Navegando por Autor "Soccol, Carlos R."
Agora exibindo 1 - 3 de 3
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Café - estudo da biodiversidade microbiana de frutos de café do Brasil e seleção de cepas de leveduras e bactérias lácticas com ação fungistática contra Aspergillus ochraceus produtor de ocratoxina A(Universidade Federal do Paraná, 2004) Beux, Marcia Regina; Soccol, Carlos R.Avaliou-se a ação fungistática de leveduras e bactérias lácticas, isoladas de cerejas de café provenientes de várias regiões do Brasil, contra Aspergillus ochraceus produtor de ocratoxina A. Quando testadas em placas de ágar, vinte e três, das trinta e cinco cepas de leveduras e seis das vinte cepas de bactérias lácticas revelaram diferentes graus de inibição do micélio. Dessas Candida lambica 13b e Lactobacillus brevis LPB03, apresentaram maior potencial antagônico. Inoculada em cultura submersa, Candida lambica 13b reduziu em 95,87% a biomassa fúngica. Inoculada em grãos de café verde artificialmente contaminados com esporos de Aspergillus ochraceus, reduziu em 88,37% a formação de ocratoxina A, quantificada por cromatografia líquida de alta eficiência com fluorescência. A caracterização dos metabólitos por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas revelou a formação de dois compostos, um alcoólico (composto 1): 2-2 ditiobis-etanol(CAS No 1892-29-1) ou álcool p-(tio metil) benzil (CAS No 3446-90-0) e um fenólico (composto 2): 2-(1-etilfenil)-fenol (CAS No 4237- 44-9) ou fenoxietil-benzeno(CAS No 54852-74-3) possíveis responsáveis pelo caráter fungistático, comprovando que utilização de espécies antagônicas pode manter a sanidade de grãos de café, evitando restrições no seu consumo ou comercialização.Item Desenvolvimento de bioprocessos: bagaço de cana-de-açúcar como suporte alternativo na fase de enraizamento e aclimatação de plântulas de macieira, morangueiro e cafeeiro(Universidade Federal do Paraná, 2005) Mohan, Radjiskumar; Soccol, Carlos R.A agroindústria açucareira é uma das mais importantes do mundo. Sendo o Brasil, o maior produtor mundial de cana-de-açúcar. Esse tipo de agroindústria gera vários subprodutos como: bagaço, torta dos filtros, e melaço. O aproveitamento racional desses subprodutos é de extrema importância ao setor produtivo brasileiro. Este trabalho tem por objetivo avaliar o uso de bagaço de cana-de-açúcar como suporte alternativo na micropropagação de macieira, morangueiro e cafeeiro, uma vez que, esta técnica tem grande importância por permitir a clonagem de plantas selecionadas. Para poder melhorar seu desempenho, o suporte alternativo foi submetido a um processo de tratamento com uma mistura de solvente e água (1:1), extraindo partes dos compostos fenólicos como ácido p-cumárico, 4-hidroxibenzaldeíde, 5- hidroximetilfurfural, oligômeros (ligados à lignina) e polissacarídeos, os quais são considerados inibidores do crescimento de tecidos vegetais. Esta pesquisa permitiu a seleção de melhor tratamento para o suporte alternativo. Quando foram utilizados suportes `a base de bagaço de cana-de-açúcar com granulometria < 0,18 mm não tratado (BNT) em substituição ao ágar (composto geleificante) nos meios de cultivo (Patente INPI n o 931/2001 de Carlos R. Soccol, Radjiskumar Mohan e Marguerite Quoirin) uma importante melhoria no processo de enraizamento das portas-enxertos de macieira ‘Marubakaido’ com redução nos custos de (13,35%) foi conseguida na fase de enraizamento. Os ensaios foram realizados utilizando o meio de cultura Murashige e Skoog (1962) com metade da concentração de sais, sacarose 3% e ácido indolbutírico 0,1 mg.L -1 . Os explantes enraizados foram testados, na fase de aclimatização, oriundos de ambos os suportes obtendo uma redução de 37,00% nos custos no meio com suporte à base de bagaço de cana-de-açúcar comparado ao meio com suporte à base de ágar. Quando avaliados os números e o comprimento das raízes, assim como a altura de cada planta depois 28 dias de cultivo, observou-se que, no meio contendo bagaço de cana-de- açúcar não tratado (BNT) obteve-se um desempenho superior da ordem de 62,23% em relação ao número das raízes formadas, 43,56% para o tamanho das raízes e 18,82% para o tamanho das explantes. Quando avaliados os números e o comprimento das raízes, assim como a altura de cada explante em diferentes tempos de cultivo, observou-se que, no meio contendo bagaço de cana-de-açúcar tratado (BT) obteve-se desempenho superior em período de cultivo antecipado (28 dias) da ordem de 105,55% em relação ao número de raízes formadas,122,77% para o tamanho das raízes e 54,11% para o tamanho das explantes comparado ao meio com suporte à base de ágar. A redução do custo na parte de enraizamento ficou em torno de 8,26%, e na parte de aclimataçãoficou em 44,00% comparado ao meio com suporte à base de ágar. Aplicando os mesmos testes com morangueiro cv. Camarosa e Dover e com uma modificação na composição do suporte (mistura bagaço de cana-de-açúcar/mandioca) obteve- se também desempenhos superiores da ordem de 85,71; 54,04% em relação ao número de raízes formadas, 15,09; 11,02% para o tamanho das raízes e 11,65; 12,00% para o tamanho das explantes, respectivamente, comparado ao meio com suporte à base de ágar. A redução do custo no enraizamento ficou em 11,38%, e na parte de aclimataçãoficou em 43,00% comparado ao meio com suporte à base de ágar. Para finalizar, foram realizados os mesmos testes com cafeeiro cv. Catuaí Vermelho, e foram também obtidos resultados superiores a partir do suporte à base de bagaço de cana-de-açúcar tratado com granulometria < 0,18 mm. Para o número das raízes foi obtida uma diferença de 82,00%, para tamanho de raízes 34,21% e número de folhas novas in vitro 29,91% comparado ao meio com suporte à base de Gelrite ® . O estudo do custo ligado na fase de enraizamento não mostrou redução na técnica aplicada, mas um aumento (1,54%) devido ao processo de tratamento do suporte à base de bagaço de cana-de-açúcar. Enquanto na fase aclimataçãoobteve-se uma redução de 38,00% comparada ao meio com suporte à base de Gelrite ® (comercial). Este trabalho permitiu demonstrar que, o bagaço de cana-de-açúcar devidamente tratado possui grande potencial para ser utilizado como substituto dos agentes geleificantes tradicionais, com inúmeras vantagens no processo de enraizamento e de aclimatização, em técnicas de micropropagação vegetal.Item Production of Flammulina velutipes on coffee husk and coffee spent-ground(Instituto de Tecnologia do Paraná - Tecpar, 2001-06) Leifa, Fan; Pandey, Ashok; Soccol, Carlos R.Solid state cultivation (SSC) was carried out to evaluate the feasibility of using coffee husk and spent-ground as substrates for the production of edible mushroom Flammulina under different conditions of moisture and spawn rate. The strain of F. velutipes LPB 01 was adapted for a coffee husk extract medium. Best results were obtained with 25% spawn rate, though there was not much difference when lower spawn rates (10-20%) were used. Ideal moisture content for mycelial growth was 60% and 55% for coffee husk and spent-ground, respectively. With coffee husk as substrate, first fructification occurred after 25 days of inoculation and the biological efficiency reached about 56% with two flushes after 40 days. With spent-ground as substrate, first fructification occurred 21 days after inoculation and the biological efficiency reached about 78% in 40 days. There was decrease in the caffeine and tannins contents (10.2 and 20.4%, respectively) in coffee husk after 40 days. In coffee spent-ground, the tannin contents decreased by 28% after 40 days. These decrease was attributed to the degradation of caffeine or tannins by the culture because these were not adsorbed in the fungal mycelia. Results showed the feasibility of using coffee husk and coffee spent-ground as substrate without any nutritional supplementation for cultivation of edible fungus in SSC. Spent ground appeared better than coffee husk.