SPCB (10. : 2019 : Vitória, ES) – Resumos Expandidos
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Resultados da Pesquisa
Item Perfil da comunidade de bactérias e fungos em frutos de café localizados em diferentes altitudes e faces de exposição ao sol.(Embrapa Café, 2019-10) Silva, Marliane de Cássia Soares; Veloso, Tomás Gomes Reis; Cristino, Edynei Miguel; Cardoso, Wilton Soares; Kasuya, Maria Catarina Megumi; Pereira, Lucas LouzadaO objetivo deste estudo foi avaliar o perfil da comunidade de fungos e bactérias presentes no fruto de Coffea arabica L. coletados em diferentes propriedades, localizados em diferentes altitudes, no Estado do Espírito Santo. Os frutos foram coletados três locais em cada propriedade. Cada local onde foi realizada a coleta era composto por 3 plantas e foram coletados 10 frutos por planta. Foram avaliadas quatro áreas experimentais com altitude variando de 735 a 1.078 m de altitude. O DNA genômico das amostras compostas foi extraído utilizando o kit Nucleo Spin Soil, de acordo com as recomendações do fabricante. Posteriormente, foi aplicada a técnica nested PCR-DGGE para obter o perfil da comunidade. A análise do dendrograma mostrou dois grupos principais para bactérias. O primeiro grupo (FC e FA) com 75 % de similaridade envolvendo as amostras com altirude variando de 735 a 799 m e o segundo (LP e DB) com 85 % de similaridade envolvendo as amostras com altitude variando de 969 a 1068 m. Já para a comunidade de fungos o perfil foi mais homogêneo, onde um grupo com 80 % de similaridade foi observado e as réplicas foram mais distribuídas ao longo do gel. A análise de cordenadas principais mostrou grande influência da altitude na comunidade presente na face sul. Conclui-se que a altitude e a face de exposição ao sol afetam o perfil da comunidade de bactérias. Os fungos são menos sensíveis às mudanças no perfil devido a estas variações. Assim, considera-se necessário entender os fatores que afetam a comunidade de microrganismos presentes nos frutos de café podem auxiliar na promoção da qualidade destes cafés.Item Bactérias da ordem Rhizobiales no solo de cafeeiro (Coffea arabica)(Embrapa Café, 2019-10) Anastácio, Larissa Márcia; Silva, Marliane de Cássia Soares; Veloso, Tomás Gomes Reis; Moreli, Aldemar Polonini; Kasuya, Maria Catarina Megumi; Pereira, Lucas LouzadaA qualidade final do café pode ser determinada pela comunidade de microrganismos presente nos solos dos cafeeiros. Para se obter café de alta qualidade, um conjunto de interações entre os fatores bióticos e abióticos devem ser considerados. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo avaliar a comunidade de bactérias da ordem Rhizobiales presentes no solo do cafeeiro sob diferentes faces de exposição ao sol e altitudes, verificando sua potencialidade na produção da qualidade do café. As amostras do solo do cafeeiro foram coletadas de 9 propriedades do Estado do Espírito Santo que cultivam a variedade Catuaí. As propriedades apresentam altitude variando de 735 a 1.078 m e diferentes faces de exposição ao sol.Três locais foram amostrados em cada propriedade, cada local foi composto por 3 plantas e foram coletados solo em 5 pontos por planta. Estas foram transportadas no interior de sacos plástico sobre gelo até o laboratório. O DNA genómico das amostras compostas foi extraído utilizando o kit Nucleo Spin Soil, de acordo com as recomendações do fabricante A região 16 S do DNA foi amplificada por PCR e os produtos utilizados para montagem de biblioteca, os quais foram sequenciados na plataforma Illumina MiSeq 2x150pb. Todas as análises foram realizadas utilizando os softwares Qiime (v 1.9.1) and R (v3.5.1). Dentre os fatores analisados, a face de exposição ao sol é o fator que mais interferiu na comunidade de Rhizobiales, sendo encontradas nas faces leste e sul, respectivamente, as maiores e menores diversidades desta ordem. A riqueza variou principalmente entre 100 a 200 OTUs, porém não houve tendência significativa de aumento ou diminuição da mesma em função da altitude. Também não foi observada tendência de aumento ou diminuição para equitabilidade e diversidade.Item Análise de fungos do filo Glomeromycota no solo de cafeeiro por sequenciamento(Embrapa Café, 2019-10) Barros, Marcos Vinícius Pereira; Silva, Marliane de Cássia Soares; Veloso, Tomás Gomes Reis; Kasuya, Maria Catarina Megmuni; Moreli, Aldemar Polonini; Pereira, Lucas LouzadaA presença de associações micorrizicas nas plantas é muito comum em condições naturais do solo. Apenas algumas plantas, como exemplo as Brassicaceae, não apresentam associação. A maioria das outras plantas, principalmente as de importância econômica, como espécies florestais, culturas anuais e perenes formam associações micorrizicas. O objetivo deste estudo foi avaliar a comunidade de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) presentes no solo de cafezais com cultivar de Coffea Arabica L. coletados em propriedades localizadas em diferentes altitudes e faces de exposição ao Sol pela técnica de sequenciamento de nova geração. Vinte e sete amostras compostas de solo de C. arábica foram coletadas de em 9 propriedades do Estado do Espirito Santo em diferentes altitudes e faces de exposição ao Sol. Três locais foram amostrados em lavouras de Catuai Vermelho em cada propriedade, cada local foi composto por 3 plantas e foram coletados solo em 5 pontos por planta. Estas foram transportadas no interior de sacos plástico sobre gelo até o laboratório. O DNA genómico das amostras compostas foi extraído utilizando o kit Nucleo Spin Soil, de acordo com as recomendações do fabricante. A região ITS1 do DNA foi amplificada por PCR e os produtos utilizados para montagem de biblioteca, os quais foram sequenciados na plataforma Illumina MiSeq 2x250pb. Todas as análises foram realizadas utilizando os softwares R e Qiime, após análises estatísticas observa-se que a a riqueza e equitabilidade não diferenciaram entre si, não foi observada alteração significativa de riqueza, equitabilidade ou diversidade em função da altitude. Os FMAs foram encontrados em todas as altitudes e faces avaliadas mostrando sua importância para a cultura de Coffea arábica. A disponibilidade de P é um fator muito importante na diversidade de FMAs no solo, quando maior disponibilidade de P na solução do solo menor será a diversidade e a riqueza de FMAs.Item Isolamento e contagem da microbiota da casca e polpa do fruto de café (Coffea arabica L.) em dois estágios de desenvolvimento(Embrapa Café, 2019-10) Machado, Tiago Iglesias; Barros, Marcos Vinícius Pereira; Anastácio, Larissa Márcia; Bullergahn, Vilian Borchardt; Veloso, Tomás Gomes Reis; Silva, Marliane de Cássia Soares; Kasuya, Maria Catarina Megmuni; Moreli, Aldemar Polonini; Pereira, Lucas LouzadaA expressão final da qualidade da bebida do café é o resultado de um conjunto complexo de interações de fatores bióticos e abióticos, entre os quais se destaca a microbiota presente nos frutos durante os vários estádios de maturação. Este trabalho teve como objetivo quantificar e isolar populações microbianas encontradas na superfície da casca e polpa dos frutos durante dois estágios de desenvolvimento maduro e verdoengo. As amostras de frutos de café arábica foram coletadas em no Estado do Espírito Santo em duas propriedades. A propriedade 1 está localizada a 1005 metros de altitude com Face de sol ao Leste e a Propriedade 2 está localizada a 1021 metros de altitude com Face de sol ao Sul. Os grãos foram lavados com solução salina e essa foi plaqueada para determinar o número de células viáveis da casca pela técnica de contagem de colônias em placas de Petri. Para isolamento dos microrganismos oriundos da polpa do fruto de café, imergiu-se os grãos de café em álcool 70 % por 1 minuto, NaClO 2.5 % por 10 min e lavpou-es cinco vezes em água destilada estéril. Os frutos foram transferidos para uma placa de petri estéril e abertos com bisturi e pinça. O grão foi transferido para um microtubo de 2 mL, o qual foi agitado em vortex por 30 segundos. O homogeneizado foi utilizado para fazer 3 diluições: 10-1, 10-2 e 10-3 e plaqueadas em BDA. A seguir foi feito o isolamento de microrganismos, a partir de colônias morfologicamente distintas, em cada uma das placas. Como resultado, as unidades formadoras de colônias (UFC) na superfície da casca mostraram que em ambas as propriedades, o número de colônias foi maior nos frutos maduros em comparação aos frutos verdoengos, sendo que, ao contrastar as duas propriedades observou-se que a propriedade 1 obteve 24,1 vezes mais UFC no fruto maduro do que no verdoengo e já na propriedade 2 essa relação foi de 88,6 vezes. E na parte interna da polpa do fruto, essa relação foi de 13,8 x maior no fruto maduro do que no verdoengo. Fatores como a maior presença de lignina e polifenóis como o tanino e outras e substâncias que inibem o ataque e desenvolvimento de microrganismos corroboram com os dados obtidos. As culturas microbianas isoladas foram cultivadas em meio BDA com glicerol e armazenadas no ultrafrezeer do Laboratório de Associações Micorrízicas da UFV, para futuras análises.