UFAM - Teses

URI permanente para esta coleçãohttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/12101

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 1 de 1
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Reação de cafeeiros (Coffea canephora) ao nematoide das galhas Meloidogyne incognita (Est I2) sob condições controladas de inoculação
    (Universidade Federal do Amazonas, 2017-08) Santos, Anderson Vieira; Rocha, Rodrigo Barros
    Foi ojetivo deste trabalho analisar os efeitos do ajuste da densidade de inóculo e época de avaliação de ensaios na reação de clones de Coffea canephora à Meloidogyne incognita (Est I2) sob condições controladas. Para tanto, foram conduzidos três experimentos separadamente. Primeiramente, amostras de raízes de café foram coletadas em cinco áreas produtoras do município de Cacoal e encaminhadas para a caracterização bioquímica através da enzima esterase (Est) da(s) espécie(s) de Meloidogyne spp., onde se reconheceu um único padrão de Meloidogyne incognita (Est I2) em todas as amostras. Uma delas foi utilizada para a obtenção de uma população pura do nematoide das galhas M. incognita e multiplicado em tomateiro cv. Santa Clara. No primeiro experimento mudas com seis meses de idade dos clones de C. canephora “194”, “125” e “750”, além da variedade Obatã IAC-1669-20 de C. arabica e plantas de tomate (Solanum Iycopersicum L.) cv Santa Clara (testemunhas) foram transplantadas para vasos. Após quinze dias de adaptação das mudas seis plantas de cada genótipo de café foram inoculadas com diferentes concentrações de M. incognita, sendo elas 1000, 5000, 10000 e 20000 ovos + J2 por plantas, constituindo 11 tratamentos com seis repetições em delinemamento inteiramente casualizado mantidos em casa de vegetação. O tomateiro foi inoculado com 5000 ovos do nematoide/planta. As avaliações foram realizadas aos 5 e 8 meses após a inoculação. Foi observado que as menores concentrações de inóculo (1000 e 5000 ovos/planta) foram as mais eficientes para o estabelecimento e reprodução do nematoide em ambos os genótipos, expressando de forma adequada os níveis de resistência e/ou suscetibilidade dos cafeeiros. No segundo experimento, quinze clones de C. canephora da variedade BRS Ouro Preto, foram inoculados com 5.000 ovos + juvenis de segundo estádio (J2) da mesma população de Meloidogyne incognita (Est I2). O delineamento foi completamente casualizado, com seis repetições para cada clone testado. Tomateiros cv. Santa Clara e clones de café Apoatã representaram as testemunhas (positiva e negativa, respectivamente). Após 148 dias da inoculação as plantas foram avaliadas quanto ao número de galhas (NG) e o fator de reprodução (FR) do nematoide (FR = população final/população inicial) em cada planta testada. Os resultados demonstraram que os clones de Apoatã foram imunes ao nematoide (FR=0) e todos os clones da cultivar BRS Ouro Preto se comportaram como resistentes à M. incognita (FR<1), diferenciando-se significativamente das testemunhas suscetíveis (FR>1). O terceiro experimento foi instalado em julho de 2015, com o objetivo de avaliar a reação de trinta e dois clones de C. canephora das variedades botânicas Conilon, Robusta e Híbridos Intervarietais à mesma população de M. incognita (Est I2), utilizando a mesma metodologia do segundo experimento. Aos 150 DAI os clones de C. canephora da variedade botânica Conilon 694, 160, 837, 46, 909, 890 e os materiais híbridos 844, 1005, 169, 54, 453, 120, 193, 636, ambos com ciclo precoce de maturação, se comportaram como resistentes à M. incognita.