UFLA - Teses
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Item Variabilidade genética e biológica de Meloidogyne exigua e patogenicidade de Meloidogyne spp. em genótipos de cafeeiro(Universidade Federal de Lavras, 2007-12-19) Muniz, Maria de Fátima Silva; Campos, Vicente PauloEstudos isoenzimáticos e técnicas moleculares (SCAR e RAPD-PCR) foram realizados em 15 populações de três raças de Meloidogyne exigua, parasitas do cafeeiro no Brasil, Bolívia e Costa Rica e em uma população obtida de seringueira no Brasil. Esses estudos revelaram quatro fenótipos de esterase (E1, E2, E2a e E3) e três de malato-desidrogenase (N1, N1a e N2). Os primers SCAR em condição multiplex-PCR permitiram a identificação de todas as populações de M. exigua. Análises filogenéticas mostraram alto polimorfismo intra-específico (25,9-59,6%) para todas as populações estudadas. Entretanto, todas agruparam-se com 100% de bootstrap. Além disso, a caracterização de uma população de M. exigua obtida de seringueira revelou algumas diferenças, comparadas àquelas populações descritas no cafeeiro, principalmente na morfologia do estilete de macho e fêmea. Todavia, apresentou similaridades em várias características morfológicas e morfométricas, fenótipo E1 de esterase (Rm 1,5), em dados citológicos (número de cromossomos) e moleculares (SCAR e RAPD-PCR). Em outro estudo, 10 populações de Meloidogyne spp. foram inoculadas em sete genótipos de cafeeiro em casa de vegetação. As cultivares Obatã IAC 1669-20, Sarchimor IAC 4361 e Tupi Amarelo IAC 5111 exibiram suscetibilidade às quatro populações brasileiras de M. exigua. Entretanto, cv. Tupi Vermelho IAC 1669-33 mostrou-se resistente (FR = 0,7) a uma população de M. exigua proveniente de Lavras, MG, Brasil. A população de M. exigua oriunda de Bom Jesus de Itabapoana, RJ, Brasil, foi altamente virulenta (FR = 165,7) à cv. IAPAR 59, portadora do gene de resistência Mex-1 e ao genótipo H 419-5-4-5-2 (FR = 396,2). A população de Meloidogyne sp. do cafeeiro, Garça, SP, Brasil, reproduziu-se em baixos níveis (FR = 0,1-3,9) sobre todos os genótipos. Todas as cultivares foram suscetíveis a M. incognita e M. paranaensis. A reprodução de M. mayaguensis obtida de goiabeira, PR, Brasil, foi baixa (FR = 0,0-1,6), em todos os genótipos testados. Entretanto, a mesma espécie obtida do cafeeiro na Costa Rica apresentou valores de FR que variaram de 0,8 a 12,4. Os resultados deste trabalho mostraram, pela primeira vez, a quebra de resistência da cultivar IAPAR 59, resultante do cruzamento C. arabica cv. Villa Sarchi x Híbrido do Timor por uma população de M. exigua obtida em campo.Item Características morfofisiológicas de cafeeiros Coffea arabica L.(Universidade Federal de Lavras, 2010-09-24) Batista, Luiz Antonio; Guimarães, Rubens JoséAtualmente, o estado de Minas Gerais é o maior produtor nacional de café arábica, sendo responsável por 52% da produção. A região Sul de Minas responde por metade da produção do estado. O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o comportamento de quinze cultivares selecionadas pelo programa de melhoramento genético do cafeeiro em Minas Gerais (Epamig/UFLA/UFV/Procafe), relacionando sua tolerância e adaptação a ambientes secos. O experimento foi instalado na fazenda experimental da Epamig em São Sebastião do Paraíso, Sul de Minas Gerais, em fevereiro de 2005, no delineamento em blocos casualizados com três repetições e uma planta por parcela. Os resultados mostraram variações nas características avaliadas, como área foliar, comprimento e número de ramos, diâmetro do caule, altura de plantas, potencial hídrico e na espessura dos tecidos foliares e características estomáticas. Aplicou-se o teste de Skott-knott para a comparação das médias. As cultivares que se destacaram em relação às demais foram Topázio MG 1190, Catucaí Amarelo 2 SL, Pau-Brasil MG 1, Obatã Vermelho IAC 1669-20 e Palma 2, sendo, portanto, indicadas para a região sul de Minas Gerais. As características anatômicas encontradas nas cultivares avaliadas são fatores indicativos para uma seleção de materiais tolerantes ao déficit hídrico em áreas aptas ao cultivo de café com restrições hídricas.