Estudos Econômicos

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    Os proprietários de escravos e a estrutura da posse na antiga freguesia de São Simão, 1835
    (Departamento de Economia, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), 2012-06-29) Lopes, Luciana Suarez
    Este artigo estuda a estrutura da posse de escravos em São Simão, localidade do nordeste paulista, utilizando a lista nominativa de 1835. O objetivo principal é analisar a estrutura da posse de escravos na região pouco antes da chegada do café, pois, ao que tudo indica, a estrutura produtiva formada nesse período teria contribuído para o rápido desenvolvimento da cultura cafeeira durante a segunda metade do século XIX. Destaca-se o caso de Ribeirão Preto, localidade desmembrada de São Simão nos primeiros anos da década de 1870, que chegou a ser a maior produtora de café do Estado de São Paulo.
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    Vastos cafezais e grandes dívidas: crédito hipotecário naformação da economia cafeeira em Ribeirão Preto (1876-1914)
    (Departamento de Economia, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), 2018) Marcondes, Renato Leite
    A vasta estrutura produtiva cafeeira montada em Ribeirão Preto ao final do século XIX e início do XX contou com o apoio de empréstimos hipotecários. Grande parcela dos cafezais encontrava-se hipotecada nessa época. Os valores hipotecados superavam as transações imobiliárias do município. Grandes cafeicultores ou companhias agrícolas mantinham dívidas expressivas, apoiados em redes de parentesco ou de mesma nacionalidade. Apesar da importância do capital estrangeiro por meio das casas exportadoras e bancos, a maior parcela dos valores hipotecados estava nas mãos de pessoas e empresas paulistas.
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    Riqueza e endividamento na economia de plantation açucareira e cafeeira: a família Teixeira Vilela-Teixeira Nogueira, Campinas, São Paulo, século XIX
    (Departamento de Economia, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), 2015) Ribeiro, Maria Alice Rosa
    O objetivo do artigo é comparar as formas de riqueza e de financiamento das economias açucareira e cafeeira em Campinas, Província de São Paulo, em dois momentos – de fins do século XVIII a 1850 e de 1850 a 1870. A família Teixeira Vilela-Teixeira Nogueira é tomada como estudo de caso. A análise centra-se em dois representantes da segunda e da terceira geração da família, que se tornaram importantes personagens daquelas sociedades. Examinam-se a formação e a composição da riqueza e as transformações do crédito associadas às atividades produtivas. A pesquisa apoiou-se em fontes documentais do judiciário e cartoriais, maços de população, registro de hipotecas, almanaques.
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    Trabalhadores temporários para o café: mecanização e núcleos coloniais em São Paulo, 1895-1911
    (Departamento de Economia, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), 2014) Tessari, Cláudia Alessandra
    Este artigo examina o problema da mão de obra diante da expansão cafeeira ocorrida em São Paulo e da queda dos preços do café, na virada do século XIX para o século XX. Mais especificamente, este texto trata de alguns aspectos do debate que destacava a necessidade de redução dos custos com mão de obra frente às dificuldades que envolviam a contínua expansão da produção cafeeira naquele momento. As propostas discutidas no artigo privilegiavam a mecanização do cultivo e a flexibilização do trabalho por meio da contratação de trabalhadores temporários. A implantação de núcleos coloniais estrategicamente localizados poderia contribuir para incrementar a oferta desse tipo de trabalhador. A análise deste debate mostra que segmentos da elite econômica paulista tinham clara consciência, já naquele momento, de que somente a garantia de oferta abundante de mão de obra para os momentos de demanda intensa de trabalho na agricultura permitiria a mecanização e a flexibilidade de contratação.