Navegando por Autor "Silva, Rogério Antônio"
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Item Ação de produtos fitossanitários utilizados em cafeeiros sobre pupas e adultos de Chrysoperla externa (Hagen, 1861) (Neuroptera: Chrysopidae)(Universidade Federal de Santa Maria, 2006-01) Silva, Rogério Antônio; Carvalho, Geraldo Andrade; Carvalho, César Freire; Reis, Paulo Rebelles; Souza, Brígida; Pereira, Antônio Marcos Andrade RezendeAvaliou-se a ação de produtos fitossanitários usados em cafeeiros sobre pupas e adultos de Chrysoperla externa (Hagen, 1861) (Neuroptera: Chrysopidae). Os bioensaios foram conduzidos no Departamento de Entomologia da Universidade Federal de Lavras - UFLA, Lavras, MG, Brasil. Os tratamentos avaliados, em g i.a.L -1 de água, foram: 1- endosulfan (Thiodan 350 CE - 1,75), 2- chlorpyrifos (Lorsban 480 CE -1,2), 3- betacyfluthrin (Turbo 50 CE - 0,013), 4- enxofre (Kumulus 800 PM - 4,0), 5- azocyclotin (Peropal 250 PM - 0,31), 6- oxicloreto de cobre (Cuprogarb 500 PM - 5,0) e 7- Testemunha (água). As pulverizações foram realizadas diretamente sobre pupas e adultos do crisopídeo por meio de torre de Potter. As pupas foram colocadas em tubos de vidro e os adultos em gaiolas de PVC, e mantidos em sala climatizada a 25 ± 2 ° C, UR de 70 ± 10% e fotofase de 12 horas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com sete tratamentos e dez repetições, sendo cada parcela formada por quatro pupas ou um casal de C. externa. Os produtos foram distribuídos nas quatro classes de toxicidade conforme escala estabelecida pela IOBC. O chlorpyrifos mostrou-se levemente nocivo para pupas (classe 2, 30 ≤ E ≤ 79%), e os demais produtos foram inócuos (classe 1, E<30%). O endosulfan, enxofre, azocyclotin e oxicloreto de cobre foram inócuos em adultos, enquanto o betacyfluthrin foi moderadamente nocivo (classe 3, 80 ≤ E ≤ 99%) e o chlorpyrifos foi nocivo (classe 4, E>99%). Os produtos testados à base de endosulfan, enxofre, azocyclotin e oxicloreto de cobre podem ser recomendados em programas de manejo de pragas do cafeeiro em associação com C. externa, em função da baixa toxidade apresentada por esses compostos ao predador.Item Aspectos biológicos de Chrysoperla externa (Hagen) predando Oligonychus ilicis (McGregor) e Planococcus citri (RISSO)(Editora UFLA, 2008-07) Pedro Neto, Marçal; Carvalho, César Freire; Reis, Paulo Rebelles; Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Souza, Brígida; Alcantra, Eliana; Silva, Rogério AntônioO ácaro Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) e a cochonilha Planococcus citri (Risso, 1813) são considerados pragas importantes do cafeeiro (Coffea arabica L.), já que causam perdas na produção. O predador Chrysoperla externa (Hagen, 1861) está associado a essas pragas. Objetivou-se com este trabalho avaliar o desenvolvimento da fase imatura e adulta do predador alimentado, na fase imatura, com essas pragas do cafeeiro e seus efeitos sobre a fecundidade e a viabilidade das larvas, pupa e dos ovos, em laboratório. Os ensaios foram conduzidos no laboratório do EcoCentro/CTSM-EPAMIG, Lavras, MG, a 25 ± 1ºC, 70 ± 10% de UR e fotofase de 12 horas. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com 10 tratamentos representando as combinações possíveis das dietas nos ínstares: ovos de Anagasta kuehniella (Zeller, 1879), considerado alimento-padrão, ácaros e cochonilhas, com 30 repetições cada tratamento. As presas foram fornecidas isoladamente ou associadas entre si em cada ínstar ou alternadas nos ínstares com ovos de A. kuehniella. Ocorreram alterações significativas no peso, sobrevivência larval e pupal, quando as larvas foram alimentadas com um só tipo de presa ou a combinação de ácaros mais cochonilhas, comparados a ovos de A. kuehniella. Demonstrouse que O. ilicis e P. citri, fornecidos isoladamente às larvas de C. externa, não são alimentos adequados para o desenvolvimento das larvas. Somente o ácaro-vermelho, como alimento, causou 100% de morte das larvas do crisopídeo no segundo ínstar.Item AVALIAÇÃO DA FERRAMETA DE COMUNICAÇÃO RURAL PARA A CAFEICULTURA DO SUL DO ESTADO DE MINAS GERAIS: O CASO DO DIA DE CAMPO “CAFÉ COM LEITE” NA FAZENDA EXPERIMENTAL DA EPAMIG EM TRÊS PONTAS(2011) Romaniello, Marcelo Márcio; Cornélio, Vanda Maria de Oliveira; Silva, Rogério Antônio; Abrahão, Livia Alves; Oliveira, Marlon Jonas de; Embrapa - CaféVisando à manutenção de destaque da cafeicultura e da bovinocultura sul-mineira no cenário nacional, o Estado de Minas Gerais, por intermédio de sua instituição pública de pesquisa agropecuária, criou um Programa de Difusão e Transferência de Tecnologia que se constitui como o canal formal para a difusão de informações, inovações e tecnologias para atender aos principais problemas referentes à cafeicultura e a bovinocultura regional. Com esse objetivo, foi realizado um Dia de Campo “Café com Leite”, na busca dos seguintes objetivos: auxiliar a integração dos produtores de leite da região; auxiliar a integração dos produtores de café da região; auxiliar os produtores da região a obterem informações sobre novas tecnologias para a sua bovinocultura e cafeicultura. Entretanto, apesar da importância desse evento de difusão de tecnologia como subsídio para a solução de problemas referentes à cafeicultura e à bovinocultura da região sul do Estado de Minas Gerais, ele ainda não foi avaliado. Portanto, conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliar o Dia de Campo “Café com Leite”, considerando-se uma abordagem metodológica orientada por um método de pesquisa quantitativo, analisando os objetivos declarados pelo Dia de Campo e a sua efetividade quanto aos resultados alcançados. Com esta pesquisa, evidenciou-se que os objetivos declarados no Dia de Campo foram atingidos, baseando-se nas percepções dos cafeicultores e bovinocultores que são os usuários diretos do Programa.Item AVALIAÇÃO DO DIA DE CAMPO “CAFEICULTURA DE MONTANHA” REALIZADO NA FAZENDA EXPERIMENTAL DA EPAMIG EM MACHADO NO SUL DO ESTADO DE MINAS GERAIS(2011) Romaniello, Marcelo Márcio; Cornélio, Vanda Maria de Oliveira; Silva, Rogério Antônio; Abrahão, Lívia Alves; Prado, Agda Silva; Embrapa - CaféA instituição pública de pesquisa agropecuária (EPAMIG), realizou um Dia de Campo “Cafeicultura de Montanha”, na busca dos seguintes objetivos: auxiliar a integração dos produtores de café da região; auxiliar os produtores da região a obterem informações sobre novas tecnologias para a cafeicultura e incentivar o intercâmbio de informações entre diferentes elos da cadeia produtiva do café. Entretanto, apesar da importância desse evento de difusão de tecnologia como subsídio para a solução de problemas referentes à cafeicultura da região sul do Estado de Minas Gerais, ele ainda não foi avaliado. Portanto, conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliar o Dia de Campo “Cafeicultura de Montanha”, considerando-se uma abordagem metodológica orientada por um método de pesquisa quantitativo, analisando os objetivos declarados pelo Dia de Campo e a sua efetividade quanto aos resultados alcançados. Com esta pesquisa, evidenciou-se que os objetivos declarados pelo Dia de Campo foram atingidos, baseando-se nas percepções dos cafeicultores que são os usuários diretos do Programa.Item AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DE DIFERENTES MÉTODOS DE CONTROLE DE MATO, NAS ENTRELINHAS DO CAFEEIRO, SOBRE O CRESCIMENTO DO CAFEEIRO(2011) Alcântara, Elifas Nunes de; Silva, Rogério Antônio; Oliveira, Gustavo Scofield; Embrapa - CaféOs efeitos de controle do mato nas entrelinhas do cafeeiro foram avaliados. Para tanto foi reinstalado um experimento, utilizando: roçadora, grade, enxada rotativa, herbicida de pós e de pré-emergência, capina manual em contraste com uma testemunha sem capina nas entrelinhas. O experimento foi instalado em um Latossolo Vermelho distroférrico, contendo os tratamentos descritos acima com o delineamento de blocos casualizados em três repetições, sob um trabalho, instalado inicialmente em 1977 com o cultivar IAC – Catuaí 99, onde se substituiu o cultivar originalmente plantado em 2006, por outro cultivar Paraíso MG resistente a ferrugem, sem, entretanto alterar os efeitos nas entrelinhas do experimento original. Os resultados de sobre o crescimento e desenvolvimento do cafeeiro foram obtidos em 2007, 2008, 2009 e 2010, e mostraram que a manutenção das entrelinhas sempre isentas de mato, com aplicação de herbicida em pré-emergência, propiciou sempre o maior desenvolvimento, expresso em vigor, diâmetro de caule e de copa, bem como altura de plantas, pela eliminação da competição do mato, antes mesmo da germinação. Os implementos tais como grade e enxada rotativa, equipararam-se em efetividade ao uso da capina manual nas entrelinhas, e mostraram que as diferenças em crescimento, com o passar dos anos, são minimizadas porque as plantas atingem com o tempo a sua estatura normal, apesar do prejuízo em crescimento, desenvolvimento e produção durante a fase de formação, embora sob competição nas entrelinhas, isto possa levar mais tempo.Item Avaliação passado, presente e futuro da influência de condições meteorológicas sobre o bicho-mineiro-do-cafeeiro(Embrapa Café, 2015) Chalfoun, Sara Maria; Souza-Pimentel, Giselle Christiane de; Souza, Júlio César de; Silva, Rogério AntônioComo acontece com todas as culturas exploradas pelo homem, o cafeeiro também é atacado por pragas, sendo que, algumas como o bicho-mineiro, broca e cigarras podem reduzir a produtividade das lavouras e a qualidade do café produzido, se não monitoradas e controladas. Dentre as pragas principais, o bicho-mineiro das folhas do cafeeiro, Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrottet, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é a mais importante praga da cafeicultura brasileira, que pode causar prejuízos na produção e no rendimento do café produzido. A ocorrência do bicho-mineiro em maior ou menor infestação pode estar relacionada a diversos fatores, dentre eles os climáticos, principalmente temperatura, umidade e precipitação. O diagnóstico rápido e preciso e o alerta de risco alto ou baixo no progresso de pragas, podem ser decisivos para um esquema de manejo eficiente e efetivo. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi resgatar resultados históricos da ocorrência do bicho-mineiro em importantes áreas cafeeiras do Sul de Minas Gerais, e com base nas relações já estabelecidas entre condições ambientais, ocorrência e intensidade de infestação dessa importante praga e comparação com os dados presentes, contribuir para o aprimoramento das medidas de seu manejo fitossanitário. A mineração dos dados foi realizada na Epamig Sul de Minas, no banco de dados lá existente. De acordo com esse primeiro levantamento observa-se grande influência do clima em relação à ocorrência do bicho-mineiro. Embora essa praga possa ser encontrada o ano todo na lavoura de café, a maior infestação no Sul de Minas ocorre no período seco do ano, com início entre junho e agosto e pico em outubro. Mesmo com estiagens prolongadas em algumas ocasiões, imprevisíveis, como a ocorrida no período de dezembro de 2013 a outubro de 2014, jamais vista, o seu controle químico foi praticamente normal, somente antecipado naquela ocasião. Assim, para as condições do Sul de Minas, o controle do bicho-mineiro pode continuar o mesmo que já é recomendado pela pesquisa e utilizado pelos cafeicultores.Item Controle químico da broca-do-café com cyantraniliprole(Editora UFLA, 2013-10) Souza, Júlio César de; Reis, Paulo Rebelles; Silva, Rogério Antônio; Carvalho, Thiago Alves Ferreira de; Pereira, Andreane BastosHypothenemus hampei é praga da cafeicultura mundial. É considerada a primeira em importância para Coffea canephora e a segunda para C. arabica no Brasil. O método de controle mais eficiente é o químico, e o produto considerado mais eficaz é o endosulfan, de uso permitido no Brasil até julho de 2013. Considerando esse fato, objetivou-se, neste trabalho, conhecer a eficiência do inseticida cyantraniliprole 100 OD, em pulverização no controle da broca, em comparação com o inseticida endosulfan 350 EC. O cyantraniliprole foi aplicado nas doses de 0,75; 1,0; 1,25; 1,5; 1,75; 2,0 e o endosulfan a 1,5 e 2,0 litros p.c. /hectare, ambos com duas aplicações espaçadas de 30 dias na época de “trânsito” da broca. A avaliação da eficiência dos produtos foi feita com a contagem de brocas vivas no interior de frutos broqueados, contidos em um litro de café (cerca de 700 frutos), colhidos ao acaso em cada parcela. Todos os tratamentos diferiram do tratamento testemunha e foram iguais entre si. A testemunha apresentou 35,7% de brocas vivas, enquanto que as doses de 1,75 e 2,0 litros por hectare de cyantraniliprole apresentaram 3,5 e 4,0% de brocas vivas, respectivamente. Os tratamentos com endosulfan a 1,5 e 2,0 litros por hectare, apresentaram 1,0 e 0,8% de brocas vivas, respectivamente, não diferindo estatisticamente do cyantraniliprole. Os resultados permitem concluir que o cyantraniliprole 100 OD é eficiente no controle de H. hampei nas dosagens entre 1,75 e 2,0 litros/ha, em duas pulverizações.Item Controle químico da cochonilha-da-raiz, Dusmicoccus texensis (Tinley, 1900) em cafeeiro (Coffea arabica L.)(Editora UFLA, 2007-04-10) Souza, Júlio César de; Reis, Paulo Rebelles; Ribeiro, Joaquim Afonso; Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Silva, Rogério AntônioA cochonilha-da-raiz, Dysmicoccus texensis (Tinsley, 1900) (Hemiptera: Pseudococcidae) vive em colônias nas raízes dos cafeeiros (Coffea spp.) no Brasil. Em cafeeiros jovens, destrói o sistema radicular, levando a planta à morte. Plantas adultas suportam o seu ataque, cujas raízes não são danificadas; entretanto, não são conhecidos os prejuízos. Focos de infestação ocorrem em lavouras novas. Apesar de ser referida na literatura desde os anos 40, no século passado, com infestações endêmicas principalmente no estado de São Paulo, o seu controle de modo eficiente só foi definido a partir de 2000, com os inseticidas neonicotinóides imidacloprid e thiamethoxam, sistêmicos e de baixa toxicidade, na formulação de grânulos dispersíveis em água (WG). Objetivou-se com este trabalho testar esses inseticidas, em diversas dosagens no controle da cochonilha-da-raiz, quando aplicados na forma líquida no colo das plantas. A eficiência de controle foi feita comparando-se inseticidas também sistêmicos na formulação granulada (GR), isoladamente ou em mistura com fungicidas sistêmicos já registrados para o controle do bicho-mineiro, Leucoptera coffeella (Guérin- Mèneville, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae), da cigarra-do-cafeeiro Quesada gigas (Olivier, 1790) (Hemiptera: Cicadidae) e da ferrugem Hemileia vastatrix Berk. & Br. Os produtos na forma líquida foram aplicados no colo da planta com pulverizador costal manual dotado de bico dosador e os granulados em sulcos no solo. Pelos resultados obtidos, conclui que os dois inseticidas causam 100% mortalidade da cochonilha-da-raiz, independentemente da idade do cafeeiro, numa única aplicação.Item Desenvolvimento de sistemas inteligentes para a predição de pragas e doenças no cafeeiro(Universidade Federal de Lavras, 2021-04-09) Andrade, Thiago; Ferreira, Danton Diego; Silva, Rogério AntônioAs pragas e doenças no cafeeiro, ocasionadas por bicho-mineiro-do-cafeeiro, broca-do-café, ferrugem-do-cafeeiro e cercosporiose, chegam a atingir até 50% de uma lavoura cafeeira, podendo causar grandes prejuízos aos cafeicultores. Sendo assim, os sistemas inteligentes são de suma importância para predizer esses danos ao cafeeiro e também auxiliar os cafeicultores na tomada de decisão. Este trabalho propõe o uso de redes neurais artificiais do tipo Multilayer Perceptron (MLP) e árvores de decisão para o desenvolvimento de sistemas inteligentes para prever a taxa de ocorrência de pragas e incidência de doenças no cafeeiro. Utilizou-se um método de regressão linear no intuito de compará-lo com os modelos de sistemas inteligentes por meio de métricas estatísticas. Foram utilizados dados meteorológicos, tais como: temperaturas mínima e máxima, precipitação pluviométrica, umidade relativa do ar, incidência de raios solares e a quantidade de dias sem chuva na região como variáveis de entrada dos modelos. O valor dos dados referentes às pragas e doenças foram coletados no Campo Experimental da EPAMIG de São Sebastião do Paraíso, no sul de Minas Gerais. Foram empregadas as métricas estatísticas Root Mean Square Error (RMSE) e o Coeficiente de Determinação (R 2 ) para verificar o quão os modelos propostos estão predizendo as manifestações de pragas e doenças adequadamente. As redes neurais MLP apresentaram os melhores resultados para os modelos de doenças e pragas com um RMSE na faixa de 0,0220 a 0,1569 e um R 2 que variou entre 0,7552 a 0,9803. Os valores para os modelos de árvores de decisão ficou em um intervalo para RMSE e R 2 entre 0,0477 a 0,2900 e 0,2059 a 0,8752, respectivamente. Os resultados dos modelos aplicando regressão linear múltipla variou entre 0,0633 a 0,3154 e 0,1045 a 0,4822 para as métricas RMSE e R 2 , respectivamente. Uma das vantagens de se utilizarem redes neurais artificiais do tipo MLP é a alta capacidade de aprender e generalizar após o treinamento do algoritmo, isto ficou evidente neste trabalho. Por fim, desenvolveu-se um aplicativo para smartphones embarcado com um modelo de sistema inteligente com o objetivo de predizer e informar o cafeicultor em tomadas de decisões no que refere-se a doenças e pragas.Item Disponibilização de sementes como ação estratégica no processo de transferência de tecnologias(Embrapa Café, 2013) Cornélio, Vanda Maria de Oliveira; Silva, Rogério Antônio; Carvalho, Gladyston Rodrigues de; Botelho, César Elias; Pelegrini, Djalma Ferreira; Silva, Mariana Lasmar Marques daA Unidade Regional EPAMIG - Sul de Minas possui dez Fazendas Experimentais onde são desenvolvidas atividades de geração e transferência de tecnologias em diversas áreas da agropecuária. Na área da cafeicultura destacam-se as Fazendas Experimentais de Machado, Três Pontas e São Sebastião do Paraíso, onde são geradas novas tecnologias principalmente aquelas relacionadas ao melhoramento do cafeeiro. Nestas unidades, além da obtenção de cultivares melhoradas, a produção e disponibilização de sementes constituem atividades de importância fundamental, pois possibilitam o acesso dos produtores rurais às tecnologias geradas. Este trabalho tem como objetivo avaliar a disponibilização de sementes de café nas Fazendas Experimentais da EPAMIG de Machado e Três Pontas como ação estratégica no processo de transferência de tecnologias, para o desenvolvimento da cafeicultura de Minas Gerais.Item DISTRIBUIÇÃO DO ÁCARO-PRAGA OLIGONYCHUS ILICIS (McGREGOR, 1917) (ACARI: TETRANYCHIDAE) EM CAFEEIROS CONDUZIDOS NOS SISTEMAS ORGÂNICO E CONVENCIONAL(2009) Neto, Marçal Pedro; Reis, Paulo Rebelles; Silva, Rogério Antônio; Zacarias, Mauricio Sergio; Mesquita, Daniel Nascimento; Embrapa - CaféA cafeicultura orgânica ganha espaço entre os produtores tradicionais e com isso há a necessidade de pesquisas no controle de pragas a fim de possibilitar a maximização da produção, uma vez que esse sistema de produção não permite o uso de insumos químicos e sim somente de extratos naturais ou controle biológico. O ácaro- praga Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae), causa prejuízos e perdas na produção pelo ataque as folhas, como conseqüência da diminuindo da fotossíntese e queda das mesmas. O objeto do presente trabalho foi conhecer a flutuação da populacional do ácaro-praga O. ilicis em dois sistemas de produção de café, orgânico e convencional. O experimento foi conduzido em Santo Antônio do Amparo, estado de Minas Gerais, Brasil, em duas lavouras de café uma conduzida no sistema orgânico e outra no sistema convencional. Mensalmente, foram coletadas 20 folhas/planta, em um total de 15 plantas de cafeeiro (Coffea arabica L.) escolhidas ao acaso, sendo dez folhas colhidas de cada lado da planta. Após a coleta, as folhas foram levadas ao laboratório de Acarologia da EPAMIG/EcoCentro, Lavras, Minas Gerais. Os ácaros foram extraídos das folhas pelo método de lavagem e posteriormente montados em lâminas em meio de Hoyer para identificação específica. Indiferente do sistema de produção de café a população do ácaro-praga O. ilicis aumentou nos meses com baixa precipitação. O número de espécimes do ácaro-praga é menor no sistema orgânico comparado ao convencional.Item Efeito da chuva na incidência de ácaros fitófagos e predadores em cafeeiro(Embrapa Café, 2013) Abreu, Fernanda Aparecida; Marafeli, Patrícia de Pádua; Reis, Paulo Rebelles; Silva, Rogério Antônio; Santos, Felipe Amadeu dos; Bernardi, Leopoldo Ferreira de Oliveira; Carvalho, César FreireA chuva é considerada um fator natural importante na regulação das populações de artrópodes. Foi objetivo deste trabalho avaliar os efeitos da chuva, durante as épocas do ano, sobre a ocorrência das principais espécies de ácaros fitófagos e predadores em cafeeiro (Coffea arabica L.). O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental da EPAMIG, em São Sebastião do Paraíso, MG, de janeiro de 2011 a junho de 2012. Mensalmente foram coletadas aleatoriamente 25 folhas, do terço médio, em 84 plantas, totalizando 525 folhas. Entre os ácaros-praga, o ácaro fitófago Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Tenuipalpidae) foi o encontrado em maior número, tanto na seca como no período chuvoso. O ácaro Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Tetranychidae) apresentou maior incidência no período seco. Dentre os ácaros predadores, a espécie Euseius citrifolius Denmark & Muma, 1970 (Phytoseiidae) foi encontrada em maior número, ocorrendo durante todo o ano, independente do período ser seco ou chuvoso. Concluiu-se que a estação chuvosa não influenciou na ocorrência de ácaros predadores, principalmente aqueles da família Phytoseiidae. Em geral, durante a estação seca ocorreu uma maior incidência de ácaros fitófagos no cafeeiro.Item EFICIÊNCIA DO INSETICIDA CHLORANTRANILIPROLE APLICADO EM MISTURAS COM OS INSETICIDAS THIAMETHOXAM E ABAMECTINA EM PULVERIZAÇÃO, NO CONTROLE DA BROCA-DO-CAFÉ, Hypothenemus hampei (FERRARI, 1867) (COLEOPTERA: SCOLYTIDAE)(2009) Souza, Júlio César de; Silva, Rogério Antônio; Reis, Paulo Rebelles; Alexandre Júnior, Willian Rezende; Mesquita, Daniel Nascimento; Embrapa - CaféA broca-do-café Hypotenemus hampei é uma das principais pragas do cafeeiro em todo o mundo, inclusive no Brasil, por causar prejuízos ao reduzir a produtividade das lavouras e afetar a qualidade do café produzido. No seu controle, o único inseticida eficiente é o endosulfan, de classe toxicológica I, extremamente tóxico ao homem e ao meio ambiente. Assim, sua substituição por outros inseticidas de igual ou maior eficiência e de baixa toxicidade, é aguardada pelos cafeicultores, técnicos e consumidores de café. Para tanto, objetivou-se nesse experimento determinar a eficiência das misturas do inseticida chlorantraniliprole, do grupo químico das diamidas nitrílicas, com o inseticida neonicotinóide thiamethoxam, nas dosagens de 0,50; 0,75 e 1,0 L p.c./ha, com adição de óleo emulcionável a 0,25%, e com o inseticida abamectina, nas dosagens de 0,25; 0,50 e 1,0 L p.c./ha, em comparação com o padrão endosulfan 350 CE (2,0 L p.c./ha), em duas aplicações. O experimento foi realizado de janeiro a maio de 2008, em lavoura de café Acaiá, na fazenda Conquista, da Ipanema Coffees, em Alfenas - MG. Resultados preliminares de porcentagem de mortalidade de adultos da broca, obtidos pela abertura de frutos broqueados, permitem concluir que a mistura de chlorantraniliprole e thiamethoxam, nas dosagens de 0,50 e 1,0 L p.c./ha, foi muito eficiente no controle dessa praga, superior inclusive ao padrão endosulfan, com porcentagem de mortalidade de adultos da broca de 90,3% e 92,3% e porcentagem de eficiência de 88,0% e 90,3%, respectivamente. A mistura de chlorantraniliprole e abamectina foi igual ao padrão endosulfan, porém, inferior à mistura com thiamethoxam. Nas duas misturas, o chlorantraniliprole foi o que realmente matou a broca, eficiência essa aumentada ao misturá-lo com thiamethoxam.Item Identificação da área de abrangência e origem dos participantes nos dias de campo de cafeicultura da EPAMIG – Sul de Minas(Embrapa Café, 2013) Pelegrini, Djalma Ferreira; Cornélio, Vanda Maria de Oliveira; Abrahão, Lívia Alves; Silva, Rogério Antônio; Prado, Daniel Fernando Costa do; Silva, Lucas Ferreira Modesto daA compreensão da abrangência das ações de transferência e difusão de tecnologias assume importância estratégica no planejamento de ações, em acordo com as necessidades dos agricultores, como também para o desenvolvimento de atividades de prospecção de demandas. Com o objetivo de avaliar a área de abrangência das ações de transferência e difusão de tecnologias na cafeicultura, procedeu-se à identificação dos municípios de origem dos participantes nos eventos realizados durante os anos de 2011, 2012 e 2013 nas Fazendas Experimentais da EPAMIG, localizadas nos municípios de São Sebastião do Paraíso, Três Pontas e Machado.Os técnicos e os produtores rurais corresponderam aos grupos que apresentaram maior percentual de participação nos Dias de Campo. A área de abrangência dos Dias de Campo analisados alcança dimensão regional, sendo que para, a área de os Dias de Campo realizados em São Sebastião do Paraíso estende-se também para municípios do Estado de São Paulo.Item Influência da precipitação pluvial na abundância de ácaros em cafeeiro(Editora UFLA, 2014-07) Abreu, Fernanda Aparecida; Reis, Paulo Rebelles; Marafeli, Patrícia de Pádua; Silva, Rogério Antônio; Bernardi, Leopoldo Ferreira de Oliveira; Carvalho, César FreireO cafeeiro Coffea spp. sofre ataque de pragas que, conforme as condições climáticas presentes no sistema de cultivo, podem reduzir a produção de frutos. A precipitação pluvial é um fator importante na regulação das populações de artrópodes. Avaliaram-se os efeitos da precipitação pluvial sobre a ocorrência das principais espécies de ácaros no cafeeiro, durante as épocas do ano. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental da EPAMIG- Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, em São Sebastião do Paraíso, MG, de janeiro de 2011 a junho de 2012. A área útil do experimento foi de 8.820 m 2 com um total de 3.150 cafeeiros, sendo a parte útil do talhão constituída de 2.100 plantas, onde mensalmente foram coletadas aleatoriamente 25 folhas do terço médio em 84 plantas, totalizando 2.100 folhas. Entre os ácaros-praga Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Tenuipalpidae) foi encontrado em maior número, tanto na seca como no período chuvoso. Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Tetranychidae) foi encontrado em maior número nos meses de menor precipitação pluvial. A precipitação pluvial também influencia na ocorrência de ácaros predadores, pertencentes à família Phytoseiidae, entretanto, a espécie Euseius citrifolius Denmark & Muma, 1970 (Phytoseiidae), é encontrada ao longo de todo ano.Item Influência das condições climáticas na flutuação populacional da broca-do-café Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera – Scolytidae) no sul de Minas Gerais(Embrapa Café, 2013) Silva, Rogério Antônio; Machado, Janaine Lopes; Carvalho, Thiago Alves Ferreira de; Matos, Christiano de Sousa Machado de; Pereira, Andreane BastosUma das pragas que traz prejuízos para a cafeicultura brasileira é a broca-do-café. A realização do monitoramento do inseto nas lavouras é essencial para que sejam tomadas medidas de controle preventivas. Neste sentido, o objetivo do trabalho foi verificar a influência das condições climáticas na infestação da broca-do-café na região Sul de Minas Gerais. O monitoramento foi realizado na Fazenda Experimental da Epamig em São Sebastião do Paraíso. Para isto, foram selecionadas 50 plantas em uma lavoura de café implantada com a cultivar Acaiá MG1474. Foram amostrados 20 frutos de cada lado da planta totalizando 40 frutos/planta. As amostragens aconteceram mensalmente durante o período de 2009 a 2012. Adicionalmente aos dados de porcentagem de infestação foram plotados os dados de precipitação acumulada e temperatura. A incidência da broca-do-café mostrou-se variável no período avaliado. Os maiores níveis de infestação foram observados em anos com maiores índices pluviométricos e entressafra úmida no ano anterior. O monitoramento permitiu inferir que ações preventivas como, colheita bem realizada, cata de frutos remanescentes na planta e levantamento de frutos do chão devem ser realizados na entressafra da cultura.Item Influência das condições climáticas na flutuação populacional do bicho-mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae) no sul de Minas Gerais(Embrapa Café, 2013) Silva, Rogério Antônio; Machado, Janaine Lopes; Carvalho, Thiago Alves Ferreira de; Matos, Christiano de Sousa Machado de; Pereira, Andreane BastosNo Brasil, a produção de café concentra-se principalmente no estado de Minas Gerais, Estado responsável por mais da metade da produção nacional de café. Porém, nessa cultura há problemas com pragas, a exemplo o bichomineiro que causa prejuízos por proporcionar redução na produtividade. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi verificar a influência das condições climáticas na flutuação populacional do bicho-mineiro na região Sul de Minas Gerais. O monitoramento foi realizado na Fazenda Experimental da Epamig em São Sebastião do Paraíso em uma área com 1000 plantas da cultivar Catiguá MG1 no espaçamento de 3,0 x 0,70 m. As amostragens foram realizadas em dez plantas ao acaso duas vezes por mês nos anos de 2009 a 2012. Fez-se a contagem de folhas com lesões para cada amostragem, a partir desses dados obteve-se a média de infestação das dez plantas por mês, e com os dados de precipitação acumulada e temperatura em cada mês para a região plotou-se os dados para cada ano. A porcentagem de infestação do bicho-mineiro foi variável no período em estudo, assim como as variáveis climáticas. Os maiores níveis de infestação ocorreram no período da seca, assim o comportamento da população do bicho-mineiro variou ao longo dos anos diante da variação nos níveis de precipitação. Dessa forma, a realização do monitoramento do bicho-mineiro nas lavouras cafeeiras é importante, pois os níveis de infestação vai variar de ano para ano.Item Influência de diferentes tipos de manejo de plantas daninhas sobre a produtividade do cafeeiro(Embrapa Café, 2015) Alcântara, Elifas Nunes de; Ferreira, Mozart Martins; Silva, Rogério Antônio; Pereira, Alessandro Botelho; Pereira, Bruno BotelhoO café é muito sensível à competição das plantas daninhas por água, luz e nutrientes. O controle de plantas daninhas representa em média 30% do custo de produção. Devido a isso vários métodos de controle de plantas daninhas têm sido testados com objetivo de definir um melhor método de controle de plantas daninhas nas entrelinhas do cafeeiro. Com esse objetivo foi implementado em 2006 um experimento em blocos casualizados, com sete tratamentos nas entrelinhas: roçadora, grade de discos, enxada rotativa, herbicida pós-emergente (glyfosate) em 720g ia / ha e herbicida pré-emergente (oxyfluorfen) em 720 g ia / ha, além de um tratamento com capina manual e entrelinha sem capina, em três repetições. O experimento foi instalado em Latossolo Vermelho distroférrico com 8% de declividade com 2.300 plantas do cultivar Paraíso (MGH 419) plantadas no espaçamento com 4,0 m na entrelinha e 0,7 m nas linhas na Fazenda Experimental EPAMIG em São Sebastião do Paraíso, MG. A produção dos tratamentos em 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014 foi analisada. Após 7 anos os resultados mostram que o herbicida de pré-emergência, apresentou a maior produtividade. O tratamento não capinado mostrou a menor produção/ha. O uso da grade de discos, enxada rotativa, capina manual e herbicida em pós-emergência apresentaram rendimentos intermediários, pois são métodos que dependem da disponibilidade operacional de controle de plantas daninhas. Além disso, o uso de grade favoreceu no presente estudo, a infestação de grama seda (Cynodon dactylum (L.) Pers, devido ao cisalhamento das ramas dos estolons desta invasora e na enxada rotativa, houve o predomínio de tiririca (Cyperus rotundus L) que também contribuiu para uma liberação dos tubérculos desta invasora, causando um aumento na propagação desta plantas em toda a área trabalhada.Item Influência do clima na flutuação populacional do bicho-mineiro-do-cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-mèneville, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae) no sul de Minas Gerais(Embrapa Café, 2015) Silva, Rogério Antônio; Matos, Christiano de Sousa Machado de; Pereira, Alessandro Botelho; Pereira, Bruno Botelho; Alvez Luz, Edson CamilleNo Brasil, a produção de café concentra-se principalmente no estado de Minas Gerais, Estado responsável por mais da metade da produção nacional de café. Porém, nessa cultura há problemas com pragas, a exemplo o bicho-mineiro-do-cafeeiro - BMC que causa prejuízos por proporcionar redução na produtividade. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi verificar a influência das condições climáticas na flutuação populacional do BMC na região Sul de Minas Gerais. O monitoramento foi realizado na Fazenda Experimental da Epamig em São Sebastião do Paraíso em uma área com 1000 plantas da cultivar Catiguá MG1 no espaçamento de 3,0 x 0,70 m. As amostragens foram realizadas em dez plantas ao acaso duas vezes por mês nos anos de 2011 a 2014. Fez-se a contagem de folhas com lesões para cada amostragem, a partir desses dados obteve-se a média de infestação das dez plantas por mês, e com os dados de precipitação acumulada e temperatura em cada mês para a região plotou-se os dados para cada ano. A porcentagem de infestação do BMC foi variável no período em estudo, assim como as variáveis climáticas. Os maiores níveis de infestação ocorreram no período da seca, assim o comportamento da população do BMC variou ao longo dos anos diante da variação nos níveis de precipitação. Dessa forma, a realização do monitoramento do bicho-mineiro-do-cafeeiro nas lavouras cafeeiras é importante, pois os níveis de infestação variam de ano para ano, em função das variações climáticas.Item Influência do manejo das plantas adventícias na diversidade de ácaros em cafezal orgânico(Editora UFLA, 2015-07) Pedro Neto, Marçal; Reis, Paulo Rebelles; Silva, Rogério Antônio; Zacarias, Mauricio SergioO controle de pragas, plantas adventícias e doenças são importantes entraves para a produção de alimentos em sistema orgânico. Trabalhos demonstram que o manejo correto de plantas adventícias em cafeeiro, diminui o número de insetos com potencial para se tornarem pragas, proporciona aumento de inimigos naturais e, consequentemente, mantém as pragas em níveis baixos, sem causar dano. Dos ácaros-praga, Oligonychus ilicis (McGregor), Brevipalpus phoenicis (Geijskes) e Polyphagotarsonemus latus (Banks) são os que podem causar perdas significativas à cafeicultura. Objetivou-se avaliar o efeito do manejo das plantas adventícias, na diversidade de ácaros em cafeeiro (Coffea arabica L.), cultivado organicamente. O experimento consistiu em cinco tratamentos e cinco repetições, em delineamento de blocos casualizados. Foram realizados quatro tipos de manejo das plantas adventícias nas entrelinhas, roçada total, roçadas alternadas nas entrelinhas, capina manual total, capina manual alternada nas entrelinhas e testemunha sem manejo. Durante 24 meses, foram coletadas 25 folhas de café em cada repetição, acondicionadas em sacos plásticos e levadas ao laboratório para a extração dos ácaros, pelo método da lavagem. O material resultante foi analisado com microscópio estereoscópico e os ácaros encontrados foram fixados em lâminas para identificação, sempre que possível, em nível de espécie. Em geral, o tipo manejo das plantas daninhas influenciou positivamente no número do ácaro predador Euseius citrifolius Denmark e Muma. Para os predadores Euseius concordis (Chant) e Neoseiulus benjamini (Schica), a ausência de manejo das plantas adventícias foi benéfica. O maior número de ácaros- praga foi observado no tratamento com baixa diversidade de plantas adventícias.