SPCB (02. : 2001 : Vitória, ES) – Resumos Expandidos

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Resultados da Pesquisa

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    Assimilação de CO2 em diferentes espaçamentos do cafeeiro IAPAR 59
    (2001) Marur, Celso Jamil; Androcioli, Armando; Tsukahara, Rodrigo Yoiti; Morais, Heverly; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O objetivo deste trabalho foi estimar as taxas de assimilacão de C02 em uma população de 10.000 plantas de cafeeiros, instalada nos espaçamentos de 1,5, 2,O e 3,0 m entre linhas. Procedeu-se às determinações das taxas de fotossintese em folhas de ramos situados a 1,Om e 1,7 m de altura, em dias caracterizados por céu sem nebulosidade. Procedeu-se também à medição da radiação fotossintéticamente ativa em pontos fixos a 1,O m e a 1,7 m de altura. Em 09/04 as taxas fotossintéticas nas folhas a 1,70m de altura aparentemente não foram diferentes nos 3 tratamentos, enquanto que a 1,O m as taxas foram inferiores nas plantas do espaçamento de 1,5 m, em função dos baixos níveis de radiação fotossintéticamente ativa que incidem nesta porção da planta. Durante as horas mais quentes as folhas das plantas do espaçamento de 3,O m estiveram maiores que o ar. Em 30/04 as taxas fotossintéticas nos 3 tratamentos foram acentuadamente inferiores a aquelas obtidas em 09/04, provavelmente devido ás temperaturas ligeiramente inferiores e também da geada ocorrida em 17/04, sendo reduzidas mais intensamente nas plantas do espaçamento de 3.0 m. Em 08/02/2000 os resultados foram similares aos obtidos em 30/04/99. Assim, pelo fato dos tratamentos com menor espaçamento apresentarem maiores índices de Área Foliar e em função das taxas fossintéticas, a 1.0 m de altura, serem maiores no espaçamento de 2,0 m, pode-se sugerir que as plantas com espaçamento de 2,0 X 0.5 m sejam capazes de conferir um volume maior de produção por unidade de área.
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    Avaliação de túneis plásticos para proteção de cafezais novos contra geada
    (2001) Grodzki, Leocádio; Caramori, Paulo Henrique; Morais, Heverly; Juliatto, Horácio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Foi conduzido um trabalho de campo para avaliar a eficiência do plástico polietileno aditivado EVA na proteção contra as geadas de radiação de cafeeiros jovens, durante o primeiro inverno após o plantio no campo. Mudas da cultivar Catuaí vermelho, com 6 pares de folhas, foram plantadas no campo e protegidas com a construção de túneis plásticos cobrindo a linha de plantio. O túnel foi construido com arcos de ferro de construção (espessura de 3/8"). dispostos a cada 1,5 metros de distância. Foi recoberto com filme de polietileno EVA, de 100 micras de espessura. O túnel tinha 1 metro de largura por 0,9 metros de altura e um comprimento aproximado de 20 metros. A temperatura mínima do ar permaneceu acima de 1,5ºC durante as noites de geada enquanto que a externa atingiu -2,5ºC. A temperatura da folha se manteve sempre acima de 0°C. A perda de saldo de radiação durante a noite foi sempre menor do que na área sem proteção.
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    Utilização de espécies intercalares ao cafezal para proteção contra geadas: resultados e perspectivas
    (2001) Caramori, Paulo Henrique; Morais, Heverly; Androcioli, Armando; Leal, Alex Carneiro; Gorreta, Renzo; Cruz, Roberto Fernando Rosa; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O plantio consorciado de espécies anuais e perenes, de hábito de crescimento herbáceo, arbustivo e arbóreo, visando proteção de cafezais contra geadas, vem sendo investigado nos últimos 20 anos no Estado do Paraná. Diversas espécies e combinações de espaçamento foram avaliadas. Comprovou-se a eficiência desses sistemas para evitar danos de geadas de diferentes intensidades, dependendo da espécie e forma de manejo. Nesses estudos ficou evidente que a competição por luz é o fator mais limitante nas condições paranaenses, em que o balanço hídrico em geral é positivo. Como os cafeeiros têm a diferenciação do botão floral no mesmo período em que é necessário protegê-los contra geadas, o sombreamento causa redução de produção, e que limita a ampla adoção desta técnica em lavouras em fase de produção. Sugere-se a continuidade de estudos visando selecionar novas espécies e formas de manejo e também a necessidade de realizar pesquisas sobre a fisiologia do florescimento do cafeeiro em condições de baixa radiação fotossintética.
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    Consorciação de café recepado com guandu (Cajanus cajan) durante o inverno para proteção de cafezais contra geadas
    (2001) Morais, Heverly; Caramori, Paulo Henrique; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Foi conduzido um experimento de campo na sede experimental do IAPAR em Londrina, PR, durante o inverno de 2001, com guandu (Cajanus cajan) intercalado com cafeeiros da cultivar IAPAR 59, plantado no espaçamento de 2,5 x 0.70 m, como método para proteção contra geadas. Os cafeeiros foram recepados após as geadas ocorridas em julho de 2000 e foram conduzidos com dois brotos por tronco. Foram feitas medições de temperatura do ar, das folhas e do solo, radiação solar global e saldo de radiação, por meio de estações meteorológicas automáticas e sensores de precisão, a fim de avaliar as alterações microclimáticas provocadas pela cobertura. Os resultados indicaram alterações microclimáticas favoráveis ao consórcio café com guandu e a viabilidade no uso desta espécie como alternativa para proteção de cafezais contra geada.
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    Métodos de proteção de café contra geadas no primeiro inverno após o plantio
    (2001) Caramori, Paulo Henrique; Morais, Heverly; Grodzki, Leocádio; Juliatto, Horácio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Foram conduzidos trabalhos de campo para avaliar diferentes alternativas de proteção dos cafeeiros contra geadas de radiação, durante o primeiro inverno após o plantio no campo. Mudas da cultivar Catuaí vermelho, com 6 pares de folhas, foram plantadas no campo e protegidas com os seguintes materiais na véspera de uma geada: tubos de PVC de 4 polegadas cortados ao meio; cepilho de madeira; bambu gigante cortado ao meio; sacos de papel com dupla camada; sacos de estopa dobrados; palha de arroz; enterrio e sem proteção. A temperatura das folhas foi registrada em um período de ocorrência de geadas moderadas. A proteção com sacos de papel foi totalmente ineficiente e a cobertura com tubos de PVC apresentou baixa eficiência. Os melhores resultados foram obtidos com cobertura de cepilho, palha de arroz e enterrio, seguidos de cobertura com sacos de estopa dobrados.