Navegando por Autor "Santos, Gislene Aparecida"
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Item Capacidade de suporte de carga de um Latossolo cultivado com cafeeiros sob métodos associados de controle de plantas daninhas(Universidade Federal de Lavras, 2006-09-01) Santos, Gislene Aparecida; Dias Junior, Moacir de SouzaO controle de plantas daninhas na cafeicultura pode ser feito através de métodos químicos e mecânicos, podendo promover alterações na estrutura do solo. Os objetivos deste estudo foram: a) Desenvolver modelos de capacidade de suporte de carga, para um Latossolo Vermelho Amarelo cultivado com cafeeiro, em função dos métodos associados de controle de plantas daninhas, pressão de preconsolidação e umidade. b) Identificar, através do uso destes modelos, o método de controle de plantas daninhas mais resistente e mais suscetível à compactação. O estudo foi conduzido em um experimento instalado na Fazenda Experimental da EPAMIG de Patrocínio MG, em uma lavoura com a cultivar Rubi 1192. Os métodos de controle de plantas daninhas utilizados foram: nas entrelinhas “rua”: Enxada Rotativa, Grade de Disco, Roçadora e Sem Capina (Testemunha) e na projeção da copa: Roçacarpa, Herbicida de Pré-emergência, Herbicida de Pós-emergência e Capina Manual. As amostragens foram feitas na linha de tráfego, nas entrelinhas de tráfego e na projeção da copa do cafeeiro [15 amostras x 3 profundidades x 3 Blocos x 20 (4 parcelas + 16 subparcelas) manejos], totalizando 1.035 amostras. Para a obtenção dos modelos de capacidade de suporte de carga, as amostras indeformadas com diferentes umidades foram submetidas ao ensaio de compressão uniaxial de acordo com Bowles (1986) modificado por Dias Junior (1994). Na linha de tráfego a Enxada Rotativa, na profundidade de 0-3 cm foi o método de controle de plantas daninhas mais susceptível à compactação; enquanto que a Enxada Rotativa e a Grade de Discos foram os métodos que promoveram maior compactação do solo em profundidade. Na entrelinha de tráfego, a Grade de Discos, na profundidade de 0-3 cm foi o método de controle de plantas daninhas mais susceptível à compactação; e a Enxada Rotativa e a Roçadora foram os métodos que promoveram maior compactação do solo em profundidade. Na projeção da saia, na profundidade de 0-3 cm, para umidades inferiores a 0,15 kg kg -1 , os métodos Capina Manual e Herbicida de Pré-emergência na projeção da copa associados à Grade de Discos nas entrelinhas apresentaram maior resistência à compactação. Para umidades superiores a 0,15 kg kg -1 o método Herbicida de Pré-emergência na projeção da copa associado à Roçadora nas entrelinhas apresentaram maior resistência à compactação; enquanto que a maior suscetibilidade a compactação ocorreu no método Herbicida de Pós-emergência na projeção da copa associado ao método Sem Capina nas entrelinhas e nos métodos Capina Manual e Herbicida de Pré-emergência associados à Grade de Discos. Na profundidade de 10-13 cm, para umidades inferiores a 0,30 kg kg -1 o método Herbicida de Pré- emergência e a Capina Manual na projeção da copa associado à condição Sem Capina nas entrelinhas, apresentaram maior resistência à compactação. Para umidades superiores a 0,30 kg kg -1 o método Roçacarpa na projeção da copa associado à Roçadora nas entrelinhas, apresentaram maior suscetibilidade à compactação. Na profundidade de 25-28 cm, o método Herbicida de Pré- emergência na projeção da copa associado à Roçadora nas entrelinhas, apresentou maior resistência à compactação. Para umidades inferiores a 0,22 kg kg -1 o método Herbicida de Pré-emergência na projeção da copa associado à Enxada Rotativa nas entrelinhas, apresentaram maior suscetibilidade à compactação. Para umidades superiores a 0,22 kg kg -1 , os métodos, Herbicida de Pré-emergência e Roçacarpa na projeção da copa associado à Grade de Discos nas entrelinhas, apresentaram maior suscetibilidade à compactação.