Navegando por Autor "Rabelo, Paulo Veloso"
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Item Avaliação de diferentes fontes de fertilizantes minerais e organominerais na nutrição do cafeeiro fertirrigado por gotejamento(2005) Fernandes, André Luís Teixeira; Drumond, Luís César Dias; Santinato, Roberto; Rabelo, Paulo Veloso; Martins, Carmen de Almeida; Oliveira, Clênio Batista de; Embrapa - CaféCom o objetivo de avaliar a fertirrigação do cafeeiro com a utilização de diferentes fontes de fertilizantes, tanto organominerais quanto químicas, comparando-se com a aplicação convencional, no solo, instalou-se um experimento na Fazenda Escola da Universidade de Uberaba (Uberaba - MG), em Latossolo Vermelho Amarelo textura arenosa, a 850 metros de altitude, em lavoura de café Catuaí Vermelho IAC 144. Foram aplicados os seguintes tratamentos: adubação de cobertura convencional química; adubação de cobertura com adubos convencionais, via fertirrigação; adubação de cobertura com adubos próprios para fertirrigação; adubação de cobertura com fertilizantes organominerais sólidos; adubação de cobertura com fertilizantes organominerais líquidos. Para efeito de comparação, foram mantidas para os diferentes tratamentos as mesmas dosagens de N, K2O e P2O5. O controle da irrigação foi realizado a partir de uma estação agrometeorológica automática, que possibilitou a estimativa da evapotranspiração da cultura pelo Método de Penman Monteith. Após quatro safras, pode-se concluir que as fontes de fertilizantes utilizadas, tanto em fertirrigação quanto em aplicação convencional no solo, não apresentaram diferenças significativas em termos de produtividade. Com relação à qualidade final do café, avaliada pela bebida obtida pelos diferentes tratamentos, também não foram verificadas diferenças significativas entre os tratamentos.Item Avaliação de espaçamentos entre plantas e entre linhas dos cultivares de café arábica catuaí e mundo novo irrigados por pivô central em plantio circular(2005) Fernandes, André Luís Teixeira; Santinato, Roberto; Drumond, Luís César Dias; Rabelo, Paulo Veloso; Martins, Carmen de Almeida; Oliveira, Clênio Batista de; Embrapa - CaféCom o objetivo de avaliar a produtividade do cafeeiro arábica irrigado por pivô central em diferentes espaçamentos entre linhas e plantas, instalou-se um experimento no Campo Experimental Fazenda Escola da Universidade de Uberaba MG, em Latossolo vermelho amarelo fase arenosa, a 820 m de altitude. O sistema de pivô central foi equipado com emissores LEPA, que permitiram a aplicação localizada de água sobre a copa das plantas. No início do experimento, o equipamento foi avaliado para a determinação da uniformidade de aplicação de água. O pivô foi dividido em três áreas, com emissores espaçados de 4,0; 2,0 e 1,0 m, permitindo o plantio do cafeeiro nos espaçamentos largo, adensado e superadensado, variando-se também os espaçamentos entre plantas de 0,5; 0,75 e 1,0 m, para as variedades Mundo Novo e Catuaí. Após quatro safras (2001, 2002, 2003 e 2004), concluiu-se que: a) os valores encontrados para o coeficiente de uniformidade (CUC) e para a lâmina média diminuíram com o aumento do espaçamento entre os emissores; b) nos espaçamentos largos (4,0m entre linhas) a variedade Mundo Novo apresentou maiores produções quando comparada a variedade Catuaí; c) para os espaçamentos mais adensados (2,0 e 1,0m entre linhas) a variedade Catuaí obteve melhores rendimentos; d) foram obtidas produtividades de 67 a 192% superiores nos tratamentos superadensados, comparando-se com os largos e adensados; e) após a 3ª safra, as produtividades, em especial do cafeeiro Mundo Novo, reduzem substancialmente nos cultivos super adensados.Item Custo operacional do café cultivado no Cerrado Mineiro (Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba) Almeida MARTINS(2005) Rabelo, Paulo Veloso; Fernandes, André Luís Teixeira; Rocha, Mônica Coimbra; Martins, Carmen de Almeida; Embrapa - CaféA cafeicultura brasileira, ao longo dos anos, sobreviveu a inúmeras crises econômicas, quase sempre provocadas pelo excesso de oferta no mercado mundial ou por políticas públicas equivocadas, que redundaram em graves prejuízos aos cafeicultores e à nação. O acompanhamento dos custos de produção nunca foi levado a sério pelos cafeicultores até meados da década de 90, em razão da falta de pesquisas sobre o assunto e devido a rede de assistência oficial e privada nunca haver colocado esse tema entre suas prioridades. O acompanhamento sistemático e o conhecimento das diferenças regionais dos custos de produção, são necessidades atuais que podem favorecer cafeicultores e governo na formulação e execução de políticas públicas para o setor. O trabalho objetivou conhecer os custos operacionais das lavouras já instaladas, e em produção, separando-as em lavouras de sequeiro e irrigadas, sendo estas classificadas conforme o sistema de irrigação utilizado. Os custos foram obtidos através de entrevistas e aplicação de questionário aos produtores, onde apurou-se por dois anos consecutivos, safra baixa e safra alta, para dar uma noção melhor dos custos e da influência da bienalidade do café sobre os mesmos.Item Efeito da fertirrigação e da irrigação na produtividade do cafeeiro em condições de Cerrado(2005) Drumond, Luís César Dias; Fernandes, André Luís Teixeira; Santinato, Roberto; Rabelo, Paulo Veloso; Martins, Carmen de Almeida; Oliveira, Clênio Batista de; Embrapa - CaféNa cafeicultura irrigada, diferentes sistemas estão sendo utilizados pelos cafeicultores, notadamente na região do Triângulo Mineiro, em função de suas condições locais no que diz respeito à disponibilidade e qualidade da água, tamanho da lavoura e, evidentemente, dos recursos disponíveis. Dentro dessa perspectiva, realizaram-se avaliações com relação à irrigação e a fertirrigação, utilizando um sistema de irrigação por gotejamento Ram 17 Netafim, objetivando reunir subsídios técnicos e econômicos para recomendações práticas dentro da cafeicultura irrigada e fertirrigada. O experimento foi instalado num sistema de irrigação por gotejamento em uma área experimental contendo 4 blocos, divididos em 4 parcelas onde foram determinados efeitos do número de parcelamentos de N e K, subdivididas em 4 subparcelas onde se avaliou os efeitos da época de início da irrigação. A lâmina de irrigação aplicada foi definida em função de dados coletados de uma estação meteorológica automatizada, instalada próximo ao local do experimento, acumulando a evapotranspiração no período entre irrigações. Os parâmetros avaliados foram relativos ao desenvolvimento vegetativo e de produção da cultura. Após quatro safras, concluiu-se que não ocorre diferença significativa entre a adubação convencional e a fertirrigação. Em relação à quantidade e época de parcelamentos da adubação utilizados nesta pesquisa também não houve diferença. Os resultados indicam que o produtor pode optar pelo uso de adubos via irrigação e menor número de parcelamentos, obtendo economia com mão de obra e uso de equipamentos, além de reduzir a quantidade de adubos aplicados, uma vez que a adubação via gotejamento é localizada, evitando perdas por volatilização e percolação.Item O premio qualidade do café para espresso como forma de avaliação do café arabica no Brasil(Embrapa Café, 2007) Rabelo, Paulo Veloso; Fernandes, André L. T.A pesquisa foi realizada na Universidade de Uberaba a partir dos dados de 15 Edições do Premio Qualidade do Café Para Espresso – 1991/2005, fornecidos pela Universidade Illy do Café – UniIlly. A UniIlly é uma universidade corporativa, fruto de um convênio firmado entre a Illycafé e a Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo, dirigida a segmentos específicos, escolhidos pela corporação ou pela entidade mantenedora.Item Produtividade do café irrigado por aspersão em malha, pivô central, gotejamento e tripa na cultura do café(2005) Drumond, Luís César Dias; Fernandes, André Luís Teixeira; Santinato, Roberto; Rabelo, Paulo Veloso; Martins, Carmen de Almeida; Oliveira, Clênio Batista de; Embrapa - CaféO surgimento das novas tecnologias na agricultura possibilitou que regiões antes consideradas marginais à implantação da cultura do café tornarem-se aptas com a adoção da irrigação suplementar. Os sistemas mais adotados para a cultura do café são Pivô central, irrigação por aspersão em malha, gotejamento e tripa. O objetivo deste trabalho foi reunir subsídios sobre produtividade para recomendações práticas dentro da cafeicultura irrigada, já que a literatura disponível não apresenta dados que permitam concluir seguramente o melhor sistema a ser adotado. Foram avaliados os seguintes sistemas: aspersão em malha e Pivô central (irrigação por aspersão), tripa, gotejamento convencional e autocompensante (irrigação localizada), além da testemunha (sem irrigação), no Campo Experimental da Universidade de Uberaba - MG. Cada sistema constituiu uma parcela. O cultivar estudado foi o Catuaí Vermelho no espaçamento de 4,0m x 0,5m. As áreas experimentais de cada sistema são: 2ha para Pivô central, 2ha para aspersão em malha, 2ha para gotejamento convencional, 2ha para tubos perfurados a laser (tripa); 1,5ha para gotejamento autocompensante e 0,5ha para a testemunha. Nos sistemas de Pivô e gotejamento foi realizada a fertirrigação enquanto que nos demais sistemas a adubação foi executada de forma convencional (sólida). Considerando as 4 safras produzidas, conclui-se que nas condições de clima e solo de Uberaba, a produtividade da lavoura de sequeiro é extremamente baixa, sendo necessário o uso da irrigação. Em relação à testemunha, as superioridades dos tratamentos irrigados foram de 133, 102, 80, 84 e 99%, respectivamente para gotejo autocompensante, gotejo convencional, tripa, aspersão em malha e Pivô central. Com relação à análise sensorial, que define a qualidade da bebida do café, as melhores notas foram para testemunha e Pivô Central, com a obtenção de bebida mole e apenas mole para a testemunha e bebida apenas mole e dura para o tratamento Pivô Central.Item Variação dos preços recebidos pelos produtores de café e preços pagos pelos consumidores no mercado do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba - 1999/2002(2003) Rabelo, Paulo Veloso; Fernandes, André Luís Teixeira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféNos últimos anos, a cafeicultura brasileira atravessou uma grave crise em função do excesso de oferta de café nos mercados externos e internos. Como resultado disso, observou-se no mercado interno uma forte queda nos preços recebidos pelos produtores e, curiosamente, não ocorreu um aumento do consumo de café pelos consumidores nacionais, como era esperado que acontecesse, conforme previsões da ABIC. Procurando detectar o porquê dessa contradição, foi feita uma pesquisa no mercado regional do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, uma das principais áreas cafeeiras do Brasil e cuja população possui um poder aquisitivo relativamente bom em comparação a outras áreas do país. A pesquisa foi baseada nos preços recebidos a nível de atacado pelos cafeicultores associados da GARCAFÉ de Patrocínio-M.G., no período de outubro de 1999 a setembro de 2002, preços esses fornecidos em dólares e convertidos em reais, usando-se a cotação oficial do dólar. No estudo da variação dos preços do café a nível de consumidor (varejo), foram utilizados os preços médios coletados mensalmente, no mesmo período, nas cidades de Uberaba e Uberlândia, respectivamente pelo CEPES da Faculdade de Ciências Econômicas do Triângulo Mineiro de Uberaba e Instituto de Economia da Universidade Federal de Uberlândia. Após tratamento dos dados, observou-se que entre outubro de 1999 e setembro de 2002, os preços recebidos pelos cafeicultores alcançaram os valores médios de R$ 175,95 no 1º ano, R$ 124,41 no 2º ano e R$ 104,39/saca de 60Kg no 3º ano. Nesse período, verificou-se que a queda nos preços médios do 1º ano para o 3º ano estudado foi de 40,67%, reduzindo drasticamente a renda dos cafeicultores mineiros. Ao analisarmos os preços pagos pelos consumidores no mesmo período, observamos que em Uberaba o preço médio do kg do café variou de R$ 7,17 no 1º ano para R$ 6,77 no 2º ano, caindo para R$ 5,93 com uma redução total de 17,20%. Já em Uberlândia, os consumidores locais pagaram pelo kg do café R$ 6,46 no 1º ano, R$ 5,95 no 2º ano e R$ 5,33 no 3º ano, observando-se nessa praça uma redução de 17,49% no preço do café nesse período de outubro de 1999 a setembro de 2002. A pesquisa apurou também, que nestes três anos, os preços médios praticados em Uberaba foram 10% mais caros do que aqueles observados em Uberlândia. Observamos também nesse período, que enquanto os preços no atacado, recebidos pelos produtores recuaram 40,67%, os preços no varejo recuaram 17,20%, gerando uma diferença de 23,47% que foi abocanhada pelo setor torrefador. Mesmo descontando-se os custos de industrialização e os impostos pagos para o exercício da atividade industrial, foi possível observar que os torrefadores foram os maiores beneficiários dessa queda de preços ocorrida no café nos últimos três anos analisados. Para que a cadeia do agronegócio do café torne-se forte, faz-se necessário que os torrefadores mudem de atitude nas relações com o mercado interno, ou seja, remunerando melhor os cafeicultores e melhorando a qualidade do produto industrializado. Caso contrário, fica difícil manter ou aumentar o consumo do café no país como deseja a ABIC e os produtores.