Navegando por Autor "Silva, Antônio Alberto da"
Agora exibindo 1 - 7 de 7
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Ação do glyphosate sobre o crescimento e teores de nutrientes em cultivares de café arábica(Universidade Federal de Viçosa, 2009) França, André Cabral; Silva, Antônio Alberto da; Universidade Federal de ViçosaO controle das plantas daninhas em lavouras jovens de café deve ser realizado em tempo hábil, a fim de reduzir eventuais interferências das espécies infestantes. Devido ao pequeno número de herbicidas seletivos e registrados para a cultura, cafeicultores utilizam-se de herbicidas não-seletivos, como o glyphosate, através da aplicação dirigida sobre as plantas daninhas. Apesar de todos os cuidados com a tecnologia de aplicação são constatados casos de intoxicação de plantas de café, pela deriva do produto aplicado. Diante da frequência e importância do uso do glyphosate nas lavouras cafeeiras faz-se necessário conhecer os reais efeitos desse herbicida em cafeeiros jovens. Para isso, foram realizados três experimentos visando avaliar os efeitos do glyphosate no crescimento de cultivares de café (Coffea arabica L.), bem como, a influência desse herbicida sobre a nutrição mineral dessas plantas. Os experimentos foram realizados em casa de vegetação, entre os meses de junho e março, no ano agrícola 2008/09. No primeiro experimento, utilizou-se do esquema fatorial (3 x 5) em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições, sendo os tratamentos compostos por três cultivares de café: Catucaí Amarelo (2SL), Oeiras (MG- 6851) e Topázio (MG-1190) e cinco doses de glyphosate (0, 57,6; 115,2; 230,4 e 460,8 g ha-1). O herbicida foi aplicado aos 120 dias após o transplantio das mudas para vasos de 10 L, de forma que não atingisse o terço superior das mesmas. Os sintomas de intoxicação nas plantas de café foram semelhantes nas diferentes cultivares, sendo caracterizados por clorose e estreitamento do limbo foliar. A cultivar Topázio foi a cultivar mais sensível ao glyphosate, quanto ao acúmulo de área foliar e de matéria seca das raízes e na densidade radicular. No segundo experimento avaliaram-se os efeitos do glyphosate sobre os teores foliares de nutrientes em três cultivares de café (Catucaí, Oeiras e Topázio). Houve redução nos teores foliares de N, P, K, Cu e Zn quando as folhas foram coletadas aos 45 dias após a aplicação do glyphosate (DAA), e de N, K, Mn e Zn, quando a coleta foi realizada aos 120 DAA, independentemente da cultivar utilizada. A cultivar Topázio apresentou as maiores reduções nos teores foliares de Fe e Mn aos 45 DAA e, de P e Fe aos 120 DAA, quando tratadas com glyphosate. No terceiro experimento avaliaram-se os efeitos do glyphosate sobre o crescimento de duas cultivares de café de crescimento distinto, sendo Acaiá de internódios longos e, Catucaí de internódios curtos. Utilizou-se do esquema fatorial (2 x 5) em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições, sendo os tratamentos compostos por duas cultivares de café (Coffea arabica L.): Catucaí Amarelo (2 SL), e Acaiá (IAC 474/19) e cinco doses de glyphosate (0; 57,6; 115,2; 230,4 e 460,8 g ha-1). A cultivar Acaiá mostrou-se menos tolerante ao glyphosate, quando comparada à Catucaí. Essa cultivar apresentou menor crescimento que Catucaí quando submetida ao tratamento com o herbicida, possivelmente devido ao maior comprimento dos internódios, favorecendo a exposição de suas folhas às gotas contendo glyphosate.Item Efeito do 2,4-D na produtividade do cafeeiro(2001) Ronchi, Cláudio Pagotto; Silva, Antônio Alberto da; Miranda, Glauco Vieira; Ferreira, Lino Roberto; Terra, Agmar Antônio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO 2,4-D é um dos herbicidas mais utilizados na cafeicultura para o controle de plantas daninhas. Contudo, ele pode intoxicar a lavoura seja por deriva ou por absorção radicular, uma vez que é muito móvel e pouco adsorvido ao solo. Admitindo-se a hipótese de que o 2,4-D possa causar quedas de frutos em estágio inicial de crescimento "chumbinho", o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito desse herbicida na produtividade do cafeeiro. O herbicida foi aplicado em duas épocas, durante o florescimento do cafezal, nas doses de 0, 335, 670 e 1005 g ha -1, em jato dirigido lateralmente à saia do cafeeiro, não se evitando deriva, num delineamento em blocos casualizados com cinco repetições. A lavoura (Coffea arabica L.) estava em plena produção (quarta safra), no espaçamento de 3 x 1 m, em solo com 53% de argila, 3,39 dag kg -1 de matéria orgânica, pH igual a 5,2, CTC efetiva e potencial igual a, respectivamente, 2,82 e 5,28 cmolc dm -3. A toxidez do herbicida às plantas de café e a produtividade da cultura foram avaliadas. Apesar da pequena injúria (inferior a 20%) apenas à saia das plantas de café (devido à deriva), não houve efeito significativo das doses de até 1005 g ha -1 de 2,4-D na produção de frutos por planta. Acredita-se que o 2,4-D tenha sido adsorvido ao solo e degrado rapidamente pelos microrganismos, não chegando a ser absorvido pelas raízes do café. Concluiu-se, então, que o 2,4-D não afetou a produtividade da lavoura.Item Eficiência de glyphosate no controle de Commelina benghalensis e C. diffusa(2001) Santos, Izabel Cristina dos; Silva, Antônio Alberto da; Ferreira, Francisco Affonso; Miranda, Glauco Vieira; Pinheiro, Rui A. N.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCom o objetivo de verificar o efeito de doses crescentes de glyphosate (0, 720, 1.440, 2.160, 2.880 e 3.600 g ha -1 ) no controle de Commelina benghalensis e Commelina diffusa no período de florescimento, instalou-se um experimento no delineamento experimental de blocos casualizados, com seis repetições. As plantas foram cultivadas em caixas, a céu aberto. A eficácia dos tratamentos foi avaliada em cinco épocas (25, 46, 63 e 88 DAT - dias após tratamento), por meio da porcentagem de controle em relação à testemunha. Nas condições do experimento, glyphosate proporcionou controle excelente ( > 91% ) de C. benghalensis a partir de 720 g ha -1 , aos 25 DAT. Controle excelente de C. diffusa por mais de 60 dias só foi obtido a partir de 2.880 g ha -1 de glyphosate.Item Interferência de plantas daninhas no crescimento e nutrição de plantas jovens de Coffea arabica L.(Universidade Federal de Viçosa, 2010) Fialho, Cintia Maria Teixeira; Silva, Antônio Alberto da; Universidade Federal de ViçosaApesar da grande área ocupada pelo café no território brasileiro a produtividade média desta cultura no Brasil é baixa. Dentre os vários fatores que contribuem para isto destaca-se a interferência das plantas daninhas, que competem pelos recursos água, luz e nutrientes. Na fase inicial de crescimento do cafeeiro é considerado uma das fases mais sensíveis à interferência das plantas daninhas, sobretudo, na linha de cultivo da cultura. Porém, a manutenção da lavoura durante todo o ciclo, livre de qualquer planta daninha deixa o solo desprotegido contra a erosão. Nos últimos anos, visando maior sustentabilidade da atividade cafeeira, tem-se procurado desenvolver sistemas integrados de manejo de plantas daninhas. Neste sistema cultiva-se entre as linhas do café espécies de plantas daninhas que têm como finalidade a promover a cobertura do solo e a reciclagem de nutrientes. Neste trabalho objetivou-se avaliar os efeitos da Interferência de plantas daninhas no crescimento e nutrição de plantas jovens de Coffea arabica L. Para isso, foram realizados três experimentos em casa de vegetação. No primeiro experimento avaliou-se quatro espécies de plantas daninhas: Brachiaria decumbens, Digitaria horizontalis, Brachairia plantaginea, Mucuna aterrima, em quatro densidades (zero, duas, quatro e seis plantas por vaso) em competição com plantas de café. O plantio das espécies de plantas daninhas foi realizado 60 dias após o transplantio do café e estas conviveram em mesmo vaso por 90 dias. A M. aterrima e B. plantaginea foram às espécies que mais influenciaram negativamente o crescimento do café. Ocorreu relação negativa entre aumento da densidade de plantas daninhas, com as variáveis de crescimento de plantas de café e razões de massa radicular e sistema radicular/parte aérea. No segundo experimento avaliaram-se os teores foliares de nutrientes nas plantas de café e nas espécies daninhas cultivadas em competição. Todas as espécies de plantas daninhas, quando em convivência com o café, proporcionaram menor teor de nutrientes nas folhas da planta cultura, principalmente, com o incremento da densidade de plantas. Exceção foi observada para as concentrações de N nas folhas do cafeeiro que conviveram com M. aterrima. Os teores de nutrientes nas folhas das plantas daninhas diferiram por espécie indicando capacidade diferenciada de reciclagens de nutrientes. No terceiro experimento avaliaram-se os efeitos de interferência da Brachiaria decumbens e Brachiaria plantaginea sobre o crescimento de plantas de café aos 60 dias após transplantio (60 DAT) e aos 180 dias após o transplantio (180 DAT). A interferência das gramíneas no crescimento das plantas de café mais jovem (60 DAT) foi maior em relação às plantas de café aos 180 DAT. Os efeitos da competição das espécies de plantas daninhas nas plantas mais jovens de café (60 DAT) foram similares não diferindo para a maioria das variáveis relacionadas ao crescimento das plantas de café. Todavia, quando a competição se instalou mais tarde aos 180 DAT, a B. plantaginea foi à espécie mais competitiva. O aumento da densidade de plantas daninhas promoveu maior alocação de fotoassimilados para parte área em detrimento ao sistema radicular do café.Item Interferência e controle de plantas daninhas na cultura de café (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Viçosa, 2002) Ronchi, Cláudio Pagotto; Silva, Antônio Alberto da; Universidade Federal de ViçosaForam desenvolvidos quatro experimentos em Viçosa-MG, sendo três em casa de vegetação e um no campo. No primeiro experimento, foram avaliados os efeitos da interferência de sete espécies de plantas daninhas, no crescimento e no conteúdo relativo de macro e micronutrientes na parte aérea de mudas de café. Para isso, as plantas daninhas conviveram, em vasos (12 L), nas densidades de 0, 1, 2, 3, 4 e 5 plantas por vaso, com uma muda de café, durante 77 dias - Bidens pilosa, 98 dias - Brachiaria decumbens, 180 dias - Commelina diffusa, 82 dias - Leonurus sibiricus, 68 dias - Nicandra physaloides, 148 dias - Richardia brasiliensis e 133 dias - Sida rhombifolia. No segundo experimento, avaliou-se a eficiência do carfentrazone-ethyl (0, 10, 20, 30, 40 e 50 g ha-1) isolado e associado com o glyphosate e, ou, glifosate potássico, ambos na dose de 720 g ha-1, no controle de Commelina diffusa e C. benghalensis, cultivadas em vasos (12 L), por 120 dias. No terceiro experimento, foi avaliada a eficiência de misturas de herbicidas, envolvendo combinações de carfentrazone-ethyl, glyphosate, glifosate potássico, paraquat, diuron, flumioxazin, 2,4-D, metsulfuron methyl, oxyfluorfen e sulfentrazone, no controle daquelas duas espécies de Commelina. No último experimento, avaliou-se o efeito do 2,4-D na queda de frutos, de ramos plagiotrópicos nos terços inferior e superior da planta, e na produção do cafeeiro. Esse herbicida foi aplicado lateralmente à saia do cafeeiro, nas doses de 0, 335, 670 e 1.005 g ha-1. B. pilosa, C. diffusa, L. sibiricus e R. brasiliensis, mesmo em baixas densidades, acarretaram decréscimos consideráveis no crescimento e no conteúdo relativo de nutrientes (CR) das plantas de café. B. pilosa foi a única planta daninha que causou reduções de todas as características (altura, diâmetro do caule, número de folhas, biomassa seca da parte aérea e CR) avaliadas na parte aérea de plantas de café e que extraiu a maior quantidade de nutrientes. N. physaloides e S. rhombifolia foram as espécies que causaram menor interferência no cafeeiro. O grau de interferência (ou de competição) variou com a espécie e com a densidade das plantas daninhas. C. diffusa foi mais tolerante ao carfentrazone-ethyl, isolado ou associado com o glyphosate ou glifosate potássico do que C. benghalensis. Tanto o glyphosate quanto o glifosate potássico, isolados, näo foram eficientes no controle de ambas as espécies de trapoerabas. A associaçäo do carfentrazone-ethyl com glyphosate e, ou, glifosate potássico proporcionou controle de 71 a 80% de C. difusa e superior a 81% de C. benghalensis, principalmente quando o carfentrazone-ethyl fez parte dessas misturas, em doses superiores a 30 g ha-1. Apenas uma aplicação, mesmo dos tratamentos mais eficientes, não foi suficiente para o controle definitivo de Commelina spp., haja vista a rebrota de C. diffusa e a reinfestação dos vasos por C. benghalensis. As aplicações seqüenciais, com intervalo de 21 dias, de (paraquat + diuron) + (carfentrazone-ethyl + glyphosate) e, também, de (paraquat + diuron) + (paraquat + diuron), foram os tratamentos mais eficientes sobre C, diffusa e C. benghalensis. No último experimento, o 2,4-D (aplicado 10 dias após a primeira ou a terceira floradas) não afetou a queda de frutos. O aumento da dose de 2,4-D causou reduções de até 13% no pegamento de frutos, que foi menor em ramos do terço inferior da planta (53,2%) do que do terço superior (60,6%). Possivelmente, isso foi devido à intoxicação das plantas na saia, pela deriva do 2,4-D. Esse herbicida, em doses de até 1.005 g ha-1, em aplicação dirigida após a primeira ou terceira floradas, não afetou a produção final das plantas de café.Item Pontencial competitivo de duas espécies de trapoerabas infestantes de lavouras de café(2001) Ronchi, Cláudio Pagotto; Silva, Antônio Alberto da; Terra, Agmar Antônio; Miranda, Glauco Vieira; Ferreira, Lino Roberto; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste trabalho, conduzido em casa de vegetação, teve como objetivo avaliar o potencial competitivo de Commelina diffusa e C. benghalensis. Para isso, segmentos de caule dessas espécies foram transplantados em vasos que continham 12 L de substrato. Após o crescimento das plantas por 120 dias, foram determinados suas características fisiológicas, fitotécnicas, nutricionais e morfológicas, em dois vasos representativos de cada espécie. As produções de biomassas frescas e secas da parte aérea e do sistema radicular, os teores de água nessas partes, o volume de raízes, a transpiração, a condutância estomática e a fotossíntese das duas espécies foram semelhantes. Enquanto C. benghalensis apresentou ramos mais curtos e tenros e sistema radicular com poucas raízes longas e grossas, porém com ampla rede de raízes secundárias mais finas e sensíveis, C. diffusa apresentou ramos longos e mais resistentes e sistema radicular também mais resistente, com grande número de raízes longas e grossas e com menor número de raízes secundárias. As espécies de trapoeraba apresentaram teores semelhantes de N, P, K tanto na parte aérea como nas raízes. Os teores de Ca na parte aérea e no sistema radicular de C. benghalensis foram, respectivamente, 41,7 e 55,5% superiores aos de C. diffusa, enquanto os de S foram, respectivamente, 48,3 e 32,7% inferiores. Os teores de Ca e Mg mais elevados no sistema radicular de C. benghalensis podem estar refletindo a composição das estruturas reprodutivas subterrâneas, presentes apenas nessa espécies de Commelina. C. diffusa mostrou-se morfologicamente mais agressiva que C. benghalensis.Item Teores de macronutrientes no sistema radicular do cafeeiro sob interferência de plantas daninhas(2003) Ronchi, Cláudio Pagotto; Terra, Agmar Antônio; Silva, Antônio Alberto da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da interferência de sete espécies de plantas daninhas no teor de macronutrientes em raízes de plantas de café. Aos 30 dias após o transplantio das mudas, para vasos contendo 12 L de uma mistura de solo e matéria orgânica, fez-se o transplantio e, ou, o semeio das espécies daninhas nesses vasos, em seis densidades (0, 1, 2, 3, 4 e 5 plantas por vaso). Os períodos de convivência, desde o transplantio ou a emergência das plantas daninhas, até a colheita das plantas foram de 77 dias -Bidens pilosa, 180 dias - Commelina diffusa, 82 dias - Leonurus sibiricus, 68 dias - Nicandra physaloides, 148 dias - Richardia brasiliensis e 133 dias - Sida rhombifolia. O teor de N nas raízes do cafeeiro reduziu-se drasticamente com o aumento da densidade de plantas daninhas. Considerando-se todas as espécies, essa redução variou de 45% a 62% nas densidades de 1 a 5 plantas por vaso, respectivamente. As espécies que menos reduziram os teores de N foram B. pilosa e R. brasiliensis. Os níveis de P reduziram-se em média 30%, independente da densidade (1 a 5 plantas por vaso). As maiores reduções do teor de P foram causadas por L. sibiricus, N. physaloides e S. rhombifolia. Ocorreram reduções médias de 51% nos teores de K, independente da densidade, sendo que a maior (76%) e a menor (35%) redução, foram provocadas pela interferência de L. sibiricus e R. brasiliensis, respectivamente.À exceção de R. brasiliensis e de C. diffusa, que não influenciaram o teor de Ca, as demais espécies causaram reduções de 36 a 56%, à medida que a densidade aumentou de 1 para 5 plantas por vaso. À exceção de C. diffusa, que não afetou a teor de Mg, e de L. sibiricus, que reduziu o teor desse nutriente em até 75% (na maior densidade), as demais espécies causaram reduções médias de 40%. Independente da densidade, as plantas daninhas causaram reduções médias do teor de S de aproximadamente 30%, à exceção de L. sibiricus, cuja redução foi de até 65%. O grau de interferência, em relação aos teores de macronutrientes nas raízes do cafeeiro, foi mais afetado pela espécie do que pela densidade de plantas daninhas.