Navegando por Autor "Resende, Mário Lúcio Vilela de"
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Item Abordagem proteômica de folhas da cultivar mundo novo (Coffea arabica L.) induzida para a resistência à ferrugem(Universidade Federal de Lavras, 2015-01-28) Pôssa, Kátia Ferreira; Resende, Mário Lúcio Vilela deO café é um dos mais importantes produtos agrícolas do Brasil, sendo Minas Gerais o estado com maior área de cultivo, representando 54% da área total. No entanto, diversos fatores podem afetar a sua produtividade. A ferrugem alaranjada, causada pelo fungo Hemileia vastatrix é uma das principais doenças do cafeeiro arábica, responsável por até 50% de perdas na produção, se a doença não for controlada. O tratamento com fungicidas tem sido o principal meio de controle desta doença, porém métodos alternativos têm sido desenvolvidos, como os compostos indutores de resistência, para o manejo fitossanitário e sustentável das lavouras. Devido à importância econômica do café, algumas ferramentas biotecnológicas, como a proteômica, têm sido utilizadas para estudar esta cultura. A proteômica de plantas tem sido realizada explorando ao máximo a alta capacidade de resolução e separação das proteínas por eletroforese bi-dimensional (2-DE) em géis de poliacrilamida, seguida de identificação das proteínas por espectrometria de massa (MS). O sucesso desta abordagem depende da qualidade e reprodutibilidade das amostras de proteína extraídas. O objetivo da presente tese foi caracterizar o proteoma de folhas de C. arabica cv. Mundo Novo, e identificar as proteínas que diferiram na abundância após tratamento com os indutores de resistência, GreenForce CuCa e Bion ® , e/ou a infecção com o fungo H. vastatrix. Os extratos proteicos das folhas foram obtidos por precipitação das proteínas em ácido tricloroacético/acetona seguido de um protocolo de purificação otimizado. Após separação das proteínas por 2-DE, os spots polipeptídeos mais abundantes e visíveis foram excisados do gel e a identificação das proteínas foi realizada utilizando a técnica de LC/MS/MS ou MALDI-TOF/TOF- MS.Foram identificadas167 proteínas pertencentes a 55 superfamilias (NCBI), estando envolvidas em diversos processos biológicos nomeadamente; a fotossíntese, metabolismo das proteínas, estresse biótico e abiótico, redox e glicólise entre outros. Destas proteínas 65 mostraram alteração na sua abundância após o tratamento com os indutores de resistência e/ou infecção pela ferrugem. Após a pulverização com GreenForce CuCa, a maioria das proteínas identificadas, foram menos abundante, e as mais abundante estavam envolvidas no metabolismo fotossintético e estresse/defesa. Já no que se refere à pulverização com Bion ® quase a metade foi mais abundante, e estavam envolvidas no metabolismo fotossintético, respiração e estresse. O perfil proteico obtido com o tratamento Bion mostrou-se mais semelhante ao da testemunha do que ao do GreenForce CuCa. Estes são os primeiros resultados obtidos ao nível do proteoma das folhas após tratamento com os indutores de resistência GreenForce CuCa e Bion ® . Os resultados mostraram uma alteração na abundância relativa de proteínas envolvidas no metabolismo energético (fotossíntese e respiração) e estresse/defesa, o que sugere alterações ao nível do metabolismo primário das células após os tratamentos. Estes trabalhos poderão servir de ponto de partida para estudos futuros no que diz respeito à pesquisa de outras proteínas (vias metabólicas) também envolvidas na resistência induzida.Item Abordagem proteômica de folhas da cultivar Mundo Novo (Coffea arabica L.) induzida para a resistência à ferrugem(Universidade Federal de Lavras, 2015-01-28) Pôssa, Kátia Ferreira; Resende, Mário Lúcio Vilela deO café é um dos mais importantes produtos agrícolas do Brasil, sendo Minas Gerais o estado com maior área de cultivo, representando 54% da área total. No entanto, diversos fatores podem afetar a sua produtividade. A ferrugem alaranjada, causada pelo fungo Hemileia vastatrix é uma das principais doenças do cafeeiro arábica, responsável por até 50% de perdas na produção, se a doença não for controlada. O tratamento com fungicidas tem sido o principal meio de controle desta doença, porém métodos alternativos têm sido desenvolvidos, como os compostos indutores de resistência, para o manejo fitossanitário e sustentável das lavouras. Devido à importância econômica do café, algumas ferramentas biotecnológicas, como a proteômica, têm sido utilizadas para estudar esta cultura. A proteômica de plantas tem sido realizada explorando ao máximo a alta capacidade de resolução e separação das proteínas por eletroforese bi-dimensional (2-DE) em géis de poliacrilamida, seguida de identificação das proteínas por espectrometria de massa (MS). O sucesso desta abordagem depende da qualidade e reprodutibilidade das amostras de proteína extraídas. O objetivo da presente tese foi caracterizar o proteoma de folhas de C. arabica cv. Mundo Novo, e identificar as proteínas que diferiram na abundância após tratamento com os indutores de resistência, GreenForce CuCa e Bion ® , e/ou a infecção com o fungo H. vastatrix. Os extratos proteicos das folhas foram obtidos por precipitação das proteínas em ácido tricloroacético/acetona seguido de um protocolo de purificação otimizado. Após separação das proteínas por 2-DE, os spots polipeptídeos mais abundantes e visíveis foram excisados do gel e a identificação das proteínas foi realizada utilizando a técnica de LC/MS/MS ou MALDI-TOF/TOF- MS.Foram identificadas167 proteínas pertencentes a 55 superfamilias (NCBI), estando envolvidas em diversos processos biológicos nomeadamente; a fotossíntese, metabolismo das proteínas, estresse biótico e abiótico, redox e glicólise entre outros. Destas proteínas 65 mostraram alteração na sua abundância após o tratamento com os indutores de resistência e/ou infecção pela ferrugem. Após a pulverização com GreenForce CuCa, a maioria das proteínas identificadas, foram menos abundante, e as mais abundante estavam envolvidas no metabolismo fotossintético e estresse/defesa. Já no que se refere à pulverização com Bion ® quase a metade foi mais abundante, e estavam envolvidas no metabolismo fotossintético, respiração e estresse. O perfil proteico obtido com o tratamento Bion mostrou-se mais semelhante ao da testemunha do que ao do GreenForce CuCa. Estes são os primeiros resultados obtidos ao nível do proteoma das folhas após tratamento com os indutores de resistência GreenForce CuCa e Bion ® . Os resultados mostraram uma alteração na abundância relativa de proteínas envolvidas no metabolismo energético (fotossíntese e respiração) e estresse/defesa, o que sugere alterações ao nível do metabolismo primário das células após os tratamentos. Estes trabalhos poderão servir de ponto de partida para estudos futuros no que diz respeito à pesquisa de outras proteínas (vias metabólicas) também envolvidas na resistência induzida.Item Acibenzolar-s-methyl in rust and blotch control in field conditions(Editora UFLA, 2013-01) Fernandes, Luiz Henrique Monteiro; Resende, Mário Lúcio Vilela de; Pereira, Ricardo Borges; Costa, Bruno Henrique Garcia; Monteiro, Ana Cristina Andrade; Ribeiro Júnior, Pedro MartinsThe objective of this study was to evaluate the effect of acibenzolar-S-methyl (ASM) resistance inductor, associated or not with the fungicide azoxystrobin + cyproconazole base, the control of Cercospora leaf rust and coffee under field conditions. The study was conducted during two harvest years (2007/2008 and 2008/2009), in commercial planting of the Mundo Novo cultivar. Used treatments were: ASM (25 g ha -1 ) applied omnthly five times (from December to April of each harvest year); fungicide (500 mL ha -1 ) and the mixture fungicide (500 mL ha -1 ) + ASM applied three times (December, February and April of each harvest year); the mixture fungicide (500 mL ha -1 ) applied three times (December, February and April of each harvest year) + ASM applied five times (December to April of each harvest year); the mixture fungicide (750 mL ha -1 ) applied two times (December and March of each harvest year) + ASM applied five times (December to April of each harvest year) and witness. Rust control (84%) given by ASM was statistically equal to the treatment with fungicide (94%) in the low harvest year (2008/2009), when diseases intensity was not as high as in the high harvest year (2007/2008). In the high harvest year, ASM did not control blotch, while in the low harvest year this product controlled blotch (77%) at an inferior rate compared to fungicide (92%) and mixtures (89 to 94%). In low harvest years, ASM can be used in rust and blotch control for coffee trees and showed compatibility with the fungicide ciproconazole + azoxystrobin.Item Acibenzolar-s-metil no controle da ferrugem e da cercosporiose do cafeeiro em condições de campo(Editora UFLA, 2013-01) Fernandes, Luiz Henrique Monteiro; Resende, Mário Lúcio Vilela de; Pereira, Ricardo Borges; Costa, Bruno Henrique Garcia; Monteiro, Ana Cristina Andrade; Ribeiro Júnior, Pedro MartinsObjetivou-se, neste trabalho, avaliar o efeito do indutor de resistência acibenzolar-S-metil (ASM), associado ou não com fungicida à base de ciproconazol + azoxystrobin, no controle da ferrugem e cercosporiose do cafeeiro em condições de campo. O ensaio foi realizado em dois anos safra (2007/2008 e 2008/2009), em plantio comercial com a cultivar Mundo Novo. Os tratamentos utilizados foram: ASM (25 g ha -1 ) aplicado mensalmente 5 vezes (dezembro a abril de cada ano safra); fungicida (500 mL ha -1 ) e a mistura fungicida (500 mL ha -1 ) + ASM aplicados 3 vezes (dezembro, fevereiro e abril de cada ano safra); a mistura fungicida (500 mL ha -1 ) aplicado 3 vezes (dezembro, fevereiro e abril de cada ano safra) + ASM aplicado 5 vezes (dezembro a abril de cada ano safra); a mistura fungicida (750 mL ha -1 ) aplicados 2 vezes (dezembro e março de cada ano safra) + ASM aplicado 5 vezes (dezembro a abril de cada ano safra) e testemunha. O controle da ferrugem (84%) proporcionado pelo ASM foi estatisticamente igual ao tratamento com o fungicida (94%) no ano de safra baixa (2008/2009), quando a intensidade das doenças não foi tão elevada quanto no ano de safra alta (2007/2008). No ano de safra alta, o ASM não controlou a cercosporiose, enquanto que no ano de safra baixa esse produto controlou a cercosporiose (77%) de forma inferior ao fungicida (92%) e suas misturas (89 a 94%). Em ano de safra baixa, o ASM pode ser usado no controle da ferrugem e cercosporiose do cafeeiro e apresentou compatibilidade com o fungicida ciproconazol + azoxystrobin.Item Acibenzolar-S-metil no manejo integrado da ferrugem e cercosporiose do cafeeiro(Universidade Federal de Lavras, 2009-07-29) Fernandes, Luiz Henrique Monteiro; Resende, Mário Lúcio Vilela deO presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o indutor de resistência acibenzolar-S-metil (ASM) no controle da ferrugem e da cercosporiose do cafeeiro em condições de campo. Avaliou-se também efeito direto sobre urediniósporos de Hemileia vastatrix em teste in vitro, usando microscopia eletrônica de varredura (MEV). O experimento de campo foi conduzido na Fazenda Cascavel, município de Carmo da Cachoeira, Minas Gerias, com a cultivar Mundo Novo, durante dois anos de avaliação, 2008 e 2009. O tratamento ASM teve comportamento diferente, dependendo do ano de avaliação. O tratamento ASM promoveu o eficiente controle das doenças como o tratamento fungicida apenas em anos de baixa carga pendente, quando a incidência das mesmas não foi tão elevada. Em teste in vitro, ASM não mostrou efeito direto sobre urediniósporos de H. vastatrix, diferente dos tratamentos fosfitos e fungicida. Estudos feitos com MEV confirmaram os resultados do teste in vitro. O tratamento ASM não interferiu na germinação e no desenvolvimento do tubo germinativo de urediniósporos de H. vastatrix, inoculados em folhas de cafeeiro. O efeito direto contra o patógeno foi demonstrado tanto pelo fosfito de manganês quanto pelo fungicida.Item Análise de protocolos para extração de RNA de folhas de cafeeiro(Embrapa Café, 2011) Valente, Thaís Cainã Teixeira; Monteiro, Ana Cristina Andrade; Pereira, Vanessa Foresti; Ribeiro Júnior, Pedro Martins; Carvalho, Camila Aparecida; Resende, Mário Lúcio Vilela deO presente trabalho objetivou testar quatro métodos de isolamento de RNAs totais de folhas de cafeeiro para a utilização na análise de expressão por RT-PCR.Item Análise quantitativa da expressão gênica de quitinase e peroxidase induzida por acibenzolar-S-metil e extrato vegetal em cafeeiro contra Hemileia vastatrix(Universidade Federal de Lavras, 2009-10-30) Cardoso, Danielle Cunha; Resende, Mário Lúcio Vilela deA análise da expressão de genes relacionados à defesa, em resposta ao tratamento com moléculas elicitoras é uma ferramenta importante para estudar os mecanismos de resistência induzida. Este estudo foi realizado com o objetivo de analisar a expressão quantitativa de dois importantes genes, POX e CHI, que codificam para as proteínas quitinase e peroxidase, envolvidas no mecanismo de defesa induzida de plantas a patógenos. Utilizou-se o indutor padrão de resistência acibenzolar-S-metil (ASM) e uma nova formulação constituída por extrato de folhas de café (NEFID) em mudas de cafeeiro susceptíveis à ferrugem, inoculadas e não inoculadas com Hemileia vastatrix. Para a análise do perfil de expressão gênica, utilizou-se a técnica da reação em cadeia da polimerase em tempo real (qRT-PCR). Os genes CHI e POX foram induzidos em cafeeiro por ambos os tratamentos, tendo os perfis de expressão sido bastante variados em relação ao indutor utilizado e ao gene analisado. ASM induziu a expressão do gene CHI mais rapidamente que NEFID, no entanto, os maiores níveis de expressão de ambos os genes foram observados em plantas induzidas por NEFID. A expressão de genes CHI e POX foi potencializada pelo patógeno em mudas de cafeeiro induzidas, observando-se variações entre os genes, indutores e tempos analisados. Observou-se, ainda, que cafeeiro susceptível à ferrugem eleva os níveis de transcritos dos genes CHI e POX na presença do patógeno e ausência de indutores de resistência.Item Associação de indutores de resistência na proteção de mudas de cafeeiro contra Hemileia vastatrix(Embrapa Café, 2011) Monteiro, Ana Cristina Andrade; Pereira, Vanessa Foresti; Valente, Thaís Cainã Teixeira; Silva, Joyce Alves Goulart da; Vitorino, Luiz Rodolpho Rodrigues; Ribeiro Junior, Pedro Martins; Resende, Mário Lúcio Vilela deO presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar indutores de resistência associados e isoladamente para o manejo da ferrugem em mudas de cafeeiro em casa de vegetação.Item ASSOCIAÇÃO DE INDUTORES DE RESISTÊNCIA NO MANEJO DA FERRUGEM DO CAFEEIRO(2011) Costa, Bruno Henrique Garcia; Resende, Mário Lúcio Vilela de; Dias, Henrique César Beluti; Ribeiro Filho, Pedro Martins; Oliveira, Dario Amadeu de Muniz; Xavier, Kátia Viana; Pádua, Moisés Antônio de; Embrapa - CaféO presente trabalho objetivou avaliar o efeito da associação de indutores de resistência no controle da ferrugem do cafeeiro em campo. O ensaio foi realizado na Fazenda Experimental da Epamig, Lavras-MG, em cafeeiro da cultivar Catuaí Vermelho IAC 99, com cinco anos de idade. Foram utilizados os tratamentos: Reforce Mn (fosfito de manganês), ADB 120 (fosfito de potássio em associação a resíduo de polpa cítrica), Nefid (extrato de folha de café), fungicida PrioriXtra (ciproconazol + azoxistrobina), além das misturas Reforce Mn + Nefid, Reforce Mn + PrioriXtra, ADB120 + Nefid, ADB 120 + PrioriXtra, Reforce Mn + ADB 120, Reforce Mn + ADB120 + PrioriXtra e Nefid + PrioriXtra. Os tratamentos foram pulverizados quatro vezes (dezembro de 2009, janeiro, fevereiro e março de 2010) à exceção do fungicida PrioriXtra, que foi pulverizado duas vezes (dezembro de 2009 e fevereiro de 2010). Utilizou-se também uma testemunha sem pulverização. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com 4 repetições e parcelas compostas por 10 plantas. Avaliações de incidência e severidade da ferrugem foram realizadas mensalmente e, a partir dessas, foi calculada a área abaixo da curva de progresso da doença. Os tratamentos com PrioriXtra, Reforce Mn + ADB 120 + PrioriXtra, ADB 120 + PrioriXtra, Nefid 10% + PrioriXtra e Reforce + PrioriXtra proporcionaram menor área abaixo da curva do progresso da severidade e incidência da ferrugem, seguidos pelos tratamentos ADB 120, ADB 120 + Nefid, Reforce Mn + ADB 120, Nefid, Reforce Mn e Reforce Mn + Nefid, que apresentaram controle intermediário.Item Associação de indutores de resistência para o manejo da ferrugem do cafeeiro e análise bioquímica da resposta de defesa induzida(Universidade Federal de Lavras, 2011-02-25) Monteiro, Ana Cristina Andrade; Resende, Mário Lúcio Vilela deA ferrugem alaranjada é uma das principais doenças do cafeeiro e, cada vez mais, buscam-se novas alternativas de controle dessa enfermidade. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar indutores de resistência associados e isoladamente para o manejo da ferrugem em mudas de cafeeiro, além de estudar o efeito destes na ativação de mecanismos envolvidos na resposta de defesa. Para cumprir os objetivos, foram realizados três experimentos. O primeiro foi conduzido em casa de vegetação com a cultivar Mundo Novo utilizando-se os indutores e associações: NEFID (extrato de folha de cafeeiro); NEFID + fosfito de cobre 5,0 mL L -1 ; NEFID + fosfito de manganês 5,0 mL L -1 ; NEFID + fosfito de cobre 2,5 mL L -1 + fosfito de manganês 2,5 mL L -1 ; ECFC (extrato de casca de café); ECFC + fosfito de cobre 5,0 mL L -1 ; ECFC + fosfito de manganês 5,0 mL L -1 ; ECFC + fosfito de cobre 2,5 mL L -1 + fosfito de manganês 2,5 mL L -1 ; fosfito de cobre 5,0 mL L -1 ; fosfito de manganês 5,0 mL L -1 ; ASM (acibenzolar-S-metil) 0,2 g L -1 ; Viça-Café Plus ® 7,0 g L -1 ; fungicida (ciproconazol + azoxistrobina) 1,25 mL L -1 , uma testemunha inoculada e uma absoluta. No segundo experimento avaliou-se o efeito dos tratamentos utilizados no primeiro experimento na germinação de urediniósporos de H. vastatrix. No terceiro experimento avaliou-se o efeito do NEFID, fosfito de manganês, associação de NEFID + fosfito de cobre + fosfito de manganês, ASM e do fungicida ciproconazol + azoxistrobina, tratamentos estes que obtiveram melhores resultados no primeiro experimento, na atividade de enzimas de defesa, nos teores de fenóis e de lignina. O NEFID + Fosfito de Cu + Fosfito de Mn reduziu em 84% severidade da ferrugem e apresentou 85% de inibição da germinação dos esporos de H. vastatrix. Observou-se que todas as associações de indutores de resistência mais os tratamentos NEFID e ECFC proporcionaram maior crescimento das mudas. No experimento bioquímico, observou-se que, para a associação de NEFID + fosfito de cobre + fosfito de manganês, com inoculação, o NEFID, sem inoculação, e ASM, inoculado e não inoculado houve aumento na atividade de peroxidase. Maior atividade de quitinase foi observada em folhas de cafeeiro tratadas com fosfito de manganês e ASM, não inoculadas com H. vastatrix. A associação de NEFID + fosfito de cobre + fosfito de manganês, NEFID, fosfito de manganês e fungicida ciproconazol + azoxistrobina promoveram aumento da atividade de β-1,3- glucanse em folhas de cafeeiro não inoculadas. Quanto ao teor de lignina, não houve diferença significativa nos tratamentos. Observou-se, também, que houve maiores teores de fenóis solúveis totais em plantas tratadas com ASM e fungicida, sem inoculação do patógeno e em todos os tratamentos, com exceção da testemunha, com inoculação do patógeno. A associação de NEFID + fosfito de cobre + fosfito de manganês, NEFID e fosfito de manganês controlaram a ferrugem em mudas de cafeeiro, pelo aumento da atividade das proteínas de defesa, dos fenóis solúveis totais e, também, pela toxidez direta ao patógeno. A associação de produtos que apresentem diferentes modos de ação, como indução de resistência e toxidez direta a patógenos, que sejam menos tóxicos ao homem e ambiente tenham um futuro promissor numa agricultura sustentável.Item ATIVADOR DE RESISTÊNCIA ASM (Bion®) NO CONTROLE DA FERRUGEM (Hemileia vastatrix Berk & Br.) NA CULTURA DO CAFEEIRO (Coffea arabica L.) EM CAMPO(2009) Fernandes, Luiz Henrique Monteiro; Resende, Mário Lúcio Vilela de; Costa, Bruno Garcia; Dias, Henrique César Beluti; Vilela, Gláucia Maria Sant'Ana; Embrapa - CaféO café (Coffea arabica L.) é uma das culturas mais importantes do país e principalmente de Minas Gerais, estado que há vários anos detém cerca de 50 % da produção nacional (Conab, 2008). Porém, há uma gama de doenças que atacam a cultura, provocando grandes perdas em produtividade e qualidade, depreciando consideravelmente seu valor de mercado, determinando a permanência ou não do cafeicultor na atividade, onde dentre as principais, temos a ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix). O controle químico tem sido o mais eficiente e também o mais utilizado. Porém existe a necessidade de desenvolver produtos que venham ajudar a promover o controle satisfatório dessas doenças, onde os indutores de resistência ganham seu espaço. Assim sendo, este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito do ativador de resistência Bion no controle da ferrugem do cafeeiro, associado ou não ao tratamento padrão Priori Xtra. O ensaio foi conduzido na Fazenda Cascavel, município de Carmo da Cachoeira, Minas Gerais. O Delineamento utilizado foi o Blocos Casualizados, com 4 repetições e 6 tratamentos: Priori Xtra (500 ml/ha); Priori Xtra + 1 Bion (500 ml + 25 g/ha); Priori Xtra + 2 Bion (500 ml + 25 g/ha); Priori Xtra + 3 Bion (500 ml + 25 g/ha); 4 aplicações de Bion (25 g/ha) e uma testemunha (água). Avaliou-se a incidência e severidade da ferrugem, bem como lançamentos foliares, enfolhamento e produção por tratamento. Verificou-se superioridade no controle da ferrugem proporcionado pelo tratamento Priori Xtra, porém o produto Bion aplicado isoladamente mostrou certo controle da doença, tornando-se uma alternativa promissora para o manejo da doença, desde que ajustada dose e época ideal de aplicação, sendo que para isso, novos ensaios sejam realizados.Item Atividade antioxidante em cafeeiro e proteção contra a cercosporiose por indutor de resistência e fungicidas(Universidade Federal de Lavras, 2014-02-21) Fernandes, Luiz Henrique Monteiro; Resende, Mário Lúcio Vilela deO presente trabalho foi realizado com os objetivos de avaliar os efeitos da aplicação do fosfito de potássio em formulação com subprodutos da indústria cítrica e fungicida, associados ou não, na proteção de mudas de cafeeiro contra ataque de Cercospora coffeicola e, também, investigar os efeitos destes tratamentos nas trocas gasosas e no sistema antioxidante enzimático como mecanismos de resistência pós-formados durante a indução de resistência. Para tanto, realizaram-se dois trabalhos em casa de vegetação, no Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Lavras, utilizando-se como material vegetativo a cultivar Mundo Novo. Em ambos foram feitas as pulverizações, com os produtos Fortaleza (fosfito de potássio formulado com subprodutos da indústria cítrica), fungicida sistêmico Priori Xtra (ciproconazol e azoxystrobim) e as associações entre os produtos e, 7 dias após, inoculou-se com o patógeno Cercospora coffeicola. No ensaio para avaliar a proteção promovida pelos produtos contra progresso da cercosporiose, verificou-se que os tratamentos com Priori Xtra, sozinho ou associado com Fortaleza, foram os que promoveram o melhor controle e, consequentemente, menos área abaixo da curva de progresso, tanto da incidência quanto da severidade da cercosporiose, sendo, estatisticamente, diferente do tratamento com o fertilizante foliar Fortaleza, este último, por sua vez, com controle estatisticamente superior à testemunha, mostrando um controle parcial da doença. Avaliando-se as trocas gasosas, ficou nítido que os tratamentos, onde se associou o produto Fortaleza, mantiveram a taxa de fotossíntese das plantas inoculadas constante e similares das plantas que não receberam o inóculo, ao longo dos períodos de avaliação. O tratamento com Priori Xtra inoculado, foi estatisticamente semelhante à testemunha e inferior aos com Fortaleza no que tange à taxa fotossintética das plantas aos 14 e 18 dias após pulverização. O trabalho permite associar tal comportamento às atividades enzimáticas da catalase, peroxidase do ascorbato e dismutase do superóxido, onde se destacaram nas plantas que receberam os tratamentos com o produto Fortaleza, sendo estatisticamente diferente dos demais, constatando-se maior atividade destas enzimas do sistema antioxidante e que, por sua vez, foram responsáveis por eliminar excessos de radicais livres provenientes da produção de espécies reativas de oxigenio (ERO’s), em virtude da indução de resistência contra o elicitor biótico, mantendo, assim, suas atividades ecofisiológicas estáveis. Pode-se, também, associar tais resultados ao ácido ascórbico, presente no produto Fortaleza, conforme análise feita em Laboratório, sendo este um importante substrato para ação da enzima peroxidase do ascorbato, crucial na eliminação do peróxido de hidrogênio, sendo este último uma importante ERO.Item Avaliação de dois métodos de preservação de Cercospora coffeicola(Embrapa Café, 2013) Botelho, Deila Magna dos Santos; Resende, Mário Lúcio Vilela de; Ribeiro Júnior, Pedro Martins; Patrício, Flávia Rodrigues Alves; Pereira, Eliane Arantes; Carvalho, Camila Aparecida; Martins, Stéfanny Araújo; Silva Júnior, Manoel Batista daA preservação de isolados de fitopatógenos é importante, pois possibilita a realização de pesquisas, tanto básicas como aplicadas, a qualquer tempo. Uma boa técnica de preservação caracteriza-se por manter as características originais dos fitopatógenos, tais como capacidade de esporular e patogenicidade. A cercosporiose é uma das mais importantes doenças do cafeeiro. Seu agente etiológico, o fungo Cercospora coffeicola, apresenta limitações quanto ao isolamento, crescimento micelial e esporulação in vitro. Desta forma, é necessária uma boa técnica de preservação de isolados de C. coffeicola para estudos no patossistema cafeeiro-cercosporiose. Diante disso, o objetivo do presente trabalho foi verificar a eficácia de dois métodos de preservação em cinco isolados de C. coffeicola de diferentes regiões produtoras de café. Foram avaliados os métodos de preservação: em papel filtro esterilizado e discos com micélio do fungo em meio de cultura, ambos armazenados em microtubos do tipo Eppendorf. Os microtubos contendo papel filtro foram armazenados a -20 °C e os microtubos contendo os discos de micélio foram armazenados em temperatura ambiente. Após seis meses de armazenamento, os isolados conservados nos dois métodos de preservação foram plaqueados em meio V8 para a avaliação da recuperação. Avaliou-se também a esporulação dos isolados armazenados nos dois métodos. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 5x2 (isolados x métodos) e quatro repetições. Observou-se que os dois métodos de preservação foram eficientes na conservação dos isolados de C. coffeicola proporcionando 100% de recuperação. Os tipos de preservação avaliados não inibiram a esporulação dos isolados.Item Caracterização de Cercospora coffeicola por filogenia molecular multigênica(Universidade Federal de Lavras, 2016-02-24) Vale, Paula Adrielly Souza; Resende, Mário Lúcio Vilela deA cafeicultura é uma atividade agrícola que alavanca a economia brasileira, gerando dividendos notáveis para o país. Devido a sua considerável importância, é pertinente estudar os fatores que afetam a produção de café no Brasil. O fungo Cercospora coffeicola Berk. & Cooke, agente etiológico da Cercosporiose do cafeeiro, embora cause perdas notáveis nas lavouras, é pouco estudado e estratégias de manejo efetivas para o controle da doença são escassas. Visando solucionar estas questões, objetivou-se com este estudo caracterizar isolados de Cercospora coffeicola das principais regiões produtoras do Brasil. Outro objetivo deste estudo foi epitificar a espécie, que possuía até o momento uma taxonomia confusa. A presença de sintomas atípicos da doença nas lavouras era um indício de ocorrência de variabilidade dentro da população de C. coffeicola. Então, uma amostra representativa contendo 19 isolados provenientes dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Bahia e Espírito Santo foi caracterizada a nível molecular. A partir da análise combinada de sequências de regiões específicas do DNA do fungo, foi possível analisar filogeneticamente diferentes isolados de C. coffeicola. A estratégia filogenética utilizada foi a abordagem multi-locos. Esta, se baseou na combinação de sequências parciais derivadas do locos Espaço interno transcrito (ITS), juntamente com partes de quatro genes codificadores das proteínas Actina (ACT), Histona H3 (HIS), Calmodulina (CAL) e Fator de Elongação 1α (TEF). Todos os genes foram avaliados individualmente segundo o método da Máxima parcimônia, e um grupo monofilético foi formado, juntamente com isolados de referência de outros países. Com isso, foi possível afirmar que, a mesma espécie pode ocasionar dois tipos de sintomas nas lavouras e ser classificada como apenas uma espécie filogenética. Não houve variação entre isolados provenientes de locais distintos, o que pode ser considerado favorável para programas de melhoramento visando resistência ao fungo, uma vez que, o controle do patógeno via melhoramento é facilitado em espécies com baixa ocorrência de variabilidade. As sequências geradas neste estudo foram depositadas no GenBank, e o alinhamento e árvore no TreeBASE para posteriores consultas que poderão auxiliar no entendimento da relação planta-patógeno e, consequentemente, o progresso de programas de melhoramento.Item Composição química e atividade antioxidante de subprodutos da indústria cafeeira(Embrapa Café, 2015) Ribeiro, Ingridy Simone; Resende, Mário Lúcio Vilela de; Monteiro, Ana Cristina Andrade; Botelho, Deila Magna dos Santos; Casagrande, Marcelo ReisO processamento dos frutos e o beneficiamento dos grãos de café geram grandes quantidades de resíduos que podem ser aproveitados como matéria-prima para novos produtos, extração de compostos para a indústria de alimentos e fármacos e geração de energia. O objetivo deste trabalho foi analisar a composição química e a atividade antioxidante de extratos aquosos do resíduo proveniente da extração de óleo dos grãos de café PVA e RA44. Foram analisados a composição centesimal, o teor de compostos fenólicos, ácido clorogênico, cafeína e vitamina C, e atividade antioxidante pelo método do DPPH. Foi possível observar que os extratos apresentaram, respectivamente, valores semelhantes para o teor de umidade (53,67 e 51,84%), proteína bruta (8,67 e 8,71%) e lipídeos (4,03 e 8,18%). O extrato RA44 apresentou o dobro do teor de açúcares totais (8,18%) do PVA (4,03). Os teores de compostos fenólicos (6,05 e 6,62%) e ácido clorogênico (1,64 e 1,49%) foram semelhantes, já para cafeína, o maior teor foi no RA44 (1,54%) e para a vitamina C, no PVA (62,75 mg/Kg). O extrato PVA apresentou melhor atividade antioxidante, com IC50 de 76,70 μg/mL contra 129,02 mg/mL para o RA44. Os resultados são promissores pois mostraram que os extratos apresentam quantidades significativas de compostos bioativos e atividade antioxidante in vitro.Item Desenho e teste de primers para RT-PCR de genes que codificam enzimas antioxidantes do cafeeiro(Embrapa Café, 2015) Monteiro, Ana Cristina Andrade; Resende, Mário Lúcio Vilela de; Andrade, Camila Cristina Lage de; Vale, Paula Adrielly Souza; Guimarães, Sandra Elisa; Botelho, Deila Magna dos Santos; Vilela, Rossiane Oliveira; Vasconcelos, Victor Augusto MaiaPlantas sob estresse geralmente usam um complexo sistema de defesa antioxidante constituído de enzimas, como a superóxido dismutase, catalase, glutationa peroxidase e ascorbato peroxidase. Considerando que Coffea arabica é uma espécie agronômica de importância para os países produtores e que é crescente as pesquisas moleculares envolvendo o cafeeiro, o objetivo deste trabalho foi desenhar primers, para serem utilizados na técnica de RT-PCR, dos genes SOD, CAT, GPX e APX do cafeeiro, que codificam as enzimas superóxido dismutase, catalase, glutationa peroxidase e ascorbato peroxidase, respectivamente. Primers foram desenhados a partir de sequências gênicas depositadas no GenBank e com o auxílio do software Integrated DNA Technologies (IDT). Os primers foram confeccionados pela empresa SIGMA e, em seguida, foi realizada uma RT-PCR dos mesmos com DNA extraído de folhas de mudas de cafeeiro e com água (controle). As condições da reação foram 2 minutos a 95°C, seguidos por 30 ciclos de 40 segundos a 95°C, 35 segundos a 58ºC e 20 segundos a 72°C, e finalizando com 5 minutos a 72°C. Para cada reação, foi utilizado 1,0 μL de DNA, 0,75 μL de cada primer, 5,0 μL de Green GoTaq, 2,0 μL de MgCl2, 0,5 μL de dNTP e 0,125 μL de GoTaq, para um volume final 25,0μL por amostra. A RT-PCR foi visualizada em gel de agarose 1,5%, corado com GelRedTM. Nenhum dos primers amplificou na ausência de DNA. O primer APX amplificou em dois tamanhos diferentes e o primer SOD não ocorreu nenhuma amplificação. Somente os primers CAT e GPX amplificaram no tamanho em que foram desenhados, estando aptos para serem utilizados em trabalhos com RT-PCR.Item Determinação da atividade de peroxidases e teor de lignina em mudas de café tratadas com extratos vegetais contra Cercospora coffeicola(2007) Amaral, Daniel Rufino; Resende, Mário Lúcio Vilela de; Ribeiro, Pedro Martins; Pádua, Moises A. de; Leod, Rodrigo E. Mac; Borel, Jerônimo Constantino; Embrapa - CaféEste trabalho visou estudar os mecanismos envolvidos na defesa de mudas de café tratadas com extratos de plantas contra Cercospora coffeicola. Para determinação dos mecanismos envolvidos, selecionaram-se os extratos que proporcionaram maior proteção de cafeeiro contra C. coffeicola em experimento previamente realizado, ou seja, extratos aquosos de folhas de café com ferrugem, de ramos de lobeira com vassoura de bruxa e de cascas de café. Observou-se que os extratos proporcionaram aumentos na atividade de peroxidases aos vinte dias após a pulverização, a exceção do extrato de vassoura de lobeira, o qual apresentou maior atividade aos 15 dias, semelhante ao indutor de resistência padrão acibenzolar S- metil (ASM). Quanto ao teor de lignina, observou-se maior acúmulo para o extrato de folhas de café infectadas com ferrugem.Item Efeito da idade fenológica de tecidos foliares de Coffea arabica na resistência contra Phoma costarricencis(2003) Nojosa, Gutemberg Barone de A.; Resende, Mário Lúcio Vilela de; Moraes, Sylvia Raquel G.; Lopes, Fernanda C. A.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO patógeno P. costarricensis foi descrito por Echandi (1957). Em sua descrição já foi feita referência à diferença de suscetibilidade das folhas encontradas entre o primeiro e quinto par no cafeeiro. Contudo, as características morfológicas ou fisiológicas, dos diferentes tipos de folhas, nunca foram caracterizadas em profundidade. Até o momento, não há relatos na literatura de caracterização morfo-fisiológica das folhas de C. arabica e da suscetibilidade a P. costarricensis durante o desenvolvimento foliar. Entre as folhas do primeiro ao quinto par, descritas por Echandi (1957), podem ocorrer diversos estádios de suscetibilidade ou resistência a P. costarricensis, já que as folhas estão em desenvolvimento. Fisiologicamente, o primeiro par de folhas pode ter características do segundo ou mesmo do quinto par, caso já estejam completamente desenvolvidas. No presente experimento, foram coletados oito tipos de folhas em diferentes idades fisiológicas, das mais novas às mais velhas, que apresentavam as seguintes características de textura, e de coloração de acordo com a escala de Munsell: FT01=2GY-3/6, textura tenra e cor brilhante; FT02=5GY-4/6, textura tenra e cor brilhante; FT03=5GY-4/8, textura macia e cor brilhante; FT04=5GY-3/6, textura macia e cor brilhante; FT05=7,5GY-3/ 4, 6 textura coriácea e cor brilhante; FT06=7,5GY-3/6 textura coriácea e cor opaca; FT07=7,5GY-2/4, textura coriácea e cor opaca; e FT08=10GY-2/4, textura coriácea e cor opaca. As quantidades de lignina, clorofila a, b e carotenóides foram medidas nos diferentes tipos de folhas. Além disso, os diferentes tipos de folhas foram inoculados com discos de micélio de P. costarricencis e seis dias após a inoculação, a área lesionada foi medida e avaliada. As folhas FT01, as mais novas, tiveram a maior área lesionada, diferindo de todos os outros tipos de folhas. Já as folhas FT02, FT03 e FT04 não apresentaram diferenças entre as suas áreas lesionadas, porém diferiram das demais folhas com uma área lesionada maior que FT05, FT06, FT07 e FT08. As folhas FT05 tiveram área lesionada maior que a encontrada em FT06, FT07 e FT08. No caso de P. costarricensis, observou-se que nas folhas expandidas, FT05 e FT06, formaram-se lesões menores que nas folhas FT01 a FT04, ainda em expansão. Dessa forma, verificou-se que ocorreu a formação de quatro grupos de folhas em função do tamanho da área lesionada. O primeiro formado por FT01, o segundo por FT02, 03 e 04, o terceiro por FT05, o quarto e último formado por FT06, FT07 e FT08. De uma forma geral, as folhas mais jovens apresentaram quantidades de clorofila a menores que as folhas em estádios mais avançados de desenvolvimento. Porém, ocorreu a formação de quatro grupos quanto ao teor de clorofila a. O primeiro e segundo grupo com os mais baixos teores de clorofila a, foi formado pelas folhas FT01 e FT02, respectivamente. Esses dois grupos diferiram entre si e de todos os outros tipos de folhas. O terceiro grupo, com teores intermediários de clorofila a, foi formado por FT03, FT04 e FT05. O último grupo foi formado por FT06, FT07 e FT08, apresentando os mais elevados valores de clorofila a. A quantidade de clorofila a apresentou uma forte correlação negativa e significativa com a área lesionada das folhas (Tabela 01). Quanto ao teor de clorofila b (figura 06) ocorreu a formação de três grupos com um padrão de composição diferente daquele encontrado para clorofila a. No primeiro grupo, as folhas mais novas FT01, FT02 e as folhas FT03, FT04 e FT05 não apresentaram diferenças na quantidade de clorofila b. O segundo grupo foi formado pelas folhas FT06 e FT07 com valores intermediários de clorofila b. O último grupo foi formado por FT08 isoladamente com os maiores níveis de clorofila b, diferindo de todos os outros tipos de folhas. Também ocorreu uma correlação significativa e negativa entre clorofila b e a área lesionada, contudo menor que aquela encontrada para clorofila a. As folhas FT01, FT02 e FT04 apresentaram teor de lignina menor que todos os outros tipos de folhas, enquanto que as folhas FT07 e FT08 também diferiram dos demais tipos de folhas com os maiores valores de lignina encontrados. FT03, FT05 e FT06 tiveram valores intermediários de lignina. O teor de lignina nos diferentes tipos de folhas também apresentou uma correlação negativa altamente significativa com a área lesionada. As correlações encontradas entre as folhas de diferentes idades fisiológicas são um forte indicativo da participação, principalmente de lignina, nos mecanismos de defesa de C. arabica contra P. costarricencis. Esses resultados são importantes para direcionar os programas de melhoramento, indicando como fazer, e de que forma fazer as inoculações e avaliações para identificar fontes de resistência nos tecidos de cafeeiro contra P. costarricencis.Item Efeito de indutores de resistência na eclosão e mortalidade de juvenis de segundo estádio (J2) de Meloidogyne exigua(2003) Salgado, Sônia M. Lima; Resende, Mário Lúcio Vilela de; Campos, Vicente Paulo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO parasitismo do cafeeiro por Meloidogyne exigua Goeldi constitui um fator importante para a cafeicultura brasileira, em função da larga disseminação desse nematóide principalmente nas lavouras de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Bahia. A relação parasítica de M. exigua com o cafeeiro pode provocar uma série de modificações no desenvolvimento normal da planta hospedeira, principalmente devido a alterações no estado nutricional do cafeeiro, decorrente da deficiente absorção e translocação de água e nutrientes, alterando assim o vigor das plantas. A indução de resistência e/ou resistência adquirida que envolve a ativação de mecanismos de defesa latentes existentes nas plantas em resposta ao tratamento com agentes bióticos ou abióticos, representa uma alternativa potencialmente útil no manejo de fitodoenças. Embora tenha sido amplamente pesquisada como medida potencialmente útil no manejo de patógenos foliares do cafeeiro, a ativação da resposta de defesa do cafeeiro contra fitonematóides não tem sido relatada. Sabe-se que um produto ativador da resposta de defesa nas plantas, para atuar como indutor de resistência, deve sensibilizar a planta para a ativação dos seus mecanismos de defesa estruturais e bioquímicos em reposta à presença do patógeno e não como um agente antimicrobiano direto. Diante disso, esse trabalho teve como objetivo avaliar a eclosão e mortalidade de juvenis de segundo estádio (J2) de M. exigua na presença dos indutores acibenzolar-S- metil (Bion), ácido salicílico (AS), fosfito de potássio e silicato de potássio. A partir de raízes de cafeeiro infectadas por M. exigua foram extraídos ovos pela técnica de Hussey e Barker (1973). A eclosão de M. exigua nos indutores foi avaliada pela incubação de aproximadamente 800 ovos em 5 mL de cada indutor, distribuídos em placas de Petri (4,5 cm de diâmetro). Os indutores Bion e AS foram testados nas dosagens de 0,2; 0,35 e 0,5 g i.a./L, fosfito de potássio e silicato de potássio nas dosagens de 5,0; 7,5; e 10,0 mL/L). O ensaio foi instalado em blocos casualizados com 4 repetições empregando-se água como testemunha. Aos 15 dias de incubação dos ovos nos indutores, em temperatura de 20-25°C avaliou-se a porcentagem de J2 eclodidos. A mortalidade dos J2 na presença dos indutores nas dosagens citadas anteriormente foi avaliada empregando-se lâminas escavadas com 120 mL dos indutores adicionados de aproximadamente 15 indivíduos J2 recém-eclodidos. Esse ensaio foi instalado em blocos casualizados com 4 indutores em 3 dosagens e teve como testemunhas o Aldicarbe (500 ppm) e água. Empregaram-se 3 repetições representadas pela média de 3 unidades amostrais. Mantiveram-se as lâminas em câmara úmida preparada com placa de Petri (9 cm) forrada com papel umedecido e, após 24 horas da imersão dos J2 nos indutores, avaliou-se a porcentagem de juvenis eclodidos pela técnica de Chen e Dickson (2000). As dosagens dos indutores não influenciaram (P£0,05) a eclosão de M. exigua. Menor eclosão de M. exigua ocorreu igualmente (P£0,05) no silicato de potássio e ácido salicílico (AS), indicando que esses indutores possivelmente apresentam efeito nematicida. Diferença significativa não foi detectada na eclosão dos J2 em água comparando-se com o Bion, mas, por outro lado, a eclosão de M. exigua em fosfito de potássio foi superior à eclosão na testemunha (água). O fosfito de potássio provavelmente estimulou o desenvolvimento embrionário dos ovos e, por conseguinte, a eclosão dos J2 demonstrada pela maior eclosão dos J2 no fosfito comparado com a água. No ácido salicílico (AS), a mortalidade dos J2 foi a mesma observada no Aldicarbe (P£0,05), indicando um efeito altamente tóxico do AS sobre M. exigua. Os demais tratamentos causaram a mesma mortalidade a J2 de M. exígua, porém superior à mortalidade observada em água. Diante disso, observou-se que nas dosagens empregadas, o Bion, não foi tóxico à M. exigua, entretanto o ácido salicílico (AS) apresentou efeito tóxico a M. exigua demonstrado pela inibição da eclosão e alta mortalidade dos J2.Item Efeito direto de formulações de fosfitos contra Hemileia vastatrix e Cercospora coffeicola(Embrapa Café, 2012) Silva Júnior, Manoel Batista da; Resende, Mário Lúcio Vilela deO objetivo com o trabalho foi avaliar o efeito direto de 5 doses de 4 formulações de fosfitos contra C. coffeicola e H. vastatrix.
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