Navegando por Autor "Teles, Mariele Cristina"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Casca de café como cobertura de piso para varrões(Universidade Federal de Lavras, 2014-08-13) Teles, Mariele Cristina; Zangeronimo, Márcio GilbertoObjetivou-se, com esse estudo, verificar a influência do uso da casca de café como cobertura de piso no comportamento e qualidade do sêmen de varrões. No primeiro experimento objetivou-se avaliar a influência do uso da casca de café como enriquecimento ambiental sobre o comportamento dos varrões. Foram utilizados dezesseis reprodutores suínos, alojados em baias individuais, com e sem cobertura de piso. O período experimental foi de 60 dias. Foram realizadas filmagens, registrando o número de vezes em que os animais estiveram comendo, bebendo, em pé, sentados, deitados e fuçando. Também, foram mensuradas as temperaturas corporais superficiais, no início e no término do experimento, além da dosagem de cortisol salivar. A cobertura do piso não influenciou as temperaturas corporais e nem os níveis de cortisol salivar. Pela manhã, o uso da cobertura diminuiu o número de vezes em que o animal esteve sentado e aumentou o número de vezes em que estiveram deitados. Pela tarde diminuiu o número de vezes em pé, sentados ou fuçando e aumentou o número de vezes deitados. Conclui-se que a cobertura de piso para varrões pode ser utilizada como enriquecimento ambiental para melhorar os padrões comportamentais dos animais. No segundo experimento objetivou-se avaliar a influência do uso da casca de café como cobertura de piso sobre a qualidade do sêmen de varrões e o desempenho reprodutivo das fêmeas. Foram utilizados dezesseis reprodutores suínos divididos em dois grupos com e sem cobertura de piso. O período experimental foi de 60 dias. Antes e após 60 dias foram realizadas avaliações seminais, antes e após 96 horas de armazenamento a 15 oC. Ao final do experimento, foram dosados os teores de cafeína e ácido clorogênico nas doses inseminantes, bem como foram avaliados o desempenho reprodutivo das fêmeas inseminadas com sêmen dos animais experimentais. Observou-se que as doses inseminantes provenientes dos animais, mantidos em baias contendo casca de café, continham 2,545μg de cafeína/100 mL, sem quantidades de ácido clorogênico. A casca de café não influenciou o volume e a concentração do sêmen in natura, porém piorou a motilidade espermática. Não houve diferença nos parâmetros de qualidade das doses inseminantes, com exceção da concentração de malondialdeído, que aumentou, após 96 horas de armazenamento quando a casca foi utilizada. Não houve influência da casca de café sobre a taxa de retorno ao cio e o tamanho da leitegada . Conclui-se que o uso da casca de café como cobertura de piso prejudica a qualidade do sêmen in natura e das doses inseminantes armazenadas por 96 horas, mas não influencia o desempenho reprodutivo das fêmeas.Item Effects of coffee husk as floor covering on the behavior of boars(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2017-12) Teles, Mariele Cristina; Pereira, Bárbara Azevedo; Rabelo, Stênia Severo; Pontelo, Thais Preisser; Chaves, Bruna Resende; Ferreira, Rony Antonio; Gil, Joan Enric Rodríguez-; Zangeronimo, Márcio GilbertoThe objective was to evaluate the influence of coffee husks as floor covering on the aspects of animal welfare such as behavioral characteristics, body surface temperature, and salivary cortisol levels of stabled boars. Sixteen boars were housed in individual stalls; eight were maintained in a conventional system with a concrete floor and eight were maintained on a concrete floor lined with coffee husks. The experimental period was 60 days. All animals were filmed two days prior to the start of the experiment, on both the 7th and 60th days after exposure to coffee husks, and finally two days after the removal of the material. During this period, the number of times that the animals ate, drank, stood, sat, lay down, and dug was recorded. Furthermore, both body surface temperature and salivary cortisol levels were measured at the beginning and end of the experiment. The use of coffee husks did not influence body surface temperature. Salivary cortisol levels increased during the experimental period only in the animals maintained on coffee husks. In the morning, the coffee husks decreased the number of times that the animals sat and increased the number of times that they lay down. In the afternoon, the use of coffee husks decreased the number of times that the animals stood, sat, or dug and increased the number of times that the animals lay down. Although coffee husks do not change the behavior of the animals in an expressive way, they should not be used as floor covering for boars.Item Semen quality and reproductive performance of boars kept in pens containing conventional coffee husk as a floor covering(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2016-07) Teles, Mariele Cristina; Pereira, Bárbara Azevedo; Rocha, Luiz Gustavo Pessoa; Resende, Carla Oliveira; Rodrigues, Valéria Vânia; Pereira, Luciano José; Gil, Joan Enric Rodríguez-; Zangeronimo, Márcio GilbertoThe objective of this study was to evaluate the putative effects of the use of coffee husk as floor covering on boar semen quality. Sixteen boars were divided into two groups. The first group was held in a conventional system with a compact floor. The second group was kept on a compact floor covered with coffee pods. The experimental period was 60 days. Levels of caffeine and chlorogenic acid in the insemination doses (ID) before and after 96 h of storage at 15 °C and the reproductive performance (litter size and rate of return to estrus) of these doses after their utilization in a standard artificial insemination protocol were evaluated. The ID from the animals kept in pens containing the coffee pods contained 25.4±8.7 μg/mL of caffeine, whereas no significant amounts of chlorogenic acid were detected. Semen from boars housed with coffee husk showed a significant increase in malondialdehyde levels, which indicates a significant increase in cell membrane peroxidation, after 96 h of storage. There were no significant differences in the other evaluated semen quality parameters when analyzed among groups. Likewise, there was no significant influence of coffee hulls on either the rate of return to estrus or the litter size of inseminated females. The use of coffee husks as floor covering worsens the quality of fresh semen and that of insemination doses stored for 96 h but not the quality of semen immediately diluted; therefore, coffee husks may be used only on farms that use semen immediately processed after collection without affecting the reproductive parameters of breeding stock.