UFLA - Teses

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    Controle de nematóides de galhas (Meloidogyne spp) com silicatos, em feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.), tomateiro (Licopersicon esculentum Mill) e cafeeiro (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 2004-10-28) Dutra, Marcos Roberto; Camnos, Vicente Paulo
    O efeito do silício foi estudado em feijoeiro, tomateiro e cafeeiro, tanto em casa de vegetação como no campo, sobre diversas espécies de Meloidogyne. Em feijoeiro, o número de juvenis do segundo estádio (J,) de M. javanica ou M. incognita que penetraram em raizes em substrato misturado com silicato de cálcio (CaSiOs) foi semelhante ao da testemunha. Entretanto, o CaSiO; reduziu (P<0,05) o número de galhas e de ovos de M. javanica e M. incognita. A melhor dosagem no controle do nematóide foi de aproximadamente, 2,9 g/L de substrato. Em tomateiro, diversas doses de silicato de potássio (K>S1O3) e CaSiO; reduziram (P<0,05) a reprodutividade de M. javanica com as dosagens de 12,8 mL de K>SiO3, reduzindo o número de ovos ao nível daquele em plantas tratadas com aldicarb. A dose de CaSiO; que mais reduziu a reprodutividade e O número de galhas de M. javanica em tomateiro foi de 2,8 g/L de substrato. Em mudas de cafeeiros crescidos em vasos contendo mistura de diversas doses de CaSiO», ocorreu redução do número de galhas de M. exigua comparado com a testemunha. Contudo, menor número de ovos (P<0,05) de M. exigua ocorreu quando se aplicou 2 ou 4 gramas de CaSiO; por vaso. No campo aplicações simultâneas ou não do nematicida terbufos, CaSiO; ou torta de mamona reduziram o número de J, e o número de ovos de M. exigua comparados com a testemunha. Contudo, a aplicação conjunta do CaSiO; com terbufos foi mais eficaz (P<0,05) na redução do número de ovos de M. exigua que a aplicação separada demonstrando efeito aditivo do nematicida e do CaSiO
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    Transição do manejo de lavoura cafeeira do sistema convencional para o orgânico
    (Universidade Federal de Lavras, 2006-07-07) Theodoro, Vanessa Cristina de Almeida; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães
    O contundente processo modernizador da agricultura brasileira gerou impactos ambientais e transformações sociais em magnitudes tão amplas que, por si só, justificam estudos voltados para novas tecnologias emergentes como a agricultura orgânica. Já existe um acervo de experiências práticas de transição agroecológica bem sucedidas, em particular para a cultura do cafeeiro (Coffea arabica L.), em pequenas propriedades na região sul de Minas Gerais que inspiraram essa pesquisa. Empregou-se o delineamento látice balanceado 4x4 com cinco repetições em esquema fatorial 3x2x2 mais quatro tratamentos adicionais. Foram utilizadas três fontes de matéria orgânica (farelo de mamona, esterco bovino e cama de aviário), com e sem palha de café fermentada, com e sem a adubação verde com feijão-guandu (Cajanus cajan L.) nas entrelinhas do cafeeiro e pulverizações com o biofertilizante supermagro. O manejo convencional constou da aplicação de sulfato de amônio e o cloreto de potássio e de adubação foliar convencional. O manejo orgânico adotado é eficiente no fornecimento de N, P, K, S, Ca, Mg, Mn, B, Zn, Cu e Fe ao cafeeiro em produção. O farelo de mamona promove um menor acúmulo de açúcares solúveis totais na folha, o que possivelmente concorre para um aumento da resistência da planta ao ataque do bicho mineiro (Leucoptera coffeella). Os tratamentos de manejo orgânico apresentam produtividade similar à testemunha convencional, devido à existência de reservas de nutrientes no solo. Não há diferença na biomassa microbiana, em função dos manejos orgânico e convencional, entretanto nos tratamentos de manejo orgânico é maior a diversidade biológica das populações de fungos micorrízicos arbusculares.