nos municípios de Rolim de Moura e Nova União. O clima é do tipo Am, com precipitações médias de 2.000 a 2.500 mm. A temperatura média encontra-se entre 20,4° C e 32° C. A umidade relativa média é 82%. Os animais trabalharam em média 6 horas por dia e as operações foram realizadas com um ou dois animais. Utilizou-se o arado fixo H-5, arado fixo H-6, arado reversível Nº 4, arado reversível rud-sack, cultivador com cinco enxadas, grade com oito discos e policultor 1500 montado sobre pneus com bitola ajustável. Utilizou-se bovinos, bubalinos e eqüinos para tração animal de acordo com a disponibilidade do produtor. Utilizou-se em média de dois hectares de café por propriedade comparando-se a tração animal com o uso da enxada. A capina com tração animal foi realizada em média de sete horas/ha, variando de 5 a 10 horas. Com o uso da enxada, a média foi de 32 horas/ha, variando de 24 a 40 horas. Não se observou efeito negativo para a cultura do café quando se comparou o uso do cultivador com a grade de discos. O uso da tração animal permitiu o aproveitamento da área para o consorcio com cultivos anuais. Os eqüinos (burros e cavalos) apresentaram melhor rendimento quando comparados com bovinos e bubalinos. Com o ganho na redução do uso da mão de obra, foi possível o aumento da área plantada de 2 ha para até 8 ha. A mecanização a tração animal apresentou-se como alternativa eficaz em substituição ao trabalho braçal nas tarefas realizadas com a cultura do café em propriedades familiares em Rondônia. O uso da tração animal possibilitou a redução da deficiência de mão de obra, fazendo assim um melhor uso da terra.Item Inclusão da casca de café na dieta de ovinos deslanados(2003) Townsend, Cláudio Ramalho; Magalhães, João Avelar; Costa, Newton de Lucena; Pereira, Ricardo Gomes de Araújo; Soares, João Paulo Guimarães; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA utilização de alimentos alternativos na dieta animal tem como principais objetivos reduzir os custos e incrementar a produtividade da atividade pecuária. Desta forma, os mais diversos tipos de resíduos ou subprodutos agro-industriais, quando empregados de forma racional, podem contribuir para tanto, como é o caso da casca de café. Nos últimos anos, a cafeicultura em Rondônia vem sendo bastante fomentada, sendo que no ano agrícola de 1995 foram colhidas 171.235 ton de café em coco, que, após o seu beneficiamento, resultaram em aproximadamente 86.000 ton de cascas, que, via de regra, são desprezadas, trazendo grandes perdas econômicas e ambientais. Como a grande maioria dos resíduos ou subprodutos das agroindústrias, a casca de café apresenta uma grande variabilidade na sua composição bromatológica; assim, foram encontradas oscilações de 6,8% a 17,3% para a proteína bruta (PB), 19,5% a 42,4% para fibra bruta (FB) e 2,3% a 6,0% para extrato etéreo (EE). As principais limitações da utilização da casca de café na alimentação animal são os elevados teores de lignina (36%) e a presença de fatores antinutricionais (cafeína, taninos e compostos fenólicos). No entanto, quando utilizada racionalmente, resulta em ganhos de produtividade e economicidade. Para avaliar o desempenho de ovinos deslanados em crescimento, alimentados com níveis crescentes de casca de café, conduziu-se um experimento em Porto Velho - RO, com delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos, representados pelos níveis de inclusão da casca de café de 0, 10, 20 e 30% em substituição ao capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.) cv. Cameroon e cinco repetições, representadas pelos animais. A casca de café continha 85,2; 11,3; 0,50 e 0,16% de MS, PB, Ca e P, respectivamente. A sua inclusão nadieta dos ovinos resultou em maiores (P> 0,01) ganhos de peso, 9,1; 18,8; 14,5 e 49,1 g/dia/animal, respectivamente, para os níveis de inclusão de 0, 10, 20 e 30%. O consumo médio dos animais alimentados com as rações contendo a casca foi 14,6% inferior ao dos alimentados exclusivamente com capim-elefante (53,7 x 62,9 g de MS/kg de PV 0,75 ).