Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental

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    Resistência de café em coco e despolpado ao fluxo de ar
    (Departamento de Engenharia Agrícola - UFCG, 2006-01) Silva, Danilo J. P. da; Couto, Sandra M.; Peixoto, Abraão B.; Santos, Ana E. O. dos; Vieira, Stella M. J.
    Determinaram-se, neste trabalho, expressões para descrever: (1) variações da massa específica, aparente e real, e poro- sidade do café (coco e despolpado) em função do teor de umidade do produto e (2) o comportamento dos valores de resistência ao fluxo de ar em colunas de café (coco e despolpado) em função do teor de umidade do produto, intensida- de do fluxo e profundidade na coluna. Para café despolpado, as massas específicas, reais e aparentes, e porosidade, são funções lineares do teor de umidade; massas específicas aumentam com o teor de umidade do produto e a porosidade diminui. Para café coco (passa), as duas massas específicas são funções quadráticas do teor de umidade do produto. A porosidade é, praticamente, independente do teor de umidade do produto; para os mesmos teores de umidade: os valo- res das duas massas específicas do café em coco são inferiores aos do café despolpado; os valores de porosidade do café em passa são superiores àqueles para o café despolpado. Em termos de comportamento dos valores da pressão estática na coluna do produto, conclui-se que a pressão no café despolpado é sempre maior que no passa, para todas as profun- didades e para o produto, nos três teores de umidade.