Navegando por Autor "Picanço, Marcelo Coutinho"
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Item Aleloquímicos nas folhas dos cafeeiros influenciando a predação do bicho mineiro por vespidae(2003) Fidelis, Elisângela Gomes; Silva, Flávio Marquini da; Picanço, Marcelo Coutinho; Galvan, Tederson Luiz; Silva, Ézio Marques da; Pereira, Jardel Lopes; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféDiversos fatores influem a produtividade do cafeeiro. Dentre estes fatores, as pragas são responsáveis por danos expressivos à cultura. É de fundamental importância o conhecimento dos fatores determinantes da intensidade de ataque das pragas para o planejamento de estratégias e táticas de controle. Entre os principais fatores envolvidos em tal fenômeno estão os elementos climáticos, o controle biológico natural e fatores da planta hospedeira. O bicho mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é praga chave da cafeicultura devido a sua ocorrência generalizada nos cafezais e aos grandes prejuízos causados. Este lepidóptero é uma praga monófaga, atacando somente o cafeeiro. Seu ciclo biológico varia de 19 a 87 dias (ovo: 5-10 dias, larva: 9-40 dias e pupa: 4-26 dias) e a longevidade do adulto é de 15 dias. As larvas se alimentam do parênquima foliar formando minas, o que causa redução da área fotossintetizante e senescência precoce das folhas atacadas causando grandes prejuízos na lavoura. Nos cafezais o controle biológico do bicho mineiro é realizado por predadores e parasitóides e entomopatógenos. Os principais preda-dores do bicho mineiro são adultos de Hymenoptera: Vespidae. Assim, este trabalho teve como objetivo estudar as relações entre as taxas de predação do bicho mineiro do cafeeiro por Hymenoptera: Vespidae e o teor de aleloquímicos nas folhas do cafeeiro. Esta pesquisa foi conduzida em lavoura de café catuaí pertencen-te à Universidade Federal de Viçosa. Foram amostradas plantas de café em cinco locais, nos quais se avalia ram as taxas de predação do bicho mineiro por Vespidae nos terços apical, mediano e basal do dossel das plantas e os teores de aleloquímicos nas folhas. Confeccionaram-se curvas de predatismo e dos teores de aleloquímicos nas folhas e realizaram-se análises de correlação de Pearson a p < 0,05 entre as taxas de predação do bicho mineiro por Vespidae e os teores de aleloquímicos. Verificou-se que as maiores concentra-ções de cafeína nas folhas do cafeeiro ocorreram no período de setembro a outubro em folhas apicais, medi-anas sem infestação e nas folhas basais com infestação da praga. Nas folhas medianas com infestação e nas folhas basais sem infestação pela praga, a maior concentração de cafeína ocorreu no período de março a maio. As maiores concentrações de 3-metilxantina, nas folhas apicais do cafeeiro, ocorreram no período de setembro a outubro e nas medianas as maiores concentrações de 3-metilxantina ocorreram em outubro. Nas folhas basais sem infestação da praga as maiores concentrações de 3-metilxantina ocorreram em março. Nas folhas basais com infestação da praga as maiores concentrações de 3-metilxantina ocorreram em setembro. As maiores concentrações do ácido clorogênico ocorreram em setembro em folhas apicais sem e com infestação da praga, folhas medianas sem e com infestação da praga e em folhas basais sem e com infestação da praga. As maiores concentrações do ácido cafeico ocorreram em setembro de 2000 em folhas apicais com infestação da praga, folhas medianas sem e com infestação da praga e em folhas basais sem e com infestação da praga. Nas folhas apicais sem infestação da praga a maior concentração ocorreu em outubro. Verificou-se que o número médio de minas de L. coffeella predadas no dossel das plantas de café foi elevado de agosto de 2000 a novembro de 2001. Nesse período, o número médio máximo de minas predadas atingido foi de 0,90, 0,70 e 0,79 minas predadas por par de folhas no ápice, meio e na base das plantas de café, respectivamente. No período de novembro de 2001 até o final das avaliações o número médio de minas predadas foi reduzido, sofrendo pequenas variações e chegando a um mínimo de 0,10, 0,03 e 0,05 minas predadas por par de folhas no ápice, meio e na base das plantas de café, respectivamente. Verificou-se que o número médio de minas de L. coffeella predadas nas folhas apicais do cafeeiro apresentou correlação positiva com a concentração de cafeína em folhas apicais com infestação da praga (r = 0,72) e com a concentração do ácido clorogênico em folhas apicais sem infestação da praga (r = 0,79). O número médio de minas de L. coffeella predadas nas folhas medianas do cafeeiro apresentou correlação positiva com a concentração do ácido clorogênico em folhas medianas sem infestação da praga (r = 0,90) e com a concentração do ácido cafeico em folhas medianas sem infestação da praga (r = 0,74). O número médio de minas de L. coffeella predadas nas folhas basais do cafeeiro apresentou correlação positiva com a concentração de cafeína em folhas da base com infestação da praga (r = 0,57) e com a concentração do ácido cafeico em folhas basais com infestação da praga (r = 0,58).Item Amostragem convencional da predação de Leucoptera coffeella por Vespidae pela contagem de minas predadas em cafeeiros em formação(2005) Sena, Maria E.; Picanço, Marcelo Coutinho; Rosado, Jander Fagundes; Oliveira, Ivenio Rubens de; Martins, Júlio Cláudio; Silva, Gerson Adriano; Embrapa - CaféAs vespas predadoras (Hymenoptera: Vespidae) estão entre os inimigos naturais mais importantes do bicho mineiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae). Nos programas de manejo integrado de pragas é importante a amostragem das populações de inimigos naturais. Entretanto, não existem planos de amostragem da predação de L. coffeella por Vespidae em cafeeiros em formação. Assim o objetivo desta pesquisa foi determinar um plano de amostragem convencional da predação de L. coffeella por Vespidae em cafeeiros em formação. Foi avaliada a intensidade de predação do bicho mineiro por Vespidae em 10 lavouras em fase de formação. Posteriormente foi determinada a distribuição estatística dos dados e calculado o número de amostras a compor este plano de amostragem. Os dados se ajustaram ao modelo de distribuição binomial negativo. Não foram praticáveis os planos de amostragem da predação do bicho mineiro pela avaliação do número de minas predadas em cafeeiros em formação.Item Amostragem convencional da predação do bicho mineiro por Vespidae em cafeeiros em produção através da contagem direta de minas predadas(2005) Moreno, Shaiene Costa; Picanço, Marcelo Coutinho; Silva, Laercio Junio da; Oliveira, Ivenio Rubens de; Campos, Mateus Ribeiro de; Milagres, Carla C.; Embrapa - CaféO objetivo deste trabalho foi determinar um plano de amostragem convencional de vespas predadoras (Hymenoptera: Vespidae) em cafeeiros em produção. Para tanto, avaliaram-se as densidades de Vespidae (minas predadas) no 6 o par de folhas do terço mediano do dossel. Foram avaliadas 250 plantas em oito lavouras em produção em Viçosa e São Gotardo, MG. O plano de amostragem convencional de vespas predadoras no terço mediano de cafeeiros em produção só foi praticável a 25% de precisão, sendo requeridas 65 amostras/talhão.Item Amostragem convencional do bicho mineiro em cafeeiros em produção pela contagem de minas com lagartas(2005) Semeão, Altair Arlindo; Picanço, Marcelo Coutinho; Moreno, Shaiene Costa; Oliveira, Ivenio Rubens de; Silva, Laercio Junio da; Milagres, Carla C.; Embrapa - CaféO objetivo deste trabalho foi determinar plano de amostragem convencional para o bicho mineiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) em cafeeiros em produção. Para tanto, avaliaram-se as densidades do bicho mineiro (minas com lagartas) no 6 o par de folhas do terço mediano do dossel. Foram avaliadas 8 lavouras em produção em Viçosa sendo avaliadas 250 plantas por lavoura. Como resultado obteve-se que são requeridas 60 amostras/talhão no terço mediano de cafeeiros em produção para amostragem convencional do bicho mineiro.Item Amostragem de Leucoptera coffeella e de suas vespas predadoras no cafeeiro(Universidade Federal de Viçosa, 2003) Oliveira, Ivênio Rubens de; Picanço, Marcelo Coutinho; Universidade Federal de ViçosaOs planos usados na amostragem do bicho mineiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) foram desenvolvidos a partir de unidade amostral que pode não ser a ideal, além de não considerarem fatores da planta que o influenciam. Então foram desenvolvidos dois estudos. O primeiro objetivou a determinação da unidade amostral ideal para L. coffeella e vespas predadoras (Hymenoptera: Vespidae) em cafeeiros em formação e em produção. O segundo objetivou determinar planos convencionais e seqüenciais de amostragem deste inseto-praga e destes inimigos naturais em lavouras nos mesmos estádios avaliados no primeiro estudo. Em cafeeiros em formação a amostragem de L. coffeella e de vespas deve ser realizada nos pares de folhas posicionados nos 6o e 5o nós, respectivamente, de ramos plagiotrópicos primários localizados no terço mediano do dossel, na face leste das plantas. Em cafeeiros em produção a amostragem de L. coffeella e de Vespidae pode ser realizada nos terços mediano e basal do dossel. Em ambos os terços, a amostragem do bicho mineiro e de suas vespas predadoras deve ser realizada nos pares de folhas posicionados nos 3o e 5o nós, respectivamente, na face oeste das plantas. No terço mediano, a amostragem de L. coffeella deve ser realizada nos ramos plagiotrópicos primários e a de vespas, nos ramos plagiotrópicos secundários. No terço basal, tanto a amostragem do bicho mineiro, como a de suas vespas predadoras, deve ser feita nos ramos plagiotrópicos secundários. Dentre os planos convencionais, tanto para cafeeiros em formação como em produção, só foram praticáveis os de contagens de minas de L. coffeella. São requeridas 49 amostras/talhão para amostragem convencional do bicho mineiro no terço mediano de cafeeiros em formação, e, 60 amostras/talhão no terço mediano de cafeeiros em produção. Os planos de amostragem seqüenciais do bicho mineiro e de Vespidae, tanto em cafeeiros em formação como em produção, foram praticáveis exigindo-se normalmente de 5 a 24 amostras/talhão para tomada de decisão baseada na praga e 7 a 28 amostras/talhão para a tomada de decisão baseada na população do predador. Além disso, esses planos geraram, em mais de 90% das situações, tomadas de decisão adequadas ao manejo do bicho mineiro, com economia de mais de 80% do tempo e custo de amostragem, em relação aos planos convencionais mais praticáveis.Item Amostragem sequencial de Leucoptera coffeella em cafeeiros em produção pela contagem de minas com lagartas em folhas do terço mediano(2005) Coutinho, Darley Cabral; Picanço, Marcelo Coutinho; silva, Ezio Marques da; Oliveira, Ivenio Rubens de; Fidelis, Elisangela Gomes; Milagres, Carla C.; Embrapa - CaféO objetivo deste trabalho foi determinar planos de amostragem seqüenciais para o bicho mineiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) em cafeeiros em produção. Para tanto, avaliaram-se as densidades do bicho mineiro em oito lavouras em Viçosa e São Gotardo, MG. Os planos de amostragem seqüenciais para o bicho mineiro foram praticáveis exigindo-se normalmente de 5 a 24 amostras/talhão para tomada de decisão de controle.Item Amostragem sequencial de vespidae predador de Leucoptera coffeella em folhas da parte apical do cafeiro(2003) Antônio, Adilson de Castro; Oliveira, Ivênio Rubens de; Picanço, Marcelo Coutinho; Gusmão, Marcos Rafael; Pereira, Jardel Lopes; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste trabalho objetivou determinar plano de amostragem sequencial para Vespidae predadores do bicho-mineiro, Leucoptera coffeella Guérin-Meneville (Lepidoptera: Lyonetidae) em folhas da parte apical do café. A unidade amostral correspondeu a um par de folhas inserida no sexto nó do ramo apical. A densidade crítica utilizada para tomada de decisão foi o nível de não ação (NNA) de 60% de minas predadas que correspondem a 0,9 minas predadas/folha. Utilizou-se a metodologia baseada no teste da razão de probabilidade seqüencial para determinar os limites de tomada de decisão para o plano seqüencial de amostragem. Foram determinadas as curvas de característica de operação e do número médio de amostra para a validação do plano de amostragem seqüencial. Os dados da variável minas de L. coffeella predadas por Hymenoptera: Vespidae apresentaram ajuste ao modelo binomial negativo. Os limites de decisão para amostragem de minas predadas por Vespidae foram m o = 1,20 e m 1 = 1,80 minas predadas/duas folhas e o valor K do modelo binomial negativo foi igual a 0,23. Os valores dos interceptos (h1 e h2) e da inclinação (S) foram -39,874, 39,874 e 1,462, respectivamente. O tamanho mínimo de amostras para as tomadas de decisões (decisão de não controlar, continuar a amostragem ou tomar decisão de controle) foi de 28 amostras. Baseando-se nas curvas características de operação a probabilidade de decisão incorreta de controle do bicho mineiro em função da densidade de minas predadas é pequena quando a densidade de minas predadas estiver abaixo ou acima do nível de não ação (NNA=1,8 minas predadas/duas folhas). Entretanto é baixa a eficiência do sistema de amostragem para esta variável devido a variável minas predadas ter apresentado alto índice de agregação K=0,23 e alta variabilidade. Verifica-se que para uma probabilidade de 80% de recomendação de controle a densidade de minas predadas deve ser de 5,8 minas predadas/duas folhas, valor este que é muito superior ao nível de não ação. Verificou-se que são requeridos altos números médios de amostras para amostragem da predação de Vespidae em folhas do terço apical em função desta variável ter apresentado alta variabilidade e pelo baixo valor de K. Os limites críticos para tomada de decisão definem três zonas de decisão. A primeira é a que representa a densidade de minas abaixo da qual a amostragem deve ser interrompida e tomar-se a decisão de controlar a praga para o caso da contagem de minas predadas. A segunda é representada pela densidade a qual deve-se tomar medida de não controlar a praga, já que a ação de Vespidae predadores vem mantendo a densidade de minas predadas abaixo do nível de não ação. Já a terceira zona de decisão é representada pelas densidades intermediárias entre as decisões de não controlar e controlar a praga devendo-se continuar a amostragem. Com 90% de probabilidade (a = b = 0,10) as densidades acumuladas de minas predadas amostradas no sexto par de folhas inseridas no terço apical do dossel do cafeeiro, serão classificadas como abaixo ou acima do nível de dano econômico, e portanto uma das decisões de parar a amostragem e não controlar a praga, continuar a amostragem ou tomar a decisão de controlar a praga, deve ser feita. Embora as densidades de minas possam atingir uma densidade que justifique uma tomada de decisão logo nas primeiras amostras, é necessário ser realizado um número mínimo de 28 amostras para amostragem de minas predadas. Entretanto, caso a densidade acumulada de insetos durante a amostragem permaneça entre os limites inferior e superior até um número máximo de 160 amostras deve-se parar a amostragem e voltar na lavoura 7 dias após para reiniciar a amostragem.Item Amostragem sequencial de vespidae predadores do bicho mineiro com avaliação de presença/ausência em folhas do terço apical do cafeeiro em lavouras em formação(2003) Oliveira, Ivênio Rubens de; Picanço, Marcelo Coutinho; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Fidelis, Elisângela Gomes; Gontijo, Lessando Moreira; Gusmão, Marcos Rafael; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO bicho mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é praga chave do café. As larvas se alimentam do parênquima foliar formando minas, causando sérios prejuízos à cafeicultura. Para minimização desses prejuízos deve-se realizar o monitoramento dos níveis de infestação desse inseto-praga e seus inimigos naturais. Entre os mais importantes inimigos naturais do bicho mineiro do cafeeiro estão os Hymenoptera: Vespidae. Existem duas formas possíveis de realização de amostragem de pragas e seus inimigos naturais: utilizando-se planos convencionais ou seqüenciais. O plano de amostragem seqüencial tem vantagens sobre o plano convencional por possibilitar amostragens mais rápidas, baratas e precisas. Assim, esse trabalho objetivou determinar um plano de amostragem seqüencial de Vespidae predadores do bicho mineiro com avaliação de presença/ausência em folhas do terço apical do cafeeiro em lavouras em formação. Foram estudados tamanhos de amostra compostos para plano de amostragem convencional a 5, 10, 15, 20 e 25% de precisão. Os valores do intercepto (a) e inclinação (b) da lei de potência de Taylor para o número de minas predadas/folha no terço apical foram a = 1,2084 ± 1,1792 e b = 1,0324 ns ± 0,0573 com R 2 = 97,29%. O número de amostras em função do coeficiente de variação de 5, 10, 15, 20 e 25% para os planos convencionais com avaliação de presença/ausência de minas predadas foram: 9477, 2369, 1053, 592 e 379 amostras/talhão, respectivamente. Para o plano de amostragem seqüencial com avaliação da presença/ausência de minas predadas do bicho mineiro em folhas do terço apical do dossel do cafeeiro o intercepto e a inclinação das linhas de tomada de decisão de controle foram 2,1280 e 0,4991, respectivamente. Em 100% das situações usando-se plano de amostragem seqüencial com avaliação da presença/ausência de minas predadas do bicho mineiro em folhas do terço apical do dossel do cafeeiro tomou-se decisões mais rápidas e baratas que no plano convencional de amostragem. Os números mínimo e máximo de amostras para tomada de decisão usando-se plano de amostragem seqüencial com avaliação da presença/ausência de minas predadas do bicho mineiro em folhas do terço apical do dossel do cafeeiro são 6 e 335 amostras/talhão, respectivamente. Em densidades menores que 20% e maiores que 80% de folhas com minas predadas no terço apical do cafeeiro o uso de plano de amostragem seqüencial com avaliação da presença/ausência de minas predadas do bicho mineiro possibilitará em 100% das situações tomar-se-á decisão de não controle com cerca de 7 amostras/talão o que representará uma economia de cerca de 98% de tempo e custo em relação ao plano convencional de controle. A menor economia do plano de amostragem seqüencial ocorreu em densidades de Vespidae predadores de 50% de minas predadas quando se toma decisões com 17 amostras/talhão trazendo uma economia de cerca de 96% do tempo e custo de amostragem.Item Amostragem sequencial do bicho mineiro do cafeeiro em folhas do terço apical do dossel das plantas(2003) Rosado, Jander Fagundes; Oliveira, Ivênio Rubens de; Picanço, Marcelo Coutinho; Moreno, Shaiene Costa; Gusmão, Marcos Rafael; Semeão, Altair Arlindo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO bicho mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é praga chave da cafeicultura devido a sua ocorrência generalizada nos cafezais e aos grandes prejuízos causados. Seu ciclo biológico varia de 19 a 87 dias (ovo: 5-10 dias, larva: 9-40 dias e pupa: 4-26 dias) e a longevidade do adulto é de 15 dias. As larvas se alimentam do parênquima foliar formando minas, o que causa redução da área fotossintetizante e senescência precoce das folhas atacadas causando grandes prejuízos na lavoura. Para a adoção de práticas racionais de manejo de pragas é necessário conhecer o nível de controle e fazer o monitoramento dos níveis de infestação dos insetos-praga e seus inimigos naturais. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar a melhor unidade amostral para a amostragem do bicho mineiro do cafeeiro em termos de minas com lagartas do bicho mineiro do cafeeiro em folhas do terço apical do dossel das plantas. Utilizou-se a metodologia baseada no teste da razão de probabilidade seqüencial para determinar os limites de tomada de decisão para o plano seqüencial de amostragem. Foram determinadas as curvas de característica de ope-ração e do número médio de amostra para a validação do plano de amostragem seqüencial. Os dados da variável minas de L. coffeella apresentaram ajuste ao modelo binomial negativo. Os limites de decisão para amostragem de minas com lagartas foram m o = 2 e m 1 = 3 minas com lagartas/duas folhas e o valor K do modelo binomial negativo foi igual a 1,05. Os valores dos interceptos (h1 e h2) e da inclinação (S) foram - 18,026, 18,026 e 2,443, respectivamente. O tamanho mínimo de amostras para as tomadas de decisões (decisão de não controlar, continuar a amostragem ou tomar decisão de controle) foi de 8 amostras. A proba-bilidade de tomar uma decisão incorreta é muito pequena quando a densidade de minas com lagartas está abaixo ou acima do nível de controle. As lavouras que apresentam densidade de minas com lagartas inferior a duas minas a probabilidade de não controlar é de 80%, à medida que a densidade de minas com lagartas aumenta, aproximando do nível de controle (NC = 3 minas com lagartas/duas folhas), a probabilidade de não controlar é reduzida, sendo de 5%, ou seja, 95% de probabilidade de efetuar o controle quando a densidade é de 3 minas com lagartas/duas folhas. As curvas do número médio de amostras indicam os números médios de amostras requeridos para tomar uma decisão em função das densidades dos insetos. Estes números tendem a ser pequenos quando as densidades populacionais estão próximas das densidades críticas de tomada de deci-são. Verifica-se que são requeridos 30 e 20 amostras para a amostragem de minas com lagartas quando as densidades estão próximas de 2 e 3 minas com lagartas/duas folhas, respectivamente. Os limites críticos para tomada de decisão definem três zonas de decisão. A primeira é a que representa a densidade de minas a baixo (abaixo) da qual a amostragem deve ser interrompida e toma-se a decisão de não controlar a praga. A segunda é representada pela densidade a qual deve-se tomar uma medida de controle da praga, ou seja, densidades acima deste limite causam danos econômicos. Já a terceira zona de decisão é representada pelas densidades intermediárias entre as decisões de não controlar e controlar a praga. Sendo que a amostragem deve continu-ar quando for (forem) verificadas densidades que se encontram entre esses limites. Desta forma pode-se concluir com 90% de probabilidade (a = b = 0,10) que as densidades acumuladas de minas com lagartas amostradas no sexto par de folhas inseridas no terço apical do dossel do cafeeiro, serão classificadas como abaixo ou acima do nível de dano econômico, e portanto uma das decisões de parar a amostragem e não controlar a praga, continuar a amostragem ou tomar a decisão de controlar a praga, deve ser feita. Embora as densidades de minas possam atingir uma densidade que justifique uma tomada de decisão logo nas primeiras amostras, é necessário ser realizado um número mínimo de oito amostras. Entretanto, caso a densidade acumulada de insetos durante a amostragem permaneça entre os limites inferior e superior até um número máximo de 40 amostras deve-se parar a amostragem e voltar na lavoura 7 dias após para reiniciar a amostragem.Item Ataque da cochonilha verde em café arábica em fase de produção(Embrapa Café, 2012) Silva, Geverson Aelton Resende; Coutinho, Darley Cabral; Picanço, Marcelo Coutinho; Castro Junior, Reginaldo Souza; Souza, Thadeu Carlos de; Chediak, MateuO objetivo desse trabalho foi avaliar o ataque da Cochonilha verde em lavoura de café.Item Atividade inseticida do mentrato (Ageratum conyzoides L) ao bicho-mineiro do cafeeiro, Leucoptera coffeellum (Lepidoptera: Lyonetiidae)(2000) Moreira, Márcio Dionízio; Picanço, Marcelo Coutinho; Demuner, Antônio Jacinto; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; Semeão, Altair Arlindo; Simão, Fúlvio Rodriguez; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO bicho-mineiro do cafeeiro, Leucoptera coffeellum é uma das pragas de maior importância da cultura do cafeeiro podendo causar prejuízos de até 80% da produção devido à redução da área fotossintética. Plantas com ação inseticida podem ser importantes provendo novas formas de controle de pragas nesta cultura. Folhas de Ageratum conyzoides foram submetidas à extração hexânica e fracionadas em coluna filtrante de sílica. Cristais formados no extrato bruto foram purificados. Avaliou-se a atividade inseticida das frações e do composto puro à L. coffeellum. Os dados de mortalidade dos insetos foram corrigidos em função da testemunha e submetidos à análise de variância e teste de Scott-Knott e P<0,05, para verificação do efeito inseticida de cada tratamento ao bicho-mineiro. As frações 5, 3 ,6 e o composto puro tiveram maior atividade, mortalidades 100,00; 82,14; 78,57 e 92,86% respectivamente. A fração 4, mortalidade 64,29% e fração 2, mortalidade 60,71% tiveram atividade intermediária. As frações 1, 9, 7 e 8 foram as menos ativas com as respectivas mortalidades 42,86; 28,57; 25,00 e 10,71%.Item Atividade inseticida do mentrato (Ageratum conyzoides L.) à broca-do-café, Hypothenemus hampei (Coleoptera: Scolytidae)(2000) Moreira, Márcio Dionízio; Picanço, Marcelo Coutinho; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; Demuner, Antônio Jacinto; Semeão, Altair Arlindo; Barros, Emerson C.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA broca-do-café , Hypothenemus hampei é uma praga de grande importância na cultura do cafeeiro, atacando os frutos em qualquer fase do desenvolvimento no campo ou durante o período de armazenamento, ocasionando perdas significativas. Seu controle é feito com uso de inseticidas. Plantas com ação inseticida podem ser importantes para o controle de pragas nessa cultura provendo novas moléculas inseticidas ou outro método alternativo de controle. Folhas de Ageratum conyzoides foram submetidas à extração hexânica e fracionadas em coluna filtrante de sílica. Cristais formados no extrato bruto foram purificados. Avaliou-se a atividade inseticida das frações e do composto puro à H. hampei. Os dados de mortalidade dos insetos foram corrigidos em relação a testemunha e submetidos à análise de variância e teste de Scott-Knott e P<0,05, para verificação do efeito inseticida de cada tratamento. As frações9, 6, 4, 2, 5 e a cumarina tiveram baixa atividade inseticida em adultos da broca-do-café, com mortalidades de 14,4; 10,46; 5,31; 2,08; 2,08; e 5,31% em seis horas de exposição; 24 horas após a aplicação tópica, houve pequeno aumento da mortalidade, de 35,61; 17,23; 9,93; 13,06; 3,18; e 7,91% respectivamente.Item BIOECOLOGIA DA BROCA DO CAFÉ Hypothenemus hampei (Ferrari) (Coleoptera: Scolytidae)(2009) Chediak, Mateus; Silva, Gerson Adriano; Silva, Ézio Marques da; Picanço, Marcelo Coutinho; Gontijo, Pablo da Costa; Martins, Julio Cláudio; Embrapa - CaféHypothenemus hampei (Ferrari) (Coleoptera: Scolytidae) é praga chave do café, sobretudo em plantios adensados. Apesar da importância de H. hampei como praga desta cultura até o presente momento não se conhece a fase crítica do seu ciclo de vida nem o fator chave de mortalidade que regula suas populações. Portanto, o objetivo deste trabalho foi determinar os fatores de mortalidade natural de H. hampei em frutos de café, bem como determinar a fase crítica e o fator chave de mortalidade do seu ciclo de vida. Foram produzidas 28 tabelas de vida ecológicas para H. hampei em frutos de café. A partir delas foi calculada a fase crítica de mortalidade e os fatores-chave de mortalidade para as fases que mais representaram a mortalidade total. A mortalidade total de H. hampei foi 81,55%, sendo que ocorreram 25,94; 79,67; 13,30 e 53,99% de mortalidade nas fases de ovo, larva pupa e adulto, respectivamente. Os fatores de mortalidade de H. hampei foram a não eclosão + predação, fungo e parasitismo. A não eclosão + predação foi importante em todos os estádios de H. hampei, com mortalidades marginais de 25,94; 29,47; 5,72 e 15,77 para as fases de ovo, larva, pupa e adultos, respectivamente. Fungo causou baixas mortalidade natural em larvas 0,05% e adulto 5,90%. Já parasitismo causou 29,50% de mortalidade em larva e 0,35% em pupa. A fase crítica de mortalidade de H. hampei foi a fase adulta seguida da fase de larva e ovo. O fator chave de mortalidade nas fases de larva e ovo foi a não eclosão + predação. Já o fator chave de mortalidade na fase adulta foi a não eclosão + predação.Item BIOINDICADORES POTENCIAL DE IMPACTO DAS MISTURAS TRIADIMENOL + DISULFOTON, CYPROCONAZOLE + THIAMETOXAM E DO INSETICIDA IMIDACLOPRID SOBRE A COMUNIDADE DE ARTRÓPODES DO SOLO DO CAFEEIRO(2009) Barros, Emerson Cristi; Campos, Mateus Ribeiro; Chediak, Mateus; Picanço, Marcelo Coutinho; Cunha, Darlan Nascentes; Eperidião, Suelen Virgínia Eufrásio; Embrapa - CaféEste trabalho objetivou estudar o impacto das misturas de inseticidas e fungicidas Baysiston (Triadimenol + Disulfoton GR), Verdadero (Cyproconazole + Thiametoxam GR) e o inseticidas Premier Duo (Imidacloprid GR) sobre a comunidade de artrópodes do solo do cafeeiro. Este trabalho foi realizado em uma lavoura comercial de café localizado em Coimbra, MG. Os tratamentos foram as misturas de inseticidas e fungicidas Baysiston (triadimenol + disulfoton GR), Verdadero (cyproconazole + thiametoxam GR) e o inseticidas Premier Duo (imidacloprid GR), além da testemunha, em blocos casualizados com 6 repetições nas dosagens de 40 Kg/há, 35 Kg/há e 40 Kg/há, respectivamente. Na avaliação dos artrópodes associados ao solo foram realizadas através de armadilhas do tipo pitfall. Foram utilizadas para a análise estatística técnicas multivariadas como o procedimento stepwise, análise das variáveis canônicas, estatística D2 de Mahalanobis. Através da seleção feita pelo procedimento stepwise do sas, selecionamos os taxas Morfoespécie 11, Camponotus sp. (Hymenoptera: Formicidae), Isotomidae (hexapoda: Collembola) e Morfoespécie 13. Através da analise de variáveis canônicas e a estatística D2 de Mahalanobis , verificamos que apenas os tratamentos com Baysiston (triadimenol + disulfoton GR) e Verdadero (cyproconazole + thiametoxam GR) diferiram significamente da testemunha. Desde modo, esses produtos causaram impacto nos taxa Isotomidae seguido de Camponotus sp., Morfoespécie 11 e Morfoespécie 13.Item CAPACIDADE DE CAPTURA DA BROCA DO CAFÉ EM FUNÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE CAIROMÔNIO EM ARMADILHA ATRATIVA(2009) Fernandes, Flávio Lemes; Souza, Fernanda Freitas; Picanço, Marcelo Coutinho; Fernandes, Maria Elisa de Sena; Campos, Silvério de Oliveira; Assis, Sabrina Paula de; Embrapa - CaféA produtividade das plantas de café pode ser afetada por doenças e pragas, sendo o inseto-praga de maior importância é a broca-do-café, Hypothenemus hampei, pois esta ataca diretamente os frutos. Esta praga é originária da África e se encontra disseminada em toda a região cafeeira do Brasil. Utilizou-se armadilha contendo cairomônio para a captura de H. hampei. Este trabalho teve como objetivo estudar o potencial de captura da broca do café em função da concentração de cairomônio em armadilha. As armadilhas eram constituída por garrafas pet cortadas e pintadas de vermelho, com um vidro que permite a difusão do cairomônio e água com sabão, onde os insetos eram coletados. A armadilha foi retirada na semana seguinte e o número de brocas foi estimado. Os dados do número de adultos da broca capturados por armadilha e o volume de cairomônio evaporado foram submetidos a análise de regressão linear simples a p<0,05. O cairomônio se mostrou efetivo na captura da broca-do-café, pois foi encontrado correlação entre o volume evaporado do cairomônio e a captura de H. hampei pelas armadilhas.Item COMPOSTOS SECUNDÁRIOS DE CAFÉ ASSOCIADOS A COCCUS VIRIDIS(2009) Fernandes, Flávio Lemes; Benevenute, Jorgiane da Silva; Picanço, Marcelo Coutinho; Moreira, Suzana de Sá; Galdino, Tarcísio Visintin da Silva; Pereira, Renata Ramos; Embrapa - CaféA identificação de compostos químicos presentes no cafeeiro pode representar uma importante ferramenta no controle de insetos-praga como a cochonilha verde Coccus viridis (Hemiptera: Coccidae). Dessa forma, objetivou-se neste trabalho identificar e quantificar compostos secundários produzidos por C. arabica L. como resposta induzida ao ataque de C. viridis (Hemiptera: Coccidae) e o efeito destes compostos nesta praga. Esta pesquisa foi realizada em casa de vegetação pertencente a Universidade Federal de Viçosa, nos anos de 2005 e 2006. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com dois tratamentos e quatro repetições. Cada tratamento foi composto por duas plantas de C. arabica (planta 1= infestada e planta 2= não infestada). Quando as plantas atingiram 11 meses de idade elas foram retiradas dos vasos e separadas em raízes, caule e folhas. As folhas foram lavadas com água destilada para eliminação das cochonilhas e dos resíduos existentes. Para identificar e quantificar as substâncias utilizou-se cromatógrafo líquido de alto desempenho (HPLC). Foram detectadas diferenças significativas nos teores dos compostos secundários em função do ataque de C. viridis.Item Controle biológico de cochonilha verde por Lecanicillium lecanii(Embrapa Café, 2012) Ramos, Rodrigo Soares; Coutinho, Darley Cabral; Picanço, Marcelo Coutinho; Moreira, Tiago da Silva; Pimentel, Mirian Filgueira; Souza, Thadeu Carlos deEste trabalho teve como objetivo estudar o controle biológico natural de cochonilha verde por Lecanicillium lecaniiaItem Controle massal da broca‐do‐café com armadilhas de garrafa Pet vermelha em cafeeiro(Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, 2014-08) Fernandes, Flávio Lemes; Picanço, Marcelo Coutinho; Silva, Ricardo Siqueira da; Silva, Ítalo Willian da; Fernandes, Maria Elisa de Sena; Ribeiro, Luan HumbertoO objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia de armadilha de garrafa Pet vermelha contendo compostos voláteis alcoólicos atrativos, no controle massal da broca‐do‐café (Hypothenemus hampei). As avaliações foram realizadas em quatro lavouras de café, durante dois anos. Foram distribuídas 900 armadilhas de garrafa Pet, pintadas de vermelho, em três das quatro lavouras; uma lavoura sem armadilhas foi usada como controle. O broqueamento dos frutos (%) foi determinado nessas lavouras. Houve redução do broqueamento de frutos nas lavouras com armadilhas, da safra 2007/2008 para a safra 2008/2009. As maiores densidades da broca‐do‐café nas armadilhas foram observadas nos estádios de floração e de frutos chumbinho. A armadilha de garrafa Pet vermelha é eficaz no controle massal da população da broca‐do‐café, por reduzir a percentagem de frutos broqueados em 57%; entretanto, essa redução não é suficiente para manter as densidades da broca abaixo do nível de controle.Item Controle natural do bicho mineiro do cafeeiro no início do período seco(2003) Pereira, Eliseu Jose Guedes; Picanço, Marcelo Coutinho; Guedes, Raul Narciso Carvalho; Fernandes, Flávio Lemes; Crespo, A. L. B.; Rosado, Jander Fagundes; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO bicho mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é praga chave da cafeicultura devido a sua ocorrência generalizada nos cafezais e aos grandes prejuízos causados. Seu ciclo biológico varia de 19 a 87 dias (ovo: 5-10 dias, larva: 9-40 dias e pupa: 4-26 dias) e a longevidade do adulto é de 15 dias. As larvas se alimentam do parênquima foliar formando minas, o que causa redução da área fotossintetizante e senescência precoce das folhas atacadas causando grandes prejuízos na lavoura. Dentro da filosofia do Manejo Integrado de Pragas, há a necessidade de se conhecer quais os fatores que interferem na intensidade de ataque das pragas às culturas. Entre esses fatores, os mais importantes são o controle biológico natural, os fatores climáticos e as características da planta hospedeira. Esta pesquisa foi realizada em lavoura de café Catuaí em fase de produção no Campus da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG. Foram estudados os fatores de mortalidade natural do bicho mineiro no período seco (maio a junho de 2002) em folhas pertencentes aos terços apical, mediano e basal do dossel. Também determinaram-se os fatores mais importantes de mortalidade para o bicho mineiro do café para as fases de ovo, larva e pupa durante o transcorrer do período de avaliação. Na avaliação da mortalidade nas fases de ovo, larva e pupa foram utilizados três talhões do cafezal, onde foram marcados 1050 ovos, minas e pupas de até um dia de idade em cada época nos terços apical, mediano ou basal do dossel, sendo 350 em cada um destes terços. Nessas fases foram monitoradas, ao longo dos dias, as causas de mortalidade ocorridas Na avaliação do impacto das chuvas sobre a mortalidade de larvas de L. coffeella após a ocorrência de precipitações, foram coletadas 300 folhas minadas que possuíam larvas (100 por terço do dossel). Essas folhas foram levadas para o laboratório e as minas foram abertas sob microscópio estereoscópio. As larvas que estavam mortas recentemente em minas inundadas por água da chuva foram consideradas mortas por este fator. Na avaliação da mortalidade de larvas por entomopatógenos foram coletadas 300 folhas minadas em cada época de avaliação (100 em cada terço do dossel), sendo as folhas levadas ao laboratório e as minas abertas sob microscópio estereoscópio com capacidade de aumento de 10 a 45 vezes. As larvas que apresentavam sintomas de doenças fúngicas, bacterianas ou viróticas segundo sintomatologia descrita foram consideradas mortas por tais fatores. Na avaliação do parasitismo e distúrbios nas ecdises, em cada época do ano foram coletadas 300 folhas minadas contendo larvas nas quais avaliou-se a taxa de parasitismo. Para tanto, as larvas foram criadas no Laboratório de Manejo Integrado de Pragas do DBA/UFV, sob temperatura, umidade e fotoperíodo ambiente. foram utilizados potes plásticos de 500 ml de capacidade, perfurados em suas tampas e telados com organza. No interior destes, as folhas coletadas foram acondicionadas e mantidas com o pecíolo imerso em água. Os parasitóides que emergiam eram retirados, contados e separados por morfoespécie. Após o término do período larval, a porção das folhas contendo pupas foi cortada e colocada em vidros transparentes de 10 mL de capacidade os quais foram mantidos sob temperatura, umidade e fotoperíodo ambiente. Esses recipientes foram tampados com parafilme com perfurações de cerca de 1 mm de diâmetro. No interior dos frascos foram colocados pedaços de algodão hidrófilo umedecidos para se evitar a dessecação das pupas. À medida que os adultos de L. coffeella e os parasitóides emergiam eles eram retirados dos frascos e contados. Os parasitóides foram separados por morfoespécie e enviados a especialistas na identificação destes insetos. Após o final da fase larval, as minas nas quais não emergiu nenhum parasitóide e em que não se observou nenhum furo de saída da larva para empupar foram abertas para a avaliação das causas da morte. As larvas que não apresentaram nenhum sintoma de morte por entomopatógenos foram consideradas mortas por distúrbios nas ecdises. A mortalidade natural de L. coffeella foi semelhante nos três terços do dossel do cafeeiro. A fase crítica de mortalidade para L. coffeella foi a de ovo seguida da larval. Os fatores chave de mortalidade de L. coffeella foram inviabilidade de ovos, o impacto das chuvas em ovos recém-ovipostos e larvas e, o parasitismo de larvas por Hymenoptera sp. O tamanho da população de L. coffeella no período seco do ano foi determinada pela combinação das mortalidades nas fases de larva e pupa. Os fatores mais importantes de mortalidade de ovos de L. coffeella foram a inviabilidade destes e a predação por artrópodes. Os fatores mais importantes de mortalidade de larvas foram os Vespidae predadores e muda incompleta. Os fatores mais importantes de mortalidade de pupas foi o parasitismo por Orgilus niger Penteado-Dias (Hymenoptera: Braconidae) e má formação da pupa.Item DÉFICIT HÍDRICO FAVORECE O ATAQUE DO BICHO MINEIRO E PREDAÇÃO EM Coffea arabica?(2009) Fernandes, Flávio Lemes; Silva, Ézio Marques da; Galdino, Tarcísio Visintin da Silva; Tomaz, Adriano Cirino; Silva, Nilson Rodrigues; Picanço, Marcelo Coutinho; Embrapa - CaféO bicho-mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella é considerado praga-chave de Coffea arabica no Brasil. No seu controle destaca-se a ação dos inimigos naturais, sobretudo predadores da família Vespidae. Além dos agentes de controle biológico, o manejo da cultura, como o fornecimento de água, pode influenciar o ataque de pragas e seus inimigos naturais. Diante da escassez de estudos sobre o impacto da irrigação sobre o bicho mineiro e das vespas predadoras, este trabalho teve como objetivo estudar o efeito do déficit hídrico sobre o ataque do bicho mineiro e as vespas predadoras em C. arábica. Os diferentes sistemas de irrigação tiveram um efeito significativo sobre a densidade de L. coffeella e vespas predadoras. A maior densidade populacional do bicho mineiro ocorreu no tratamento sem irrigação. Entre os sistemas de irrigação o que casou maior redução populacional de L. coffeella foi o Pivô LN, seguido por gotejo 5 vezes a LN e gotejo da lâmina normal (LN). O número de minas predadas por vespas foram maiores no sistema de gotejo da lâmina normal e na falta de irrigação. Quando o módulo do potencial hídrico da folha aumenta ocorre um aumento do número de adultos de L. coffeella por par de folhas. Assim, conclui-se que o déficit hídrico favorece o ataque do bicho mineiro e indiretamente afeta predação por vespas predadoras.