Navegando por Autor "Talamini, Viviane"
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Item Descrição da epidemia da ferrugem do cafeeiro com redes neuronais(Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF), 2002-06-25) Pinto, Augusto Carlos S.; Pozza, Edson A.; Souza, Paulo E. de; Pozza, Adélia A. A.; Talamini, Viviane; Boldini, Juliana M.; Santos, Florisvalda S.O presente trabalho avaliou o potencial das redes neuronais como método alternativo aos sistemas fundamentais para descrever a epidemia da ferrugem do cafeeiro (Coffea arabica). As redes neuronais foram elaboradas com dados da incidência da ferrugem do cafeeiro, coletados em Lavras de 13/02/1998 a 20/04/2001. As variáveis climáticas precipitação, número de dias com e sem precipitação pluvial, umidade relativa média do ar, horas de insolação, temperaturas máxima, média e mínima, lâmina de água de irrigação e produção foram utilizadas para construir as redes e elaborar equações de regressão. Essas variáveis foram selecionadas pela análise de regressão 'stepwise' ou pelo sistema Braincel®. Séries temporais da incidência da doença também foram empregadas na elaboração de redes. Foram testadas 59 redes e 26 modelos de regressão. A escolha dos melhores modelos baseou-se nos menores valores do quadrado médio do desvio (QMD) e erro médio de previsão (EMP). Para os modelos ajustados pela regressão, também foi considerado o maior valor do coeficiente de determinação (R²). O melhor modelo de rede neuronal apresentou QMD=3,43 e EMP=1,17% e incluiu as variáveis temperatura mínima, umidade relativa do ar, produção e insolação, coletadas 30 dias antes da data de avaliação. O melhor modelo ajustado pela análise de regressão foi desenvolvido com 29 variáveis climáticas selecionadas na elaboração da rede e apresentou EMP=6,58%, QMD=4,36 e R²=0,80. As redes neuronais elaboradas a partir de séries temporais também foram adequadas para descrever a epidemia e têm grande possibilidade de emprego para descrever epidemias. As observações da incidência das quatro quinzenas anteriores resultaram em um modelo com EMP=4,72% e QMD=3,95.Item Freqüência de fungos associados ao cafeeiro catalogados na clínica fitosanitária da UFLA(2000) Garcia, Daniel; Pozza, Edson Ampélio; Talamini, Viviane; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféSituada no Sul de Minas Gerais, principal região cafeeira do país, a Clínica Fitossanitária da Universidade Federal de Lavras têm auxiliado os produtores, dando suporte na diagnose de doenças de origem biótica e abiótica, de modo a gerar subsídios para minimizar as perdas na produção. Nos últimos dez anos foram analisadas 311 amostras de café. Em 77% das amostras foram detectados 12 gêneros de fungos destacando-se entre eles Colletotrichum sp. (30%), Cercospora sp. (14%), Phoma sp. (13%), Rhizoctonia sp. (12%), Fusarium sp. (9%), Ascochyta sp. (4%) e Hemileia sp. (4%). Outros gêneros representaram 14% das amostras. Ocorreram, ainda, em números representativos, casos de fitotoxidez (5%) por uso inadequado de defensivos, má formação de mudas (4%) e deficiência nutricional (4%). Problemas em função de déficit hídrico, queima por sol e baixas temperaturas somaram 10% das injúrias registradas. Devido à localização da Clínica Fitossanitária, a maior parte das amostras foram provenientes de localidades da região Sul do Estado (75%), seguido do Triângulo Mineiro (8%), Zona da Mata (9%) e demais regiões (8%).Item Freqüência de ocorrência de agentes etiológicos, sintomas e origem de amostras do cafeeiro catalogados em 12 anos de clínica fitossanitária da UFLA(Editora UFLA, 2003-01) Garcia Júnior, Daniel; Pozza, Edson Ampélio; Souza, Paulo Estevão de; Talamini, Viviane; Pozza, Adélia Aziz Alexandre; Castro, Hilário Antônio de; Souza, Ricardo Magela de; Abreu, Mário Sobral de; Pfenning, Ludwig HeinrichSituada no sul de Minas Gerais, principal região cafeeira do País, a Clínica Fitossanitária da Uni- versidade Federal de Lavras tem auxiliado os produto- res, dando suporte na diagnose de doenças de origem biótica e abiótica, de modo a gerar subsídios para mini- mizar as perdas na produção. Nos últimos doze anos, foram analisadas 378 amostras de café. Em 78,6% das amostras, foram detectados fungos, destacando-se Colletotrichum sp. (29%), Rhizoctonia solani (18%), Cer- cospora coffeicola (13%), Phoma sp. (13%) e Fusarium sp (11%). Ocorreram ainda em números representativos casos de fitotoxidez, deficiência de nutrientes e proble- mas no sistema radicular. Devido à localização da Clí- nica, a maior parte das amostras foi proveniente de loca- lidades na região sul do Estado (63%), seguido do Tri- ângulo Mineiro (12%) e Zona da Mata (10%).Item Progresso da ferrugem e da cercosporiose do cafeeiro (Coffea arabica L.) irrigado e fertirrigado por gotejamento(Universidade Federal de Lavras, 1999-04-13) Talamini, Viviane; Souza, Paulo Estevão deCondições de manejo como a irrigação e fertilização podem afetar a intensidade das doenças devido a alterarem o estado nutricional e o microclima da cultura. Objetivou-se, com esse trabalho, avaliar o efeito da irrigação e da fertirrigação na incidência da ferrugem e da cercosporiose em plantas de café de um ano e 12 anos de cultivo, analisar a curva de progresso dessas doenças e sua correlação com as variáveis climáticas. No cafeeiro com 1 ano, cultivar Acaiá Cerrado MG1474, as avaliações de incidência foram realizadas em intervalos de 14 dias, observando-se 8 folhas por planta durante o período de 13 de fevereiro de 1998 a 12 de fevereiro de 1999. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com cinco níveis de lâminas nas parcelas (0, 40, 60, 80 e 100% da evaporação do tanque Classe “A” – ECA), as parcelas foram divididas em 3 subparcelas que receberam 3 parcelamentos diferentes na adubação (3, 6, 9 parcelamentos). Realizou-se o cálculo da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) a qual foi submetida à análise de variância e análise de regressão. Para a ferrugem do cafeeiro, não houve diferença significativa entre os tratamentos, a curva de progresso mostrou baixa incidência da doença em todos os tratamentos e não houve correlação significativa entre os tratamentos de lâmina 0, 60, 100%, da ECA com as variáveis climáticas, para o tratamento 80% ECA obteve-se correlação com a precipitação (1% de probabilidade). Para a cercosporiose, nas menores lâminas de irrigação, observou-se maior incidência da doença. As curvas de progresso da cercosporiose mostraram incidências máximas nos meses de maio a julho. Houve correlação significativa entre a incidência da doença e as variáveis climáticas na maioria dos tratamentos, com exceção da umidade relativa do ar. No cafeeiro, cultivar “Catuai”, com 12 anos de cultivo, avaliações de incidência da ferrugem e da cercosporiose foram realizadas em intervalos de 14 dias, observando-se 6 folhas por planta durante o período de 21 de março de 1998 a 6 de fevereiro de 1999. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com 4 tratamentos de diferentes parcelamentos de adubação (1: 12 aplicações manuais, 2:12 aplicações via fertirrigação, 3: 24 aplicações fertirrigado, 4: 36 aplicações fertirrigado). As parcelas foram divididas em 5 subparcelas que receberam tratamentos de diferentes épocas de início de irrigação (subparcelas A: Io de junho, B: 15 de julho, C: Io de setembro) e testemunhas (subparcelas D: adubado em 4 vezes e não irrigado, E: manejo convencional, não irrigado). Calculou-se a AACPD procedendo-se a análise de variância e teste de médias. Para a ferrugem do cafeeiro, nenhum tratamento foi significativo, as curvas de progresso mostraram incidências máximas nos meses de julho a setembro. Houve correlação significativa a 1% de probabilidade entre todos os tratamentos e variáveis climáticas com exceção da temperatura máxima. Para a cercosporiose, foram significativos a 1% de probabilidade os tratamentos atribuídos às parcelas e os tratamentos das subparcelas, porém não foi significativa a interação entre ambos. Observou-se, nas parcelas, maior AACPD para os tratamentos 2 e 4; nas subparcelas a testemunha E apresentou maior AACPD, seguida pela testemunha D. As curvas de progresso da doença mostraram incidências máximas nos meses de maio a julho. Houve correlação significativa da incidência da cercosporiose na maioria dos tratamentos com relaçãoas variáveis climáticas.Item Progresso da ferrugem e da cercosporiose em cafeeiro (Coffea arabica L.) com diferentes épocas de início e parcelamentos da fertirrigação(Editora UFLA, 2003-01) Talamini, Viviane; Pozza, Edson Ampélio; Souza, Paulo Estevão de; Silva, Antonio Marciano daAvaliações da incidência da ferrugem (Hemileia vastatrix Berk. & Br.) e da cercosporiose (Cercospora coffeicola Berk. & Cooke) foram realiza- das em experimento com a cultura do café cultivar Ca- tuai , com 12 anos de cultivo. Os objetivos foram avali- ar o efeito da irrigação e da fertirrigação na incidência da ferrugem e da cercosporiose, analisar a curva de pro- gresso dessas doenças e sua correlação com as variáveis climáticas. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com 4 tratamentos de diferentes parcelamen- tos de adubação (1: 12 aplicações manuais, 2: 12 aplica- ções via fertirrigação, 3: 24 aplicações fertirrigado, 4: 36 aplicações fertirrigado). As parcelas foram divididas em 3 subparcelas com diferentes épocas de início de ir- rigação (subparcelas A: 1o de junho, B: 15 de julho, C: 1o de setembro) e 2 tratamentos adicionais (testemu- nhas): tratamento adicional 1- fertirrigação parcelada em 4 vezes e não irrigado; tratamento adicional 2- adubação convencional, não irrigado. Observou-se a inci- dência de ambas as doenças em 6 folhas por planta a cada 14 dias durante o período de 21 de março de 1998 a 6 de fevereiro de 1999. Calculou-se a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), procedendo-se à análise de variância e teste de Tukey a 5%. Para a fer- rugem do cafeeiro, nenhum tratamento foi significativo, e as incidências máximas foram nos meses de julho a setembro. Houve correlação significativa entre todos os tratamentos e as variáveis climáticas, com exceção da temperatura máxima. Para a cercosporiose, observou-se nas parcelas, maior AACPD para os tratamentos 2 e 4. O tratamento adicional 1 apresentou maior AACPD, se- guida pelo tratamento adicional 2 . De acordo com as curvas de progresso da doença, a incidência máxima foi entre maio a setembro. Houve correlação significativa da incidência da cercosporiose com as variáveis climáti- cas na maioria dos tratamentos.