SPCB (10. : 2019 : Vitória, ES) – Resumos Expandidos
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Item Efeito da face de exposição solar nas características sensoriais dos cafés da região das Matas de Minas(Embrapa Café, 2019) Pinheiro, Aracy Camilla Tardin; Guedouani, Sammy; Souza, Luiza Monteiro; Sakiyama, Ney Sussumu; Rufino, José Luis dos Santos; Cruz, Cosme DamiãoObjetivou-se com este trabalho avaliar a influência da face de exposição solar na qualidade sensorial dos cafés produzidos na Região das Matas de Minas, obter o perfil sensorial para os cafés produzidos nas faces Noruega e Soalheira, além de caracterizar os cafés nestas faces, por meio dos comentários dos provadores. O estudo foi realizado em 27 municípios da região. Foram avaliados cafés coletados em duas faces de exposição solar: Soalheira e Noruega. Foram usadas 324 amostras de grãos cereja descascado, que foram submetidos a análise sensorial, na qual foram analisados oito atributos da bebida: acidez, balanço, bebida limpa, corpo, doçura, percepção geral, retrogosto e sabor e a nota final. As notas foram submetidas a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey. Os perfis sensoriais foram construídos com as notas médias dos atributos, sendo plotadas em diagramas do tipo radar com escala gráfica única. Para a análise dos comentários foi utilizado o método de análise de conteúdo, utilizando estratégias de análise temática. Para caracterizar os cafés foram criadas categoria e subcategorias, que tiveram a frequência relativa de comentários calculada para as duas faces de exposição solar. A face Soalheira é superior a face Noruega para todos os atributos da bebida e para a nota final. O perfil sensorial dos cafés produzidos na face Soalheira apresenta maior equilíbrio entre as notas dos atributos e as maiores notas. A face Soalheira apresenta maior frequência de comentários para os atributos aroma, corpo, doçura, retrogosto e sabor.Item Repetibilidade e número de provadores em análise sensorial de cafés finalistas num concurso de qualidade(Embrapa Café, 2019) Pinheiro, Aracy Camilla Tardin; Souza, Luiza Monteiro; Guedouani, Sammy; Sakiyama, Ney Sussumu; Cruz, Cosme Damião; Rufino, José Luis dos SantosO número de provadores utilizados em análises sensoriais pode comprometer a qualidade da avaliação, a utilização de um número pequeno pode provocar a perda da precisão, todavia, o uso de um número elevado pode ser dispendioso e não implicar em ganhos de precisão das análises. Objetivou-se com este trabalho determinar o coeficiente de repetibilidade dos provadores para as características sensoriais dos cafés finalistas num concurso de qualidade, durante três anos, de forma a estimar o número de provadores capazes de proporcionar níveis de certeza na avaliação dos cafés. Para a análise de repetibilidade, os tratamentos (cafés) foram testados com as repetições, constituídas pelos provadores. Os coeficientes de repetibilidade foram estimados por meio dos métodos análise de variância, componentes principais e análise estrutural. O número de provadores foi obtido com base em coeficientes de determinação pré- estabelecidos. De modo geral, foi possível observar a existência de bom grau de confiança na avaliação dos provadores nos anos avaliados do concurso. O número de provadores necessários para níveis de certeza na avaliação dos cafés testados varia em função dos atributos da bebida, do método de estimação e do ano avaliado, variando de 3 a 13 provadores. Para a avaliação da nota final são necessários entre 4 e 14 provadores.