Navegando por Autor "Salva, Terezinha de Jesus Garcia"
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Item ANÁLISE EXPLORATÓRIA DE DADOS CROMATOGRÁFICOS DE AROMA PARA A DIFERENCIAÇÃO DA QUALIDADE SENSORIAL DE BEBIDAS DE CAFÉ ARÁBICA(2009) Ribeiro, Juliano Souza; Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Augusto, Fábio; Ferreira, Márcia Miguel Castro; Embrapa - CaféNeste trabalho explora-se a análise de componentes principais (PCA) como ferramenta para a diferenciação de bebidas de cafés arábicas com base no aroma do café torrado. Os dados utilizados como variáveis foram os perfis cromatográficos dos voláteis de grãos de café torrados, cujas bebidas foram submetidas à análise sensorial. A técnica de extração dos voláteis utilizada foi a de microextração em fase sólida (SPME). A separação e identificação dos compostos foram realizadas em cromatógrafos a gás com detector por ionização em chamas (GC-FID) e detector de massas (GC-MS), respectivamente. Foram identificados 54 compostos voláteis relacionados com a qualidade global, com o aroma e com o sabor da bebida. Os voláteis 1-metil pirrol, pirrol, ciclopentanona, diidro-2-metil 3-furanona, furfural, 2-Etil-5-metil pirazina, 2-Etenil-n-metil pirazina, 5-Metil 2-propionil furano e mais 5 compostos não identificados se mostraram importantes para a diferenciação das amostras segundo os três atributos.Item Atividade de polifenoloxidase como índice de qualidade de bebida de café arábica(2003) Jacintho, Maria Ivone Martins; Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Guerreiro, Oliveiro; Bragagnolo, Neura; Zullo, Marco Antônio Teixeira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA atividade de polifenoloxidase (PPO; EC 1.10.3.2) é responsável pelo escurecimento de uma grande variedade de frutas e vegetais. Ainda não se sabe exatamente qual é a função desta enzima na planta, mas em café alguns resultados têm sugerido que a sua atividade esteja relacionada à qualidade da bebida. Segundo esta hipótese, quando a semente é injuriada, ocorre inibição da atividade enzimática por o-quinonas, formadas como conseqüência da sua ação sobre fenóis da própria semente. Desta forma, a menor atividade de polifenoloxidase estaria relacionada à menor concentração de fenóis e a cafés de pior bebida. Alguns trabalhos têm confirmado essa hipótese, e uma tentativa de classificar bebidas com base na atividade da enzima foi sugerida. Neste trabalho, procurou-se verificar a relação entre a atividade de polifenoloxidase e a qualidade das bebidas de cafés despolpados, cerejas descascados e naturais das cultivares Catuaí Vermelho IAC 81, Mundo Novo e Ouro Verde. As sementes foram colhidas e processadas no Instituto Agronômico de Campinas e a atividade enzimática foi determinada por método espectrofotométrico, usando 4-metil catecol como substrato. Uma unidade de atividade foi definida como a que causa um acréscimo de 1 unidade de absorbância por minuto quando a reação se processa a 35°C. A classificação da bebida foi feita por 5 provadores profissionais. Os resultados mostraram que os cafés naturais Mundo Novo e Catuaí Vermelho IAC 81 forneceram bebidas Apenas Mole com atividades enzimáticas estatisticamente iguais e com valores de 25,5 e 32,3 U/g, respectivamente. A semente natural da cultivar Ouro Verde, com 36,0 U/g, forneceu bebida Mole, embora estatisticamente essa atividade não tenha sido diferente da apresentada pelo café natural de Catuaí Vermelho IAC 81. Os cafés despolpados das 3 cultivares forneceram cafés classificados como Mole, com atividades de polifenoloxidase estatisticamente diferentes e valores iguais a 32,0 para o Catuaí Vermelho IAC 81, 22,0 para o Mundo Novo e 50,4 U/g para o Ouro Verde.Item Avaliação química e de componentes nutricionais do extrato aquoso desenvolvido a partir do resíduo do descascamento mecânico de café robusta(Embrapa Café, 2015) Camargo, Gisele Anne; Bonaccio, Bárbara B.; Miguel, Ana Maria Rauen de Oliveira; Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Souza, Elaine de Cássia GuerreiroHá grande interesse da indústria em compostos antioxidantes e cafeína de fontes naturais sem uso de solventes, isso devido às tendências de produtos mais saudáveis e assim como a crescente e necessária visão de preservação ambiental. No presente trabalho, o objetivo foi avaliar quimicamente e os componentes de interesse nutricional em dois extratos aquosos produzidos a partir do descascamento mecânico de Café Robusta. Foram realizadas em laboratório analises para a determinação da composição química dos extratos de duas diferentes matérias-primas cultivadas pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC), o clone 69-1 e uma mistura de clones de C. Canephora (Robusta), safra de 2013/2014. Foram determinados os valores de densidade, umidade e voláteis, cinzas, proteína, fibras, carboidratos, calorias, cafeína, acido clorogênico, compostos fenólicos, minerais e vitaminas e foi mensurada a quantidade de fibras presentes. Os extratos apresentaram teores relevantes de cafeína (101,4 e 128,2 mg/100g) e de fenólicos totais (1484 e 1865 mg EAG/100g). Sendo assim este produto desenvolvido, o extrato aquoso do Café Robusta, demonstrou ser uma possível fonte de natural de cafeína e fenólicos (antioxidantes) para aplicações da indústria de alimentos e bebidas, com teor total de fenólicos superior quando comparados a fontes vegetais comumente consumidas no país.Item Café orgânico ou modelo sustentável de produção de café? Alguns parâmetros para priorização de atividades de pesquisa(2005) Bliska, Flávia Maria de Mello; Guerreiro, Oliveiro; Fazuoli, Luiz Carlos; Giomo, Gerson Silva; Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Thomaziello, Roberto Antonio; Cruz, Felipe Avezum da; Embrapa - CaféEste estudo procura, por meio da Técnica Delphi, analisar a viabilidade da produção de café orgânico como alternativa para geração de renda ao cafeicultor paulista, bem como identificar os principais entraves à sua produção e as principais oportunidades para esse segmento no Estado de São Paulo, contribuindo para a priorização das atividades das Instituições de Pesquisa e Desenvolvimento - P&D - relacionadas à cadeia produtiva do café. Embora a produção de café orgânico seja considerada uma alternativa à geração de renda para o produtor paulista, o estudo mostrou que as instituições de pesquisa deverão concentrar suas atividades na definição de um modelo sustentável de produção de café, quanto aos aspectos ambiental, social e econômico, sem os preceitos dogmáticos do café orgânico.Item Café Robusta: alternativa à geração de emprego e renda no Estado de São Paulo?(2005) Bliska, Flávia Maria de Mello; Guerreiro, Oliveiro; Fazuoli, Luiz Carlos; Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Mistro, Júlio César; Zacharias, Juliana C.; Embrapa - CaféAtualmente a indústria paulista de solubilização e de torrefação e moagem de café processa volumes significativos de cafés da espécie Coffea canephora, cv. Conilon ou derivados, provenientes principalmente dos Estados do Espírito Santo e de Rondônia, uma vez que o Estado de São Paulo tradicionalmente produz apenas cafés da espécie C. arabica. Em função da demanda da indústria paulista pelo C. canephora, genericamente denominado robusta, este estudo procura avaliar a importância da introdução de plantios comerciais desse café no Estado de São Paulo, como alternativa à geração de emprego e renda. O estudo também procura avaliar a forma mais adequada de implantação e fomento da cultura neste Estado. Utilizando-se a técnica Delphi, observou-se que, embora não haja consenso sobre a questão da introdução do robusta no Estado de São Paulo, estrategicamente é muito importante que o Estado esteja tecnologicamente preparado para sua produção. Verificou-se também que a introdução do robusta, se realizada, deverá ocorrer de forma gradual e com base em ensaios regionais, face ao estágio atual dos conhecimentos sobre sua cultura no Estado de São Paulo e das condições edafoclimáticas das regiões paulistas mais aptas ao seu plantio e principalmente pelo interesse dos produtores em plantar o café robusta.Item Chemical diversity in coffee species of genebank of Instituto Agronômico do Estado de São Paulo(Crop Breeding and Applied Biotechnology, 2005-09-20) Aguiar, Adriano Tosoni da Eira; Fazuoli, Luiz Carlos; Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Favarin, José LaércioThe objective of this work was to group different coffee species present in the genebank of the Instituto Agronômico by using some chemical variables. A total of thirty-nine plants belonging to seven species were analyzed for chemical seed components (soluble solids, lipids, trigonelline, chlorogenic acids and caffeine). The results evidenced that species could be grouped by lipids, chlorogenic acid, trigonelline and caffeine. The existence of great variation among and within species ranging from 24.12 to 30.65% for soluble solids; 8.68 to 17.49% for lipids; 0.32 to 2.15% for trigonelline; 2.91 to 6.38% for chlorogenic acid and 0.80 to 2.50% for caffeine was also observed, indicating the possibility to select plants of interest for the improvement of cultivated coffee species.Item COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE CAFÉ CONILON (COFFEA CANEPHORA)(2011) Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Ferrão, Maria Amélia Gava; Ferrão, Romário Gava; Volpi, Paulo Sérgio; Verdin FIlho, Abraão Carlos; Guarçoni, Rogério; Embrapa - CaféO objetivo neste trabalho foi estudar a composição química de um grupo de clones de Coffea canephora pertencentes ao programa de pesquisa em melhoramento genético da espécie no Instituto Capixaba de Pesquisa e Extensão Rural - Incaper, no Estado do Espírito Santo. Foram avaliados, em 49 clones, os teores de cafeína, trigonelina, ácidos clorogênicos e sólidos solúveis totais. Verificou-se a existência de expressiva variação entre os diferentes clones analisados, com valores extremos variando entre de 1,51 a 2,64% para cafeína; de 0,64 a 1,30% para trigonelina; de 3,61 a 5,64% para ácidos clorogênicos e de 29,36 a 36,36% para sólidos solúveis. Esses resultados indicam a existência de variabilidade genética para as características estudadas, bem como a possibilidade de seleção de plantas possuidoras de características qualitativas de maior interesse comercial.Item Concentração de carboidratos de baixo peso molecular em Coffea canephora(2005) Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Martini, Gabriel; Guerreiro, Oliveiro; Fazuoli, Luiz Carlos; Silvarolla, Maria Bernadete; Aguiar, Adriano Tosoni da Eira; Embrapa - CaféOs carboidratos constituem a maior fração do café verde e torrado. Classificados em carboidratos de baixo e de alto peso molecular, eles compreendem os açúcares livres e os polissacarídeos. A literatura mostra que há diferenças quantitativas e qualitativas entre os carboidratos de cafés verdes das espécies Coffea arabica e Coffea canephora. Os resultados deste trabalho revelaram que na espécie C. canephora as diferenças ocorrem tanto entre as variedades quanto entre as plantas de uma mesma variedade. A concentração média de açúcares redutores na espécie variou entre 0,18 e 0,35% e a de açúcares redutores totais livres variou entre 3,7 e 4,6%. As maiores concentrações médias de açúcares redutores e redutores totais livres foram quantificadas nos café verdes da variedade Bukobensis. A menor concentração média de açúcares redutores ocorreu na variedade Robusta, e a menor concentração média de açúcar redutor total livre ocorreu nas variedades Guarini e Laurentii.Item Conteúdo de sacarose e cafeína em grãos de café de cruzamentos entre as cultivares mutante AC1 e Mundo Novo(Embrapa Café, 2015) Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Silvarolla, Maria Bernadete; Zago, Cleide de Moura Casante; Barboza, Franciane Rueda; Coelho, Daiana dos SantosA sacarose é o açúcar mais abundante nos grãos de café cru, e, nos cafés arábicas a sua concentração corresponde a 90-99% do total de açúcares livres quantificados. Nos cafés robustas, a variabilidade da composição química do grão é maior do que nos cafés arábicas, e a concentração de sacarose pode chegar a ser apenas 42% da concentração dos carboidratos solúveis totais. Conquanto se saiba que os cafés arábicas contêm mais sacarose do que os robustas, não se sabe como a concentração deste açúcar varia em função do melhoramento de cafeeiros de frutos naturalmente sem cafeína. Para esse conhecimento, neste trabalho foi feito o acompanhamento da variação da concentração de sacarose e de cafeína em função da evolução dos cruzamentos da cultivar elite Mundo Novo de café arábica com o mutante AC1 de café arábica, naturalmente sem cafeína, em avaliação no IAC (Instituto Agronômico de Campinas). Os resultados revelaram que as concentrações de cafeína e de sacarose nos grãos dos frutos das plantas das gerações F2 e F3 variaram principalmente devido à variabilidade genética ainda existente nelas e que foi possível selecionar plantas da geração F3 em que além de baixo teor de cafeína, a concentração de sacarose nos grãos crus tenha aumentado, atingindo o nível da cultivar elite.Item Cultivares de café arábica do IAC, um patrimônio da cafeicultura brasileira(Embrapa Café, 2007) Fazuoli, Luiz Carlos; Silvarolla, Maria Bernadete; Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Guerreiro Filho, Oliveiro; Medina Filho, Herculano Penna; Gonçalves, WallaceO Instituto Agronômico de Campinas (IAC) desenvolve um extenso programa de genética e melhoramento do cafeeiro desde 1932. Nesse período de 75 anos de pesquisa, foram desenvolvidas, selecionadas, lançadas e recomendadas para o plantio cultivares de café em grande número, para as mais diversas regiões cafeeiras do Estado de São Paulo, bem como do Brasil. Estima-se que 90% dos 4,3 bilhões de cafeeiros arábica do Brasil sejam provenientes de cultivares desenvolvidas pelo IAC.Item Diversidade química de cafeeiros na espécie Coffea canephora(Instituto Agronômico (IAC), 2005-10) Aguiar, Adriano Tosoni da Eira; Fazuoli, Luiz Carlos; Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Favarin, José LaércioEste trabalho teve por objetivo caracterizar seis variedades de C. canephora do Banco de Germoplasma de Café do Instituto Agronômico, em Campinas. Para tanto, considerou-se a caracterização química de quarenta e sete exemplares analisando-se as variáveis sólidos solúveis, lipídios, trigonelina, ácidos clorogênicos e cafeína nas sementes. Observou-se a existência de grande variação entre e dentro dos diferentes materiais analisados, com valores extremos de 24,53% a 30,68% para sólidos solúveis; 6,61% a 12,27% para lipídios; 0,73% a 1,59% para trigonelina; 3,30% a 6,30% para ácidos clorogênicos e 1,94% a 3,29% para cafeína, indicando a possibilidade de seleção de plantas de interesse para o melhoramento dessa espécie.Item Estratégias de pesquisa e desenvolvimento para aumento da competitividade da cafeicultura paulista(2003) Bliska, Flávia Maria de Mello; Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro, Oliveiro; Silvarolla, Maria Bernadete; Thomaziello, Roberto Antonio; Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Gonçalves, Wallace; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA redução na representatividade da cafeicultura paulista no cenário agrícola nacional, em relação a outras regiões brasileiras produtoras de café, tem gerado grande apreensão, tanto entre os agentes que compõem os diferentes segmentos dessa cadeia produtiva, como entre os agentes dos ambientes organizacional e institucional que oferecem suporte à cadeia do café, principalmente pesquisadores, extensionistas rurais e autoridades responsáveis pela formulação e implementação de políticas públicas no Estado de São Paulo. Este estudo teve por objetivo direcionar as atividades do setor de pesquisa e desenvolvimento - P&D - da cafeicultura paulista, para estudos que possam subsidiar decisões dos formuladores de políticas públicas e dos componentes dos diferentes segmentos da cadeia produtiva do café no Estado de São Paulo, buscando o aumento da participa-ção dessa cadeia produtiva no agronegócio brasileiro. Procurou-se localizar regionalmente o esforço de P&D da cafeicultura paulista, no contexto de alavancagem de vantagens de origem, e elaborar propostas de áreas estratégicas a serem enfocadas nos próximos anos por esse setor, que permitam aprimorar as vantagens competitivas tecnológicas e não-tecnológicas da cadeia produtiva do café no Estado de São Paulo. Realizou-se uma análise diagnóstica, de acordo com a metodologia proposta por CASTRO et al. (1995 e 1998). A coleta de informações baseou-se no levantamento de dados secundários e na realização de entrevistas com pessoas chave da cadeia produtiva, tais como dirigentes de agroindústrias, técnicos e produtores rurais e consumido-res, de acordo com o Método Rápido (Rapid Rural Appraisal - RRA, TOWNSLEY, 1996). Foram identificados os fatores críticos ao desempenho da cadeia produtiva, ou seja, as variáveis que podem afetar positiva ou negativamente seu desempenho, resultando em impactos que podem limitar as vantagens comparativas de atuação da cadeia produtiva em análise. A seguir foram identificadas e classificadas as demandas por conhe-cimentos e tecnologias capazes de reduzirem o impacto provocado pelas respectivas limitações: D1 - demandas cujas soluções encontram-se disponíveis nas Instituições de Pesquisa; D2 - demandas não-disponíveis, exigindo atividades de geração de tecnologia; D3 - demandas de soluções dificultadas por problemas conjunturais ou estruturais, que fogem à ação direta das Instituições de Pesquisa. A análise dos resultados mostrou que as soluções para parte significativa das demandas da cafeicultura paulistas encontram-se disponíveis nos Institu-tos de P&D relacionados a essa cadeia produtiva, enquanto as soluções para outra parte dos fatores limitantes à competitividade da cafeicultura fogem à ação direta das Instituições. Embora muitas demandas da cadeia do café em São Paulo ainda não tenham soluções disponíveis, cabendo ao segmento de P&D a busca das soluções e ao governo e ao setor privado o seu financiamento, grande parte das demandas poderá ser atendida via difusão de tecnologia, especialmente por meio da assistência técnica e da extensão rural, na busca de maiores produtividade e qualidade, via investimentos em infra-estrutura, especialmente apoio logístico, e via reavaliação dos sistemas tributário e de financiamento à cultura. As estratégias não tecnológicas deverão beneficiar todas as regiões produtoras paulistas, enquanto as estratégias tecnológicas deverão trazer benefícios específicos a cada uma das regiões produtoras do Estado.Item Exploratory and discriminative studies of commercial processed Brazilian coffees with different degrees of roasting and decaffeinated(Instituto de Tecnologia de Alimentos – ITAL, 2013) Ribeiro, Juliano Souza; Teófilo, Reinaldo Francisco; Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Augusto, Fabio; Ferreira, Marcia Miguel CastroThe fingerprints of the volatile compounds of 21 commercial Brazilian coffee samples submitted to different industrial processing i.e. decaffeinated or different roasting degrees (traditional and dark) were studied. The volatiles were collected by headspace solid phase microextraction (HS-SPME) and analyzed by GC-FID and GC-MS. The chromatographic data matrices (fingerprints) obtained were explored by the principal component analysis (PCA) and partial least squares – discriminative analysis (PLS-DA). Initially the chromatographic profiles were aligned by the algorithm correlation optimized warping (COW). The PCA showed the discrimination of the decaffeinated coffees from the others with both the SPME fibres used. This separation probably occurred due to the loss of some volatile precursors during the decaffeination process, such as sucrose. For both the fibres tested, PDMS/DVB and CX / PDMS SPME, the PLS-DA models correctly classified 100% of the samples according to their roasting degree: (medium and dark), the main differences being the concentrations of some of the volatile compounds such as 2-methyl furan, 2-methylbutanal, 2,3-pentanedione, pyrazine, 2-carboxyaldehyde pyrrole, furfural and 2-furanmethanol.Item EXPRESSÃO GÊNICA EM GRÃOS DE CAFÉ SUBMETIDOS A DIFERENTES TRATAMENTOS PÓS-COLHEITA – UMA ANÁLISE PRELIMINAR(2011) Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Pezzopane, Cristiana Gaspari; Bonturi, Nemaila; Maluf, Mirian Perez; Embrapa - CaféO conhecimento sobre como os tipos de processamento pós-colheita interferem na qualidade final de bebida é essencial para que cafés com qualidades especiais possam ser desenvolvidos. Dentre as características que podem ser diretamente influenciadas pelo processamento, a composição química do grão é a de maior interesse. Fatores como a regulação da expressão de genes e a atividade de enzimas específicas são determinantes para esta composição. Neste contexto, o objetivo deste estudo preliminar foi avaliar como os processamentos por via seca e úmida afetam o padrão de expressão dos genes isocitrato liase (ICL), -mananase (MAN) e -galactosidase (GAL). Frutos cereja foram submetidos a condições de secagem natural, despolpamento e desmucilamento. A expressão dos genes foi quantificada pela metodologia de RT-PCR em tempo real. A análise comparativa da expressão dos 3 genes indicou que no processamento via seca a expressão de ICL e MAN nas sementes foi maior do que em sementes de frutos processados por via úmida. Para o gene GAL, não foram observadas diferenças expressivas no perfil de expressão em sementes dos frutos submetidos aos diferentes tratamentos. Esses resultados diferiram dos obtidos em outros estudos já descritos na literatura, em que, apesar de ter sido avaliada a expressão de genes, foram utilizadas etapas de processamento distintas das utilizadas neste trabalho. Esses resultados revelaram, portanto, que há necessidade de se padronizarem os processamentos experimentais em pesquisas visando avaliar efeitos dos tratamentos pós-colheita sobre a qualidade do café.Item Gestão de pesquisa e desenvolvimento visando a competitividade da cadeia produtiva do café do estado de São Paulo(2005) Bliska, Flávia Maria de Mello; Guerreiro, Oliveiro; Fazuoli, Luiz Carlos; Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Gonçalves, Wallace; Embrapa - CaféO estabelecimento de prioridades é cada vez mais importante na gestão de ciência e tecnologia, principalmente na pesquisa aplicada, em função da crescente escassez de recursos das Instituições Públicas de Pesquisa e Desenvolvimento - P&D. A identificação e priorização de demandas da cadeia produtiva do café do Estado de São Paulo, realizada para o Estado como um todo e para os 15 Pólos de Desenvolvimento Regional da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios - APTA, poderá subsidiar ações estratégicas dos formuladores de políticas públicas e dos componentes dos diferentes segmentos daquela cadeia produtiva, buscando o aumento de sua participação no agronegócio brasileiro. Os Pólos Regionais priorizados quanto ao direcionamento dos esforços de P&D foram: Nordeste Paulista, Leste Paulista, Centro Oeste, Médio Paranapanema e Alta Paulista. As estratégias tecnológicas foram priorizadas para os grupos: I - Gerar materiais propagativos adaptados a necessidades e sistemas de plantio diversos; II - Gerar métodos, processos e materiais de proteção de plantas; III - Práticas culturais (adubação e irrigação); IV - Outras práticas culturais; V - Colheita, pós-colheita e industrialização. As estratégias não tecnológicas priorizadas foram: desenvolvimento de mercado, maior organização setorial, incentivo à certificação, incentivo aos programas de qualidade e financiamento da lavoura. As estratégias não-tecnológicas beneficiarão todas as regiões produtoras paulistas, enquanto as tecnológicas deverão trazer benefícios específicos a cada uma das regiões produtoras do Estado.Item MODELO QUIMIOMÉTRICO PARA A PREVISÃO DA QUALIDADE GLOBAL DE BEBIDA DE CAFÉ ARÁBICA BASEADO EM ESPECTROSCOPIA DE INFRAVERMELHO PRÓXIMO E REGRESSÃO POR QUADRADOS MÍNIMOS PARCIAIS(2009) Ribeiro, Juliano Souza; Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Embrapa - CaféA análise de infravermelho próximo de amostras de café cru e torrado tem se mostrado bastante promissora para a identificação de espécies, para a definição do ponto de torra e para a quantificação de alguns compostos químicos da semente. A espectroscopia de infravermelho próximo tem sido proposta também como um método objetivo de avaliação da qualidade da bebida. Neste trabalho apresenta-se um modelo quimiométrico para a previsão de qualidade global da bebida de café arábica construído a partir da correlação entre espectros de infravermelho próximo por reflectância difusa e análises sensoriais de cafés arábica cru. Para isso, cento e dezenove amostras de cafés arábica cru foram submetidas à avaliação sensorial para o atributo qualidade global e analisadas em infravermelho próximo por reflectância difusa. A regressão pelo método de quadrados mínimos parciais (PLS) foi utilizada para a construção do modelo. Através da seleção de variáveis realizada pelo método OPS foram identificadas 24 regiões espectrais relacionadas com a qualidade global. Para o modelo calculado com 5 variáveis latentes, o erro de validação cruzada (RMSECV) foi de 0,70 ± 0,04 e o coeficiente de correlação (rvc) foi de 0,93 ± 0,01. Usando uma escala de 1 a10, o erro médio dos valores previstos foi igual a 0,4, enquanto o erro médio da prova de xícara foi de 0,5.Item MODELOS DE PREVISÃO DE NOTA DE SEIS ATRIBUTOS SENSORIAIS DE BEBIDA DE CAFÉ ARÁBICA BASEADOS EM ESPECTROS DE INFRAVERMELHO PRÓXIMO DO GRÃO TORRADO(2009) Ribeiro, Juliano Souza; Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Ferreira, Márcia Miguel Castro; Embrapa - CaféA análise de espectros de infravermelho próximo de grãos de café vem sendo empregada como uma metodologia de avaliação de várias propriedades e determinação da composição química das amostras. Neste trabalho 51 amostras de cafés arábicas torrados foram analisadas sensorialmente e por reflectância difusa no infravermelho próximo. Os modelos gerados pelo método de regressão PLS (quadrados mínimos parciais), considerando a relação entre as variáveis selecionadas pelo algoritmo OPS (Ordered Predictors Selection) e as notas atribuídas pela avaliação sensorial da bebida, permitiram a previsão de nota de acidez com erro médio de 0,3, de amargor com erro médio de 0,37, de aroma com erro médio de 0,25, de corpo de 0,30, de sabor (bebida) de 0,37 e de qualidade global igual a 0,42, numa escala de 1 a 5.Item MODELOS PARA PREVISÃO DE NOTAS DE AVALIAÇÃO SENSORIAL DE BEBIDA DE CAFÉ ARÁBICA COM BASE NA COMPOSIÇÃO DO AROMA DO GRÃO TORRADO(2009) Ribeiro, Juliano Souza; Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Augusto, Fábio; Ferreira, Márcia Miguel Castro; Embrapa - CaféO objetivo desse trabalho foi estabelecer modelos de regressão para previsão de notas de 6 atributos sensoriais com base no perfil cromatográfico dos voláteis de grãos de café arábica torrado. Cinqüenta e três amostras de cafés arábicas torrados foram analisadas sensorialmente usando uma escala de 1 a 5. A extração dos voláteis foi realizada pela técnica de microextração em fase sólida (SPME) e os voláteis extraídos foram analisados por cromatografia gasosa com detector por ionização em chama (SPME-GC-FID). A regressão por quadrados mínimos parciais (PLS) e o algoritmo OPS, para a seleção de variáveis, foram as ferramentas empregadas na análise dos dados. As notas previstas pelos modelos gerados para acidez, amargor, aroma, bebida (sabor), corpo e qualidade global, foram bastante concordantes com as das análises sensoriais, apresentado erros médios de previsão iguais a 0,28, 0,33, 0,35, 0,33, 0,34 e 0,41, respectivamente.Item PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA O ESTABELECIMENTO DE MODELO DE CALIBRAÇÃO MULTIVARIADO PARA A PREVISÃO DO TEOR DE TRIGONELINA EM CAFÉ CRU BASEADO EM ESPECTROSCOPIA NO INFRAVERMELHO PRÓXIMO(2011) Ribeiro, Juliano Souza; Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Embrapa - CaféA análise espectroscópica na região do infravermelho próximo (NIRS) de amostras de cafés crus e torrados é uma técnica analítica proposta para a identificação de espécies, na definição do ponto de torra, na qualidade final da bebida e na quantificação de alguns compostos químicos do grão. A exploração dos resultados deste tipo de análise, na maioria das situações, no entanto, pressupõe o confronto prévio entre dados espectrais e resultados de análises das mesmas amostras obtidos pelo emprego de metodologia analítica de referência, gerando os modelos ou curvas de calibração. A construção de um modelo de calibração robusto requer que as duas metodologias sejam empregadas, simultaneamente, para grande número de amostras, o que consiste em fator limitante para o amplo emprego da espectroscopia. Neste trabalho, uma curva de calibração multivariada para a quantificação de trigonelina foi construída e validada mediante análises espectroscópicas na região do infravermelho próximo da substância pura e de amostras de café, empregando-se reduzido número de análises pela metodologia de referência (Cromatografia líquida de alta eficiência). Para isso, foram utilizadas amostras de café do banco de germoplasma do Centro de Café Alcides Carvalho, no Instituto Agronômico de Campinas. A regressão pelo método de quadrados mínimos parciais (PLS) foi utilizada para a construção do modelo. Através da seleção de variáveis realizada, foram identificadas 16 regiões espectrais relacionadas com a trigonelina. Para o modelo calculado com 8 variáveis latentes, o erro de validação cruzada (RMSECV) foi de 0,048 ± 0,02, o coeficiente de correlação (rvc) foi de 0,98 ± 0,02 e o erro de previsão (RMSEP) foi de 0,056.Item Relação entre os teores de teobromina e cafeína em grãos de café oriundos de cruzamentos entre cafeeiros mutantes AC e cultivares elites(Embrapa Café, 2015) Salva, Terezinha de Jesus Garcia; Silvarolla, Maria Bernadete; Zago, Cleide de Moura Casante; Barboza, Franciane Rueda; Coelho, Daiana dos SantosO objetivo deste trabalho foi acompanhar a variação do teor de teobromina em função da variação do teor de cafeína em grãos de cafés crus produzidos pelas gerações F2 e F1RC1 dos cruzamentos envolvendo mutantes AC (café naturalmente sem cafeína). O teor dos dois alcaloides da classe das metilxantinas, foi quantificado por cromatografia líquida de alta resolução (HPLC). Os resultados revelaram que os grãos crus de café arábica que possuem alto teor de cafeína, simultaneamente têm baixo teor de teobromina, e vice-versa, de tal modo que a soma das metilxantinas é da ordem de 1% (bs). Entre as plantas naturalmente sem cafeína obtidas, as que mais conservaram a característica de ser sem cafeína foram as resultantes dos cruzamentos com as cultivares elites Obatã e Ouro Verde.