SPCB (02. : 2001 : Vitória, ES) – Resumos Expandidos
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Resultados da Pesquisa
Item Avaliação do RPB de forrageiras utilizadas em rampas de tratamento de águas residuárias da lavagem e despolpa de frutos do cafeeiro(2001) Pinto, Andressa Bacchetti; Matos, Antonio Teixeira de; Fukunaga, Danilo Costa; Fia, Ronaldo; Fonseca, Talita Guimarães; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféGramíneas forrageiras foram cultivadas com o objetivo de selecionar espécies para serem utilizadas como cobertura vegetal em rampas de tratamento de águas residuárias por escoamento superficial. As forrageiras utilizadas, azevém comum (Lolium multiflorum), aveia preta comum (Avena strigosa Schreb) e milheto (Pennisetum americanum L.), foram submetidas à aplicação de águas residuárias da lavagem e despolpa de frutos doa cafeeiro (ARC), a uma taxa de 250 kg ha -1 d -1 de DBO5, somente nos dias úteis. Para servirem como testemunhas, as mesmas espécies vegetais foram cultivadas, recebendo adubação convencional e água proveniente da rede de abastecimento local no mesmo volume que as demais receberam ARC. O rendimento acumulado de proteína bruta (RPB) foi de 1934, 1583 e 875kg ha -1 para o azevém comum, o milheto e a aveia preta, respectivamente. A análise dos dados e a interpretação dos resultados permitem concluir que, dentre às forrageiras estudadas, o azevém mostrou-se mais adequado para ser utilizado em rampas de tratamento de ARC por disposição sobre o solo, visto ter apresentado maior RPB, apesar de não ter diferido significativamente do RPB apresentado pelo milheto.Item Remoção de DBO e DQO em sistemas de tratamento de águas residuárias da lavagem e despolpa do fruto do cafeeiro com rampas cultivadas com aveia preta(2001) Matos, Antonio Teixeira de; Fukunaga, Danilo Costa; Pinto, Andressa Bacchetti; Russo, José Roberto; Cooperativa dos Cafeicultores do Triângulo MineiroO presente trabalho teve como objetivo obter as equações de decaimento de DBO e DQO da água residuária da lavagem e despolpa de frutos do cafeeiro (ARC), em rampas de 5 e 15% de inclinação, cultivadas com aveia preta. Este experimento foi conduzido de maio a setembro de 2000. A taxa de aplicação nas rampas foi de 0,1 m 3 .h -1 m -1 , valor que correspondeu a uma aplicação de cerca de 250 kg ha -1 d -1 de DBO. Curvas exponenciais, obtidas por análise de regressão, foram ajustadas aos dados coletados nas rampas, de metro em metro, ao longo de seu comprimento. As maiores taxas de remoção foram verificadas para a DBO, em ambas as declividades de rampa. A declividade das rampas de tratamento teve pequena influência nas taxas de remoção de DBO e DQO do líquido em escoamento superficial nas rampas cultivadas com aveia preta.Item Rendimento de matéria seca de gramíneas forrageiras utilizadas em rampas de tratamento de águas residuárias da lavagem e despolpa de frutos do cafeeiro(2001) Pinto, Andressa Bacchetti; Matos, Antonio Teixeira de; Fukunaga, Danilo Costa; Fia, Ronaldo; Fonseca, Talita Guimarães; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféGramíneas forrageiras foram cultivadas com o objetivo de selecionar espécies para serem utilizadas como cobertura vegetal em rampas de tratamento de águas residuárias por escoamento sobre o solo. As forrageiras utilizadas, azevém comum (Lolium multiflorum), aveia preta comum (Avena strigosa Schreb) e milheto (Pennisetum americanum), foram submetidas à aplicação de águas residuárias da lavagem e despolpa de frutos do cafeeiro (ARC), a uma taxa de 250 kg ha -1 d -1 de DBO5, cinco dias por semana. Para servirem como testemunhas, as mesmas espécies vegetais foram cultivadas, recebendo adubação convencional e água proveniente da rede de abastecimento local no mesmo volume em que as demais receberam água residuária. O rendimento acumulado de matéria seca foi de 11,71, 10,04 e 5,04 t ha -1 para o azevém comum, o milheto e a aveia preta, respectivamente. A análise dos dados e a interpretação dos resultados permitem concluir que, dentre as forrageiras estudadas, o azevém mostrou-se mais adequado para ser utilizado em rampas de tratamento de ARC por disposição sobre o solo, visto ter mostrado maior rendimento acumulado de matéria seca, tendo também mostrado melhor comportamento durante o período experimental, apresentando maior número de cortes e, conseqüentemente, maior período de utilização, além de rápida recuperação após o corte, boa cobertura do solo e poucas invasoras.