Coffee Science - v.12, n.1, 2017
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Item Certificação fairtrade na cafeicultura brasileira: análises e perspectivas(Editora UFLA, 2017-01) Alvarenga, Rafael Pazeto; Arraes, Nilson Antônio ModestoEste artigo contribui para o processo de tomada de decisão dos stakeholders da cafeicultura certificada fairtrade do Brasil. Faz um posicionamento amplo e atual sobre o cenário da certificação fairtrade na cafeicultura do Brasil. Foi desenvolvido por meio de revisão bibliográfica e entrevistas em instituições ligadas à certificação no Brasil. Seus principais resultados indicam que: i) metade das cooperativas de cafeicultores do Brasil se certificaram entre 2009 e 2015; ii) em poucas cooperativas estão concentrados a maior parte dos cafeicultores e das vendas de café fairtrade do Brasil; iii) pesquisas científicas brasileiras apontam que a certificação tem contribuído para a melhoria da gestão das propriedades e para a internacionalização dos negócios; iv) literatura internacional indica vantagens, mas também problemas na distribuição dos benefícios e muitos casos onde os impactos da certificação para a cafeicultura foram irrisórios. Ainda não é possível afirmar se a certificação fairtrade está ou não atingindo seus objetivos no contexto agregado da cafeicultura do Brasil.Item Influência do Certifica Minas Café nas lavouras cafeeiras de Alfenas – sul de Minas Gerais(Editora UFLA, 2017-01) Amaral, Ana Maria Santana do; Silva, Adriano Bortolotti da; Angelocci, Marina Ariente; Putti, Fernando Ferrari; Coelho, Thamiris Lentz de Almeida; Corsini, Wanessa Tavares Campos; Corsini, Fábio dos Santos; Miranda, José MessiasA cafeicultura brasileira está em destaque no mundo, principalmente o café especial produzido no estado de Minas Gerais. O mercado nacional e principalmente o internacional está cada vez mais exigente no consumo de produtos agrícolas; sendo assim, a certificação do café torna-se uma ferramenta de garantia da qualidade e produção sustentável. Este trabalho teve por objetivo analisar se a certificação “Certifica Minas Café” que constitui uma ferramenta de gestão é válida para o produtor, bem como analisar os ganhos em função da qualidade do café certificado. Desta forma, realizou-se uma pesquisa, por meio de questionário semiestruturado, com os produtores de café de Alfenas. Dentre os fatores analisados, verificou-se que a certificação beneficia o produtor a gerir melhor a sua propriedade, auxilia no aumento da produção de café especial e aumenta a lucratividade. Portanto, é uma ferramenta de gestão válida para o agricultor familiar e médio produtor, visto que os grandes produtores geralmente possuem um controle gerencial ativo em suas propriedades. Contudo é importante a atenção de que quanto mais o agricultor familiar certificado compartilhar sua experiência no processo de certificação com os outros produtores que ainda não estão certificados, maior será o número de produtores interessado em aderir ao programa de certificação, porque a propaganda de pessoa para pessoa ainda é um dos canais de marketing mais fortes do mercado.Item Estudo sobre boas práticas agrícolas em uma associação de cafeicultores familiares por meio da análise de Clusters(Editora UFLA, 2017-01) Rosa, Beatriz Terezinha; Borges, Luís Antônio Coimbra; Pereira, Sergio Parreiras; Antonialli, Luís Marcelo; Chalfoun, Sara Maria; Baliza, Danielle PereiraPara acessar mercados de maior valor, faz-se necessário que os agricultores familiares atendam às exigências de qualidade e diferenciação sendo a certificação uma ferramenta de gestão que pode ser exigida neste contexto. As normas de certificação são baseadas nos princípios das boas práticas agrícolas. O objetivo neste estudo foi caracterizar as boas práticas agrícolas utilizadas para a produção de café pelos produtores da Associação de Agricultores Familiares (AFASA) em Santo Antônio do Amparo, MG, por meio da análise de Clusters. A pesquisa foi realizada por meio de um questionário estruturado do tipo survey, respondido por todos os membros da Associação. O questionário original da pesquisa foi dividido em duas partes. No entanto, para esta pesquisa foi utilizada apenas a segunda parte, que continha 104 variáveis em uma escala de pontos: 1, “não se aplica na propriedade”, 2, “não possuo ou não realizo”, 3, “de vez em quando ou parcialmente”, 4, “sempre, ou sim” em relação à realização das práticas agrícolas adotadas na propriedade. Os dados foram tabulados e analisados pelo software SPSS. Foi realizada a análise estatística multivariada de cluster; técnica que objetiva agrupar os indivíduos (casos) com características semelhantes em função de um conjunto de variáveis selecionadas que separou, neste caso, os produtores em dois grupos distintos. Neste artigo foram discutidas as variáveis da segunda parte do questionário que apresentaram diferenças significativas maiores que p< 0,05 pelo teste de Qui-quadrado de Pearson entre os dois grupos de produtores. Os produtores do grupo 2 apresentaram características de maior organização diante dos princípios das BPA’s.