Navegando por Autor "Truzzi, Katya Daniela Campos"
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Item Diferentes substratos para produção de mudas de cafeeiro (Coffea arabica L. cv. Obatã)(2005) Manoel, Rogério Martins; Haddad, João; Truzzi, Katya Daniela Campos; Postali, Luis Guilherme Brunhara; Takahashi, Keiko; Pedini, Sérgio; Chagas, Paulo Roberto Ribeiro; Embrapa - CaféPara avaliação de diferentes substratos em mudas de café, foram elaborados oito substratos (tratamentos), sendo um convencional (T1) e um composto de materiais orgânicos sem bokashi (T2), considerados como testemunhas, e seis compostos de materiais orgânicos e complementados com 1%, 5% e 10% de bokashi aeróbio (T3, T4 e T5) e com 1%, 5% e 10% de bokashi anaeróbio (T6, T7 e T8), respectivamente. O bokashi é um composto constituído de farelo de arroz, farelo de mamona, farinha de carne e osso e farinha de peixe, fermentados com EM (Microrganismos Eficazes). O experimento foi conduzido seguindo o delineamento inteiramente casualisado com 8 tratamentos e 4 repetições de 50 plantas, totalizando 32 parcelas, sendo considerada como parcela útil as 24 mudas centrais. As sementes de café arábica (Coffea arabica L.) cv. Obatã, foram semeadas em saquinho de polietileno, com 11 cm de largura x 20 cm de altura x 0,006 cm de espessura. A porcentagem de germinação foi avaliada durante os dois primeiros meses. O ensaio foi concluído aos 180 dias, sendo avaliados os seguintes parâmetros: porcentagem de germinação, altura das plantas, comprimento médio das raízes, peso seco das raízes e parte aérea, n o de pares de folhas, comprimento e largura do segundo par de folhas, diâmetro do caule e incidência de cercosporiose. Não houve diferenças significativas (p<0,05) para os parâmetros germinação, n o de pares de folhas, comprimento de folhas e de raízes. Para largura de folha o tratamento T3 diferiu significativamente dos tratamentos T7, T8, T5 e T1. Para altura de plantas, o tratamento T2 apresentou a menor média (13,39cm), diferindo significativamente dos demais tratamentos, exceto para o tratamento T3 (16,31cm). Para peso seco de raiz, o tratamento T2 (1,64 g) diferiu estatisticamente de T5 (2,94 g), T1 (2,71 g) e T4 (2,68 g). Para peso seco da parte aérea, o tratamento T2 diferiu estatisticamente dos demais tratamentos, exceto de T6 e T3. Em relação ao diâmetro médio do caule, os tratamentos T2 e T3, diferiram (p<0,05) apenas de T5 e T4. Em relação à doença foliar cercosporiose, o tratamento T3 e T2 com as maiores médias de número de lesões na folha (16,31 e 13,39, respectivamente), diferiram significativamente dos demais tratamentos. O tratamento T2 (orgânico sem adição de bokashi) foi pior que os demais tratamentos, para a maioria dos parâmetros avaliados. A adição de bokashis na formulação dos substratos orgânicos proporcionou desenvolvimento das mudas de café arábica cv. Obatã, similar ao tratamento convencional.