SPCB (02. : 2001 : Vitória, ES) – Resumos Expandidos

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    Avaliação de híbridos de Coffea canephora
    (2001) Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako Toma; Conceição, Albano Silva da; Silvarolla, Maria Bernadete; Guerreiro, Oliveiro; Gonçalves, Wallace; Medina, Herculano Penna; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade combinatória de híbridos entre várias plantas de Coffea canephora cv. Robusta e C. canephora cv Conilon. Para isso, foram utilizadas plantas selecionadas, originárias de introduções de material genético de vários países da África, e, no ano de 1980, realizados cruzamentos entre elas; destes, vários não resultaram em mudas suficientes, ou nem chegaram a produzir sementes, restando 18 híbridos que, junto com outras cinco progênies, foram utilizados na implantação do ensaio, com delineamento de blocos ao acaso, com nove repetições e parcelas de uma planta. Foram avaliados: produção média de café cereja (1984-1991), peneira média, tipos de fruto, peso de 1.000 sementes, vigor vegetativo, tamanho e maturação dos frutos e tipo de reação à ferrugem alaranjada Hemileia vastatrix. Os resultados obtidos mostraram que as melhores combinações foram entre cafeeiros derivados da variedade Robusta, e várias combinações foram superiores aos genitores de polinização aberta. Algumas combinações entre Conilon e Robusta e Conilon com Conilon foram também superiores aos seus genitores no que se refere à produção, mas inferiores às combinações Robusta com Robusta. Esses resultados evidenciam a possibilidade de obter novos clones de C. canephora com outras características de Conilon e Robusta, separada ou conjuntamente, e efetuar a síntese de híbridos duplos, com a finalidade de distribuição de sementes.
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    Análise sensorial da bebida das cultivares ouro verde, Tupi e Obatã
    (2001) Aguiar, Adriano Tosoni da Eira; Maluf, Mirian Perez; Gallo, Paulo Boller; Mori, Emília Emico Miya; Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro, Oliveiro; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Três novas cultivares de porte baixo recentemente lançadas pelo Instituto Agronômico de Campinas e registradas respectivamente como Ouro Verde IAC H5010-5, Tupi IAC1669-33 e Obatã IAC 1669-20 foram avaliadas em relação a características sensoriais da bebida, utilizando-se as cultivares Mundo Novo IAC 388-17, Catuaí Amarelo IAC 62, Catuaí Vermelho IAC 81 e Icatu Vermelho IAC 4045 como testemunhas. A análise sensorial foi realizada mediante a avaliação das características fragrância, aroma, acidez, amargor, sabor, sabor residual, corpo e qualidade global da bebida. Com base na baixa acidez e nos elevados níveis de fragrância do pó, aroma da bebida, sabor residual e qualidade global, as três cultivares foram classificadas como produtoras de cafés de qualidade global superior, podendo ser utilizadas na produção de cafés do tipo Gourmet.
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    Levantamento de espécies de Meloidogyne em cafeeiros no estado de São Paulo
    (2001) Lordello, Ana Ines Lucena; Lordello, Rubens Rodolfo Albuquerque; Fazuoli, Luiz Carlos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A cultura do cafeeiro encontra nos nematóides do gênero Meloidogyne um dos principais fatores limitantes do seu processo produtivo. O estudo da ocorrência desses parasitos tem por objetivo fornecer os conhecimentos básicos que auxiliem a tomada de decisões no seu controle. Para verificar a presença e identificar as espécies de Meloidogyne, foram coletadas 62 amostras de solo e raízes de cafeeiros em 37 municípios do Estado de São Paulo. Essas plantações apresentavam desenvolvimento irregular ou sinto-mas de parasitismo de nematóides. Em 83,8% das amostras foi constatada a presença de Meloidogyne, sendo 20 com Meloidogyne spp., 19 com M. incognita, 15 com M. exigua, 3 com M. paranaensis e 1 com M. javanica. Foi determinada a raça de 11 populações de M. incognita , que se distribuíram em 7 da raça 1, 1 da raça 2 e 3 da raça 3. A presença de mais de uma espécie foi verificada em algumas amostras, o que pode ser uma indicação da disseminação de nematóides do gênero Meloidogyne por meio de mudas.
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    Estudo de conservação de sementes de café arábica e robusta
    (2001) Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako Toma; Conceição, Albano Silva da; Silvarolla, Maria Bernadete; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O objetivo deste trabalho foi determinar os melhores parâmetros de armazenamento de sementes de café arábica e robusta, de modo a preservar, por longo período de tempo, uma boa germinação, de acordo com as Normas e Padrões de Produção de Sementes Fiscalizadas de Café para o Estado de São Paulo (CESM, 1997). Foram utilizadas sementes das cultivares Mundo Novo de Coffea arabica e Apoatã de C. canephora, com dois níveis iniciais de umidade: alta (35-37%) e média (20-25%). Estas foram acondicionadas em dois tipos de embalagens: saco plástico transparente de polietileno (espessura de parede simples de 0,16 mm) e saco plástico trançado, tendo sido armazenadas em três locais diferentes, no mês de setembro de 1999, descritos a seguir: laboratório, sem controle de temperatura e umidade relativa do ar, baú frigorífico, com controle de temperatura; e câmara fria, com controle de temperatura e umidade relativa do ar. Foram feitas avaliações do teor de umidade e germinação a cada dois meses, até 18 meses, seguindo as Regras para Análise de Sementes (BRASIL, 1992). As sementes de café arábica apresentaram tempo de armazenamento superior ao de robusta, mantendo a capacidade germinativa de acordo com as normas do CESM (1997). Os melhores tratamentos para arábica foram embalagem de saco plástico trançado armazenado em câmara fria, independentemente da umidade inicial das sementes, até 16 meses. Já as sementes de robusta se conservaram até 10 meses em saco plástico/polietileno, em baú frigorífico e com alta umidade inicial.
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    Diferença na maturação dos frutos entre variedades e linhagens de Coffea arabica, na região na Zona da Mata de Minas Gerais
    (2001) Garçon, Clévio Lindolfo Pereira; Barros, Ubiratan Vasconcelos; Matiello, José Braz; Fazuoli, Luiz Carlos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Comumente quando uma variedade é descrita, dentre outras característica, relata se esta é de maturacão precoce, média ou tardia; mas são escassos os trabalhos de comparacäo de linhagens dentro de uma mesma variedade. Porém, a época de maturação, além de influência genética, é também influenciada pelas condições climáticas do local (altitude, temperatura, face do terreno e outras), onde a variedade/linhagem esta plantada. No entanto, como há diferença significativa na época de maturação dos frutos das diferentes variedades de Coffea arabica, instalou-se, no mesmo local para não haver influência do ambiente, no Centro Experimental de Café Eloy Carlos Heringer, o presente trabalho, no intuito de otimizar a mão de obra da propriedade na colheita e aumentar o período de colheita de frutos cereja. Para isto foram escolhida variedades e linhagens, plantada em fev/95, no espaçamento 2,5 x 1,O m, a 740 m de altitude, em solo LVAh, no delineamento em blocos ao acaso com 4 repetições. Foram marcados 6 ramos, 2 no ponteiro, 2 na posição mediana da planta e 2 na saia, sendo um de cada lado da linha, na primeira florada, a qual ocorreu em 13/09/2000, e 6 ramos na segunda, a qual ocorreu em O9 a 16/1O/2000. As avaliações foram semanais até a ocasião da maturação dos frutos, que foi considerado quando mais de 50% dos frutos estavam em estágio de cereja. Para separar as variedades em grupos quanto a época de maturação, foi adotado o teste de agrupamento Scott knott ao nível de 5% de probabilidade. Quanto a época de maturação dos frutos da primeira florada, foram formados três grupos, foram 3 as mais precoce (sendo 210 a 215 dias entre a florada e a maturação dos frutos), foram 4 as intermediárias (220 a 223 dias) e 7 as tardias (227 a 234 dias), já na segunda florada, as precoces foram 4 (220 a 227 dias), 7 intermediárias (232 a 244 dias) e 3 tardias (249 a 257 dias). Há de ressaltar que no geral os ramos da primeira florada amadureceram mais cedo (média de 224 dias) que da segunda (média 238 dias), nota-se também que os ramos do ponteiro amadurecem cerca de uma semana antes dos ramos da posição mediana da planta, e estes por sua vez também chegam uma semana antes dos ramos da saia, nas condições do ensaio.
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    Estratégias para o aumento da variabilidade genética de Coffea no Brasil
    (2001) Eira, Mírian T. S.; Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro, Oliveiro; Silvarolla, Maria Bernadete; França-Dantas, Mário Sóter; Reis, Raimunda B.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Os recursos genéticos de Coffea são conservados em coleções a campo, devido ao comportamento intermediário das sementes no armazenamento. A maior coleção brasileira é o Banco Ativo de Germoplasma de café do Instituto Agronômico de Campinas - IAC, que possui cerca de 20 das 100 espécies do gênero Coffea já descritas, além de uma grande coleção de C. arabica. O Banco Ativo do Instituto Capixaba de Pesquisa e Extensão Rural - INCAPER tem cerca de 194 materiais genéticos do grupo Conilon ou Kouilou de C. canephora. Outras coleções de café encontram-se na Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais - EPAMIG e no Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR. A conservação e ampliação dessas coleções representam um esforço contínuo, e a introdução de novos materiais, uma prioridade. Coletas de materiais silvestres nas regiões de origem e diversidade do gênero estão sendo planejadas sob a coordenação do Internacional Plant Genetic Resources Institute - IPGRI. A introdução de acessos de café conservados em coleções no exterior é, no momento, a forma mais viável de aumentar a variabilidade genética de Coffea no Brasil e vem sendo planejada a partir de estudos dos materiais conservados em cada uma das coleções.
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    Obtenção de embriões a partir de calos de genótipos de Coffea
    (2001) Almeida, Julieta Andrea Silva; Simioni, Karen Cristina Marques; Fazuoli, Luiz Carlos; Ramos, Luís Carlos da Silva; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Obtiveram-se embriões a partir de calos de oito genótipos de Coffea, que possuem elevado nível de heterozigose, intermediários ao Programa de Melhoramento de Café Icatu do IAC, utilizando a embriogênese somática a partir de explantes foliares. Planeja-se testar os clones desses genótipos mais tarde no campo. Calos de cada genótipo foram obtidos a partir de folhas das plantas desses oito genótipos que se acham no campo. Foram realizadas 25 coletas mensais de folhas, onde foram inoculados 9.750 explantes foliares em fase de pré-cultura, que em seguida foram transferidos para meio de indução de calos. Quando os calos atingiram diâmetro médio de 20 mm, foram transferidos para meio de diferenciação morfológica, para a formação de embriões. No momento, dispõe-se de cerca de 1.001 calos em meio de diferenciação morfológica. Os calos apresentaram respostas diferenciadas em número de embriões formados, destacando-se os genótipos 662, 1300, 1400 e 1977 com o maior número de embriões, enquanto os genótipos 1297, 1076, 1056 e 557 tiveram número menor. O genótipo 557 formou apenas um embrião, caracterizando eficiência baixa. Esse resultado indicou que os calos de todos os genótipos possuem capacidade de formação de embriões.
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    Conservação de sementes de Coffea arabica L. em bancos de germoplasma
    (2001) Eira, Mírian T. S.; Reis, Raimunda B.; Fazuoli, Luiz Carlos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A conservação de sementes de café por longos períodos é dificultada pelo comportamento intermediário no armazenamento. No entanto, estudos recentes relatam que, a partir da combinação de um grau crítico de umidade das sementes para cada temperatura de armazenamento, pode-se prolongar o período de conservação. Neste estudo, sementes de Coffea arabica das cultivares Mundo Novo IAC 388-17, Catuaí Vermelho IAC 99 e IAPAR 59 foram armazenadas em câmaras a +5°C e –20°C e em nitrogênio líquido (-196°C) por 90 dias. A viabilidade das sementes das cultivares Mundo Novo e Catuaí Vermelho foi mantida durante o período de testes em todos os ambientes, enquanto para sementes de IAPAR 59 já foi observada perda significativa de viabilidade sob temperaturas de -20°C e -196°C. Os resultados são promissores para a definição do protocolo de conservação das sementes em Bancos de Germoplasma.
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    Influência do volume e da granulometria do substrato comercial na formação de mudas de café
    (2001) Tavares, Júlio Eduardo; Favarin, Jose Laercio; Fazuoli, Luiz Carlos; Piedade, Sônia Maria de Stefano; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Com o objetivo de avaliar a influência do volume e da granulometria do substrato comercial sobre as variáveis biométricas de crescimento e desenvolvimento vegetativo de mudas de café, foi conduzido um experimento no viveiro do Centro de Café do IAC, utilizando a cultivar Catuaí Vermelho IAC - 144, produzida em tubetes. Foram adotados 10 tratamentos com 4 repetições, em delineamento experimental de blocos ao acaso, no esquema fatorial 3 x 3, constituídos pela interação entre o volume de substrato (50 cm 3 , 120 cm 3 e 200 cm 3 ) e sua granulometria (100% de granulometria comercial, 100% de granulometria fina e a mistura 1:1, em volume, entre ambas), acrescentando o tratamento correspondente à mistura tradicional (terra, resíduo orgânico) em saco de polietileno. As avaliações foram iniciadas quando 80% das mudas apresentavam cinco pares de folhas totalmente expandidas, determinando-se as variáveis biométricas de crescimento vegetativo, como: altura de planta (cm), diâmetro de caule (cm), número de folhas, massa seca das raízes e da parte aérea (g), área foliar (cm 2 ), comprimento de raízes (cm) e superfície de raízes (cm 2 ). De acordo com os resultados obtidos, concluiu-se que: o volume de substrato utilizado, em função da capacidade volumétrica dos tubetes, influenciou o crescimento e desenvolvimento da muda de café; a diminuição da granulometria do substrato comercial afetou positivamente a qualidade da muda; e as mudas produzidas pelo sistema convencional foram inferiores àquelas obtidas com substrato comercial, independente do volume e da granulometria deste.
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    Efeito de substratos orgânicos no crescimento de mudas de café
    (2001) Azevedo, Joaquim Adelino de; Tavares, Júlio Eduardo; Fazuoli, Luiz Carlos; Pedro, Mário José; Thomaziello, Roberto Antonio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Atualmente a produção de café orgânico no Brasil vem crescendo, devido à demanda nacional e internacional por produtos gerados por essa tecnologia sem uso de defensivos agrícolas, diminuindo o impacto ambiental. A adoção de produtores pela cafeicultura orgânica levou a uma crescente necessidade de informações sobre a produção de mudas. Para a formação de mudas de cafeeiro em substrato orgânico, ainda não existe recomendação técnica. Portanto, foi desenvolvido o estudo visando comparar o efeito de diferentes substratos orgânicos no crescimento de mudas de café. O experimento foi desenvolvido na Estação Experimental de Agronomia de Monte Alegre do Sul, do IAC, em viveiro de cobertura alta, utilizando-se a cutivar Obatã - IAC 1669-20. Os tratamentos empregados no experimento foram constituídos por diferentes substratos orgânicos. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, constituído por cinco tratamentos e cinco repetições, totalizando vinte e cinco sendo parcelas, cada parcela formada por vinte e cinco plantas. As variáveis avaliadas referentes ao crescimento da planta foram: altura da planta (cm), diâmetro do caule (cm), massa seca das raízes e parte aérea (g), número de folhas e número de nós vegetativos. As avaliações iniciaram-se seis meses após o transplante das plântulas. Os valores médios obtidos de número de nós vegetativos, altura, diâmetro do caule e massa seca do sistema radicular não apresentaram diferença significativa entre os substratos orgânicos testados; com relação à massa seca da parte aérea, os tratamentos que apresentaram valores médios mais elevados foram os tratamentos alternativo e com húmus de minhoca.