Navegando por Autor "Souza Júnior, Evandro Andrade de"
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Item ADAPTABILIDADE E ESTABILIDADE DE GENÓTIPOS DE CAFÉ(2011) Andrade, Vinícius T.; Botelho, César Elias; Carvalho, Alex Mendonça de; Pereira, Thamiris Bandoni; Gomes, Cristiano de Andrade; Souza Júnior, Evandro Andrade de; Embrapa - CaféO objetivo deste trabalho foi identificar genótipos de café com alta estabilidade e adaptabilidade, pelo método de Toler (1990). Avaliou-se a produtividade em sacas beneficiados/ha durante seis colheitas em três locais representativos do estado de Minas Gerais. As colheitas foram agrupadas em três biênios nos três locais totalizando nove ambientes, os quais foram submetidos à análise. Os tratamentos constituem-se de 33 genótipos do grupo Mundo Novo oriundos do programa de melhoramento do Instituto Agronômico de Campinas - IAC. A média dos genótipos avaliados nos diferentes ambientes variou de 37,6 a 25,6 sacas/ha, com - média geral de 30,2 sacas/ha. Dentre os genótipos avaliados 90% apresentaram padrão unissegmentado, sendo classificados como de adaptabilidade específica a ambientes favoráveis (B), adaptabilidade geral (C) e com adaptabilidade específica a ambientes desfavoráveis (D), os quais quatorze deles com média de produtividade acima da média geral. Apenas 10 % dos genótipos apresentaram padrão de resposta bissegmentado duplamente desejável (A) e duplamente indesejável (E). No padrão (A) o destaque é para o genótipo 12 que apresentou a maior produtividade na média dos ambientes. No grupo (E) destaca-se o comportamento do genótipo 8 cuja produtividade foi inferior apenas ao genótipo 12. Concluiu-se que o método possibilitou classificar os genótipos de café segundo suas produtividades e seus padrões de resposta, o que contribuiu para um melhor entendimento de seus comportamentos. Existem genótipos com alta produtividade tanto em ambientes favoráveis, médios e desfavoráveis. Os genótipos recomendados nessas condições seriam o12, 24 o 7 e 8. Destacou-se quanto a adaptabilidade geral o genótipo 24 e para adaptabilidade específica a ambientes desfavoráveis o 7, sendo o genótipo 12 considerado como o ideal de acordo com o método.Item ASPECTOS MORFOFISIOLÓGICOS DE CAFÉ CONILON E ARABICA CULTIVADOS EM REGIÃO SEMIÁRIDA(2011) Souza Júnior, Evandro Andrade de; Silveira, Helbert Rezende de Oliveira; Silva, Vânia Aparecida; Castro, Evaristo Mauro de; Colares, Matheus Figueiredo Braga; Lima, Luiz Antonio; Oliveira, Polyanna Mara de; Embrapa - CaféO Brasil é o principal produtor e exportador mundial de café, produzindo 48 milhões de sacas de 60 Kg beneficiadas e o Estado de Minas Gerais contribui com cerca de 52% dessa produção. Além das regiões tradicionais de produção de café em Minas Gerais, o norte do Estado está adotando a cafeicultura como uma nova atividade agrícola. O objetivo desta pesquisa foi estabelecer relações entre a anatomia foliar e aspectos fisiológicos das espécies Coffea arábica e C. canephora e sua adaptação à região semiárida. Os resultados observados mostram que a Coffea arábica apresentou maior espessura de tecidos fotossintetizantes, e as plantas de C. canephora apresentaram maior número de células estomáticas, maior número de estômatos e, consequentemente, maior índice estomático. As variações anatômicas nas folhas de Coffea arábica e C. canephora proporcionam às espécies a capacidade para superar as altas temperaturas e excesso de irradiância do semiárido de Minas Gerais.Item DESENVOLVIMENTO DE CAFEEIROS NO NORTE DE MINAS GERAIS SOB DOIS SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO(2011) Oliveira, Polyanna Mara de; Silva, Vânia Aparecida; Colares, Matheus de Figueiredo Braga; Lima, Luiz Antônio; Souza Júnior, Evandro Andrade de; Embrapa - CaféA cafeicultura tem destaque na agricultura brasileira e a adoção de novas tecnologias tem possibilitado sua expansão até mesmo para áreas consideradas inaptas pelas altas temperaturas como a região norte de Minas Gerais. Embora o método do gotejamento p} areça satisfatório, há indícios de que a aspersão possa gerar um microclima que possa contribuir com o desenvolvimento das plantas, especialmente a florada. Por essa razão, foram avaliados dois sistemas de irrigação, sendo um por gotejamento e outro por aspersão, utilizando água de poço, tipicamente calcária. Em ambos os métodos, foram testadas 14 variedades. Foram analisados parâmetros de crescimento do cafeeiro aos 18 meses, bem como sua produção aos 30 meses. Foram percebidas diferenças estatísticas na produtividade entre os sistemas de irrigação e também entre as variedades testadas. De um modo geral, a aspersão propiciou maiores produtividades embora a lâmina de água tenha sido aquém do ideal para os dois sistemas, uma vez que o valor de Kc empregado foi de apenas 0,80. Aos 30 meses, a produtividade das plantas irrigadas por aspersão variou de 6,5 a 26,5 sacas/há, enquanto no gotejamento a variação foi de 3,4 a 12,8 sacas/há. A qualidade da água não foi adequada já que apresenta potencial para precipitação de bicarbonato de cálcio e seu teor de cloreto apresenta riscos moderados a severos na produtividade potencial.Item DESENVOLVIMENTO DO CAFEEIRO E PRODUÇÃO DE ABACAXIZEIRO EM DIFERENTES SISTEMAS DE CULTIVO INTERCALAR(2011) Silva, Vânia Aparecida; Ferreira, Ester Alice; Souza Júnior, Evandro Andrade de; Colares, Matheus Figueiredo Braga; Lima, Luiz Antonio; Meirelles, Alessandro Leite; Embrapa - CaféO cultivo intercalar pode ser uma alternativa de renda para produtores de café durante o período de formação da lavoura, quando esta ainda é improdutiva. O abacaxizeiro se destaca entre as culturas com potencial para este sistema no Norte de Minas Gerais apresentando boas perspetivas de cultivo e comercialização na região. A ausencia de informações sobre qual sistema de plantio seria mais adequado para cultivo intercalar destas culturas sem prejuizo a ambas, levou a condução deste trabalho que teve como objetivo avaliar o desenvolvimento vegetativo do cafeeiro e a produção do abacaxizeiro. O ensaio foi conduzido em blocos casualizados com quatro repetições ondeforam testados os seguintes sistemas de plantio: duas e tres fileiras simples e quatro linhas em fileira duplas do abacaxizeiro nas entrelinhas do cafeeiro. A avaliação do crescimento vegetativo do cafeeiro um ano após o cultivo intercalar com o abacaxizeiro mostrou que o cultivo do cafeeiro com duas fileiras simples de abacaxizeiro favoreceu o desenvolvimento do cafeeiro e o cultivo intercalar de três fileiras simples e duas filas duplas de abacaxi não prejudicou o desenvolvimento do cafeeiro. De maneira geral, a produtividade do abacaxizeiro em duas e três fileiras simples intercalares ao cafeeiro é viável e não prejudica o desenvolvimento inicial do cafeeiro.Item Sistemas intercalares com abacaxizeiro como alternativa de renda durante a formação de cafezais irrigados(Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, 2012-10) Silva, Vânia Aparecida; Lima, Luiz Antonio; Andrade, Fabrício Teixeira; Ferreira, Ester Alice; Souza Júnior, Evandro Andrade de; Colares, Matheus Figueiredo Braga; Moreira, Lais Lorena QueirozO objetivo deste trabalho foi determinar o sistema de plantio de abacaxizeiro intercalado com cafeeiro que proporciona o maior retorno econômico, sem comprometer o desenvolvimento vegetativo e a produtividade de cafezal irrigado. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições e dez plantas úteis por parcela. Os sistemas irrigados de cultivo consistiram em: duas e três fileiras simples de abacaxizeiro, nas entrelinhas do cafeeiro, ou quatro linhas em fileiras duplas. O desenvolvimento vegetativo do cafeeiro foi avaliado aos 6, 12 e 18 meses após o plantio, e a produtividade aos 28 meses. O cultivo de duas fileiras simples favoreceu o desenvolvimento do cafeeiro, e os demais sistemas não tiveram efeito sobre esse parâmetro. A produtividade do cafeeiro foi maior nos sistemas de cultivo com duas e três fileiras de abacaxi. Os três sistemas de cultivo apresentaram retornos econômicos positivos. O sistema intercalar com três fileiras simples proporciona o melhor retorno, sem comprometer o desenvolvimento vegetativo e a produtividade do cafeeiro.