Navegando por Autor "Ruas, Renato Adriane Alves"
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Item Análise econômica da colheita mecanizada do café utilizando repetidas operações da colhedora(Editora UFLA, 2015-07) Santinato, Felipe; Ruas, Renato Adriane Alves; Silva, Rouverson Pereira da; Duarte, Alino Pereira; Santinato, RobertoApesar da colheita mecanizada do café ser mais econômica que a colheita manual, em geral, ela não é capaz de substituir totalmente a mão de obra. Uma das maneiras de se reduzir o custo de produção da cafeicultura é encontrar meios de viabilizar a mecanização total da colheita, sendo a utilização de repetidas operações da colhedora uma forma de se obter eficiência de colheita suficiente para que se dispense a necessidade de repasse manual. Portanto, objetivou-se, com este trabalho, realizar uma análise econômica da colheita mecanizada do café utilizando repetidas operações da colhedora, sendo ela própria ou alugada, na região do Cerrado Mineiro. Analisou-se o custo das colheitas mecanizadas com uma a seis operações da colhedora e a colheita manual, utilizando colhedora própria e alugada, em lavoura de carga alta e intermediária, na região do Cerrado Mineiro. Utilizou-se delineamento de blocos ao acaso e quatro repetições. Verificou-se que, em lavoura de carga elevada (121,54 sacas de café ben. ha -1 ) , a utilização de três operações da colhedora, sendo ela própria ou alugada é a opção de colheita mais indicada (R$ 3.975,36 e 4.775,03 ha -1 , respectivamente). Em lavoura de carga intermediária (50,78 sacas de café ben. ha -1 ), recomenda-se a utilização de três operações da colhedora, quando ela é própria e de duas passadas, quando ela é alugada (R$ 2.543,97 e 2.783,60 ha -1 , respectivamente).Item Colheita mecanizada do café utilizando repetidas operações da colhedora(Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-17) Santinato, Felipe; Ruas, Renato Adriane AlvesA realização de mais de uma operação da colhedora de café pode aumentar a eficiência de colheita dos frutos, minimizando a quantidade de café pendente nas plantas e a necessidade de repasse manual, o que, comumente, encarece o processo de produção e promove maiores danos às plantas em relação à colheita mecanizada. Entretanto, deve-se conhecer qual o número de operações da colhedora é necessário para derriçar completamente os frutos das plantas de café, em lavouras que apresentem diferentes cargas produtivas, notadamente as de cargas mais elevadas, por apresentarem maior dificuldade em serem totalmente colhidas. Portanto, objetivou-se com este trabalho, avaliar o número de operações da colhedora em duas lavouras de café. Foram comparadas duas situações: lavoura com carga intermediária (50,78 sacas de café ben. ha -1 ) e lavoura com carga alta (121,54 sacas de café ben. ha -1 ), na região do Cerrado Mineiro, utilizando de uma a seis operações de uma colhedora KTR. Utilizou-se delineamento de blocos ao acaso e quatro repetições. Avaliou-se a quantidade de café caído, remanescente, colhido, eficiência de colheita, custos operacionais, danos às plantas e variação da produtividade entre uma safra e outra. Observou-se que, para que a quantidade de café remanescente nas plantas seja suficiente para dispensar o repasse manual, são necessárias três operações da colhedora de café em cargas elevadas e duas em intermediárias. A colheita mecanizada do café utilizando até duas operações da colhedora danifica menos as plantas que a colheita manual, independentemente da produtividade.Item Culturas de cobertura na supressão de plantas daninhas e atributos físicos do solo cultivado com café(Universidade Federal de Viçosa, 2021-05-06) Delgado, Enrique Ulises Arceda; Carvalho Filho, Alberto; Drumond, Luís César Dias; Ruas, Renato Adriane AlvesOs avanços na cafeicultura para obtenção de maior rentabilidade vêm utilizando a mecanização de maneira intensiva favorecendo a degradação física do solo, além de o uso excessivo de herbicidas para o controle de plantas daninhas poder gerar certa resistência a alguns agentes químicos. Portanto, objetivou-se avaliar o efeito das plantas de cobertura e mobilização mecânica do solo nos atributos físicos de solo e na fitossociologia de plantas daninhas. O trabalho foi desenvolvido na área experimental CafePlus, da Universidade Federal de Viçosa, campus Rio Paranaíba, em um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico, seguindo o delineamento em blocos ao acaso com três repetições. Os tratamentos foram cobertura do solo com braquiária (Urochloa ruziziensis); nabo forrageiro (Raphanus sativus); crotalária (Crotalaria juncea) e ausência de cobertura do solo com escarificação mecânica. A escarificação proporcionou uma redução na densidade de solo (Ds) e maiores valores de macroporosidade e de porosidade total, em relação ao emprego das plantas de cobertura. As plantas de cobertura não tiveram efeito sobre a macroporosidade e porosidade total apresentando valores inferiores aos encontrados na área escarificada sem cobertura. Observou-se maior Ds e microporosidade na projeção do rodado dos tratores e redução da macroporosidade e porosidade total, quando comparados aos valores obtidos na entre linha do cafeeiro. A área escarificada apresentou menores valores ao analisar os efeitos simples para a Resistência Mecânica do Solo à Penetração (RMSP) e maiores valores de umidade do solo, comparado com as áreas com as plantas de cobertura. Para a Ds os valores encontrados encontram-se abaixo do considerado crítico para o desenvolvimento das culturas, mas para a RMSP há valores pouco acima do considerado crítico. Os resultados do estudo fitossociológico demostraram que a planta infestante com maiores índices foi Bidens pilosa em todas as áreas e nas duas posições avaliadas. A planta de cobertura Crotalária reduziu em 53,84 % número de espécies de plantas infestantes e os menores valores fitossociológicos. Palavras-chave: Coffea arabica L.. Compactação do solo. Supressão de plantas daninhas.Item Deposição da calda de pulverização em diferentes volumes vegetativos de Coffea arabica L.(Editora UFLA, 2017-01) Santinato, Felipe; Ruas, Renato Adriane Alves; Silva, Carlos Diego da; Silva, Rouverson Pereira da; Gonçalves, Victor Afonso Reis; Souza Júnior, José Márcio deA disposição dos ramos e sobreposição das folhas em plantas de café dificulta a penetração da calda pulverizada. Portanto, para determinar o volume de calda adequado, é importante verificar o estado de enfolhamento da lavoura antes da aplicação. Objetivou-se com este trabalho, avaliar a deposição de caldas de pulverização em lavouras de café aplicadas em diferentes volumes vegetativos. Os tratamentos foram dispostos seguindo esquema de parcelas subdivididas em cada volume vegetativo (5.000; 7.500; 10.000 e 17.500 m 3 ha -1 ). Sendo as parcelas cinco volumes de calda (150, 300, 450, 600 e 750 L ha -1 ) e as subparcelas três posições no dossel do cafeeiro (terço superior, médio e inferior) com quatro repetições. Nos quatro volumes vegetativos estudados, não ocorreu interação significativa (p>0,05) entre o volume aplicado e os diferentes volumes vegetativos. Porém, os volumes vegetativos de 5.000,0 e 17.500,0 m 3 ha -1 a deposição foi crescente com aumento das vazões, o que pode ser atribuído à densidade foliar. Não foi verificada diferença estatística (p> 0,05), entre as médias de deposição nos diferentes terços (alturas) no dossel das plantas de café, nos volumes vegetativos 5.000,0 m 3 ha -1 , 10.000,0 m 3 ha -1 e 17.500,0 m 3 ha -1 . Contudo, no volume de 7.500,0 m 3 ha -1 houve maior deposição no terço mediano em relação ao terço inferior. A deposição é maior à medida que aumenta o volume de calda aplicado. Em plantas com menor densidade foliar, há incremento na deposição. A deposição é maior no terço mediano em relação ao terço inferior.Item Determinação do índice de volume de pulverização para a cultura do café(Editora UFLA, 2017-01) Sousa Júnior, José Márcio de; Ruas, Renato Adriane Alves; Silva, Carlos Diego da; Faria, Vinícius Ribeiro; Carvalho Filho, Alberto; Vieira, Lucas CaixetaO ajuste do volume de calda de acordo como o volume de vegetação tem-se mostrado uma forma de tornar as aplicações de agrotóxicos mais eficientes. Porém, para adoção deste método para o cafeeiro ainda é necessário a determinação do Índice volumétrico. Assim, objetivou-se determinar do índice volumétrico de pulverização para a cultura do café (Coffea arabica .) Os tratamentos foram dispostos em blocos seguindo fatorial (5 x 5), sendo cinco volumes de calda (200; 300; 500; 600 e 800 L ha -1 ) e cinco volumes vegetativos (TRV), com quatro repetições. Realizou-se a avaliação de densidade foliar previamente às aplicações dos tratamentos em três estádios de desenvolvimento (enchimento, maturação e pós-colheita dos frutos). Analisou-se a deposição de calda (DEP), densidade de gotas (DEN), diâmetro mediano volumétrico (DMV) das gotas e amplitude relativa (SPAN) do espectro de gotas. Os volumes de calda aplicados foram convertidos em índice volumétrico (IV). Não houve interação ente TRV e volume de calda (p > 0,05) para as variáveis respostas DEP e DEN. Na avaliação realizada durante o estádio de maturação, a densidade foliar foi 29% superior à época de pós-colheita e a DEP máxima obtida foi de 0,74 μL cm -2 . O DMV médio obtido foi de 217 μm e o SPAN de 1,1. O ajuste da curva de DEN de acordo com o IV permitiu estimar uma redução em até 47% do volume de calda aplicado. Concluiu-se que o ajuste do IV de acordo com as variações de densidades foliares permite reduzir o volume de calda aplicado em lavouras de café.Item Determinação do índice de volume de pulverização para a cultura do café : regulagem e calibração de pulverizador hidropneumático(Universidade Federal de Viçosa, 2016) Sousa Junior, Jose Márcio de; Ruas, Renato Adriane AlvesDe modo geral, o manejo fitossanitário das lavouras de café é realizado empregando- se pulverizadores hidropneumáticos. Assim, a distribuição de calda proporcionada por esses equipamentos deve ser analisada com critério, sob pena de elevar custos de produção e causar contaminação ambiental. Aliado a isto, a calibração por meio do ajuste do volume de calda de acordo como o volume de vegetação, tem-se mostrado uma forma de tornar as aplicações de agrotóxicos mais eficientes. Porém, para adoção deste método para o cafeeiro, ainda é necessário a determinação do Índice volumétrico (IV). Portanto, objetivou-se com este trabalho, analisar e padronizar a distribuição de calda proporcionada pelo pulverizador hidropneumático e utilizá-lo nas aplicações visando a determinação do índice volumétrico de pulverização para cultura do café (Coffea arabica L.). Preliminarmente às aplicações, foi realizada a verificação do coeficiente de variação da distribuição volumétrica vertical do pulverizador hidropneumático equipado com diferentes configurações de pontas no arco de pulverização. Avaliou-se também a influencia da uniformidade de distribuição na eficácia de controle de Brevipalpus phoenicis. Para isso, o pulverizador foi equipado com as configurações que apresentaram maiores uniformidades de distribuição. Na determinação do IV, foram aplicados cinco volumes de calda (200; 300; 500; 600 e 800 L ha -1 ) em cinco volumes vegetativos (TRV), em três estádios de desenvolvimento (enchimento, maturação e pós-colheita dos frutos) de forma a verificar tanto o efeito do volume vegetativo quanto o da densidade foliar. A maior uniformidade de distribuição foi proporcionada quando o pulverizador foi equipado na parte inferior com cinco pontas MAG 3,0 , parte mediana com nove pontas MAG 1,5 e parte superior com quatro pontas MAG 3,0. No entanto, apesar de se ter uma distribuição mais uniforme, não foi verificada diferença (p > 0,05) entre a porcentagem de incidência de B. phoenicis e as configurações de pontas. Verificou-se que o ajuste das curvas de densidade de gotas de acordo com o IV, em função do estádio de desenvolvimento permite reduzir em até 47% o volume de calda aplicado. A distribuição dos ramos na planta de forma homogênea proporciona menor variabilidade de distribuição de calda no dossel. Conclui-se que, a maior uniformidade de distribuição de calda não interfere na eficácia de controle de B. phoenicis e que o IV é uma alternativa para se reduzir o volume de calda aplicado em lavouras de café.Item Eficiência de uma barra de pulverização frontal para aplicação em café em formação(Universidade Federal de Viçosa, 2022-12-09) Santos, Brunno Gabriell Oliveira; Ruas, Renato Adriane Alves; Faria, Vinicius Ribeiro; Silva, Ezio Marques daA maior competitividade da produção do café se dá em função dos avanços oriundos das pesquisas realizadas, técnicas de cultivos e desenvolvimento de equipamentos para serem utilizados em vários estádios da lavoura. Pesquisadores têm buscado aprimorar tecnologias e procedimentos, visando de maneira técnica, segura, eficiente e cuidadosa, a aplicação dos produtos sobre os alvos selecionados. No cafeeiro em formação, a aplicação encontra diversos obstáculos, como por exemplo: tamanho reduzido da planta e a elevada densidade de folhas. Essas características dificultam a dispersão uniforme pelo alvo, promovendo, ora sobreposição de gotas, ora deriva dos produtos aplicados. Para as aplicações tratorizadas, o desafio é ainda maior pela falta de equipamentos testados cientificamente como sendo eficazes para essas condições. Portanto, este trabalho teve como objetivo geral, avaliar a eficiência de uma barra de pulverização frontal tratorizada para aplicação em café em formação. O experimento foi conduzido na Fazenda Boa Vista, localizada no município de Serra do Salitre (MG). O delineamento experimental empregado foi o de blocos casualizados (DBC), em esquema de parcelas sub-subdivididas 2 x 3 x 3, sendo as parcelas, duas pontas de pulverização (jato duplo com ponta leque 12002 e jato simples com ponta leque 12002), e as subparcelas três pressões (100; 200 e 300 kPa), as sub- subparcelas foram três velocidades (3,0; 6,0 e 9,0 km h-1). Foram realizadas quatro repetições, totalizando 18 tratamentos e 72 parcelas experimentais. Utilizou-se o inseticida comercial VERTIMEC 18EC, recomendado para controle do bicho-mineiro, na dose de 400 mL/ha. Avaliou-se a deposição de calda coletando-se oito folhas de café no percurso de 50 metros, sendo: dossel da planta, nos extratos dos terços (superior, mediana e inferior) e em duas regiões (externa e interna). Após a pulverização, foram analisadas as características técnicas da deposição das gotas nas plantas, comparando-se o efeito das pontas, velocidade e pressão. Os resultados das médias de diâmetro de gotas (μm), densidade de gotas (N/cm2), deposição de calda (μL/cm2), DMV (Diâmetro da Mediana Volumétrica), potencial risco de deriva (%)e SPAN, obtiveram diferenças significativas, o que evidencia a influência da velocidade e pressão nas duas pontas utilizadas na barra de pulverização frontal. Conclui-se que a barra de pulverização frontal para café em formação é eficaz para o controle do bicho mineiro. O melhor conjunto de calibração para a barra de pulverização frontal e com a ponta de jato duplo, pressão de 300kPa e velocidade de 6km/h. O inseticida comercial VERTIMEC 18EC aplicado com a barra de pulverização frontal proporciona alta taxa de mortalidade para o bicho mineiro. Palavras-chave: Deposição de calda. Mecanização do cafeeiro. Tecnologia de aplicação.Item Influence of spray volumes, nozzle types and adjuvants on the control of phoma coffee rust(Editora UFLA, 2017-10) Santinato, Felipe; Ruas, Renato Adriane Alves; Tavares, Tiago de Oliveira; Silva, Rouverson Pereira da; Godoy, Mateus AltarugioPesticides are often applied under incorrect conditions such as inappropriate nozzles types and high spray volumes. Such errors result in spray drift and run off, causing inefficiency on the control of pests and diseases, beyond environmental contamination. Here we evaluate the influence of spray volumes, nozzle types and adjuvants on the control of phoma and coffee rust. The objective in this work was to evaluate the feasibility of reducing the volume of syrup in the absence and presence of adjuvant, using three spray nozzle types, analyzing the uniformity of the spray distribution to thirds of the plant and its penetration and effectiveness of phytosanitary products. The treatments were t arranged in a factorial 3 x 2 x 2 + 1, outlined in a randomized block design with three replications in a split plot. Treatments were three-pointed on type empty cone (ATR Amarela; JA Preto e Disc-Core AD2AC23), two spray volumes (300 and 500 L ha -1 ), on absence and presence of adjuvant (TRUMP), and a control (experiment without disease control). It was concluded that the volume of spray liquid can be reduced to 300 L ha -1 , without harming the quality of spraying and disease control. The adjuvant has not brought any benefits for the application, and the most suitable spray nozzle is the ATR Amarela.Item Influência da densidade foliar na distribuição de calda no dossel do cafeeiro (Coffea arabica L.)(Editora UFLA, 2017-04) Souza Júnior, José Márcio de; Ruas, Renato Adriane Alves; Duarte, Luiz Otávio; Faria, Vinícius Ribeiro; Carvalho Filho, Alberto; Santos Júnior, Carlos RobertoA falta de adequação do volume de calda aplicado no alvo pode resultar em baixa eficácia e contaminação ambiental. Assim, objetivou-se avaliar a influência das características do dossel na distribuição de calda na cultura do café (Coffea arabica L.). Os tratamentos foram aplicados em um talhão de C. arabica cv. ‘Catuaí Vermelho-144”, com volume vegetativo médio de 12501 m3 ha-1. Os tratamentos foram dispostos em esquema de parcelas sub-subdivididas, sendo: três densidades foliares (1,0; 1,5 e 2,0, kg m-3 planta-1) constituindo as parcelas, cinco volumes de calda (200; 300; 500; 600 e 800 L ha-1) constituindo as subparcelas e três posições no dossel do cafeeiro (Terço superior, mediano e inferior) constituindo as sub-subparcelas, com quatro repetições. As avaliações foram realizadas nos meses de Março, Julho e Dezembro de 2015. As variáveis analisadas foram: deposição de calda, densidade de gotas (DEN), diâmetro mediano volumétrico (DMV) das gotas e amplitude relativa (SPAN) do espectro de gotas. A densidade 1,0 kg m-3 planta-1 proporcionou deposição de calda superior às densidades de 1,5 e 2,0 kg m-3 planta-1 nas posições superior, mediana e inferior. Na posição mediana a densidade foliar 2,0 kg m-3 planta-1 proporcionou DEN de gotas 52 e 44 % inferior às de 1,0 e 1,5 kg m-3 planta-1, respectivamente. O DMV médio foi de 184 μm e o SPAN de 1,3. Conclui-se que o aumento da densidade foliar proporciona redução significativa na distribuição de calda no interior do dossel das plantas de café.Item Número de operações mecanizadas na colheita do café(Universidade Federal de Santa Maria, 2015-10) Santinato, Felipe; Ruas, Renato Adriane Alves; Silva, Rouverson Pereira da; Carvalho Filho, Alberto; Santinato, RobertoA realização de mais de uma operação da colhedora de café pode aumentar a eficiência de colheita dos frutos, minimizando a quantidade de café remanescente nas plantas e a necessidade de repasse manual. O repasse manual comumente encarece o processo de produção e promove maiores danos às plantas em relação à colheita mecanizada. Entretanto, deve-se conhecer qual número de operações da colhedora é necessário para derriçar completamente os frutos dos cafeeiros, em lavouras que apresentem diferentes cargas produtivas, notadamente as de cargas mais elevadas, por apresentarem maior dificuldade em serem totalmente colhidas. Portanto, objetivou-se, com este trabalho, avaliar o número de operações da colhedora, em duas lavouras de café, para uma colheita eficiente. Foram comparadas duas situações: lavoura com carga intermediária (50,78 sacas de café ben ha -1 ) e lavoura com carga alta (121,54 sacas de café ben ha -1 ), na região do Cerrado Mineiro, utilizando de uma a seis operações de uma colhedora KTR. Utilizou-se delineamento de blocos ao acaso e quatro repetições. Avaliou-se a quantidade de café caído, remanescente, colhido e eficiência de colheita. Obteve- se que, para que a quantidade de café remanescente nas plantas seja suficiente para dispensar o repasse manual, são necessárias três operações da colhedora de café em cargas elevadas e duas em cargas intermediárias. Independentemente da carga de café, utilizar três ou mais operações da colhedora colhe maior quantidade de frutos, no entanto, sem diferir quanto à eficiência de colheita da colheita com duas operações.Item Plantas de cobertura na descompactação do solo e controle de plantas daninhas em lavoura cafeeira(Universidade Federal de Viçosa, 2022-12-09) Gonçalves, Ana Luisa Lucca; Ruas, Renato Adriane AlvesCoffea sp. é uma das commodities mais importantes do Brasil. Para obtenção de altas produtividades o uso da mecanização tornou-se indispensável. Entretanto, o uso intensivo de mecanização pode vir provocar alterações na estrutura tanto física quanto química do solo e favorecer a compactação ao longo dos anos. Além de, resultar em maior incidência de plantas daninhas, ocasionadas pelo maior espaçamento entre linhas na cultura do café. As plantas daninhas competem com a cultura do café por espaço, nutrientes e água. No entanto, o uso de plantas de cobertura descompactadoras tem sido uma alternativa para reduzir a compactação do solo e a mobilização mecânica. Além do efeito de supressão em plantas daninhas. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito das plantas de cobertura e mobilização mecânica do solo nos atributos físicos de solo e na fitossociologia de plantas daninhas. O trabalho foi desenvolvido na área experimental de café da Universidade Federal de Viçosa, campus Rio Paranaíba. Foram utilizados três fatores: planta de cobertura (Urochola ruzizienses, Raphanus sativus, Crotalaria juncea) e mobilização mecânica (escarificador), camadas do solo (0,1 a 0,6 cm) e posição (entre linha e rodado). O experimento foi avaliado por dois anos consecutivos, em delineamento em blocos ao acaso com três repetições. Não houve diferença estatística entre as plantas de cobertura e a escarificação mecânica para as variáveis densidade do solo, microporosidade, macroporosidade e porosidade total. A densidade do solo e a resistência mecânica a penetração foi maior na projeção do rodado dos tratores em comparação aos valores obtidos na entre linha do cafeeiro. As plantas daninhas Bidens pilosa e Conyza bonariensis apresentaram os maiores índices fitossociológicos nas duas posições avaliadas. O tratamento crotalária foi o que apresentou os menores índices fitossociológicos. Palavras-chave: Café. Supressão vegetal. Propriedades do solo.Item Proposta de método para inspeção em pulverizadores hidropneumáticos(Editora UFLA, 2015-01) Ruas, Renato Adriane Alves; Sichocki, Diego; Dezordi, Luciel Rauni; Carvalho Filho, Alberto; God, Pedro Ivo Vieira GoodOs pulverizadores hidropneumáticos transformam a calda em gotículas por meio da passagem do líquido sob pressão, através de bicos hidráulicos. Na sequência, uma forte corrente de ar fraciona novamente as gotas e as transporta até os alvos. São poucos os trabalhos sobre inspeção dessas máquinas, sobretudo pela complexidade do seu funcionamento. Objetivou-se, neste trabalho, propor método simples e prático para coleta de dados relativos à inspeção de pulverizadores hidropneumáticos. O método proposto foi testado em trinta pulverizadores hidropneumáticos, utilizados nas lavouras de café na região do Alto Paranaíba-MG. Verificou-se o volume e o índice de pulverização utilizado nas propriedades empregando-se o método do volume de vegetação. Verificou-se também o volume de ar produzido pelo ventilador dos pulverizadores, para observar se era condizente com o valor especificado pelo fabricante. Construiu-se uma estrutura vertical de 3 m de altura para coleta do líquido pulverizado, a fim de se determinar a uniformidade de distribuição volumétrica ao longo das plantas pulverizadas. Empregou-se o teste de qui-dradado (χ 2 ) para a verificação da adequação do volume pulverizado ao volume vegetativo. O volume médio pulverizado (581 L ha -1 ) foi classificado como médio. Entretanto, o índice de volume médio (59 L 1000 -3 ) foi considerado elevado. Os volumes pulverizados necessitam de adequações de acordo com as diferentes partes pulverizadas das plantas. Concluiu-se que o método proposto é factível para a avaliação de pulverizadores hidropneumáticos.