SPCB (10. : 2019 : Vitória, ES) – Resumos Expandidos

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    Crescimento inicial de cultivares de Coffea arabica L.
    (Embrapa Café, 2019-10) Bothrel, Henrique Mendonça; Coelho, Larissa Sousa; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Botelho, Cesar Elias; Santos, Cyntia Stephânia dos; Moreira, Priscila Carvalho; Ferreira, Waldinei Henrique Batista; Maia, Pedro Lage; Ferreira, André Dominghetti; Soares, Daniel Veiga
    O melhoramento genético do cafeeiro é um processo demorado e oneroso, porém já existem no mercado uma grande quantidade de cultivares com alto potencial produtivo, podendo o produtor escolher qual material genético apresenta as características de seu interesse. Entretanto, os produtores, na maioria dos casos, buscam cultivares vigorosas desde a fase de muda, com potencial para altas produtividades, bem como resistência à pragas e doenças. Mudas com maior diâmetro de caule e sistema radicular bem desenvolvidos, em boas condições climáticas, garantirão o vigor inicial da lavoura. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento vegetativo inicial de oito cultivares comerciais de Coffea arabica L. (Catuaí Vermelho IAC 99, Catucaí Amarelo 24/137, Bourbon Amarelo IAC J10, Catuaí Amarelo IAC 62, Catiguá MG2, Catucaí 2-SL, Arara e MGS Paraíso 2). O experimento foi instalado no viveiro de produção de mudas da “Fazenda Samambaia”, localizada no Sul de Minas Gerais. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, constituído por oito tratamentos (cultivares), com parcelas subdivididas no tempo (quatro tempos de avaliação: folha cotiledonar, 1°, 2° e 3° par de folhas verdadeiras), e dez repetições, sendo cada parcela constituída por uma planta. Foram avaliados diâmetro de caule (mm), comprimento da parte aérea (cm), comprimento do sistema radicular (cm), matéria seca da parte aérea e sistema radicular (kg). As análises estatísticas foram realizadas pelo software SISVAR. Pelos resultados obtidos, pode-se concluir que a cultivar MGS Paraíso 2 apresentou-se com a mais vigor dentre as demais em estudo, por se destacar no crescimento de todas as características avaliadas.
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    Resposta de cultivares de Coffea arabica L. à poda do tipo esqueletamento
    (Embrapa Café, 2019-10) Lacerda, Jordana Reis; Santos, Cyntia Stephânia dos; Moreira, Priscila Carvalho; Nadaleti, Denis Henrique Silva; Silva, Tamara Machado da; Maia, Pedro Lage; Botelho, Cesar Elias; Ferreira, André Dominghetti
    Com o objetivo de identificar cultivares de café arábica mais produtivas e responsivas à poda tipo esqueletamento, foi instalado um experimento na área experimental do Departamento de Agricultura, Setor de Cafeicultura da Universidade Federal de Lavras (UFLA), no mês de dezembro de 2005. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, com 25 cultivares de Coffea arabica L., 23 supostamente resistentes à ferrugem e duas testemunhas comerciais suscetíveis (Topázio MG 1190 e Catuaí Vermelho IAC 144) com três repetições. Após a oitava safra deste ensaio, realizou-se a poda do tipo esqueletamento em agosto de 2016. Foram avaliados a produtividade, porcentagem de frutos chochos e vigor vegetativo. Os dados obtidos foram analisados por meio do programs Genes, realizando a análise de variância à 5 e 1% de probabilidade pelo teste F e para o agrupamento das médias foi utilizado o teste de Scott-Knott. As cultivares Catiguá MG 1, Catiguá MG 2 e Palma II foram responsivas ao esqueletamento, com alta produtividade, elevado vigor vegetativo e dentro do limiar aceitável de frutos chochos.
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    Resposta ao esqueletamento de genótipos de cafeeiro arábica em dois ciclos de sistema “Safra Zero”
    (Embrapa Café, 2019-10) Maia, Pedro Lage; Nadaleti, Denis Henrique Silva; Botelho, Cesar Elias; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Vilela, Diego Júnior Martins
    A poda do tipo esqueletamento é uma prática amplamente utilizada e aceita por parte dos cafeicultores para a manutenção da capacidade produtiva das plantas e manter o porte da lavoura, sendo o sistema “Safra Zero” responsável por eliminar colheitas onerosas em anos de baixa safra. Objetivou-se com o trabalho selecionar genótipos de cafeeiro arábica, que sejam responsivos ao esqueletamento em ciclos de sistema “Safra Zero”. Foram avaliadas 18 progênies em geração F 5 , sendo oito do grupo Catucaí (cruzamento de cultivares do grupo Catuaí com cafeeiros do germoplasma Icatu) e dez descendentes de Híbrido de Timor (cruzamento de Catuaí Vermelho e Amarelo com Híbrido de Timor), assim como 2 cultivares comerciais como testemunhas (Tupi IAC 1669-33 e Obatã IAC 1669-20). O experimento foi conduzido na área experimental da Universidade Federal de Lavras, sendo podado em agosto de 2014 após a sexta safra e novamente em agosto de 2016, sendo dois ciclos no sistema “Safra Zero”. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados (DBC) com três repetições, sendo 20 tratamentos (18 progênies e 2 cultivares comerciais) totalizando 60 parcelas experimentais. Cada parcela foi constituída por 15 plantas. Foi avaliada a produtividade em sacas ha -1 de seis safras anteriores e duas após ao manejo de podas. Para as análises estatísticas utilizou-se o software ‘Sisvar’ versão 5.6, sendo os dados submetidos à análise de variância (ANOVA) e quando detectadas diferenças significativas pelo teste F foi aplicado o teste de Scott-Knott ao nível de 5% de probabilidade para comparação das médias. Foram realizadas comparações com os valores de produtividade, obtendo uma razão (%). O genótipo 12 (H516- 2-1-1-18-1-4) foi responsivo ao esqueletamento e manteve sua produtividade estável nos dois ciclos de poda, sendo eficiente nesse sistema de condução de lavouras.