UFLA - Teses
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Item Lixiviação de nutrientes, elementos-traço e tiametoxam em solos com cafeeiro, sob efeito do uso sucessivo de lodo de esgoto(Universidade Federal de Lavras, 2015-03-06) Costa, Alisson Lucrecio; Lima, José Maria deA utilização de lodo de esgoto na agricultura tem como benefícios a incorporação de nutrientes e melhoria dos atributos físicos e químicos do solo, além de constituir-se em uma forma de reciclar esse subproduto das estações de tratamento de esgoto, cuja quantidade tende a aumentar em larga escala. Porém, não se pode menosprezar a possibilidade de lixiviação de nutrientes e elementos- traço e contaminação dos recursos hídricos nos locais onde é aplicado. Além disso, caso a aplicação desse resíduo ocorra juntamente com pesticidas, esse pode interferir na sorção ou até mesmo aumentar o carreamento de moléculas de pesticidas no perfil do solo. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a lixiviação de nutrientes, elementos-traço e tiametoxam em Latossolo Vermelho- Amarelo distrófico (LVAd), Latossolo Vermelho distroférrico (LVdf) e Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico (PVAd) com cafeeiro, sob efeito do uso sucessivo de lodo de esgoto. O experimento foi realizado em um conjunto de lisímetros contendo material indeformado dos solos mencionados. O lodo de esgoto, em ambos os anos, aumentou atributos fundamentais da fertilidade do solo, como capacidade de troca de cátions e carbono orgânico, entretanto, diminuiu o pH e elevou o alumínio trocável. Esse resíduo também aumentou os teores de Cd, Cr, Cu, Pb e Zn nos solos estudados. O lodo de esgoto diminuiu o crescimento e a produtividade do cafeeiro nos solos estudados, mas aumentou os teores de Cu, Zn e Cd na casca do fruto do cafeeiro. Também foram observados maiores teores de Cd nas sementes do fruto do cafeeiro, nos três solos estudados, e maiores teores de Zn e Pb nas sementes do cafeeiro cultivado no LVdf. Além disso, houve aumento na quantidade de nitrato, cálcio, magnésio, potássio e sulfato lixiviados nos solos estudados, com a aplicação do lodo de esgoto. Não houve efeito da dose de lodo de esgoto na quantidade de cádmio, cromo e chumbo no lixiviado do LVAd e LVdf. Porém, houve efeito da dose de lodo de esgoto nas quantidades de cádmio, cromo e chumbo no lixiviado do solo PVAd. Já o inseticida tiametoxam mostrou-se altamente lixiviável nos solos estudados, mantidos com cafeeiro e sob chuva natural. De tal modo, que a aplicação do tiametoxam nesses solos resultou na lixiviação de quantidades expressivas do composto abaixo de 0,90 m, e portanto, em condições práticas de uso do tiametoxam nos solos estudados, os riscos de contaminação do lençol freático com resíduos deste composto são elevados. Além disso, a aplicação de lodo de esgoto no LVdf e PVAd aumentou a quantidade de tiametoxam lixiviado.Item Faixas críticas de teores foliares de nitrogênio e potássio para o cafeeiro em produção fertirrigado(Universidade Federal de Lavras, 2012-11-23) Assis, Gleice Aparecida de; Guimarães, Rubens JoséCom o objetivo de estabelecer as faixas críticas de teores foliares de nitrogênio (N) e potássio (K) para lavouras cafeeiras em produção, em dois sistemas de manejo da fertirrigação, foram conduzidos dois experimentos, no Setor de Cafeicultura do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras, no período de 2010 a 2012. No primeiro experimento, a adubação foi parcelada em quatro aplicações (P4) e, no segundo, em doze vezes ao ano (P12). Em ambos, os tratamentos constaram de cinco níveis de adubação aplicados via fertirrigação: 30%, 80%, 130%, 180% e 230% da recomendação de N e K para cafeeiros cultivados em sequeiro no estado de Minas Gerais. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. As características de crescimento das plantas, nutricionais e agronômicas avaliadas foram: altura de planta, diâmetro de caule, diâmetro de copa, número de ramos plagiotrópicos, teores foliares e produtividade (sacas ha -1 ). Com os resultados das características de crescimento, análises foliares e produtividade foram estabelecidas faixas críticas das concentrações de nutrientes. Os resultados obtidos foram: a) segundo ano de produção no P4: a.1) N (g kg -1 ): 28,51 a 28,55 em janeiro/fevereiro; 33,65 a 33,68 em março/abril; 26,69 a 26,74 em maio/junho; 25,25 a 25,28 em julho/agosto; 27,02 a 27,04 em setembro/outubro e 23,05 a 23,07 em novembro/dezembro e a.2) K (g kg -1 ): 23,33 a 23,37 em janeiro/fevereiro; 18,09 a 18,13 em março/abril; 19,09 a 19,12 em maio/junho; 16,13 a 16,14 em julho/agosto; 20,22 a 20,24 em setembro/outubro e 23,31 a 23,34 em novembro/dezembro; b) terceiro ano no P4: b.1) N (g kg -1 ): 32,39 a 32,40 em janeiro/fevereiro; 33,60 a 33,61 em março/abril; 27,39 a 27,42 em maio/junho; 24,23 a 24,24 em julho/agosto; 26,06 a 26,09 em setembro/outubro e 26,50 a 26,51 em novembro/dezembro; b.2) K (g kg -1 ): 20,08 a 20,14 em janeiro/fevereiro; 17,89 a 17,91 em março/abril; 15,93 a 15,96 em maio/junho; 15,29 a 15,35 em julho/agosto; 16,61 a 16,64 em setembro/outubro e 20,58 a 20,64 em novembro/dezembro; c) segundo ano no P12: c.1) N (g kg -1 ): 26,80 a 27,05 em janeiro/fevereiro; 22,84 a 29,37 em março/abril; 22,67 a 24,67 em maio/junho; 25,18 a 25,38 em julho/agosto; 28,00 a 29,62 em setembro/outubro e 24,48 a 25,59 em novembro/dezembro; c.2) K (g kg -1 ): 20,60 a 20,65 em janeiro/fevereiro; 13,30 a 17,10 em março/abril; 15,00 a 20,62 em maio/junho; 18,13 a 18,56 em julho/agosto; 20,80 a 23,54 em setembro/outubro e 22,13 a 24,79 em novembro/dezembro; d) terceiro ano no P12: d.1) N (g kg -1 ): 29,95 a 30,11 em janeiro/fevereiro; 27,38 a 32,46 em março/abril; 29,37 a 29,43 em maio/junho; 28,64 a 28,70 em julho/agosto; 31,87 a 31,93 em setembro/outubro e 30,37 a 30,40 em novembro/dezembro; d.2) K (g kg -1 ): 22,40 a 22,77 em janeiro/fevereiro; 16,46 a 16,87 em março/abril; 17,06 a 17,07 em maio/junho;17,29 a 17,31 em julho/agosto; 18,31 a 18,38 em setembro/outubro e 20,72 a 20,73 em novembro/dezembro.