Navegando por Autor "Silva, Emerson Alves da"
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Item Acúmulo de compostos fenólicos e aminoácidos livres em folhas de Coffea arabica L. submetidos a elevada concentração atmosférica de CO2 e déficit hídrico(Embrapa Café, 2019-10) Monteiro, Gustavo Bellini; Catarino, Ingrid Cristina Araujo; Torres, Luce Maria Brandão; Silva, Emerson Alves daO aumento da concentração atmosférica de dióxido de carbono [CO2] é inequívoco e não constitui um evento isolado, sendo acompanhado por aumento da temperatura média global e alterações nos padrões de precipitação. Dentre os aspectos importantes a serem compreendidos nesse contexto estão as alterações nas relações hídricas e produção de esqueletos carbônicos através da fotossíntese, processos influenciados pela disponibilidade atmosférica de CO2 e água. No Brasil, o agronegócio do café é de grande importância econômica, no entanto, há poucos trabalhos, sobre os impactos do aumento na concentração de CO2 atmosférico associado a outros fatores abióticos, como a disponibilidade de água, na fisiologia do cafeeiro. O objetivo desse trabalho foi avaliar a interação entre o aumento de CO2 e déficit hídrico no acúmulo de aminoácidos livres e compostos fenólicos em folhas de cafeeiros (Coffea arabica L.) de 4 meses de idade, em estágio juvenil de crescimento. O experimento foi conduzido em Casa de Vegetação no Núcleo de Pesquisa em Fisiologia e Bioquímica do Instituto de Botânica, onde 120 cafeeiros foram cultivados sob diferentes concentrações de CO2 (400 - CO2 amb e 800 ppm - ↑CO2) em Câmaras de Topo Aberto (CTA), submetidos a dois regimes hídricos de regas diárias (RD) e suspensão total de rega no período de 40 dias de experimento (DH), constituindo os seguintes tratamentos: CO2 amb RD, CO2 amb DH, ↑CO2 RD e ↑CO2 DH. Medidas do potencial da água nas folhas (Ψ wf, fotossíntese (A, μmol CO2 m-2s-1) foram realizadas. Os valores de A e E foram utilizados para a obtenção dos valores de eficiência do uso da água (EUA: A/E). As folhas coletadas a cada 10 dias, totalizando 5 coletas, foram congeladas em nitrogênio líquido, liofilizadas e trituradas para quantificação dos aminoácidos livres (AA) e compostos fenólicos (CF) totais. A fotossíntese foi maior nos cafeeiros cultivados sob alto CO2 , mesmo sob restrição hídrica se comparadas aos demais tratamentos. As reduções no Ψ wf foram cerca de 42% (CO2amb) e 56% (↑CO2) ao longo do experimento nos tratamentos sob déficit hídrico em relação aos tratamentos sob rega diária. Observou-se uma flutuação nas concentrações de AA nas plantas submetidas ao tratamento de DH associado ao ↑[CO2]. O inverso foi observado para a concentração de CF nas folhas 32% maiores no tratamento CO2 ambRD em comparação aos outros três tratamentos. Os significativos aumentos em A associados às alterações no acúmulo de AA e CF em cafeeiros sob condições de ↑[CO2] sugerem um maior investimento em produções primárias para reserva, e com reduções na mobilização de esqueletos carbônicos para a produção de metabólitos secundários.Item Distribuição espacial do sistema radicular do cafeeiro fertirrigado por gotejamento em Campinas(Instituto Agronômico (IAC), 2006-10) Barreto, Carlos Vinícius Garcia; Sakai, Emílio; Arruda, Flávio Bussmeyer; Silva, Emerson Alves da; Pires, Regina Célia de MatosEste estudo teve como objetivo avaliar o efeito da fertirrigação por gotejamento, utilizando-se emissores com diferentes espaçamentos (0,50 ou 0,80 m) e profundidades de instalação (superficial, 0,10 e 0,20 m), na distribuição espacial do sistema radicular do cafeeiro. Observaram-se no cafeeiro irrigado e adubado de forma convencional diferentes condições de desenvolvimento radicular, variando conforme os tratamentos impostos. Para as plantas irrigadas por tubogotejadores com emissores espaçados a cada 0,50 m, a profundidade radicular efetiva foi menor (média de 0,63 m) do que a observada para as plantas irrigadas por emissores posicionados a cada 0,80 m (média de 0,70 m). No manejo nutricional por fertirrigação observou-se menor desigualdade na profundidade radicular efetiva entre os tratamentos, bem como, em um aumento médio de 51,1% de densidade de raízes. Houve tendência de manutenção do volume radicular na região próxima aos emissores, enquanto nos pontos mais distantes do desenvolvimento do bulbo úmido, o crescimento radicular foi de 77%. A irrigação das plantas por tubo gotejadores enterrados a 0,10 m de profundidade proporcionou maior desenvolvimento radicular em resposta à fertirrigação.Item Efeito da irrigação e temperatura na produção e peneira média do café Obatã em duas regiões do estado de São Paulo(2003) Sakai, Emílio; Arruda, Flávio Bussmeyer; Silva, Emerson Alves da; Gallo, Paulo Boller; Cavichioli, José Carlos; Paulo, Edison Martins; Brunini, Orivaldo; Pires, Regina Célia de Matos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA experimentação foi conduzida em Adamantina e Mococa, regiões produtoras de café no Estado de São Paulo. O objetivo do trabalho foi de avaliar o efeito de níveis de irrigação na produtividade do cafeeiro. O delineamento adotado foi o de blocos ao acaso com seis intervalos entre irrigações e quatro repetições em Mococa e de cinco intervalos e seis repetições em Adamantina. A cultivar utilizada foi Obatã enxertado sobre Apoatã e cultivado num espaçamento de 2,5 x 1,0 m. O zoneamento climatológico apresenta essas duas regiões como isentas de défices hídricos, no entanto, na última década, verificou-se uma freqüência anormal de veranicos e distribuição irregular de chuvas nas fases críticas do florescimento ao enchimento de grãos, levando a diminuição ou mesmo a frustrações de safras O manejo da irrigação, após períodos de sucessivos défices, mostrou que o cafeeiro é tolerante a secas moderadas, porém quando estes ocorrem na fase reprodutiva e em maior intensidade, esse mecanismo de tolerância à seca não é suficiente para garantia de produção. A produtividade foi de 1458, 1565, 1517, 1653, 1550 e 1615 kg.ha-1, na safra colhida em 2001 e de 662, 4317, 4434, 4278 4032 e 3193 kg.ha-1, em 2002, respectivamente para os tratamentos sem irrigação, irrigação diária, irrigações a cada dois, quatro, oito e dezesseis dias em Mococa e de 1362, 1190, 1134, 1389 e 1360 kg.ha -1 , em 2001 e de 3323, 3284, 3627, 3800 e 3216 kg.ha -1 , em 2002, respectivamente para os tratamentos com irrigações a intervalos de 1, 2, 4, 8 e 16 dias em Adamantina. O rendimento no benefício do café foi maior em Mococa, ficando na faixa de 47 a 48% nos tratamentos irrigados a intervalos de até quatro dias, mas inferior ao desejável 50%. Outros tratamentos tiveram rendimentos de 46, 44 e 43% nos irrigados a cada oito e dezesseis dias e no sem irrigação, respectivamente. O tamanho da semente, um dos parâmetros que determina a qualidade do café, foi significativamente influenciado pelo clima, provavelmente a temperatura média do ambiente e menos pelo regime hídrico. Enquanto que em Mococa, região de clima mais ameno, a peneira média na safra de 2002, em todos os tratamentos irrigados, girou em torno da 17, em Adamantina esse valor foi de apenas 16. Irrigações efetuadas a intervalos de até oito dias numa lâmina equivalente a evapotranspiração do período foram suficientes para a obtenção de alta produtividade.Item Efeito da profundidade e espaçamento de instalação de gotejadores no potencial hídrico das folhas de cafeeiro em solo argiloso(Editora UFLA, 2009-07) Barreto, Carlos Vinícius Garcia; Sakai, Emílio; Arruda, Flávio Bussmeyer; Pires, Regina Célia de Matos; Silva, Emerson Alves daObjetivou-se com o presente trabalho avaliar o desempenho de diferentes configurações de instalação de gotejadores, monitorando-se o potencial de água em cafeeiros (Coffeea arabica L.). Foram implementados 6 tratamentos de irrigação por gotejamento, combinando dois espaçamentos entre emissores, de 0,50 e de 0,80 m, sendo os tubo gotejadores instalados na superfície do solo (0) e na subsuperfície, a 0,10 e a 0,20 m de profundidade, respectivamente T1 (50 0), T2 (50-10), T3 (50 20), T4 (80 0), T5 (80 10) e T6 (80 20). Para medição do potencial hídrico foliar na alvorada e ao longo de dias selecionados, foi utilizada bomba de Scholander. Pelos resultados, verificou-se que os tratamentos com gotejadores na superfície resultam em menor potencial hídrico foliar no período da antemanhã. Notou-se que o tratamento que proporcionou maior potencial hídrico foliar ao cafeeiro foi o T2. Nos tratamentos T4, T5 e T6, que tinham maior espaçamento entre emissores, foi observado maior estresse hídrico que os demais, especialmente no período de suspensão das irrigações (25/6 a 14/9).Item Efeito da temperatura em aminoácidos e proteases de café(2005) Shimizu, Milton Massao; Silva, Emerson Alves da; Mazzafera, Paulo; Colombo, Carlos Augusto; Baptista, Guilherme G.; Embrapa - CaféFrutos de café foram mantidos em uma armação plástica, de forma a aumentar a temperatura durante o seu desenvolvimento. Frutos foram coletados verdes e maduros, sendo que como testemunhas foram coletados frutos a pleno sol e da sombra, sob a saia do cafeeiro. O endosperma dos frutos foi retirado para análise de aminoácidos e de proteases. Aminoácidos variaram bastante no aspecto quantitativo e qualitativo. Proteases foram caracterizadas quando à inibição por inibidores específicos para esta classe de enzimas e mostrou-se a presença de serino-proteases no endosperma de café. Discute-se preliminarmente os resultados em relação ao efeito da temperatura na alteração do padrão de compostos nitrogenados e sua relação com a qualidade da bebida.Item Efeito de variáveis edafoclimáticas e da intensidade/duração do défice hídrico na uniformidade de produção e produtividade do cafeeiro arábica na localidade de Mococa, SP(2003) Silva, Emerson Alves da; Brunini, Orivaldo; Sakai, Emílio; Arruda, Flávio Bussmeyer; Gallo, Paulo Boller; Pereira, Anderson C.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA iniciação floral, o desenvolvimento de frutos e por extensão a produtividade do cafeeiro são resultantes do comportamento fenológico da cultura, bem como, da interação de fatores ambientes, tais como, suprimento de água e nutrientes, temperatura do ar e radiação solar. No entanto, em bases fisiológicas e sob condições de campo, a associação de tais fatores é bastante complexa e pouco analisada. Assim, com base em parâmetros climáticos e edáficos, tais como, temperatura e umidade relativa do ar e precipitação e umidade do solo, aliados a aspectos hídricos internos das plantas, como potencial da água na folha na antemanhã, foram avaliados no período de um ano, com início em julho/2001, o efeito de variáveis edafoclimáticas e da intensidade/extensão do défice hídrico das plantas na uniformidade de produção e produtividade do cafeeiro Árabica (Coffea arabica L. cv. Obatã enxertados sobre Apoatã), com idade inicial de 2 anos, crescidas a pleno sol, em espaçamento 2,5 x 1,0 m, na localidade de Mococa, SP, sob as seguintes condições de manejo de água: não irrigado (NI), irrigado continuamente (IC) e irrigados com suspensão da irrigação por 30 dias no mês de julho (IS30) e 60 dias nos meses de julho e agosto (IS60). O experimento foi realizado no Pólo Regional de Mococa do Departamento de Descentralização do Desenvolvimento, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios - APTA. Os dados de clima foram obtidos de uma Estação Meteorológica Automática situada a aproximadamente 500m da área experimental. A umidade do solo foi avaliada nas profundidades de 30, 60 e 90 cm pelo método de moderação de neutrons com 3 repetições por tratamento, e o potencial da água nas folhas do cafeeiro auferidos na antemanhã foi determinado em intervalos quinzenais, utilizando uma bomba de pressão tipo Scholander. O sistema de irrigação implantado é do tipo localizada por gotejamento e a lâmina de irrigação foi estabelecida de acordo com a demanda hídrica da cultura. A uniformidade da produção foi determinada pela contagem do número de frutos nos estádios verde e cereja na época da colheita em 10 plantas com 3 ramos por planta, num total de 30 repetições. A produtividade (kg ha -1 ) no diferentes tratamentos foram expressas em café beneficiado. Na forma em que os dados foram obtidos, observou-se que os menores potenciais da água na folha na antemanhã nos tratamentos NI, IC, IS30 E IS60 foram respectivamente, -2,82, -0,5, -0,92 e -1,71 MPa acompanhando as variações da umidade do solo, e que, a partir de fins de setembro com o retorno das chuvas, os mesmos apresentaram tendência de alta, alcançando a igualdade entre todos os tratamentos a partir de fins de outubro, com potencial da água na folha na antemanhã da ordem de -0.1 MPa. A uniformidade da produção apresentou grande variabilidade entre os tratamentos com 94, 51, 78,3 e 89% de frutos no estádio cereja nos tratamentos NI, IC, IS30 e IS60 respectivamente. Com relação à produtividade observou-se grande diferença entre cafeeiros irrigados e não irrigados com valores de 400, 4376, 4332 e 4348 kg ha -1 nos tratamentos NI, IC, IS30 e IS60 respectivamente. Desse modo pôde-se concluir que a irrigação do cafeeiro na localidade de Mococa proporcionou uma maior produtividade e que a suspensão da irrigação por 60 dias propiciou uma melhor uniformidade no desenvolvimento dos frutos, aliando produtividade com uniformidade.Item Efeitos de variáveis edafoclimáticas no florescimento e formação de frutos do cafeeiro arabico em distintas regiões macroclimáticas do estado de São Paulo(2001) Silva, Emerson Alves da; Brunini, Orivaldo; Sakai, Emílio; Pires, Regina Célia de Matos; Gallo, Paulo Boller; Paulo, Edison Martins; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA iniciação floral em cafeeiros é resultante do comportamento fenólogico da cultura, bem como da interação de fatores ambientes, como suprimento de água, radiação solar, níveis de irradiância e temperaturas. No entanto, em bases fisiológicas, a iniciação e o desenvolvimento de flores e frutos do cafeeiro são bastante complexos e pouco analisados, visto que são poucas as informações detalhadas disponíveis sobre a fisiologia da dormência de gemas florais no café. Desse modo, com base nos balanços hídricos, assim como na temperatura e umidade relativa do ar, aliados aos aspectos hídricos dos solos estão sendo monitoradas e avaliadas as condições de indução ao florescimento de cafeeiros Arábica com aproximadamente 2 anos de idade, crescidos a pleno sol em três distintas regiões cafeeiras do Estado de São Paulo-Campinas, Mococa e Adamantina - sob as seguintes condições de manejo de água de irrigação: não-irrigado (NI), irrigado continuamente (IC), irrigado com suspensão da irrigação por 30 dias no mês julho (IS30) e irrigado com suspensão da irrigação por 60 dias nos meses de julho e agosto (IS60) . Além dos aspectos físicos de clima e solo, estão sendo monitorados também os aspectos hídricos internos da planta, como o potencial da água na folha. Correlacionar-se-á o grau de florescimento, assim como as condições biofísicas que induziram a esse fenômeno em cafeeiros irrigados ou não-irrigados, permitindo avaliar melhor o papel do estresse hídrico na uniformidade de formação floral diante das condições edafoclimáticas adversas, bem como a necessidade ou não da irrigação. A imposição dos diferentes tratamentos, e a primeira medição dos parâmetros analisados foram iniciadas em julho do corrente ano; assim, os dados obtidos até o presente são considerados pontuais, sendo prematura qualquer inferência em torno deles.Item Efeitos do nitrogênio e do défice hídrico sobre as trocas gasosas, composição isotópica do carbono e emissão de fluorescência em Coffea canephora(2000) DaMatta, Fábio Murilo; Loos, Rodolfo Araújo; Ducatti, Carlos; Silva, Emerson Alves da; Loureiro, Marcelo Ehlers; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféOs experimentos foram conduzidos em casa de vegetação com o clone EMCAPER 99 (C.canephora), cultivados em vasos com 18 L de solo. As plantas foram submetidas a três níveis de nitrogênio (N) e dois regimes hídricos (irrigação diária e irrigação a cada quatro dias, durante um mês). Nos cafeeiros irrigados, a taxa de assimilação de carbono (A), mas não a condutância estmática (gs) ou a taxa de transpiração (E), correlacionou-se com o teor de N foliar. As plantas sob deficiência hídrica exibiram decréscimos em A de 66% a 80%, enquanto gs decresceu quase à metade e E, cerca de 33%, independentemente dos níveis de N. A composição isotópica do carbono (13 dC), determinada em folhas expandidas, permaneceu inalterada, na medida em que as plantas foram desidratadas, apesar de ser menor nas plantas deficientes em N. Por outro lado, 13 dC aumentou em extensão semelhante nas folhas em expansão de plantas sob deficiência hídrica, sem efeitos dos níveis de N aplicados. Em geral, 13dC e o teor de N foliar foram correlacionados, sugerindo maior eficiência do uso da água em plantas bem supridas com N. Aparentemente, N pode acarretar alterações na eficiência do uso da água, quer em plantas irrigadas quer nas sob estresse hídrico, via ajustes em A, mas com pouco ou nenhum efeito sobre o comportamento estomático.Item Influência da alta concentração atmosférica de CO2 (↑[CO2 ]atm) × disponibilidade hídrica nas relações hídricas, trocas gasosas e acúmulo de carboidratos em Coffea arabica L.(Instituto de Pesquisas Ambientais, 2017) Sanches, Rodrigo Fazani Esteves; Catarino, Ingrid Cristina Araujo; Braga, Marcia Regina; Silva, Emerson Alves da(Influência da alta concentração atmosférica de CO2 (↑[CO2]atm) × disponibilidade hídrica nas relações hídricas, trocas gasosas e acúmulo de carboidratos em Coffea arabica L.). O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da ↑[CO2]atm nas relações hídricas, trocas gasosas e acúmulo de carboidratos em Coffea arabica. Cafeeiros foram cultivados sob diferentes [CO2]atm (400 e 760 ppm) e submetidos a dois regimes hídricos: rega diária e ciclos de suspensão de regas por 7, 10, 14 e 37 dias, seguidos de reidratação diária por 7 dias. Alterações significativas no potencial hídrico foram observadas nas plantas sob restrição hídrica a partir do 10º dia com recuperação total após a reidratação. As A foram maiores nos cafeeiros cultivados sob ↑[CO2]atm, mesmo sob restrição hídrica se comparadas aos demais tratamentos. Cafeeiros cultivados em ↑[CO2]atm e restrição hídrica não apresentaram diminuição nos teores de carboidratos em comparação aos cultivados sob ↑[CO2]atm e rega diária. Entretanto, em plantas sob 400 ppm CO2 e restrição hídrica, reduções significativas nos teores de açúcares, principalmente em folhas, foram observadas. Os teores de amido não alteraram em resposta aos tratamentos de CO2 e água. Aumento no nível de prolina foi observado no início da restrição hídrica retornando a níveis basais ao longo do experimento. Nossos resultados apontam para um efeito mitigador do ↑CO2 sobre o déficit hídrico por meio da manutenção no acúmulo de carboidratos das plantas de café.Item Influência da alta concentração atmosférica de CO2 (↑[CO2]atm) × disponibilidade hídrica nas relações hídricas, trocas gasosas e acúmulo de carboidratos em Coffea arabica L.(Instituto de Pesquisas Ambientais, 2017) Sanches, Rodrigo Fazani Esteves; Catarino, Ingrid Cristina Araujo; Braga, Marcia Regina; Silva, Emerson Alves daThe aim of this work was to evaluate the combined effects of ↑[CO2]atm and water availability in water relations, gas exchange and carbohydrate accumulation in Coffea arabica L. Plants were cultivated under 400 and 760 ppm of CO2 in open top chambers. For each [CO2]atm, plants were divided into two groups and submitted to the following water regimes: daily watering and withholding watering for 7, 10, 14 and 37 days, followed by daily rehydration for 7 days. From day 10 on, significant changes in leaf water potential were observed in plants under water suppression in both treatments, with total recovery after rehydration. The A was higher in plants submitted to ↑[CO2]atm, even under water suppression, compared to the daily watering regime. No change in the leaf carbohydrate content was observed in plants cultivated under ↑[CO2]atm and water restriction when compared to those under ↑[CO2]atm and daily watered treatment. However, plants submitted to 400 ppm CO2 and water restriction showed a significant decrease in the sugar content, mainly in the leaves. Starch contents did not change in response to CO2 and water treatments. An increase in the rates of leaf proline was observed at the beginning of water restriction, but decreased throughout the experiment. Our results indicate a mitigating effect of the ↑CO2 on water deficit through the maintenance of carbohydrate accumulation of coffee plants.Item Influência de déficits hídricos controlados na uniformização do florescimento e produção do cafeeiro em três diferentes condições edafoclimáticas do estado de São Paulo(Instituto Agronômico (IAC), 2009-04) Silva, Emerson Alves da; Brunini, Orivaldo; Sakai, Emilio; Arruda, Flávio Bussmeyer; Pires, Regina Célia de MattosO objetivo foi avaliar a influência de déficits hídricos controlados no florescimento e na produção de cafeeiro Arábica (Coffea arabica L. cv. Obatã enxertados sobre C. canephora cv. Apoatã) em três diferentes condições edafoclimáticas do Estado de São Paulo. As plantas, com idade inicial de 2,5 anos foram cultivadas em espaçamento 2,5 x 1,0 m, no período de julho de 2001 a maio de 2002, nas localidades paulistas de Adamantina, Mococa e Campinas, sob as seguintes condições de manejo de água: não-irrigado (NI), irrigado continuamente (IC) e irrigados com suspensão da irrigação por 30 dias em julho (I30) e 60 dias em julho e agosto (I60). Independentemente da localidade, nos três tratamentos irrigados (IC, I30 e I60) houve maior produção de cafés por planta em relação às plantas não irrigadas (NI), sendo as maiores diferenças significativas observadas em Mococa. O tratamento I60 favoreceu a obtenção de déficits hídricos da ordem de -1,1 MPa em Adamantina, -1,6 MPa em Mococa e -1,2 MPa em Campinas, os quais foram mais efetivos na sincronização das floradas do cafeeiro aliando uniformidade com alta produção. O maior número de floradas e a baixa uniformidade de produção das plantas irrigadas continuamente (IC) confirmam a necessidade de um período de seca na sincronização do florescimento. Os baixos valores de potencial da água (Ψwa) nas folhas (-2,5 a -2,8 MPa) das plantas não irrigadas (NI) reduziram significativamente o número de flores, se comparadas às plantas irrigadas, com reflexos na produção final, indicando a necessidade de irrigação para assegurar boa iniciação floral.Item Periodicidade do crescimento vegetativo em Coffea arabica L. : relações com a fotossíntese em condições de campo(2000) Silva, Emerson Alves da; DaMatta, Fábio Murilo; Barros, Raimundo Santos; Regazzi, Adair José; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA periodicidade do crescimento vegetativo das plantas de café (Coffea arabica L. cv. Catuaí Vermelho), estudada de outubro de 1998 a setembro de 1999, em Viçosa - MG, acompanhou, de modo geral, as curvas de temperatura. Foram observadas correlações significativas entre o crescimento de ramos com médias de temperatura máxima durante o período quente e úmido e com médias de temperaturas médias e mínimas durante o período seco e frio. Os padrões de crescimento de ramos e taxas de assimilação líquida do carbono (A) mostraram tendências semelhantes e acompanharam os declínios na temperatura do ar, com correlações significativas entre esses parâmetros. Por outro lado, variações nas taxas de evolução do oxigênio fotossintético foram de amplitude relativamente pequena, não mostrando qualquer correlação com temperatura e crescimento. A discriminação isotópica do carbono em folhas em expansão, mas não nas recém-expandidas, correlacionou-se negativamente com crescimento e A. Níveis de amido foliar aumentaram a partir de abril, alcançando os maiores teores no início de julho, quando as taxas de crescimento já apresentavam valores negligíveis. As flutuações nos teores de amido apresentaram correlações significativas com a temperatura do ar ao longo do experimento, e também com A, mas somente na época fria.Item Periodicidade do crescimento vegetativo em Coffea arabica L. relações com a a fotossíntese em condições de campo(Universidade Federal de Viçosa, 2000) Silva, Emerson Alves da; DaMatta, Fábio Murilo; Universidade Federal de ViçosaA periodicidade do crescimento vegetativo das plantas de café (Coffea arabica L. cv. Catuaí Vermelho), estudada de outubro de 1998 a setembro de 1999, em Viçosa-MG, acompanhou, de modo geral, as curvas de temperatura. Foram observadas correlações significativas entre o crescimento de ramos e as médias de temperatura máxima durante o período quente e úmido e as médias de temperaturas médias e mínimas durante o período seco e frio. Os padrões de crescimento de ramos e a taxa de assimilação líquida do carbono (A) mostraram tendências semelhantes e acompanharam os declínios na temperatura do ar, com correlações significativas entre esses parâmetros. Por outro lado, as variações nas taxas de evolução do oxigênio fotossintético foram de amplitude relativamente pequena, não mostrando qualquer correlação com a temperatura e o crescimento. A discriminação isotópica do carbono em folhas em expansão, mas não nas recém-expandidas, correlacionou-se negativamente com o crescimento e com a A. Os níveis de amido foliar aumentaram a partir de abril, alcançando os maiores teores no início de julho, quando as taxas de crescimento já apresentavam valores negligíveis. As flutuações nos teores de amido apresentaram correlações significativas com a temperatura do ar ao longo do experimento, como também com a A, porém somente na época fria. Os parâmetros da análise de extinção da fluorescência apresentaram variações relativamente pequenas, em geral correlacionando-se, significativamente, com as temperaturas médias e mínimas, o crescimento e a fotossíntese.Item Potencial da água na folha de cafeeiro irrigado por diferentes configurações de gotejamento superficial e subsuperficial(2005) Barreto, Carlos Vinícius Garcia; Sakai, Emílio; Arruda, Flavio Bussmeyer; Silva, Emerson Alves da; Pires, Regina Célia de Matos; Embrapa - CaféO gotejamento tem grande interesse na cafeicultura devido a possibilidade de aumento da produção e emprego da fertirrigação. A característica de formação de bulbos úmidos no solo pelos tubogotejadores implica em variável distribuição de água e nutrientes no solo, com reflexos no crescimento e distribuição de raízes, com efeito no suprimento de água à cultura. O presente trabalho teve o objetivo de avaliar ao longo do ano, ao alvorecer e ao meio dia, o potencial da água da folha do cafeeiro irrigado sob diferentes espaçamentos entre emissores, 50 e 80 cm, e sob três profundidades de instalação, 0, 10 e 20cm de profundidade. Notou-se que os tratamentos com tubogotejadores instalados mais superficialmente eram os que apresentavam as menores médias do potencial da água na folha, na antemanhã, -0,45 e -0,48 MPa, respectivamente para os tratamentos 50 - 0 cm e 80-20 cm, e no meio dia -2,27 e -2,22 MPa, respectivamente para 50 - 0 cm e 80 - 0 cm. Possivelmente este fato está relacionado a maior área molhada que permite maior evaporação direta da água do solo. Os melhores resultados de hidratação da planta foram obtidos com os tratamentos 50 - 10 cm e 80 - 20 cm.Item Produtividade do cafeeiro Obatã em função do espaçamento de plantio e da irrigação em Mococa, SP(2003) Sakai, Emílio; Arruda, Flávio Bussmeyer; Silva, Emerson Alves da; Gallo, Paulo Boller; Pires, Regina Célia de Matos; Calheiros, Rinaldo de Oliveira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA irrigação localizada foi um dos avanços técnicos incorporados ao sistema produtivo do café que tem-se destacado para aumento da produção. Além do aumento na produção, outro aspecto importante é quanto à qualidade do produto, podendo favorecer no rendimento de beneficiamento e na classificação das sementes, com grãos maiores e diminuições nas incidências de defeitos, fatores decisivos na comercialização. Informações de parâmetros que subsidiem o manejo correto da irrigação e seu uso são ainda necessários, principalmente considerando-se as diferentes densidades de plantio, que acarretam diferenças nas relações hídricas e térmicas do cafeeiro. Diante do exposto, o presente trabalho objetivou avaliar o efeito de diferentes densidades de plantio na produção, rendimento e qualidade do café submetido a diferentes suprimentos hídricos. O experimento foi conduzido na Estação Experimental de Mococa, SP, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). O clima regional é, segundo classificação de Köppen, Cwa, com verão quente e úmido e inverno ameno e seco. O solo foi classificado como Argissolo Vermelho Eutrófico. Foram utilizadas plantas de Coffea arabica cv. Obatã 1669-20 enxertadas sobre Apoatã e cultivadas sob práticas agronômicas preconizadas pelo IAC. O experimento foi instalado em blocos ao acaso com quatro repetições e constituiu-se de seis tratamentos de densidade de plantio, determinados pela combinação de dois espaçamentos entre linhas (1,6 e 3,2 m) e de três na linha (0,50; 0,75; e 1,00 m), cujas parcelas foram subdivididas em irrigadas e não irrigadas. As dimensões das parcelas foram de 9,6 x 12 m, constituídos de seis e três linhas de plantio, respectivamente para 1,6 e 3,2 m de espaçamento entre linhas. O sistema de irrigação utilizado é o gotejamento, com emissores a cada 0,33 m. As irrigações foram efetuadas a cada dois dias e calculadas para suprir o consumo de água do período. O monitoramento da água no solo foi através da técnica de moderação de neutrons. Calculou-se o déficit hídrico através do balanço hídrico seriado decendial pelo método de Thornthwaite & Mather (1955). Considerou-se no balanço um armazenamento hídrico máximo no solo de 100 mm, uma vez que SAKAI et al (2000) observaram que a profundidade efetiva do sistema radicular do cafeeiro na região situa-se em torno de 0,65 m. A produtividade (kg.ha -1 ) dos cafeeiros irrigados e não irrigados nos diferentes espaçamentos, foi expressa por café em coco e café beneficiado. O rendimento foi por sua vez determinado pela razão entre café beneficiado/café em coco. Os resultados correspondem aos dois primeiros anos de produção. Observou-se no primeiro ano de produção, nos dois manejos de água (irrigados e não irrigados), uma tendência linear de diminuição na produtividade, à medida que se diminuiu a densidade de plantio. Como era de se esperar, com o crescimento das plantas, esse efeito não se repetiu na segunda safra. A redução na produtividade dos tratamentos sem irrigação na segunda safra foi devida a intensidade na deficiência hídrica. A severidade no estresse nesses tratamentos na fase reprodutiva do café resultou em baixíssima produtividade, notadamente nos tratamentos mais adensados, conseqüência da maior competitividade pela água para sobrevivência das plantas e no tratamento de menor densidade de plantio pela associação de fatores, baixa disponibilidade hídrica e excesso de radiação, uma vez que originariamente a planta é de sub bosque. Enquanto que nos tratamentos com irrigação a produtividade variou de 52 a 75 sacas de café beneficiado, nos não irrigados a produtividade máxima foi de 7 sacas. Embora presente por um período maior, na primeira safra, o déficit hídrico foi interrompido por inúmeras precipitações. Nessas condições, os danos refletiram principalmente no rendimento de beneficiamento, nos tratamentos mais adensados, onde a competitividade é maior. Os tratamentos não irrigados tendem a produzir grãos menores, de menor densidade e maior número de defeitos. Os rendimentos de benefício na primeira safra foram superiores nos tratamentos irrigados, porém, com um máximo de 46%, estando abaixo dos 50% aceitáveis e que representam um bom rendimento. Na segunda safra, esse patamar de rendimento foi alcançado somente nos tratamentos irrigados. Os resultados demonstram que a irrigação foi essencial no manejo da cultura do café, propiciando maior produtividade e melhor rendimento, refletindo em melhor qualidade e lucratividade.Item Profundidade efetiva do cafeeiro irrigado e fertirrigado por gotejamento superficial e subsuperficial(2005) Barreto, Carlos Vinícius Garcia; Sakai, Emílio; Arruda, Flavio Bussmeyer; Silva, Emerson Alves da; Pires, Regina Célia de Matos; Embrapa - CaféA irrigação por gotejamento tem obtido grande aplicabilidade à cultura do café, trazendo aumento na produção e possibilitando o emprego da fertirrigação. Contudo, a característica de formação de bulbos úmidos gera grande variabilidade na distribuição de água e nutrientes em profundidade no solo. Conforme a configuração do gotejamento empregado, a variabilidade da presença da água no solo pode recair em diferenças na distribuição do sistema radicular do cafeeiro. O presente trabalho teve o objetivo de avaliar a distribuição radicular do cafeeiro irrigado e fertirrigado sob diferentes espaçamentos entre emissores (50 e 80 cm) e sob três profundidades de instalação (0, 10 e 20cm de profundidade). Notou-se que o cafeeiro irrigado apresentou maior variabilidade na distribuição de raízes no solo em função do espaçamento entre emissores. Isso ocorreu possivelmente pelo fato de a ascensão da capilaridade da água no bulbo dificultar o movimento descendente de nutrientes aplicados na superfície do solo, e de forma diferente conforme o espaçamento entre emissores. Quando fertirrigado, a diferença na profundidade efetiva atribuída à distância entre emissores foi reduzida. Esse resultado estaria relacionado à presença de água e nutrientes também nas camadas inferiores do bulbo úmido.Item Variação sazonal do potencial da água nas folhas de cafeeiro em Mococa, SP(Instituto Agronômico (IAC), 2008-04) Kobayashi, Emilio Seigui; Sakai, Emilio; Silva, Emerson Alves da; Arruda, Flavio Bushmeyer; Silveira, Jane Maria de Carvalho; Souza, Paulo Sérgio de; Pires, Regina Célia de MatosPara avaliar o potencial da água nas plantas de Coffea arabica L., foi desenvolvido um experimento em Mococa (SP), de agosto de 2005 a julho de 2006, com as cultivares Mundo Novo (MN), Obatã (OB) e Ouro-Verde (OV). As cultivares OB e OV tinham oito anos de idade, e as plantas do MN haviam sido recepadas há cinco anos. Os espaçamentos entre as plantas de MN, OB e OV foram de 3,6 x 1,0 m; 2,5 x 1,0 m e 3,5 x 0,74 m respectivamente. As avaliações dos potenciais da água das plantas na antemanhã (ψam) foram realizadas a cada duas semanas. O potencial da água na folha durante o período diurno (ψa) foi medido no final de abril. Os dados de ψam na folha variaram em função da quantidade de água no solo, com as oscilações decorrentes da precipitação pluvial sazonal. Os valores de ψam foram de -1,29; -1,60 e -1,68 MPa nos meses de estiagem e -0,06; -0,07 e -0,07 MPa nos meses de maiores precipitações para MN, OB e OV respectivamente. Esses valores são importantes para caracterizar o estado hídrico das folhas do cafeeiro ao longo do ano agrícola, visto que o período de estresse hídrico coincidiu com a fase de indução (fevereiro a junho) e maturação das gemas florais, bem como o período de maiores volumes de precipitação pluvial com a granação e maturação dos frutos.Item Variação sazonal do potencial da água nas folhas de três cultivares de cafeeiros em Mococa(2007) Kobayashi, Emilio Seigui; Sakai, Emilio; Silva, Emerson Alves da; Arruda, Flavio Bussmeyer; Pires, Regina Célia de Matos; Silveira, Jane Maria de Carvalho; Souza, Paulo Sergio de; Embrapa - CaféVários episódios fenológicos e de desenvolvimento do cafeeiro são afetados pelo regime de chuvas e disponibilidade de água, que pode ser quantificado e monitorado pelo potencial da água na planta. Avaliações do potencial da água nas plantas na antemanhã (Yam) de Coffea arábica L. foram realizadas de agosto de 2005 a julho de 2006 com os cultivares Mundo Novo (MN), Obatã (OB) e Ouro-Verde (OV) em Mococa-SP. Os dados de Mundo Novo (MN), Obatã (OB) e Ouro-Verde (OV) na folha variaram em função da quantidade de água no solo, com oscilações decorrentes da precipitação sazonal. Os valores de Yam foram de -1,29; -1,60 e -1,68 MPa nos meses de estiagem, e -0,06; -0,07 e -0,07 MPa nos meses de maiores precipitações, para MN, OB e OV, respectivamente. Os resultados obtidos caracterizam o estado da água na planta ao longo do ano e em cada fase da sazonalidade das chuvas. O período de maior estresse hídrico coincidiu com a fase de indução e maturação das gemas florais e o de maiores volumes de precipitações com o de granação e inicio da maturação dos frutos.Item Variações na produtividade de cafeeiros em resposta a irrigação de subsuperfície na região de Campinas, SP(2003) Sakai, Emílio; Pires, Regina Célia de Matos; Silva, Emerson Alves da; Arruda, Flávio Bussmeyer; Brunini, Orivaldo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféDe forma a aumentar a produtividade e qualidade de seu produto, a cafeicultura brasileira, nos seus diversos segmentos vem incorporando metodologias e tecnologias dentre as quais incluem a irrigação. E a despeito dos vários sistemas disponíveis, a irrigação localizada por gotejamento tem sido amplamente difundida na cafeicultura, devido entre outras, possibilitar variabilidade de manejo, na qual destaca-se o enterrio das linhas de tubo gotejadores a pequenas profundidades, a chamada irrigação de subsuperfície. Nesse sentido, pesquisas foram realizadas no Centro Experimental de Campinas do Instituto Agronômico (IAC), objetivando avaliar as variações na produtividade de cafeeiros arábica (Coffea arabica cv. Obatã 1669-20 enxertadas sobre Apoatã) em resposta ao posicionamento dos tubos gotejadores. O delineamento experimental foi o de Blocos ao acaso e constituiu-se de 6 tratamentos (T) com 3 níveis de enterrio do tubo gotejador, 0 (Superficial), 10 e 20 cm de profundidade e duas distâncias, 50 e 80 cm entre gotejadores, ficando, 50 x 0 (T1), 50 x 10 (T2), 50 x 20 (T3), 80 x 0 (T4), 80 x 10 (T5) e 80 x 20 (T6). A vazão de cada gotejador do tubo segundo as características técnicas do fabricante era de 2,3 l/h e autocompensante. As irrigações foram realizadas diariamente e calculadas para atender a demanda da cultura. Os resultados foram obtidos durante as safras de 2000/01 e 2001/02 e expressos em kg/ha. de café em coco. De modo geral, observou-se superioridade de produção nas plantas submetidas aos tratamentos T1 e T4 em relação aos demais, em ambas as safras, e que, com 10 e 20 cm de profundidade, independentemente da distância entre gotejadores, ocorreram perdas da ordem de 30-40 e 10 a 17% nas 1ª e 2ª safras respectivamente. Então, de acordo com os dados obtidos, pode-se concluir que as perdas na produtividade do cafeeiro estiveram associadas ao enterrio do tubo gotejador e não à distância entre gotejadores, sugerindo que a irrigação por gotejamento no cafeeiro em Campinas, deve ser manejada superficialmente.