Navegando por Autor "Rennó, Luciana Navajas"
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Item Substituição do milho pela casca de café ou de soja em dietas para vacas leiteiras: comportamento ingestivo, concentração de nitrogênio uréico no plasma e no leite, balanço de compostos nitrogenados e produção de proteína microbiana(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2007-01) Oliveira, André Soares de; Campos, José Maurício de Souza; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Assis, Anderson Jorge de; Teixeira, Rafael Monteiro Araújo; Rennó, Luciana Navajas; Pina, Douglas dos Santos; Oliveira, Gustavo Soares deObjetivou-se avaliar o efeito da substituição do milho pela casca de café ou pela casca de soja em dietas à base de cana-de-açúcar, com 60% de concentrado, sobre o comportamento ingestivo, o pH e a concentração de amônia no líquido ruminal, a excreção de uréia na urina (EU), a concentração de N-uréia no plasma (NUP) e no leite (NUL), o balanço de compostos nitrogenados e a síntese de proteína microbiana em vacas leiteiras, em comparação a uma dieta com silagem de milho. Foram utilizadas 12 vacas holandesas, puras e mestiças, distribuídas em três quadrados latinos 4 x 4. A dieta controle foi composta de silagem de milho e 40% de concentrado (SiMi), com base na MS. Foram utilizadas três dietas contendo cana-de-açúcar e 60% de concentrado, de modo que os percentuais de substituição do milho foram 0% (CMi), 25% com casca de café (CCC) ou 50% com casca de soja (CCS), com base na MS total da dieta. O tempo total de mastigação foi menor para a dieta SiMi e não foi afetado pela inclusão de casca de café ou casca de soja. O pH ruminal não diferiu nos tempos 0 e 3 horas após a alimentação matinal. A dieta CCC resultou, três horas após alimentação, em menor concentração de amônia ruminal em relação às demais, com exceção da dieta CMi. Não foram observadas diferenças na EU e NUL, sendo registrados valores médios de 179,31 mg/kg de PV e 12,59 mg/dL, respectivamente. A substituição do milho pela casca de café ou de soja não promove melhora no ambiente ruminal. A síntese de compostos nitrogenados microbianos e a eficiência microbiana ruminal não são influenciadas pelas dietas e apresentam valores médios de 273 g/dia e 130,08 gPBmic/kg de NDT, respectivamente.