UFLA - Teses

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    Visão computacional para classificar a maturação dos frutos de café no processo de colheita mecanizada
    (Universidade Federal de Lavras, 2023-04-28) Zanella, Marco Antonio; Silva, Fábio Moreira da
    O café é um dos produtos agrícolas mais comercializados e consumidos no mundo, fundamental para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil. A colheita do café é um processo essencial na cadeia produtiva e, corresponde por aproximadamente metade dos custos totais de produção. Nesse sentido, esta pesquisa teve como objetivo classificar frutos de café quanto ao grau de maturação durante o processo de colheita mecanizada utilizando técnicas de visão computacional. Vídeos dos frutos de café colhidos foram obtidos durante o processo de colheita mecanizada na safra de 2022. A coleta de dados ocorreu sobre a espécie arábica, variedade Bourbon Amarelo, cultivada na Fazenda Cafua no município de Ijaci, localizada na região Sul de Minas Gerais. Para a coleta de imagens, foi desenvolvido um dispositivo instalado sobre a esteira transversal da colhedora, com acoplamento de uma câmera em um suporte para reduzir os efeitos da vibração da colhedora de café e com um sistema iluminação por led para a iluminação dos frutos durante a obtenção dos vídeos. Para o processamento das imagens coletadas foram realizadas duas abordagens, (i) com o desenvolvimento de um algoritmo utilizando técnicas de visão computacional e (ii) utilizando um algoritmo de detecção de objetos de última geração o YOLOv7. O algoritmo de visão computacional foi capaz de detectar e classificar frutos de café de acordo com os seguintes graus de maturação: não maduro e maduro. A precisão média para as classes de maturação do café não maduro e maduro foi de 72% e 70%. Com algoritmo não foi possível classificar os frutos da classe demasiado maduro. O algoritmo de detecção de objetos denominado YOLOv7 foi implementado para a detecção e classificação dos frutos de café em três classes: não maduro, maduro e demasiado maduro. A rede YOLOv7 apresentou capacidade superior com valores de F1-score de 90%, 95% e 75% para as classes não maduro, maduro e demasiado maduro, respectivamente. Com a classificação da maturação dos frutos de café colhidos é possível obter um índice de maturação dos frutos durante o processo de colheita mecanizada. Além disso, os resultados desse estudo podem contribuir para o desenvolvimento de sistema embarcado para ser utilizado na coleta de dados durante a colheita mecanizada do café.
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    Análise molecular e fisiológica do etileno durante o amadurecimento de frutos de café
    (Universidade Federal de Lavras, 2012-09-11) Ságio, Solange Aparecida; Chalfun Júnior, Antonio
    A qualidade do café está diretamente associada ao estádios de maturação dos frutos na época da colheita, o qual é frequentemente desuniforme devido ao florescimento sequencial presente no café, elevando o custo de produção e gerando bebida de baixa qualidade. Alguns estudos sugerem que o café seja um fruto climatérico indicando que o etileno apresenta um importante papel no processo de maturação do café. As cultivares precoces geralmente apresentam um processo de maturação mais uniforme, no entanto pouco se sabe sobre os fatores genéticos que promovem a precocidade da maturação. Assim, com o objetivo de melhor entender os fatores fisiológicos e genéticos envolvidos na regulação do tempo de maturação, os perfis da produção de etileno e da respiração durante a maturação de frutos de cultivares precoce (Catucaí 785-15) e tardia (Acauã) foram analisados. Assim como os perfis da expressão de elementos das rotas de biossíntese e sinalização do etileno. As análises de respiração e de etileno mostraram diferentes comportamentos entre as duas cultivares de café. Os frutos da Catucaí 785-15 apresentaram uma típica elevação climatérica na respiração e na produção de etileno durante a maturação, enquanto que os frutos da Acauã apresentaram somente pequenas mudanças nesses parâmetros. As análises in silico permitiram a identificação de prováveis membros de quase todos os passos das rotas de biossíntese e sinalização do etileno. As análises de RT-qPCR demonstraram que os genes da biossíntese (CaACS1-like; CaACO1-like; CaACO4-like e CaACO5) analisados nesse estudo, foram induzidos nos estádios finais da maturação em ambas cultivares, com destaque para CaACS1-like e CaACO4-like que apresentaram maiores níveis de expressão do que aqueles encontrados em folhas e flores, indicando que estes genes possam apresentar um importante papel na maturação do café. Por outro lado, os membros da rota de sinalização do etileno apresentaram um padrão distinto daquele encontrado para os genes da biossíntese, com todos os genes, de ambas cultivares, apresentando níveis de expressão um pouco maiores nos estádios iniciais de desenvolvimento. As análises de expressão dos genes da biossíntese CaACO1-like e CaACO4-like e do receptor de etileno CaETR4-like, sugerem que os maiores níveis de produção de etileno nos frutos da Catucaí 785- 15 possam induzir uma maior degradação do CaETR4-like, levando a um aumento na sensibilidade ao etileno e consequentemente à precocidade no processo de maturação desta cultivar. A produção de etileno nos frutos da Acauã pode não ser suficiente para desativar os níveis de CaETR4-like e assim as mudanças na maturação ocorrem em um ritmo mais lento, sugerindo que esta cultivar apresente um fenótipo climatérico suprimido.
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    Aspectos fisiológicos do desenvolvimento de frutos de cafeeiros cultivados em um gradiente de altitude na Serra da Mantiqueira
    (Universidade Federal de Lavras, 2012-07-31) Santos, Meline de Oliveira; Alves, José Donizeti
    Objetivou-se com este estudo caracterizar os aspectos fisiológicos do desenvolvimento de frutos de cafeeiros cultivados em três altitudes no município de Carmo de Minas, na região da Serra da Mantiqueira. Para isto, foram selecionadas três faixas de altitude (< de 1.000, 1.000 a 1.200, > de 1.200 m) e dois talhões com diferentes incidências de radiação: soalheira (com predominância de radiação no período da tarde) e contra face (com predominância de radiação pela manhã). As avaliações foram realizadas mensalmente, de janeiro a julho, no terço médio das plantas, de ramos voltados para os dois sentidos da rua, sendo um que recebe o sol da manhã e outro o da tarde. Após a colheita, os frutos foram separados, a partir de uma amostra de 100 frutos, nos estádios chumbinho, frutos em expansão, verde, verde cana, cereja, passa e seco, sendo avaliada a massa seca e o volume de cada estádio de desenvolvimento. Em frutos nos estádios em expansão, verde, verde cana e cereja foram realizadas as análises das invertases, SOD, APX, CAT e quantificação de ascorbato, peróxido de hidrogênio e peroxidação lipídica. Os resultados comprovam que o aumento da altitude prolonga e uniformiza a maturação, e que, de modo geral, nos talhões soalheira, o ciclo de maturação foi mais curto. Em relação à massa seca e volume, embora algumas diferenças tenham sido observadas entre as três altitudes, em junho e julho, não foram observadas diferenças nessas características entre os frutos cereja, mostrando que o tempo de duração do ciclo de maturação não interferiu no tamanho final dos frutos. A atividade da invertase neutra foi maior que a da invertase ácida, com pico de atividade em frutos cereja da menor altitude, nas coletas de abril, maio e junho, oriundos do talhão soalheira, no lado da tarde, os quais exibiram um ritmo mais rápido de crescimento. Frutos oriundos da maior altitude apresentaram, nas primeiras coletas, uma alta atividade da SOD compensada por uma maior atividade das enzimas APX e CAT, que resultou em baixos níveis de H 2 O 2 e MDA, retardando a passagem do estádio de fruto verde para verde cana, prolongando o período de maturação. Entretanto, o ciclo de maturação mais curto nas menores altitudes, possivelmente, foi resultado de uma soma de fatores que se iniciaram nas primeiras coletas, como uma maior atividade das invertases ácida e neutra, baixos níveis da CAT, APX e ascorbato, com consequente aumento nos níveis de H 2 O 2 e MDA.
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    Manejo da irrigação e da adubação do cafeeiro na sincronização do florescimento e na produtividade
    (Universidade Federal de Lavras, 2014-08-08) Leite Júnior, Maurício Cezar Resende; Faria, Manoel Alves de
    Este trabalho teve como objetivo definir o melhor manejo da irrigação e da fertirrigação do cafeeiro, visando uniformizar a florada e reduzir a bienalidade de produção. Dois experimentos foram conduzidos na Universidade Federal de Lavras sendo um experimento com cafeeiro adulto e outro com cafeeiro na fase inicial de produção. No experimento com plantas adultas usou- se a cultivar Acaiá MG 1474 (Experimento 1). No segundo experimento usou-se a cultivar Travessiaem início de produção (Experimento 2). No experimento I foi utilizado o delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições, no esquema de faixas. Os tratamentos das parcelas foram feitos com diferentes manejos de irrigação durante o ano, sendo: A = Testemunha sem irrigação; B = Irrigação em qualquer mês do ano considerando fator de disponibilidade (f) igual a 0,75 na camada de 0-40cm (restrição de água para a planta); C = Irrigação em qualquer mês do ano com f igual a 0,25; D = Irrigação o ano todo sendo que nos meses de janeiro, fevereiro, março, julho, outubro, novembro e dezembro considerou-se “f” igual a 0,25 e nos meses de abril, maio, junho, agosto e setembro f=0,75; E = Irrigação somente nos meses de abril, maio, junho, agosto e setembro f=0,25. Os tratamentos das faixas foram: I= Adubação tradicional (N-K) segundo recomendações da Comissão de Fertilidade do Solo do Estado de Minas Gerais – CFSEMG (1999); II= 300 kg.ha-1 de P2O5, 550 kg.ha-1 de N e 550 kg.ha-1 de K2O; III= 550 kg.ha-1 de N e 550 kg.ha-1 de K2O. O delineamento experimental utilizado para o experimento 2 foi blocos casualizados, no esquema fatorial com 3 manejos de adubação e 4 manejos de irrigação e com três repetições. Os manejos de adubação foram os mesmos do experimento 1 e os tratamentos de irrigação foram: SI- Sem irrigação; IT- Irrigado o ano todo; I30- suspensão da irrigação por 30 dias no mês de julho; I70- suspensão da irrigação por 70 dias entre os meses de julho e setembro. O déficit hídrico controlado I70 melhorou a concentração da abertura das flores do cafeeiro irrigado na Região Sul de Minas Gerais; a aplicação de N- P2O5–K2O na fertirrigação aumentou a produtividade do cafeeiro.