SPCB (02. : 2001 : Vitória, ES) – Resumos Expandidos

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    Efeito do déficit hídrico sobre a quebra da dormência na floração de um cultivar de café arábica irrigado por gotejamento
    (2001) Soares, Adilson Rodrigues; Rena, Alemar Braga; Mantovani, Everardo Chartuni; Soares, Antônio Alves; Batista, R. O.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O presente trabalho foi desenvolvido na fazenda Laje, uma das "Áreas de observação e pesquisa em cafeicultura irrigada" implantada pela UFV. Esta área está localizada a 15 km do centro do município de Viçosa (latitude 20 o 75’ S, longitude 42 o 88’ W e altitude média de 648 m). O objetivo deste trabalho consistiu em obter informações que possam auxiliar no conhecimento das relações existentes entre o déficit hídrico, expresso como potencial hídrico de antemanhã (Yam), e a abertura floral do cafeeiro, visando concentrar as floradas. Foram estudados os seguintes tratamentos: D1: não-irrigado; D2: irrigado sem interrupção; D3: irrigado com interrupção da irrigação por 30 dias (junho); D4: irrigado com interrupção da irrigação por 60 dias (junho e julho); D5: irrigado com interrupção da irrigação por 30 dias (julho); e D6: irrigado com interrupção da irrigação por 60 dias (julho e agosto). Os tratamentos continham um total de 50 plantas, das quais foram sorteadas oito ao acaso. Nestas plantas foram escolhidos aleatoriamente dois ramos plagiotrópicos do terço médio superior de cada planta, ramos nos quais foi feita a contagem do número de flores existentes. A contagem do número de flores em cada florada foi realizada no estádio 5 de desenvolvimento. Não houve quebra da dormência dos botões florais, para qualquer déficit imposto, mesmo quando o yam alcançou -0,8 Mpa, após 30 dias de déficit, e até mesmo -1,2 e -1,9 MPa após 63 e 90 dias, respectivamente, porque o déficit hídrico foi aplicado antes de o botão floral se tornar sensível. A quebra da dormência dos botões florais ocorreu para todos os tratamentos após ocorrência de precipitações, mesmo com o yam de -0,2 MPa. A quebra da dormência dos botões florais só ocorreu quando estes se encontravam no estádio 4 de desenvolvimento. Aparentemente existe sinergismo entre fatores climáticos, como precipitações, temperatura e déficit de vapor, agindo sobre o desenvolvimento do botão floral, levando a antese quando estes se encontram no estadio 4.