Navegando por Autor "Ribeiro, Poliane M."
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Item Avaliação de cultivares de café em função da disponibilidade de zinco no solo(2005) Santos, Paulo Sergio dos; Moura, Waldênia de Melo; Lima, Paulo César de; Santos, Marlei Rosa dos; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Lisboa, Janaina Marques de Miranda; Pertel, Josete; Ribeiro, Poliane M.; Embrapa - CaféEste trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento inicial de cultivares de café em função da disponibilidade de Zn no solo. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 20 x 2, sendo vinte cultivares de café, duas doses de Zn no solo (0,5 e 4,0 mg/dm 3 , baixa e adequada disponibilidade, respectivamente), e três repetições. Cada unidade experimental constituiu-se de uma coluna de PVC com 8,5 dm 3 de solo, contendo duas plantas. Após 150 dias, avaliaram-se as seguintes características: altura das plantas, número de pares de folhas, comprimento médio dos internódios, comprimento e largura do segundo par de folhas. Observou-se variabilidade genética entre as vinte cultivares de café cultivadas com baixa e adequada disponibilidade de zinco. E, interações significativas para doses de zinco x cultivares, somente para o comprimento e a largura do segundo par de folhas. Ocorrendo reduções significativas para essas características com a restrição na disponibilidade de Zn no solo para todas as cultivares.Item Efeito da torta de mamona como nematicida na produção de mudas de café orgânico(2005) Lisboa, Janaina Marques de Miranda; Moura, Waldênia de Melo; Lima, Paulo César; Oliveira, Rosângela D'Arc de Lima; Aguiar, Naylor Daniel da Costa; Pertel, Josete; Ribeiro, Poliane M.; Embrapa - CaféA produção de mudas orgânicas depende de métodos eficientes no expurgo do substrato que não envolvam o uso de agrotóxicos, principalmente para o controle de nematóides. Nesse sentido este experimento teve como finalidade avaliar o efeito de doses crescentes de torta de mamona na composição do substrato como controle da infecção de M. exigua em mudas de café orgânico. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados, com cinco tratamentos (0%; 0,5%; 1%; 2%; 5% de torta de mamona) e oito repetições. As parcelas foram compostas por cinco mudas, acondicionadas em sacolinhas de polietileno. Os tratamentos foram preparados com a mistura da torta de mamona com o substrato, posteriormente efetuou-se o enchimento das sacolinhas e o semeio da cultivar Catuaí IAC 44. Aproximadamente 24 horas após o plantio foram inoculados cerca de 4.000 ovos de M. exigua raça 2, em todos os tratamentos. A ação nematicida da torta de mamona foi comprovada, pela redução da população de M. exigua à medida que se aumentou a concentração de torta de mamona no substrato, erradicando-os na concentração de 4%. Porém, a partir da dose de 0,5% também ocorreu um efeito fitotóxico da torta de mamona sobre as mudas de café, refletido pelo decréscimo no desenvolvimento das mesmas. A torta de mamona foi eficiente como nematicida no substrato de mudas orgânicas, porém ainda são necessários estudos visando minimizar seus efeitos tóxicos.Item Unidades experimentais de cafeeiros sob sistema de produção orgânica no municipio de Heliodora, Minas Gerais(2003) Lima, Paulo César de; Moura, Waldênia de Melo; Pereira, Antônio Alves; Ribeiro, Poliane M.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO café sob sistema orgânico de produção representa 5% do segmento dos cafés especiais, e se desenvolve mais rapidamente, com um crescimento anual de 18% comparado com os 8 ou 9% para o restante do mercado de cafés especiais. Apesar disso, poucas pesquisas têm sido realizadas visando o desenvolvimento da cafeicultura orgânica. Neste sentido, desde o ano de 1999 a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), vem desenvolvendo unidades experimentais, visando o desenvolvimento de tecnologias para a produção de café sob cultivo orgânico. Esses trabalhos contam com a parceria de produtores de café, do Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA-ZM) e do CNPq. Dentre essas unidades duas foram instaladas no ano de 2000 no município de Heliodora, MG, a 1.100 m de altitude, um sistema arborizado com bananeira e outro consorciado com leguminosas. Em cada unidade foram plantados quatro cultivares resistentes à ferrugem (Oeiras, Icatu Precoce, Obatã e Catucaí) com espaçamento de 2,8 a 0,5m, em deline-amento de blocos casualizados com quatro repetições. O número de plantas por parcela para o sistema consorciado foi de 74 plantas, enquanto que no sistema arborizado foi de 66 e 68, quando havia duas ou uma planta de bananeira na parcela, respectivamente. No sistema arborizado, utilizou-se bananeira espaçada a 12 m entre plantas, cultivadas na linha de cafeeiros, enquanto que no sistema consorciado as leguminosas foram cultivadas nas entrelinhas do cafezal. A formação de mudas e as adubações nas unidades experimentais foram baseadas nas recomendações da CFSEMG, utilizando-se de materiais permitidos para o cultivo orgânico. As conduções das unidades experimentais foram realizadas obedecendo às normas de certificação orgânica. As avaliações iniciaram após a primeira colheita, coletando-se dados de porte, vigor, maturação dos frutos, tamanho dos frutos incidência de doenças e pragas, produtividade e outras características agronômicas de interesse. Além disso, foram feitos acompanhamentos do estado nutricional das plantas, através de análises foliares e de solo. Em ambos sistemas de produção todas as cultivares mostraram-se bastante vigoro sas, com teores foliares de macro e micronutrientes dentro dos limites estabelecidos para a cultura. Também, observaram-se baixa incidência de ferrugem, cercosporiose, bicho mineiro e seca de ponteiros. De modo geral, todas as cultivares apresentaram maiores produções no sistema arborizado, destacando-se a cultivar Oeiras, sugerindo que neste sistema ocorreu uma maior precocidade na produção. No sistema consorciado, as cultivares mais promissoras foram Oeiras e Icatu Precoce. No entanto, por tratar-se de dados preliminares, ainda serão necessários o acompanhamento e avaliação destas unidades por um período de quatro colheitas.