SPCB (02. : 2001 : Vitória, ES) – Resumos Expandidos
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Item Crescimento e produção de Coffea arabica, fertilidade do solo e retenção de umidade em sistema agroflorestal(2001) Neves, Yonara Poltronieri; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Souza, Caetano Marciano de; Cecon, Paulo Roberto; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAvaliaram-se em Viçosa, na Zona da Mata de Minas Gerais, o crescimento vegetativo, a produção e a evolução da fertilidade do solo e retenção de umidade, em sistemas de cultivo de café a pleno sol e consorciado com árvores, em experimento realizado durante o período de fevereiro de 1995 a novembro de 1999, em área da Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados com quatro repetições e os seguintes tratamentos: café a pleno sol (T1); café com fedegoso (T2); café com fedegoso e banana (T3); café com fedegoso, banana e ipê-preto (T4), estes três últimos com a mesma densidade de árvores. A análise e a interpretação dos dados revelaram que a área foliar total e a taxa de crescimento relativo da área foliar total foram afetadas pela nutrição e pelo sombreamento. A produção de café no tratamento a pleno sol foi superior à dos demais tratamentos, não diferindo do tratamento com maior diversidade de espécies (T4). Quanto à fertilidade do solo, analisando as diferenças entre os pares de anos, observou-se menor saturação de alumínio nos tratamentos consorciados, quando comparado ao tratamento a pleno sol. A água, no tratamento café, fedegoso, banana e ipê-preto (T4), na profundidade de 0 a 10 cm, foi mais bem utilizada que no sistema a pleno sol, resultando em maior teor de umidade após 32 dias de período seco.Item Crescimento vegetativo do cafeeiro em espaçamentos adensados e suas correlações com a produtividade(2001) Augusto, Humberto Silva; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Cruz, Cosme Damião; Pereira, Antônio Alves; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféComponentes do crescimento vegetativo de seis variedades de café e as correlações destes com a produtividade foram avaliados em quatro espaçamentos entre fileiras (1,0; 1,5; 2,0; e 2,5 m) em um ensaio conduzido em março/abril de 1996 a agosto de 1999, em Ervália-MG. Aos 33 meses após o plantio, o adensamento proporcionou aumento na altura de planta em todas as variedades, com exceção de Oeiras MG 6851; o diâmetro máximo de copa e o diâmetro de caule dessa variedade diminuíram linearmente com o adensamento; para a Rubi MG 1192 e a Katipó, o maior desenvolvimento dessas variáveis ocorreu nos espaçamentos intermediários (1,5 e 2,0 m). Aos 20 meses após o plantio, plantas mais altas tenderam a produzir mais, em todos os espaçamentos. Aos 33 meses, isso aconteceu somente no espaçamento de 2,5 m; no espaçamento de 1,0 m, o desenvolvimento da altura de planta competiu com a produção de grãos, enquanto plantas com maior diâmetro de caule e com maior número de ramos plagiotrópicos tenderam a ser mais produtivas. A variedade Oeiras MG 6851 mostrou-se adequada ao adensamento, pois, além de ser uma das que alcançaram maiores produtividades, ela apresentou características vegetativas que favorecem os tratos culturais e a colheita mesmo em plantios adensados, uma vez que, com a diminuição do espaçamento entre linhas, não ocorreu estiolamento da planta e o diâmetro máximo de copa diminuiu linearmente.