Navegando por Autor "Vale, Sônia Maria Leite Ribeiro do"
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Item Efeitos da diferenciação sobre riscos e retornos da produção de café em Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2008) Pereira, Vanessa da Fonseca; Vale, Sônia Maria Leite Ribeiro do; Universidade Federal de ViçosaA desregulamentação do mercado cafeeiro e o crescimento da demanda por bebidas de qualidade elevaram a concorrência no mercado e resultaram em maiores exigências sobre os produtores. Os cafés diferenciados emergiram como uma opção para garantir a competitividade do produto, em busca de receber preços superiores e obter as vantagens da atuação em um mercado onde a remuneração é definida de acordo com a qualidade do café. O número de produtores que produzem grãos diferenciados é crescente, embora a atuação no mercado convencional seja a preponderante. Destarte, o objetivo desta pesquisa foi realizar uma análise dos efeitos da estratégia de diferenciação adotada pelos produtores do Cerrado mineiro, em comparação aos cafeicultores convencionais do Sudoeste. O estudo baseou-se nas teorias de economia e administração financeira acerca do risco e nas teorias de economia e administração estratégica sobre diferenciação, além das teorias de administração mercadológica sobre utilização de marcas. Os retornos foram estimados por um índice que relaciona custos e preços - margem operacional - e a análise de riscos foi realizada a partir das medidas de dispersão e das estimativas do Value at Risk. Foi utilizado o Índice de Sharpe para realizar uma avaliação concomitante dos retornos e riscos relacionados à estratégia de diferenciação. Quanto aos retornos, os resultados indicaram que os cafeicultores do Cerrado obtiveram melhores preços e melhores margens que os produtores do Sudoeste. Além do diferencial de preços, constatou-se a existência de uma lacuna entre os custos de se produzir uma saca de café nas duas regiões, em decorrência da diferença de produtividade, favorável ao cafeicultor do Cerrado. A respeito dos riscos incorridos pelos produtores das duas regiões, verificou-se que a variabilidade dos preços do café do Cerrado é maior. Todavia, a variabilidade das margens, as quais consideram preços e custos produtivos, foi maior para a produção na região Sudoeste. As perdas potenciais também foram maiores para a produção de café nessa região. Os resultados favoráveis aos cafeicultores do Cerrado foram relacionados às diferenças dos custos produtivos e da qualidade dos cafés. Assim, a realização de incrementos na qualidade do produto, com vistas a melhorar a remuneração, e de melhorias na gestão do processo produtivo, em busca de reduzir os custos por saca, foram os aspectos considerados relevantes para melhorar o desempenho do produtor do Sudoeste. Em contrapartida, o gerenciamento do negócio cafeeiro foi apontado como fator decisivo para gerar os resultados positivos obtidos pelo produtor do Cerrado mineiro.Item Estilos gerenciais e eficácia administrativa na produção de café(Universidade Federal de Viçosa, 2006-10) Vale, Sônia Maria Leite Ribeiro do; Teixeira, Marcelo Brandão; Sant’Anna, Júlio Cezar OliveiraEste artigo objetivou analisar os estilos gerenciais em empresas produtoras de café de duas regiões mineiras (Sul e Zona da Mata) e as dificuldades encontradas, as quais podem estar comprometendo a eficácia administrativa. Foram utilizados dados primários coletados a partir de formulários aplicados a 56 cafeicultores, na safra 2003/ 2004. Para analisar a relação entre os estilos gerenciais dominantes e os desempenhos técnicos e econômicos alcançados na atividade, foi utilizada a análise de correlação simples (coeficiente de Pearson). Foram estimadas regressões para indicar como as variáveis situacionais interferiram nos estilos. Dentre os principais resultados, convém destacar que os produtores, na sua maioria, apresentaram como estilo gerencial domi- nante o 9,9, que representa o gerente versátil e atento às mudanças do ambiente. As variáveis situacionais interferiram, significativamente, nos estilos gerenciais em ambas as regiões, de forma diferenciada. Também foram observadas correlações positivas entre as dimensões Convicções e Decisão e a produtividade, um indício de que o estilo versátil apresenta relação com um bom desempenho técnico na atividade. Os resultados desta pesquisa podem ser considerados referência para se alcançar eficácia gerencial na produção de café das regiões estudadas.Item Integração e transmissão de preços no mercado internacional de café arábica(Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural, 2010) Cunha, Dênis Antônio da; Vale, Sônia Maria Leite Ribeiro do; Braga, Marcelo José; Campos, Antônio CarvalhoEste estudo objetivou verificar se há integração entre os preços dos principais países produtores de café arábica e os praticados no mercado internacional. Foram realizados testes de cointegração e estimados um modelo VEC e perfis de persistência.Item Posturas estratégicas de organizações no segmento exportador de café verde do Brasil(Universidade Federal de Viçosa, 2000) Batista, Angelita Pereira; Vale, Sônia Maria Leite Ribeiro do; Universidade Federal de ViçosaAs mudanças que ocorreram no setor cafeeiro, na década de 90, decorrentes da desregulamentação do mercado de café, da extinção do IBC e da abertura comercial, vieram dar um novo rumo à cafeicultura brasileira. No entanto, apesar das transformações, a participação do café brasileiro no mercado externo vem decrescendo nos últimos anos. Neste contexto, tem-se observado, a partir do final da década de 90, a definição de líderes que estão cada vez mais tomando parcelas do mercado. Questiona-se, portanto, até que ponto a visão estratégica de exportadores de café não poderia estar comprometendo o crescimento do segmento. Com base no modelo de medição estratégica, o Balanced Scorecard, de Kaplan e Norton, objetivou-se, neste trabalho, verificar se as posturas estratégicas das organizações estão relacionadas com escolhas que as diferenciam das demais, assim como detectar os mecanismos utilizados pelas exportadoras na obtenção de maiores participações no mercado. As organizações analisadas estão entre as que representaram, em 1998, 80% do volume exportado de café verde brasileiro, dentre cooperativas, unidades organizacionais, grupos, multinacionais e transnacionais, localizadas em Vitória (ES), Santos (SP), Varginha (MG), Espírito Santo do Pinhal (SP) e São Sebastião do Paraíso (MG). A partir da tabulação e da análise de indicadores, obtidos pelo questionamento direto aos exportadores, verificou-se que as exportadoras realizaram escolhas que diferenciaram suas trajetórias na busca de seus objetivos, baseando-se em fatores que vão além da eficiência operacional e da obtenção da qualidade. Observou-se, entre as organizações analisadas, a diferenciação do produto como forma de agregar valor ao café. Portanto, para essas organizações, a escala e, conseqüentemente, a maior participação no mercado, mediante volume exportado, não são, por si só, fatores determinantes da lucratividade. Na definição dos mercados, a estratégia de diferenciação também foi observada. Verificou-se, também, a realização de escolhas estratégicas no percentual de clientes torrefadores e atacadistas (dealers) que as organizações possuíam. Essas escolhas estão relacionadas com a visão que cada organização tem de minimização de riscos no processo de comercialização, a qual se diferencia pelas características apresentadas pelas organizações. Portanto, certas escolhas feitas pelas organizações, que, a princípio, poderiam incorrer em perdas de clientes, são justificadas por características específicas apresentadas por cada organização. Os resultados obtidos serviram para evidenciar a existência de visão estratégica, definida pelas escolhas, e a importância desta para o crescimento do segmento exportador de café verde brasileiro. Concluiu-se, portanto, que cada organização é única em seus processos e objetivos e, por isto, deve ser única em suas estratégias, o que não inviabiliza a obtenção de resultados favoráveis por todas organizações.Item Riscos e retornos da cafeicultura em Minas Gerais: uma análise de custos e diferenciação(Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural, 2010) Pereira, Vanessa da Fonseca; Vale, Sônia Maria Leite Ribeiro do; Braga, Marcelo José; Rufino, José Luis dos SantosO objetivo deste trabalho foi analisar, comparativamente, o desempenho dos produtores de café do Cerrado mineiro e do sudoeste do estado, de acordo com o retorno obtido e o nível de risco. Dadas as opções estratégicas adotadas nessas duas regiões, a diferenciação e os custos foram enfatizados. As margens e os potenciais de perda dos dois grupos de cafeicultores foram mensurados, o que permitiu apresentar uma relação entre risco e retorno. Os retornos foram estimados por um índice que relaciona custos e preços – margem operacional –, e a análise de riscos foi realizada a partir das estimativas do Value at Risk. Os resultados indicaram que os produtores do Cerrado, além de terem obtido melhores retornos, apresentaram menores perdas potencias que os do sudoeste. Os resultados favoráveis aos cafeicultores do Cerrado foram relacionados às diferenças dos custos produtivos e da qualidade do café. Incrementos na qualidade do produto e melhorias na gestão do processo produtivo foram os aspectos considerados relevantes para melhorar o desempenho do produtor do sudoeste. Já em relação à cafeicultura do Cerrado, destacou-se a importância de manter os esforços ligados à diferenciação e à produtividade.Item Uso de tecnologia da informação por produtores de café associados à Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé - COOXUPÉ(Universidade Federal de Viçosa, 2001) Francischini, Ricardo; Vale, Sônia Maria Leite Ribeiro do; Universidade Federal de ViçosaO processo de globalização da economia e a saída do governo do setor cafeeiro inseriram a cafeicultura brasileira em um ambiente extremamente competitivo, cuja eficiência econômica é fator vital para se manter nessa situação. A informação neste ambiente torna-se recurso relevante como forma de reduzir as incertezas, melhorando o processo de tomada de decisão dos administradores. Dessa forma, os produtores buscam implementar sistemas que forneçam informações relevantes de forma rápida e com baixo custo. A Internet é uma tecnologia que atende a essa necessidade, porque incorpora várias outras fontes de informação. Contudo, poucos são os produtores que utilizam este sistema, e os fatores que interferem em sua utilização são desconhecidos. Assim, o presente trabalho objetivou investigar os fatores que determinam o uso da Internet pelos cafeicultores da região de Guaxupé, em Minas Gerais, bem como os motivos que impedem sua utilização e os benefícios alcançados com a informática. Objetivou-se, também, avaliar a Internet através da satisfação do usuário. Dessa forma, foram selecionados 87 produtores, aplicando-se questionários a 81 deles. O modelo logit empregado indicou que as variáveis domicílio do produtor rural, número de atividades e tempo de utilização do computador pela empresa apresentaram correlação positiva com o uso da Internet, enquanto a variável tempo que explora a cafeicultura se correlacionou negativamente. As variáveis área com café e participação em outra atividade fora do setor agrícola foram não-significativas. Os principais benefícios alcançados com o uso da Internet foram rapidez, custo baixo e volume de informações. Quanto à satisfação dos produtores em usar esta tecnologia, eles se demonstraram satisfeitos com o volume de informação recebido e consideraram o sistema muito importante para os negócios, de fácil uso e barato. Os resultados permitem, então, avaliar a Internet como ferramenta que propicia satisfação ao usuário.Item Uso de tecnologia da informação por produtores de café associados à cooperativa regional de cafeicultores em Guaxupé – COOXUPÉ(Universidade Federal de Viçosa, 2001-09-27) Francischini, Ricardo; Vale, Sônia Maria Leite Ribeiro doO processo de globalização da economia e a saída do governo do setor cafeeiro inseriram a cafeicultura brasileira em um ambiente extremamente competitivo, cuja eficiência econômica é fator vital para se manter nessa situação. A informação neste ambiente torna-se recurso relevante como forma de reduzir as incertezas, melhorando o processo de tomada de decisão dos administradores. Dessa forma, os produtores buscam implementar sistemas que forneçam informações relevantes de forma rápida e com baixo custo. A Internet é uma tecnologia que atende a essa necessidade, porque incorpora várias outras fontes de informação. Contudo, poucos são os produtores que utilizam este sistema, e os fatores que interferem em sua utilização são desconhecidos. Assim, o presente trabalho objetivou investigar os fatores que determinam o uso da Internet pelos cafeicultores da região de Guaxupé, em Minas Gerais, bem como os motivos que impedem sua utilização e os benefícios alcançados com a informática. Objetivou-se, também, avaliar a Internet através da satisfação do usuário. Dessa forma, foram selecionados 87 produtores, aplicando-se questionários a 81 deles. O modelo logit empregado indicou que as variáveis domicílio do produtor rural, número de atividades e tempo de utilização do computador pela empresa apresentaram correlação positiva com o uso da Internet, enquanto a variável tempo que explora a cafeicultura se correlacionou negativamente. As variáveis área com café e participação em outra atividade fora do setor agrícola foram não-significativas. Os principais benefícios alcançados com o uso da Internet foram rapidez, custo baixo e volume de informações. Quanto à satisfação dos produtores em usar esta tecnologia, eles se demonstraram satisfeitos com o volume de informação recebido e consideraram o sistema muito importante para os negócios, de fácil uso e barato. Os resultados permitem, então, avaliar a Internet como ferramenta que propicia satisfação ao usuário.