Navegando por Autor "Silva, Dayane Meireles da"
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Item Análises ultraestruturais de pedúnculos e frutos de café com diferentes forças de desprendimento do ramo revelam a não existência de uma delimitada zona de abscisão(Embrapa Café, 2015) Brandão, Isabel Rodrigues; Alves, Jose Donizeti; Silva, Dayane Meireles da; Souza, Kamila Rezende Dázio de; Boas, Lissa Vasconcellos Vilas; Silva, Fábio Moreira daO objetivo deste trabalho foi investigar a existência de uma zona de abscisão na região de ligação entre o pedúnculo e o fruto de Coffea arabica cv. Icatu Amarelo. Pedúnculos de frutos de café foram coletados com auxílio de um dinamômetro portátil em diferentes estádios de maturação e forças de desprendimento (10 – 13N e 8 – 9,9N, 6 – 6,9N e 5 – 5,9N, 4 – 4,9 e 2 – 3,9N). O material vegetal foi imediatamente fixado em Karnovsky para as análises de microscopia eletrônica de varredura ou em FAA para as análises anatômicas. Analisando-se as imagens obtidas pela microscopia eletrônica não foi observada a existência de uma clara zona de abscisão entre o pedúnculo e o fruto. Quando observados os pedúnculos destacados dos frutos de forma manual, encontrou-se diferenças entre os estádios de maturação, onde os frutos verdes apresentaram células desorganizadas e com parede celular rompida, o que não foi observado nos frutos cerejas. Da mesma maneira, os cortes anatômicos não evidenciaram a presença de uma clara zona de abscisão entre o pedúnculo e o fruto. Através desses resultados, pode-se concluir que os frutos da espécie Coffea arabica cv. Icatu amarelo não apresentam uma zona de abscisão entre o pedúnculo e o fruto.Item Caracterização fisiológica da deficiência de magnésio em mudas de Coffea arabica L. submetidas ao calor(Universidade Federal de Lavras, 2017) Silva, Dayane Meireles da; Alves, José DonizetiO objetivo do presente estudo foi investigar a importância da nutrição adequada de magnésio em mudas de Coffea arabica L. cv. Catuaí submetidas a elevadas temperaturas. Para tanto, mudas de cafeeiro foram transferidas para recipientes plásticos contendo solução nutritiva com diferentes concentrações de magnésio (com e sem magnésio) e submetidas a duas temperaturas (25 e 35 °C). Folhas totalmente expandidas e raízes foram coletadas no início do período experimental e após 10, 20 e 30 dias. As análises realizadas foram: produção de massa seca, quantificação de magnésio, clorofila total, açúcar solúvel total, açúcar redutor, sacarose, amido, peróxido de hidrogênio, prolina, ascorbato, malondialdeído, proteína e aminoácido, além da atividade das invertases ácida do vacúolo, ácida da parede celular e neutra do citosol; dismutase do superóxido, catalase, peroxidase do ascorbato, redutase do monodehidroascorbato, redutase do dehidroascorbato e redutase da glutationa. As variáveis analisadas foram impactadas principalmente pela combinação dos estresses, deficiência de magnésio e calor. Tanto cada um deles isoladamente, como a combinação deles culminou em um aumento na relação de massa seca entre parte aérea e raiz, o que pode estar relacionada ao acúmulo de carboidratos nas folhas e a sua redução no tecido radicular. A atividade das invertases foi negativamente afetada por ambas os estresses, sendo a combinação deles responsável pelas menores atividades. Com uma menor atividade das invertase, o tecido radicular tem sua atividade reduzida e consequentemente sua força em atrair fotoassimilados fica comprometida. Além disso, a deficiência de magnésio e o calor desencadearam uma maior produção de peróxido de hidrogênio, o que foi acompanhado por uma maior atividade do metabolismo antioxidante e pela maior produção de prolina e ascorbato. No entanto, o metabolismo antioxidante foi ineficiente na remoção do excesso de espécies reativas de oxigênio produzidas, resultando em elevada peroxidação lipídica e degradação proteica. Quando submetidas ao calor, mudas de cafeeiro bem nutridas em magnésio apresentaram menores danos fisiológicos do que aquelas deficientes em magnésio. Dessa forma, atenção deve ser dada em relação à nutrição em magnésio em mudas de Coffea arabica L. cv. Catuaí a fim de mitigar as perdas em decorrência da elevação da temperatura.Item Deficiência de magnésio na fisiologia e no metabolismo antioxidante de cultivares de cafeeiro(Universidade Federal de Lavras, 2013-07-31) Silva, Dayane Meireles da; Alves, José DonizetiO presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar os impactos bioquímicos e fisiológicos, em mudas de Coffea arabica L., cultivares Catuaí e Acaiá, frente à deficiência de magnésio (Mg). Dessa maneira, mudas com seis meses de idade foram transferidas para recipientes plásticos, contendo solução nutritiva de Hoagland e Arnon. Na imposição dos tratamentos, foram utilizadas soluções completa e com a exclusão do nutriente Mg. As avaliações foram realizadas em folhas totalmente expandidas e em raízes no início do tratamento e após 10, 20 e 30 dias. Foram avaliadas as alterações no particionamento de carboidratos, sistema antioxidante, crescimento, acúmulo de massa seca e conteúdo de clorofilas e carotenoides das plantas expostas a esse estresse, bem como nas plantas controle. Uma das características iniciais da deficiência em Mg foi um aumento na relação de massa seca parte aérea/raiz, o que pode estar relacionado ao acúmulo de carboidratos nas folhas. É provável que esse acúmulo seja responsável por desencadear uma redução no consumo de equivalentes redutores, oferecendo condições favoráveis para a formação de espécies reativas de oxigênio (EROs). O aumento na produção de EROs foi acompanhado por aumentos na concentração de ascorbato e na atividade das enzimas do metabolismo antioxidante. A cultivar Catuaí é mais sensível à deficiência de magnésio, do que a Acaiá, uma vez que as mudas desta cultivar apresentaram redução no crescimento e uma atividade menos eficiente do metabolismo antioxidante na remoção das EROs quando expostas à deficiência em Mg.Item Metabolismo antioxidante de pedúnculos e frutos de Coffea arabica L. com diferentes forças de desprendimento(Embrapa Café, 2015) Brandão, Isabel Rodrigues; Silva, Dayane Meireles da; Souza, Kamila Rezende Dázio de; Boas, Lissa Vasconcellos Vilas; Silva, Fábio Moreira da; Carvalho, Milene Alves de Figueiredo; Alves, Jose DonizetiO objetivo deste trabalho foi investigar o metabolismo antioxidante de pedúnculos e frutos de Coffea arabica em diferentes estádios de maturação e forças de desprendimento. Frutos e pedúnculos de cafeeiro foram coletados com auxílio de um dinamômetro portátil em diferentes estádios de maturação e forças de desprendimento (10 – 13N e 8 – 9,9N, 6 – 6,9N e 5 – 5,9N, 4 – 4,9 e 2 – 3,9N). Após a coleta o material vegetal foi separado em cada intervalo de força pré-determinado e colocado em nitrogênio líquido até o armazenamento em ultrafreezer. Foram quantificados os níveis de peróxido de hidrogênio, peroxidação lipídica e a atividade das enzimas dismutase do superóxido, catalase e peroxidase do ascorbato. Maiores níveis de peróxido de hidrogênio foram observados no estádio cereja independente da força de desprendimento e órgão. Ocorreu diferença entre as forças, bem como entre os órgãos, sendo os maiores níveis encontrados nos frutos. Isto culminou com uma maior peroxidação lipídica nos frutos do estádio cereja na maior força de desprendimento utilizada. Em relação à atividade das enzimas antioxidantes, a dismutase do superóxido apresentou-se constante entre os estádios de maturação, bem como entre as forças, porém com maior atividade nos pedúnculos. A atividade da catalase foi maior no estádio cereja, em detrimento da atividade da peroxidase do ascorbato. Pode-se concluir que durante o processo de maturação ocorre maior produção de espécies reativas de oxigênio, com um consequente aumento nos níveis de peroxidção lipídica. Entre as enzimas antioxidantes, a catalase e a peroxidase do ascorbato atuam na tentativa de minimizar os efeitos nocivos das EROs, porém o estresse oxidativo é necessário para o processo de maturação dos frutos de Coffea arabica cv Icatu amarelo.Item Physiological and ultrastructural analysis reveal the absence of a defined abscission zone in coffee fruits(Instituto Agronômico (IAC), 2016-10) Brandão, Isabel Rodrigues; Silva, Dayane Meireles da; Souza, Kamila Rezende Dázio de; Vilas Boas, Lissa Vasconcellos; Santos, Meline de Oliveira; Silva, Fábio Moreira da; Alves, Jose DonizetiIn order to investigate the existence of a possible abscission zone in the binding region between the peduncle and the coffee fruit, as well as the biochemical events involved in fruit ripening, we studied peduncles and fruits of Coffea arabica L. cv. “Icatu amarelo”. Coffee fruits were harvested at different maturation stages by using specific intervals of detachment force. It was observed a breakdown in the cells of the connecting region between peduncles and fruits throughout the maturation process. This disruption is probably caused by increased activity of the cell wall-loosening enzymes (polygalacturonase and cellulase) as well as by higher levels of lipid peroxidation in the final maturation stages. In general, physiological differences between maturation stages were observed and can largely explain the different detachment forces required at different stages. In conclusion, there is no clear abscission zone between the peduncle and the coffee fruit cv. “Icatu amarelo”. Nevertheless, the decrease in the detachment force throughout the maturation process can occur due to the activity of cell wall-degrading enzymes together with increased oxidative stress during the fruit ripening.Item Sistema antioxidante de mudas de cafeeiro submetidas ao excesso de água(Editora UFLA, 2015-10) Silveira, Helbert Rezende de Oliveira; Souza, Kamila Rezende Dázio de; Andrade, Cínthia Aparecida; Santos, Meline de Oliveira; Rodrigues-Brandão, Isabel; Silva, Dayane Meireles da; Alves, Jose DonizetiInvestigou-se a resposta do sistema antioxidante de mudas de Coffea arabica L. cultivares Catuaí e Mundo Novo ao encharcamento do substrato. Para isto, as mudas com oito pares de folhas completamente expandidas foram submetidas a três condições de disponibilidade de água: capacidade de campo, encharcamento intermitente e encharcamento contínuo. As avaliações foram realizadas na implementação do experimento e cinco meses após a indução dos tratamentos, quando foram avaliadas a atividade das enzimas antioxidantes e o conteúdo de ascorbato. Houve uma resposta do sistema antioxidante enzimático e não enzimático das mudas de cafeeiro à condição de estresse, permitindo às plantas suportarem o encharcamento do substrato, por um período de 150 dias. A cultivar Catuaí apresentou um sistema antioxidante mais ativo do que a cultivar Mundo Novo.Item Variação sazonal do metabolismo de carboidratos em café arábica em três altitudes(Embrapa Café, 2015) Silveira, Helbert Rezende de Oliveira; Souza, Kamila Rezende Dázio De; Silva, Dayane Meireles da; Andrade, Cínthia Aparecida; Boas, Lissa Vasconcellos Vilas; Campos, Cleide Nascimento; Alves, Jose DonizetiA região Sul de Minas Gerais é a maior produtora de café do estado e do Brasil, marcada por grandes variações edafoclimáticas, o que faz com que a qualidade do café se expresse de maneiras distintas. As características relacionadas ao desenvolvimento e frutificação do cafeeiro são influenciadas pelo ambiente, dessa maneira, torna-se necessária a associação de estudos comportamentais da planta que permitam ampliar este conhecimento. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi investigar as alterações no metabolismo de carboidratos de plantas de Coffea arabica L. cv. Bourbon Amarelo sob diferentes cotas de altitudes. O estudo foi realizado no município de Carmo de Minas, localizado na Serra da Mantiqueira, onde foram selecionadas três cotas de altitudes: 965 m, 1.195 m e 1.430 m. Foram avaliados os teores de açúcar redutor, açúcar solúvel total e amido. Cafeeiros submetidos à elevada altitude apresentam maiores teores de açúcares redutores, açúcares solúveis totais e amido. Os efeitos da altitude no acúmulo de carboidratos estão relacionados principalmente às variações de temperaturas. Isso ocorre porque a temperatura possui influência direta sobre os processos regulatórios da planta, interferindo na velocidade das reações enzimáticas.