Navegando por Autor "Torres, Luana Ferreira"
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Item Análises da expressão dos genes APX e CaPYL8a em progênies de Coffea arabica submetidas ao déficit hídrico(Embrapa Café, 2019-10) Santos, Jacqueline de Oliveira; Santos, Meline de Oliveira; Torres, Luana Ferreira; Matos, Christiano de Souza Machado; Botelho, Alessandro; Andrade, Alan Carvalho; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Silva, Vânia AparecidaVisando auxiliar na caracterização das respostas fisiológicas e moleculares de genótipos tolerantes à seca, o objetivo desse trabalho foi avaliar a expressão de genes APX e CaPYL8a em genótipos de Coffea arabica submetidos ao déficit hídrico em condições de campo. Os genótipos foram avaliados em sistema sequeiro (imposição do déficit hídrico a partir de 24 meses de idade) e sistema irrigado (plantas continuamente irrigadas com sistema de gotejamento). Foram realizadas avaliações de potencial hídrico e expressão de genes APX e CaPYL8a na época seca. Os dados foram submetidos às análises de variância. Os genótipos 7 e 19 apresentaram maiores e os genótipo 3 e 5 menores capacidade de manutenção do potencial hídrico. A expressão do gene CaAPX foi maior nos genótipos 3, 5, 7 em sistema irrigado. O genótipo 19 apresentou maior expressão da CaAPX na condição de sequeiro. Em relação ao gene CaPYL8a os genótipos apresentaram um padrão de expressão divergente entre os genótipos, sendo que os genótipos 3 e 19 apresentaram um aumento na expressão na condição de sequeiro. Os diferentes padrões de expressão dos genes candidatos APX e PYL8a sugerem regulação por mecanismos fisiológicos distintos, indicando maior tolerância ao estresse oxidativo e resposta ao déficit hídrico regulada positivamente pelo ABA no genótipo19.Item Avaliação do potencial embriogênico de suspensões celulares de Coffea arabica(Universidade Federal de Lavras, 2013) Torres, Luana Ferreira; Paiva, Luciano VilelaA suspensão de células embriogênicas (ECS) é iniciada pela inoculação de calos friáveis em meio líquido e sob agitação constante, se mostrando como um sistema de propagação in vitro bastante eficiente para aplicações biotecnológicas. As análises da morfologia das células e a caracterização ultraestrutural, por meio das microscopias fotônica e eletrônica, permitem visualizar a transição das células somáticas para embriogênicas, através das características diferenciadoras entre as células, inferindo se o material possui potencial embriogênico. Além disso, o uso de genes marcadores moleculares estádio-específicos apresenta-se como estratégia para o estudo dos processos da embriogênese somática, permitindo uma melhor compreensão dos aspectos moleculares desses processos de desenvolvimento, além de propiciar a possibilidade de otimização de sistemas e protocolos de embriogênese somática. No capítulo 2, objetivou-se relacionar a estrutura morfológica e ultraestrutural de ECS de Coffea arabica cv. Bourbon com seu potencial embriogênico, através da curva de crescimento e das microscopias fotônica, de varredura e de transmissão. No período analisado, a curva de crescimento da ECS apresentou três fases distintas: lag (0 a 4 dias), exponencial (4 a 20 dias) e desaceleração (20 a 28 dias). Os procedimentos de subcultivos para manutenção e multiplicação das ECS devem ocorrer ao final da fase exponencial ou início da fase de desaceleração, bem como a renovação do meio de cultivo. Dois tipos celulares foram identificados: Tipo 1, apresentou características altamente embriogênicas, tais como: células pequenas com citoplasma denso, ausência de grandes vacúolos, núcleo grande e nucléolos proeminentes e presença de grãos de amido; Tipo 2, apresentou células grandes, dispersas, vacuoladas, com ausência de núcleos, pouca ou nenhuma presença de grãos de amido. A análise por MEV das amostras com quatro dias mostrou a presença de células arredondadas e isodiamétricas, formando os aglomerados celulares e menor frequência de células murchas, além da presença de células em divisão. Nas amostras com 28 dias notou-se a presença de células assimétricas, murchas e rompidas. As análises por MET permitiram visualizar na amostra de 4 dias, células com núcleo e nucléolo proeminente, alta razão núcleo/citoplasma, abundante presença de amiloplastídeos e parede celular com pequenos espaços intercelulares. Nas amostras de 28 dias, a grande presença de vacúolos, alguns ocupando quase que totalmente o citoplasma, grandes espaços intercelulares e ausência de conteúdo celular. No capítulo 3, objetivou-se relacionar a renovação do meio nutritivo com a morfologia das células e a expressão dos genes SERK e BBM de ECS de Coffea arabica cv. Catiguá. Todas as ECS coletadas (30, 45, 60 e 75 dias) possuíam significativos aspectos embriogênicos, exceto aos 75 dias, que também apresentou materiais com características não embriogênicas. Com relação à expressão dos genes marcadores, as análises de expressão sugerem uma relação transiente de indução entre SERK e BBM durante o crescimento da suspensão celular. A renovação quinzenal de 90% do meio de cultura ocasiona um nível de estresse às células, com relação direta na expressão dos genes, ou seja, não permite aos genes sua expressão natural.Item Expression of the CcDREB1D promoter in coffea arabica: functional genomics and transcriptome analysis(Universidade Federal de Lavras, 2017-04-20) Torres, Luana Ferreira; Diniz, Leandro Eugenio CardamoneA mudança climática está colocando um grande desafio para a produção mundial de café e uma das estratégias para superar esses problemas consiste na geração de culturas com maior tolerância à seca e outros estresses abióticos, através de abordagens biotecnológicas e avançadas técnicas de melhoramento molecular. Ao longo de sua evolução, as plantas desenvolveram uma série de mecanismos de tolerância ao estresse abiótico. No entanto, a ativação desses mecanismos varia dependendo da espécie da planta, que determina o seu nível de tolerância ao estresse. A elucidação da função dos genes de tolerância ao estresse e também do processo de defesa vegetal nestas condições é de fundamental importância para a obtenção de variedades agrícolas mais resistentes, o que consequentemente pode contribuir para a redução de perdas nas culturas em condições climáticas adversas. Estudos recentes resultaram na identificação de muitos genes candidatos em Coffea para tolerância à seca apresentando perfis de expressão diferencial contrastantes entre genótipos. Entre estes genes, os DREBs estão envolvidos na via de resposta ao estresse hídrico como os fatores de transcrição vegetais que regulam a expressão de muitos genes induzíveis por estresse e desempenham um papel crítico na melhoria da tolerância ao estresse abiótico das plantas através da interação com um cis –elemento (DRE/CRT) presente na região promotora de vários genes responsivos ao estresse abiótico. Entre outros DREBs, o gene CcDREB1D mostrou um aumento nos níveis de mRNA durante a aclimatação por estresse de seca. Isto indica uma regulação distinta para a expressão de genes homólogos nos dois genótipos e sugere que este gene pode contribuir para a diversidade observada entre genótipos. Atualmente, as estratégias de sequenciamento de alto desempenho do transcriptoma (RNA-Seq) permitem gerar um grande volume de dados, a baixo custo e em um curto período de tempo. Esta informação permite a realização de estudos de perfis transcripcionais e redes genéticas numa compreensão aprofundada de vários perfis de genes. Diante deste contexto, o capítulo 1 apresenta uma revisão de literatura englobando desde as características de origem e comerciais do café até o estudo de genes e seu transcriptoma. O Capítulo 2 compreendeu o estudo de três haplótipos do promotor CcDREB1D isolados de clones tolerantes e sensíveis à seca de C. canephora avaliando a capacidade do promotor para controlar a expressão do gene repórter uidA em resposta ao déficit hídrico. O Capítulo 3 compreendeu o estudo do haplótipo pHP16L isolado de C. canephora e sua participação na expressão do gene repórter uidA em resposta aos estresses de seca, altas e baixas temperaturas, alta intensidade luminosa e aplicação exógena de ABA, acompanhados de dados de RT-qPCR. O capítulo 4 compreendeu analisar as condições de expressão do haplótipo pHP16L do promotor DREB1D sob uma faixa representativa dos estresses abióticos mais comuns, utilizando a técnica de RNA-seq como ferramenta para entender o mecanismo de tolerância ao estresse das plantas e a expressão dos genes estresse induzido bem como dos genes DREBs, acompanhados de validação dos dados pela técnica RT-qPCR.