Navegando por Autor "Reis, Ricardo Pereira"
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Item Boas práticas agrícolas e certificação na cafeicultura(Universidade Federal de Lavras, 2014-02-21) Prado, Agda Silva; Reis, Ricardo PereiraA representatividade da cafeicultura no agronegócio brasileiro se justifica pela geração de renda do mercado nacional e internacional e pelo potencial produtivo em relação aos outros países produtores de café. Grande parte dos cafés brasileiros é comercializada no mercado de commodity e, a outra parcela que não é comercializada neste mercado é considerada como cafés diferenciados. Entre o seguimento de cafés diferenciados, estão os cafés certificados. Os cafés certificados obtêm um selo que representa os processos de produção adotados. O objetivo da certificação agrícola é manter uma produção ambientalmente correta, socialmente justa e economicamente viável, a fim de promover a sustentabilidade na atividade. Os cafés certificados podem conseguir valor agregado na comercialização, devido ao mercado consumidor estar atento a qualidade e rastreabilidade dos alimentos. Os padrões adotados pela certificação estão baseados nos conceitos das Boas Práticas Agrícolas (BPA), que visam a condução apropriada da lavoura através de técnicas produtivas e gerenciais. Assim, com o objetivo de verificar a importância da certificação agrícola para a adoção das Boas Práticas Agrícolas nas propriedades cafeeiras, foi realizada uma pesquisa entre os cafeicultores associados a cooperativa agrícola do município de Paraguaçu, Sul de Minas Gerais. Para isso, foi aplicado um questionário estruturado contendo questões que abrangeram os critérios das BPA entre cafeicultores certificados e não certificados. Os resultados gerados pelo programa estatístico SPSS, por meio de análises estatísticas discriminante e multivariada, apontaram que as BPA são adotadas com maior frequência entre os cafeicultores certificados, e as técnicas gerenciais são as que discriminaram em maior proporção os dois grupos. Conclui-se que a certificação pode ser considerada como uma ferramenta capaz de auxiliar os cafeicultores a adotarem técnicas de produção e gerenciamento em suas propriedades, proporcionando maiores produtividades e obtenção em qualidade de bebida. Porém a certificação ainda não gerou para o público estudado valorização das sacas vendidas. Assim a certificação será considerada totalmente válida quando os cafeicultores forem recompensados financeiramente pela dedicação ao cumprirem as BPA em suas propriedades, como forma de apoio e motivação para adotá-las e atenderem ao mercado consumidor.Item Custo de produção da cafeicultura orgânica: estudo de caso(2001) Fontes, Renato Elias; Castro, Luiz Gonzaga de; Reis, Antônio João dos; Reis, Ricardo Pereira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO presente trabalho teve por objetivo geral analisar economicamente o processo produtivo do café orgânico, explorado em parceria. A pesquisa se baseia na teoria do custo e da produção e procurou estimar os custos de produção do café (Coffea arabica L.) no sistema orgânico de manejo. Os dados da cafeicultura que utiliza o manejo orgânico, referem-se à safra 1999/2000. A área de estudo foi o Sul de Minas Gerais, mais precisamente na cidade de Coqueiral. Considerando os indicadores econômicos obtidos na pesquisa, pode-se concluir que as despesas com os recursos variáveis foram as que mais oneraram o custo final do café do café orgânico. Os itens que mais afetaram os custos de produção foram a formação de lavoura, no caso dos recursos fixos, e os gastos com a mão-de-obra, principalmente a temporária. Concluiu-se, também, que o café orgânico, em 1999/2000, apresentou uma situação de lucro econômico, com tendência de expansão da atividade.Item Custos de produção da cafeicultura no sul de Minas Gerais(Universidade Federal de Lavras, 2001-01) Reis, Ricardo Pereira; Reis, Antônio João dos; Fontes, Renato Elias; Takaki, Heloísa Rosa Carvalho; Castro Júnior, Luiz Gonzaga deApresenta-se, neste estudo, uma proposta de planilha com os custos de produção do café em diferentes faixas de produtividade. A pesquisa baseia-se na teoria dos custos e o local de estudo foi a Região Sul de Minas Gerais, onde foram levantados dados de 48 propriedades de café na safra 1998/99. Considerando os indicadores econômicos obtidos na pesquisa, pode-se concluir que as despesas com os recursos variáveis são as que mais oneram o custo final do café. Os itens que mais afetaram os custos de produção foram a formação de lavoura, no caso dos recursos fixos, e os gastos com a mão-de-obra, principalmente a temporária. Conclui-se, também, que a cafeicultura responde à economia de escala e, no geral, a safra cafeeira de 1998/99 apresentou uma situação de lucro econômico.Item Custos de produção da cafeicultura no sul de Minas Gerais: estudo de casos(2000) Reis, Ricardo Pereira; Fontes, Renato Elias; Takaki, Heloísa Rosa Carvalho; Reis, Antônio João dos; Castro, Luiz Gonzaga de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféPelo presente trabalho buscou-se estimar os custos de produção do café (Coffea arábica) em três estratos de produtividade. Os dados referem-se à safra 98/99, quando foram estudados 48 cafeicultores em diversas cidades do Sul de Minas Gerais. As despesas com os recursos variáveis foram as que mais oneraram o custo de produção dos cafeicultores e constataram-se ganhos de escala no processo produtivo e capacidade de expansão da atividade.Item Desempenho técnico-econômico de sistemas de consórcio do feijoeiro-comum com cafeeiro (Coffea arabica L.) adensado recém-plantado(Editora UFLA, 2008-07) Carvalho, Abner José de; Andrade, Messias José Bastos de; Guimarães, Rubens José; Reis, Ricardo PereiraVisando a estudar o retorno econômico de sistemas de produção de feijão intercalado ao cafeeiro recém-plantado, foi conduzido um experimento de campo na Universidade Federal de Lavras. O experimento foi conduzido em lavoura cafeeira da cv. Catucaí (linhagem 3SM), recém-plantada. A cultivar de feijoeiro foi a BRS-MG-Talismã . O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com três repetições em esquema fatorial 4 x 4 + 2, envolvendo quatro números de linhas de feijoeiro (uma, três, quatro e seis linhas intercalares) e quatro doses de adubação da leguminosa (0%, 50%, 100% e 150% da adubação recomendada), mais dois tratamentos adicionais (o monocultivo do cafeeiro e do feijoeiro). Pelos resultados, pode-se concluir que: o aumento do número de linhas intercalares, especialmente a partir de quatro linhas, proporciona menor incremento no diâmetro do caule do cafeeiro; os custos totais médios de produção de feijão e de formação do cafeeiro diminuem, principalmente até quatro linhas; e há um aumento do lucro obtido com a produção de feijão intercalar. Portanto, para as condições do experimento, é indicado o uso de até quatro linhas intercalares de feijoeiro, o que possibilita a cobertura de aproximadamente 65% dos custos de formação do cafeeiro do plantio até seis meses de idade. O incremento da adubação de plantio e cobertura do feijoeiro comum a até 150% da dose recomendada em monocultivo não influencia o rendimento do feijoeiro em consórcio com o café recém-plantado, aumentando o custo médio de produção de feijão. No entanto, a ausência de adubação da leguminosa provoca maior mortalidade de plantas de café (Coffea arabica L.) à medida que se aumenta o número de linhas intercalares de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.).Item Determinantes da adoção da tecnologia de despolpamento na cafeicultura: estudo de uma região produtora da Zona da Mata de Minas Gerais(Universidade Federal de Lavras, 2011-07) Lanna, Giovani Blasi Martino; Teixeira, Erly Cardoso; Reis, Ricardo PereiraObjetivou-se, neste trabalho, identificar os determinantes da adoção da tecnologia pós-colheita de despolpamento pelos produtores rurais na atividade cafeeira de Viçosa, MG. Os cafeicultores que despolpam o café foram considerados adotantes de tal tecnologia. Aplicou-se o modelo Logit para identificar os determinantes da adoção da despolpa do café. Os resultados apresentam as variáveis associativismo, capital próprio, escolaridade, rentabilidade e treinamento como fatores que determinam a adoção da tecnologia de despolpamento, sendo o treinamento e o associativismo os fatores que mais contribuem na adoção.Item Eficiência econômica da cafeicultura no Sul de Minas Gerais: uma abordagem pela análise envoltória de dados(Universidade Federal de Lavras, 2012-01) Freire, Adriano Higino; Reis, Ricardo Pereira; Lima, Danielle Pedretti Morais; Fontes, Renato EliasPor meio deste estudo, buscou-se avaliar a eficiência econômica da alocação dos recursos produtivos da cafeicultura no Sul de Minas Gerais. Os municípios pesquisados estão entre os maiores produtores do sul do Estado, a exemplo de Alfenas, Guaxupé, São Sebastião do Paraíso, Varginha e Três Pontas, totalizando 46 propriedades de café. Este estudo baseia-se nos princípios da teoria da produção e do custo e utiliza o modelo de Análise Envoltória de Dados para avaliar a eficiência econômica dos cafeicultores pesquisados. Os coeficientes técnicos referem-se aos anos agrícolas 2006/2007, 2007/2008 e 2008/2009, que foram ajustados para a safra 2008/2009. Em média, os cafeicultores apresentam eficiência econômica de 64,08%. Considerou-se o produtor de café economicamente eficiente aquele em que a medida de eficiência econômica (EE) fosse igual ou maior 90,0%, e o percentual de cafeicultores que atingiram esse escore mínimo de eficiência foi de 13,4%. Os resultados indicaram uso ineficiente dos recursos produtivos na maioria dos casos, tanto técnica quanto economicamente.Item Eficiência econômica da cafeicultura no sul de Minas Gerais: uma aplicação da fronteira de produção(Editora UFLA, 2011-05) Freire, Adriano Higino; Reis, Ricardo Pereira; Fontes, Renato Elias; Veiga, Ruben DellyPor meio deste estudo, buscou-se avaliar a eficiência econômica da alocação dos recursos produtivos da cafeicultura no sul de Minas Gerais. Os municípios pesquisados estão entre os maiores produtores do sul do estado: Alfenas, Guaxupé, São Sebastião do Paraíso, Varginha e Três Pontas, totalizando 46 propriedades de café. Este estudo baseia-se nos princípios da teoria da produção e do custo e utiliza o modelo de fronteira estocástica para a mensuração e a estimativa da função de produção. Os coeficientes técnicos referem-se aos anos agrícolas 2006/2007, 2007/2008 e 2008/2009, que foram ajustados para a safra 2008/2009. Em média, os cafeicultores apresentam eficiência econômica de 70,3%. Considerou-se o produtor de café economicamente eficiente aquele em que a medida de eficiência econômica (EE) fosse igual ou maior que 90,0%, sendo o percentual de cafeicultores que atingiram esse escore mínimo de eficiência de 28,2%. Os resultados indicaram uso ineficiente dos recursos produtivos na maioria dos casos, tanto técnica quanto economicamente.Item Eficiência econômica na cultura do café: um estudo no sul de Minas Gerais(Universidade Federal de Lavras, 2005-01) Reis, Ricardo Pereira; Richetti, Alceu; Lima, André Luis RibeiroPor meio deste estudo, buscou-se avaliar a eficiência da utilização dos recursos produtivos na cultura do café no sul de Minas Gerais. A eficiência econômica foi estimada pela função fronteira de produção em uma amostra de 43 produtores de café. Considerando-se a fronteira de eficiência estabelecida e com base nos parâmetros observados neste trabalho, os resultados indicam que a maioria dos cafeicultores está operando abaixo do nível de eficiência econômica adotado na pesquisa. O nível médio de eficiência alcançado pelos produtores de café no Sul de Minas foi de 80,14%. A princípio, este índice não é baixo, mas indica que a tendência de ganhos adicionais na produtividade e/ou redução de custos podem ser obtidos com melhor alocação dos fatores produtivos, levando-os a operar na fronteira de produção.Item Fronteira de produção e eficiência econômica da cafeicultura mineira(Universidade Federal de Lavras, 2012-04) Lima, André Luis Ribeiro; Reis, Ricardo Pereira; Alves, Ricardo CésarO presente trabalho pesquisou os níveis de eficiência econômica dos recursos produtivos da cafeicultura mineira, identificando variações na geração de resultados apurados por meio das metodologias paramétrica e não-paramétrica. Os dados utilizados foram: a) inventário de terra, benfeitorias, máquinas, equipamentos, veículos, valor de implantação das lavouras de café e demais itens da infraestrutura das propriedades; b) índices técnicos como produção e produtividade; c) levantamento dos componentes de custos fixos e variáveis: despesas com insumos e serviços. Os dados são referentes aos anos agrícolas 2007/2008 e 2008/2009, que foram ajustados para a safra 2008/2009 por indicadores de preços agrícolas e pelo IGP-DI da FGV. Para a análise da gestão dos recursos produtivos, os indicadores de interesse são as eficiências técnica, alocativa e econômica. Como modelo analítico, utilizou-se a Análise Envoltória de Dados (DEA) – que consiste em encontrar a melhor empresa virtual a partir de um conjunto de empresas de uma amostra – e a Fronteira Estocástica – que consiste na estimação de funções matemáticas, de acordo com a realidade da série de dados, impondo uma forma funcional para explicar os níveis de eficiência das empresas. Como resultado, pode-se afirmar que as metodologias DEA e Fronteira Estocástica não apontaram resultados diferentes ao separar os produtores de café por suas eficiências econômicas.Item Gestão e eficiência econômica da cafeicultura no Sul de Minas Gerais : uma aplicação da fronteira de produção(Universidade Federal de Lavras, 2010-12-17) Freire, Adriano Higino; Reis, Ricardo Pereiraor meio deste estudo, buscou-se avaliar a gestão e a eficiência econômica da alocação dos recursos produtivos da cafeicultura no Sul de Minas Gerais, identificando variações nos resultados econômicos apurados pela fronteira de produção e avaliando a competitividade e a geração de renda da cafeicultura sul mineira. Coletaram-se coeficientes técnicos referentes aos anos agrícolas 2006/2007, 2007/2008, 2008/2009, que foram ajustados para a safra 2008/2009. A composição do grupo de produtores foi feita de forma intencional, utilizando critérios de disponibilidade e qualidade dos dados, caracterizando como um estudo multicasos. Os municípios pesquisados estão entre os maiores produtores do sul do estado, sendo eles Alfenas, Guaxupé, São Sebastião do Paraíso, Varginha e Três Pontas, totalizando 46 propriedades de café. De um total de 54 variáveis que identificavam os coeficientes técnicos que compunham as planilhas de custos, dez parâmetros compuseram o modelo selecionado. Utilizou-se o software PASW Statistics 17 para as estimativas da equação de regressão e o software Frontier 4.1, para estimativa dos coeficientes de eficiência econômica. Foram selecionadas três categorias de cafeicultores estratificados por níveis de produtividade, tendo os cafeicultores de baixa produtividade sido denominados grupo P; os de média produtividade denominados grupo M e aqueles cafeicultores com alta produtividade foram denominados grupo G. Em média, os cafeicultores apresentam eficiência econômica de 70,37%, sendo, entre as classes que integraram os escores de eficiência econômica mais baixos, de 30% a 59%, a maioria formada por produtores de café do grupo P, e as classes que integram os escores mais altos, de 80% a 100%, são formadas, em sua maioria, por cafeicultores do grupo M e G. Considerou-se o produtor de café economicamente eficiente aquele em que a medida de eficiência econômica (EE) fosse igual ou maior 90%, tendo o percentual de cafeicultores que atingiram esse escore mínimo de eficiência sido de 28,26%. Os resultados indicaram uso ineficiente dos recursos produtivos na maioria dos casos, tanto técnica quanto economicamenteItem GESTÃO E EFICIÊNCIA ECONÔMICA DA CAFEICULTURA NO SUL DE MINAS GERAIS: UMA ABORDAGEM PELA ANÁLISE ENVOLTÓRIA E PELA FRONTEIRA ESTOCÁSTICA(2011) Freire, Adriano Higino; Reis, Ricardo Pereira; Veiga, Ruben Delly; Fontes, Renato Elias; Embrapa - CaféPor meio deste estudo, buscou-se avaliar a eficiência econômica da alocação dos recursos produtivos da cafeicultura no Sul de Minas Gerais. Os municípios pesquisados estão entre os maiores produtores do sul do estado, a exemplo de Alfenas, Guaxupé, São Sebastião do Paraíso, Varginha e Três Pontas, totalizando 46 propriedades de café. Este estudo baseia-se nos princípios da teoria da produção e do custo e utiliza para a mensuração e a estimativa da eficiência econômica os métodos paramétrico (Função Fronteira) e não-paramétrico (DEA-CCR). Os coeficientes técnicos se referem aos anos agrícolas 2006/2007, 2007/2008 e 2008/2009, que foram ajustados para a safra 2008/2009. Em média, os cafeicultores apresentam eficiência econômica apurada pelo método paramétrico de 70,3% e pelo método não-paramétrico de 64,08%, sendo que, estatisticamente não houve diferença significativa entre essas médias. Os resultados indicaram uso ineficiente dos recursos produtivos na maioria dos casos, tanto técnica quanto economicamente.Item Influência da mecanização da colheita na viabilidade econômico-financeira da cafeicultura no sul de Minas Gerais(Editora UFLA, 2012-05) Lanna, Giovani Blasi Martino; Reis, Ricardo PereiraObjetivou-se, no presente estudo, avaliar a influência da mecanização na viabilidade econômico-financeira da exploração da cafeicultura, na região sul do estado de Minas Gerais. Desse modo, foram utilizadas técnicas ou indicadores de análise de projetos para verificar a viabilidade econômico-financeira do investimento na atividade cafeeira. Como principais resultados pôde-se concluir que, a utilização da mecanização na colheita do café, quando possível, tem impacto significativo na composição de custos, o que influencia diretamente o desempenho do empreendimento cafeeiro na região sul de Minas Gerais. Por fim, cabe destacar que o preço do café tem influência na viabilidade econômico-financeira do investimento cafeeiro, sendo fundamental para a sua rentabilidade. Dessa forma, o empresário rural deve efetuar um gerenciamento que priorize o planejamento e a gestão de custos, buscando a otimização dos recursos produtivos aplicados na cafeicultura, além de poder utilizar mecanismos de comercialização para minimizar o risco de variabilidade dos preços do café como mercado de futuros, por exemplo.Item Mudança tecnológica na cafeicultura mineira: um estudo no período de 1978 a 1993(Universidade Federal de Lavras, 1995-03-24) Castro Junior, Luiz Gonzaga; Reis, Ricardo PereiraO café é uma das principais "commodities" comercializadas no mercado internacional e devido a sua relevância na obtenção de divisas para o Brasil no início do século, o governo brasileiro desde cedo interviu no mercado, no que ficou conhecido como a política de valorização do café. Essa política variou no tempo em termos de implementação, tendo como elemento comum a sustentação dos preços do café no mercado externo, objetivando a modernização e a estabilidade macroeconômica. Contudo, apesar de terem alcançado seus objetivos a curto prazo, elas acabaram gerando efeitos perversos a longo prazo para a cafeicultura nacional. Sendo assim, a cafeicultura brasileira caracterizou-se desde seus primórdios num quadro de crises cíclicas. Entretanto, após o término do Acordo Internacional do Café (AIC), em julho de 1989, os preços do café registraram os menores níveis desde a virada do século, ficando a atividade com o pior desempenho dos últimos 30 anos. Essas crises acarretaram distorções e perdas no padrão tecnológico da atividade, modificando o comportamento do mercado de fatores e sua eficiência. Como conseqüência, ocorreu o redirecionamento na utilização dos recursosprodutivos e a redução de investimentos no setor, que induziram a diminuição da produtividade e da qualidade do produto, bem como, o aumento nos custos de produção. O objetivo central deste trabalho foi estudar a mudança no comportamento tecnológico da atividade cafeeira e as relações existentes no mercado de fatores produtivos. Procurou-se verificar as possibilidades de substituição dos fatores de produção no processo produtivo da atividade, bem como analisar a sensibilidade da atividade à alterações nos preços dos recursos, assim como a constatação de interdependência no mercado de fatores. Este trabalho fundamentou-se na teoria da dualidade entre produção e custo, e os conceitos econômicos de interesse referem-se às elasticidades-preço diretas e cruzadas da demanda dos fatores e as elasticidades de substituição de Allen entre fatores de produção. Os dados utilizados neste trabalho compreendem uma série temporal de 15 anos, 1978/79 a 1992/93, e foram coletados junto às publicações do Anuário Estatístico do Café, Informe Agropecuário e às publicações dos custos operacionais do café das cooperativas Cooparaíso Cooxupé, e junto à Emater-MG. O modelo utilizado baseou-se na função de custo Translog, que possui o custo total da produção de café como variável dependente e a produção de café e os preços dos fatores produtivos (terra, capital, mão-de-obra, insumos e outros custos) como variáveis independentes. Adicionalmente, utilizou-se das variáveis "dummies" Di e D2 , objetivando subsídio para se analisar as variações dos investimentos em cada fator produtivo entre sub-períodos de 5 anos. O procedimento utilizado na obtenção dos parâmetros de custo desejados consistiu na aplicação do lema de Shephard à função de custo indireta, gerando um sistema de equações de parcelas de custo. Para atender às propriedades desejadas aos estimadores dos parâmetros das parcelas, utilizou-se o método iterativo de Zellner. Avaliando as variáveis "dummies" evidenciam-se alterações no comportamento tecnológico da produção cafeeira entre os sub-períodos analisados. Constatou-se que a proporção das despesas com terra e mão-de-obra , em relação ao custo total, aumentou durante o período analisado e que a parcela de custo com capital diminuiu. Já a utilização de insumos manteve-se praticamente inalterada. Os resultados econométricos mostram que as elasticidades-preço diretas dos fatores de produção da cafeicultura evidenciaram uma maior sensibilidade a alterações nos preços dos insumos, refletindo a escassez deste recurso no processo produtivo. Devido à relação de substituibilidade entre insumos e terra, utilizou-se mais intensamente insumos à medida que a terra se tornava mais escassa. Isto é indicado pela elasticidade-preço cruzada da demanda de insumos em relação ao preço da terra. A elasticidade-preço cruzada da demanda de capital em relação ao preço dos insumos mostrou que capital e insumos são substitutos em produção e analisando a estrutura de demanda de mão-de-obra, observou-se a relação de substituição entre este fator e capital. De acordo com as elasticidades de substituição, terra e insumos, capital e mão-de-obra e capital e insumos são utilizados na produção de maneira a facilitar a substituição entre eles à medida que seus preços relativos se alteram.Item Recursos e desempenho de propriedades cafeeiras do estado de Minas Gerais(Universidade Federal de Lavras, 2012-06-27) Lima, André Luis Ribeiro; Reis, Ricardo PereiraO Brasil é o maior produtor mundial de café. É também o segundo maior consumidor, com uma demanda de 19,7 milhões de sacas em 2011, atrás apenas dos Estados Unidos. No País, cerca de 2,0 milhões de hectares de área são plantados com 5,6 bilhões de covas de café. Esse é considerado o maior complexo cafeeiro do mundo. Considerando que as reduzidas margens (receitas menos custos de produção) se apresentam como limitação ao desenvolvimento da cafeicultura, pesquisas que busquem compreender a formação dessa margem, assim como as diferenças entre os recursos utilizados pelas propriedades, se tornam importantes objetos de pesquisa. As propriedades cafeeiras podem, então, apresentar diferentes características e diferenças em seu desempenho. Este trabalho pretendeu compreender que recursos podem explicar a variação do desempenho na atividade cafeeira. Buscou-se identificar quais são os recursos que explicam a variação do desempenho de propriedades cafeeiras no Sul e Sudoeste de Minas Gerais. Para representar o desempenho foram consideradas quatro variáveis: eficiência econômica (método paramétrico), eficiência econômica (método não paramétrico), lucratividade e rentabilidade do investimento. O método para agrupar as propriedades com maior e menor desempenho foi a análise de cluster. Para identificar os recursos que explicam as variações no desempenho, foi utilizada a regressão logística. Das 54 variáveis coletadas e propostas no modelo de regressão logística, cinco contribuem para o maior desempenho das propriedades. Pode-se dizer que, quanto maiores a produtividade, o preço de venda do café, o grau de mecanização e a altitude da propriedade, maiores as chances de a propriedade se enquadrar no grupo de maior desempenho. Além dessas variáveis mencionadas, o modelo indica que produtores que estimam e controlam a produtividade da mão de obra utilizada na produção de café têm maiores chances de serem classificados com “maior desempenho”. Considerando que este trabalho corrobora a importância dos recursos para explicar diferenças de desempenho das firmas, ele contribui para o desenvolvimento da teoria baseada em recursos.Item Tributos indiretos nos segmentos de produção, torrefação e moagem do café em Minas Gerais(Universidade Federal de Lavras, 2006) Abrantes, Luiz Antonio; Reis, Ricardo Pereira; Universidade Federal de LavrasA incidência de tributos ao longo da cadeia produtiva pode ocasionar distorções consideráveis na eficiência econômica e na competitividade dos mercados doméstico e internacional. Apesar de importância do complexo tributação nos custos de produção, de comercialização e no valor agregado, em seus segmentos são temas ainda incipientes. Entretanto, por envolver, no caso dos estados e municípios, legislações e jurisdições diferentes e a manutenção dos níveis dos efeitos da tributação sobre bens, mercadorias e serviços consumidos, o estudo da incidência de impostos em cada segmento da cadeia agroindustriais é de importância fundamental na formulação de políticas econômicas. Assim, neste trabalho buscou-se verificar a sistemática da incidência dos tributos indiretos nos segmentos de produção, torrefação e moagem do café em Minas Gerais, bem como identificar esses tributos interferem nos custos de produção e comercialização. No casso do segmento de produção observou-se que os tributos oneraram o custo da produção em 8,66% e computando os tributos relativos a comercialização a carga efetiva teve o seu valor alterado para 11,64%. No segmento de torrefação e moagem a carga tributária total apurada na produção do café torrado e moído foi de 10,45% por Kg e o impacto referente à mudança na legislação do PIS/pasep e Confins foi de 14%. Observou-se que apesar das políticas de desoneração implantadas, o formato atual dos tributos ao longo na cadeia agroindustrial do café interfere na competitividade de seus segmentos.Item Tributos indiretos nos segmentos de produção, torrefação e moagem do café em Minas Gerais(Universidade Federal de Lavras, 2006-03-20) Abrantes, Luiz Antônio; Reis, Ricardo PereiraA incidência de tributos ao longo da cadeia produtiva pode ocasionar distorções consideráveis na eficiência econômica e na competitividade dos mercados doméstico e internacional. Apesar da importância do complexo agroindustrial do café no Brasil, a adição de valor ao produto e os efeitos da tributação nos custos de produção, de comercialização e no valor agregado, em seus segmentos são temas ainda incipientes. Entretanto, por envolver, no caso dos estados e municípios, legislações e jurisdições diferentes e a manutenção dos níveis dos efeitos da tributação sobre bens, mercadorias e serviços consumidos, o estudo da incidência de impostos em cada segmento da cadeia agroindustrial é de importância fundamental na formulação de políticas econômicas. Assim, neste trabalho buscou-se verificar a sistemática da incidência dos tributos indiretos nos segmentos de produção, torrefação e moagem do café em Minas Gerais, bem como identificar como esses tributos interferem nos custos de produção e comercialização. No caso do segmento de produção observou-se que os tributos oneraram o custo de produção em 8,66% e computando os tributos relativos a comercialização a carga efetiva teve o seu valor alterado para 11,64%. No segmento de torrefação e moagem a carga tributária total apurada na produção do café torrado e moído foi de 10,45% por kg e o impacto referente à mudança na legislação do PIS/pasep e Cofins foi de 14%. Observou-se que apesar das políticas de desoneração implantadas, o formato atual dos tributos ao longo na cadeia agroindustrial do café interfere na competitividade de seus segmentos.Item Viabilidade econômico-financeira da cafeicultura no Sul de Minas Gerais(Universidade Federal de Lavras, 2010-02-26) Lanna, Giovani Blasi Martino; Reis, Ricardo PereiraO presente estudo foi realizado com o objetivo central de avaliar a viabilidade econômico-financeira da implantação da cafeicultura na região sul do estado de Minas Gerais. Para isso, foram analisadas três situações de investimentos com diferentes sistemas de produção: Produção A - produção média anual de 40 sacas por hectare e mecanização da colheita do café, Projeto B - produção média anual de 30 sacas por hectare e colheita manual do café e Produção C - produção média anual de 30 sacas por hectare e mecanização da colheita do café. Desse modo, foram utilizadas técnicas ou indicadores de análise de projetos para verificar a viabilidade econômico-financeira do investimento na atividade cafeeira. Como principais resultados pode-se concluir que, para a implantação da cafeicultura na região sul de Minas Gerais, o fator que deve ter a maior atenção por parte dos empresários rurais é o preço do café, pois este tem maior influência na viabilidade econômico-financeira do investimento cafeeiro. Dessa forma, o empresário rural deve efetuar um gerenciamento que priorize o planejamento e a gestão de custos, buscando a otimização dos recursos produtivos aplicados na cafeicultura, além de poder utilizar mecanismos de comercialização para minimizar o risco de variabilidade dos preços do café, como o mercado de futuros, por exemplo. O aumento da produtividade é outro ponto de extrema importância. Quanto maior a produtividade, menor é o custo unitário da saca de café, aumentando, assim, a possibilidade de o empresário auferir maior margem de lucro. Por fim, o estudo demonstrou que a utilização da mecanização na colheita do café, quando possível, tem impacto significativo na composição de custos, o que influencia diretamente o desempenho do empreendimento.