Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material

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    The production of protective earth-based mortars for earth constructions in southeastern Brazil during the 19th century coffee economy
    (Museu Paulista, Universidade de São Paulo, 2022-05-16) Cavicchioli, Andrea; Sant'Anna, Lucy Gomes
    The study of materials used in ancient buildings provides a means to shed light on traditional building practices of past societies, but can serve as inspiration to tackle challenges faced by the current generation. Characterising earth-based structures and finishing elements is part of this mission, especially at a time when earthen architecture is the subject of renewed interest due to its many advantages, particularly in terms of sustainability. This paper considers a set of historical earthen houses built during the first phase of the coffee economy (1820-1880) in the middle Paraíba do Sul River valley, in southeastern Brazil. Physical (colour and texture) and chemical (FTIR, TGA, XRF, and XRD) analyses performed on a large set of mortar and local soil samples collected in the region formed the basis for discussing possible soil selection criteria as raw materials, texture solutions, and the stabilisation strategy of the final product. This last aspect implied the addition of small quantities of lime, in the case of external renders and more sporadically in plasters, without the use of fibres or organic additives. Chemical data and historical sources suggest that the raw materials used for this purpose were probably brought to the region from coastal areas.
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    Uma promenade nos trópicos: os barões do café sob as palmeiras-imperiais, entre o Rio de Janeiro e São Paulo
    (Museu Paulista, Universidade de São Paulo, 2006) D’Elboux, Roseli Maria Martins
    O presente trabalho propõe-se a discutir a transformação da paisagem urbana das cidades vale-paraibanas, a partir do estabelecimento de uma elite ligada à cultura do café nessa região e do surgimento de uma configuração paisagística específica, apoiada na utilização da palmeira-imperial (Roystonea oleracea). Seu recorte cronológico abrange o período entre 1808 e 1911, enquanto espacialmente seu foco direciona-se para o eixo Rio de Janeiro–São Paulo, com estudo mais aproximado do caso da cidade de Lorena, São Paulo, de modo a cobrir as transformações aí ocorridas desde a chegada do café até o esgotamento dessa cultura. Acompanhando as transformações urbanas do período, surgiram e consolidaram-se exemplos paisagísticos próprios da sociedade do café: ruas arborizadas com renques de palmeiras, a demonstrar a proximidade com a Corte, a sinalizar os novos “modos afrancesados”. Utilizaram-se tais configurações com o propósito de qualificar os logradouros públicos, a fim de equipará-los aos novos edifícios que substituíam aqueles da tradição colonial. O texto desenvolve-se em três momentos principais: a introdução da palmeira-imperial no Rio de Janeiro, sua vinculação à idéia de nobreza e classe, e conseqüente aproximação com a arquitetura neoclássica trazida pela Missão Francesa de 1816; a difusão de sua utilização como recurso paisagístico qualificador dos espaços públicos desde a Corte até a capital paulista, principalmente pelo baronato do Segundo Império; e, finalmente, a possibilidade de sua introdução nos espaços públicos paulistanos ter sido viabilizada por um lorenense, vinculado à elite cafeeira, embora já sob a República.
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    Fazendas de café oitocentistas no Vale do Paraíba
    (Museu Paulista, Universidade de São Paulo, 2006) Carrilho, Marcos José
    As edificações remanescentes das fazendas de café do Vale do Paraíba constituem notáveis expressões da arquitetura rural paulista. O estudo de seus componentes e a compreensão de sua organização são aqui abordados mediante a leitura de textos, da época, sobre o cultivo de café e o exame de inventários de bens de seus proprietários. Na parte final, este enfoque é desdobrado na análise da arquitetura desses estabelecimentos.