Navegando por Autor "Souza, Luiza Monteiro"
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Item Agrupamento de dados como metodo de classificação dos cafés nas regiões das matas de Minas e Mantiqueira(Embrapa Café, 2019-10) Guedouani, Sammy; Souza, Luiza Monteiro; Pinheiro, Aracy Camilla Tardin; Oliveira Neto, Ricardo Rodrigues de; Santos, Ricardo Henrique Silva; Sakiyama, Ney Sussumu; Rufino, José Luis dos SantosOs cafés especiais vêm ganhando grande espaço no mundo, principalmente no agronegócio 4.0 e isso vai até a utilização de sistemas de informação SI e inteligência artificial IA. Uma estatística de análise que vem se destacando é baseada no uso de Redes Neurais Artificias as RNAs em suma são sistemas computacionais constituídos de entrada, processamento e saída, sistemas similares às do cérebro humano, além do método de plotagem de caixas Box Plots, classificação dos parâmetros. O presente trabalho busca utilizar RNAs nas análises dos resultados da bebida de café para correlacionar as notas das bebidas com alguns elementos agronômicos (modo de produção, cultivar, secagem) e ambientais (altitude) e classificar os elementos ambientais e agronômicos com a qualidade do café (nota final) utilizando a ferramenta de plotagem de caixas Box Plots. Os dados foram obtidos no concurso de cafés especiais organizados pelo SENAR-MG em 2017. Nessas simulações utilizou-se o software STATISTICA 12, tanto para aplicar uma RNA quanto Box Plots. Desse modo foi possível encontrar uma rede neural com índices de treinamento e validação de 88% e 74%, que representa alta correlação entre a variáveis de entrada e saída. Além disso os resultados de dispersão e frequência dos erros percentuais foi inferior a 2,5%, que é interpretado como alta exatidão, e livre de erros. A plotagem de caixas classificou as notas dos cafés com os elementos agronômicos e ambientais, ou seja, cafés do tipo cereja descascado com maiores altitudes e possíveis combinações de cultivar e secador, tinham potencial de produção de cafés com maiores notas. Desse modo, tanto o uso de RNA quanto Box Plots são boas ferramenta de análises para correlacionar a qualidade final de bebida.Item Efeito da face de exposição solar nas características sensoriais dos cafés da região das Matas de Minas(Embrapa Café, 2019) Pinheiro, Aracy Camilla Tardin; Guedouani, Sammy; Souza, Luiza Monteiro; Sakiyama, Ney Sussumu; Rufino, José Luis dos Santos; Cruz, Cosme DamiãoObjetivou-se com este trabalho avaliar a influência da face de exposição solar na qualidade sensorial dos cafés produzidos na Região das Matas de Minas, obter o perfil sensorial para os cafés produzidos nas faces Noruega e Soalheira, além de caracterizar os cafés nestas faces, por meio dos comentários dos provadores. O estudo foi realizado em 27 municípios da região. Foram avaliados cafés coletados em duas faces de exposição solar: Soalheira e Noruega. Foram usadas 324 amostras de grãos cereja descascado, que foram submetidos a análise sensorial, na qual foram analisados oito atributos da bebida: acidez, balanço, bebida limpa, corpo, doçura, percepção geral, retrogosto e sabor e a nota final. As notas foram submetidas a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey. Os perfis sensoriais foram construídos com as notas médias dos atributos, sendo plotadas em diagramas do tipo radar com escala gráfica única. Para a análise dos comentários foi utilizado o método de análise de conteúdo, utilizando estratégias de análise temática. Para caracterizar os cafés foram criadas categoria e subcategorias, que tiveram a frequência relativa de comentários calculada para as duas faces de exposição solar. A face Soalheira é superior a face Noruega para todos os atributos da bebida e para a nota final. O perfil sensorial dos cafés produzidos na face Soalheira apresenta maior equilíbrio entre as notas dos atributos e as maiores notas. A face Soalheira apresenta maior frequência de comentários para os atributos aroma, corpo, doçura, retrogosto e sabor.Item Indicadores de sustentabilidade em três propriedades de cafeicultura familiar em Araponga – MG: uma análise descritiva(Universidade Federal de São Carlos, 2014-12-15) Souza, Luiza Monteiro; Ferraz, José Maria GusmanEsta dissertação analisa sistemas de produção e o grau de sustentabilidade ambiental, econômica e sociopolítica de propriedades da agricultura familiar produtoras de café, co m diferentes graus de inserção no manejo agroecológico dos agroecossistemas e na participação em organização social presentes no município de Araponga, em Minas Gerais. A pesquisa objetivou-se em avaliar e mensurar a sustentabilidade de propriedades da cafeicultura familiar e comparar a sustentabilidade de unidades em processo de transição agroecológica, inseridas ou não nas organizações locais do município de Araponga. Para tal, a metodologia foi realizada em quatro etapas: a)seleção das famílias participantes; b) caracterização das propriedades analisadas, através de duas técnicas do Diagnóstico Rural Participativo, a entrevista semi estruturada e a caminha transversal; c) coleta de dados nas lavouras cafeeiras; d) seleção dos indicadores de sustentabilidade na dimensão sociopolítica, econômica e ambiental. A pesquisa foi realizada em três fam ílias da cafeicultura familiar, ao todo foram selecionados 62 indicadores, sendo 18 sociopolíticos, 13 econômicos, 23 ambientais nas lavouras de café e 8 ambientais na propriedade. Os indicadores fora m mensurados e transformados em uma avaliação única, através de parâmetros, que receberam valores de u m a três, correspondentes a um grau de sustentabilidade, 1- grau crítico, 2- grau aceitável e 3 – grau desejável, e colocado em um gráfico tipo radar, de modo a facilitar a interpretação dos indicadores. A propriedade A, além de apresentar o melhor Índice de Sustentabilidade Global, em relação as demais, destacou-se por apresentar os melhores Índices nas dimensões sociopolítica, econômica e ambiental para as lavouras de café. No outro extremo mostrou-se a propriedade C, com o pior Índice Global e os piores Índices para as dimensões analisadas. E a propriedade B com os Índices médios, exceto para o Índice de Sustentabilidade. Ambiental da propriedade, onde obteve a melhor classificaçãoItem Perfil dos sistemas de produção de cafés sustentáveis certificados pelo programa Certifica Minas Café nas regiões cafeicultoras do estado de Minas Gerais(Embrapa Café, 2019-10) Souza, Luiza Monteiro; Pinheiro, Aracy Camilla Tardin; Guedouani, Sammy; Sakiyama, Ney Sussumu; Santos, Ricardo Henrique Silva; Rufino, José Luis dos SantosAs certificações de café de boas práticas agrícolas visam à qualidade no processo de produção, mediante a promoção da sustentabilidade ambiental, econômica e social das propriedades. O Programa Certifica Minas Café é o único modelo de certificação de café de caráter público regional no Brasil.O processo de certificação do programa é similar aos modelos que utilizam as boas práticas como ferramenta para alcançar a sustentabilidade na cafeicultura, porém apresenta uma pontuação mínima exigida de 80 pontos referentes ao atendimento do check list, diferentemente dos outros sistemas privados. Portanto, o objetivo deste trabalho foi determinar o perfil dos sistemas de produção das propriedades certificadas pelo Programa Certifica Minas Café, nas quatros principais regiões produtoras do Estado. Para tal, a pesquisa contou com os dados de 1034 auditorias de verificação da conformidade em propriedades cafeeiras das quatro regiões cafeicultoras do estado de Minas Gerais, Cerrado Mineiro, Norte de Minas, Sul de Minas e Zona da Mata Mineira realizadas nos anos de 2015 e 2016 pelo IMA. Foram realizadas análises estatísticas descritivas de frequência e média para o parecer da auditoria e sua respectiva classificação nas categorias de certificação, e obtenção das frequências relativas da avaliação de cada item de conformidade que compõem o grupo de norma lavoura. Os resultados do parecer médio das auditorias não atingiram o valor total de cumprimento das normas, para as regiões do estudo. A classificação da certificação é na categoria prata para os dois anos da análise. Os itens de conformidade referentes ao grupo de normas lavoura não foram totalmente cumpridos para nenhuma das regiões analisadas. Entretanto, as boas práticas agrícolas estão presentes nesses sistemas produtivos, sendo a região do Norte de Minas a mais dispare entre as demais, seguida do Cerrado Mineiro. As regiões do Sul de Minas e Zona da Mata Mineira mostraram-se semelhantes na caracterização dos itens aplicados em suas respectivas unidades produtivas.Item Programa Certifica Minas Café: caracterização e desempenho(Universidade Federal de Viçosa, 2020-11-27) Souza, Luiza Monteiro; Sakiyama, Ney Sussumu; Rufino, José Luis dos Santos; Cruz, Cosme DamiãoAs certificações de café com padrão de boas práticas agrícolas visam à qualidade no processo de produção, mediante a promoção da sustentabilidade ambiental, econômica e social das propriedades cafeicultoras. O programa Certifica Minas Café é o único modelo de certificação desse padrão de caráter público regional no Brasil. O programa tem como propósito garantir a qualidade e a sustentabilidade das lavouras cafeeiras, de modo a possibilitar a inclusão do café mineiro nos mercados nacional e internacional. A cafeicultura em Minas Gerais é composta por quatro regiões produtoras com características específicas tanto no modo de produção do café quanto na composição do tamanho das propriedades. Assim, se faz importante conhecer como as propriedades cafeeiras que integram o Certifica Minas se adaptam às normas de certificação, tanto pela origem de sua região, quanto pela classe de tamanho. Dessa forma, a caracterização das propriedades frente à certificação possibilita auxiliar a proposição de ações que beneficiem o produtor certificado na promoção da cafeicultura sustentável. Para tal, este trabalho contou com dados de auditorias de conformidade em propriedades cafeeiras inseridas no Certifica Minas realizadas nos anos de 2015 e 2016. No capítulo 1 objetivou-se caracterizar o perfil e o padrão de atendimento às normas do programa Certifica Minas Café das propriedades cafeeiras participantes, nas regiões produtoras e no estado de Minas Gerais. O programa atende a todos os perfis de agricultores, porém os pequenos produtores representaram a maior parcela de estabelecimentos participantes nesse padrão de certificação. Entre as quatro regiões produtoras de café, o maior número de propriedades certificadas encontrou-se presentes na região Sul. As propriedades certificadas apresentaram elevado nível de atendimento aos grupos de normas das duas versões do manual, adequando os sistemas de produção de café às exigências da certificação. O parecer das auditorias classificou a certificação majoritariamente na categoria de selo prata. Nas regiões do Cerrado, Sul e Matas os médios e grandes estabelecimentos obtiveram os melhores desempenhos de certificação comparados aos pequenos e minifúndios. As regiões Sul e Matas apresentaram semelhantemente as menores médias do parecer da auditoria. A região Cerrado e Chapada alcançaram as maiores médias do parecer. As regiões do Cerrado, Sul e Matas apresentaram resultados mais próximos à avaliação geral dos dados.A região da Chapada foi singular na certificação, pois demonstrou o maior índice de cumprimento às normas e às exigências da certificação, em especial nos estabelecimentos de maiores áreas. No capítulo 2 objetivou-se avaliar o padrão de atendimento às normas de certificação pelos cafeicultores participantes do programa Certifica Minas Café, estratificando- os por tamanho das propriedades e por região produtora do estado de Minas Gerais. As propriedades foram organizadas por região: Cerrado, Chapada de Minas, Sul de Minas e Matas de Minas, e por classe de estratificação: minifúndio, pequena, média e grande propriedades, de modo a serem combinadas em quinze conjuntos, visto que, a região Chapada de Minas não apresentou nenhum estabelecimento da classe minifúndio. Para a avaliação do padrão de certificação realizou-se técnicas de agrupamento, por meio: do método hierárquico de ligação média entre grupos – UPGMA; método de otimização de Tocher; e projeção de distância em gráficos tridimensionais – projeção 3D, para os dois anos da pesquisa separadamente. Para complementar, analisou-se a correlação das matrizes de distância dos dois anos de avaliação, pelo teste de comparação de matrizes de Mantel, com 1000 permutações (Mantel, 1967) e significância testada pelo teste t. O padrão de certificação foi semelhante para as maiorias das propriedades do CMC, independente da região produtora para todos os médios e grandes estabelecimentos, somados aos pequenos das regiões Café do Cerrado e Chapada de Minas, de modo a não exibirem diferenças no cumprimento das versões 2013-2015 e 2016 do Manual de Normas de Certificação para Propriedades Cafeeiras. Apenas a classe de tamanho influenciou o atendimento as normas, para os minifúndios de todas as regiões e para as pequenas propriedades do Sul de Minas e das Matas de Minas, sendo esses padrões do programa divergentes ao demais. Palavras-chave: Cafés sustentáveis. Rastreabilidade. Agricultura Familiar. Padrão certificação. SocioambientalItem Redes neurais artificiais para análise da qualidade potencial dos cafés especiais nas regiões das matas de Minas e Mantiqueira(Embrapa Café, 2019) Guedouani, Sammy; Pinheiro, Aracy Camilla Tardin; Souza, Luiza Monteiro; Oliveira Neto, Ricardo Rodrigues de; Santos, Ricardo Henrique Silva; Sakiyama, Ney Sussumu; Rufino, José Luis dos SantosOs cafés especiais vêm ganhando grande espaço no agronegócio. Suas características peculiares e sofisticação fazem com que fosse apreciado em todo o planeta. No segmento de concurso de qualidade de cafés especiais existe uma metodologia com o qual se atribui uma nota ao café de acordo com suas características básicas. Uma estatística de análise que vem se destacando é baseada no uso de Redes Neurais Artificias as RNAs são sistemas computacionais constituídos de entrada processamento e saída, organizados de maneira similar às do cérebro humano. O presente trabalho busca utilizar RNAs nas análises dos resultados da bebida de café para associar as notas das bebidas com alguns elementos agronômicos (modo de produção, cultivar, secagem) e ambientais (região, altitude) e prever o potencial qualitativo e quantitativo dos cafés produzidos. Os dados foram obtidos no concurso de cafés especiais organizados pelo SENAR-MG em 2017. Nas primeiras simulações buscou-se provar a possibilidade de uso de RNA, utilizando o software STATISTICA 12, para o qual foram selecionadas as 5 melhores RNAs. Foi possível encontrar uma rede com índices de treinamento e validação de 89% e 75%, que representa alta correlação entre a variáveis de entrada e saída. Além disso os resultados de dispersão e frequência dos erros percentuais foi de 2,5%, que é interpretado como alta exatidão e livre de erros. A análise de Sensibilidade indicou que os parâmetros que mais apresentaram representatividade nas redes foram a cultivar, seguido pela secagem, região, altitude e processamento. Desse modo, o uso de RNA como ferramenta de análises para estimar a qualidade final de bebida se provou uma ferramenta com bons resultados.Item Repetibilidade e número de provadores em análise sensorial de cafés finalistas num concurso de qualidade(Embrapa Café, 2019) Pinheiro, Aracy Camilla Tardin; Souza, Luiza Monteiro; Guedouani, Sammy; Sakiyama, Ney Sussumu; Cruz, Cosme Damião; Rufino, José Luis dos SantosO número de provadores utilizados em análises sensoriais pode comprometer a qualidade da avaliação, a utilização de um número pequeno pode provocar a perda da precisão, todavia, o uso de um número elevado pode ser dispendioso e não implicar em ganhos de precisão das análises. Objetivou-se com este trabalho determinar o coeficiente de repetibilidade dos provadores para as características sensoriais dos cafés finalistas num concurso de qualidade, durante três anos, de forma a estimar o número de provadores capazes de proporcionar níveis de certeza na avaliação dos cafés. Para a análise de repetibilidade, os tratamentos (cafés) foram testados com as repetições, constituídas pelos provadores. Os coeficientes de repetibilidade foram estimados por meio dos métodos análise de variância, componentes principais e análise estrutural. O número de provadores foi obtido com base em coeficientes de determinação pré- estabelecidos. De modo geral, foi possível observar a existência de bom grau de confiança na avaliação dos provadores nos anos avaliados do concurso. O número de provadores necessários para níveis de certeza na avaliação dos cafés testados varia em função dos atributos da bebida, do método de estimação e do ano avaliado, variando de 3 a 13 provadores. Para a avaliação da nota final são necessários entre 4 e 14 provadores.