UFRPE - Dissertações
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Item Estimativa da transpiração em cafeeiros utilizando sensores de dissipação térmica(Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2008-02) Pimentel, Jussálvia da Silva; Silva, Tonny José Araújo daO aumento da produtividade com o uso da irrigação pode ser conseguida por melhor eficiência e precisão do uso da técnica no campo. Alguns métodos são capazes de determinar diretamente a quantidade de água consumida por uma planta, entre eles, há o ‘”método de dissipação de calor" ou método de Granier. Esse trabalho teve como objetivo: Monitorar o fluxo de seiva em 24 plantas adultas de Coffea arabica; Avaliar em função da posição de inserção do sensor na planta (Norte, Sul, Leste ou Oeste) e comparar os resultados com os elementos meteorológicos, como radiação solar, temperatura, umidade relativa e também a evapotranspiração estimada pela equação de Penman-Monteith. O cafezal com 3 anos, localizado em Garanhuns-PE é irrigada por gotejamento. Foram instalados em 24 cafeeiros sensores de dissipação térmica adaptados de Granier (1985), onde o conjunto termopar e resistência foram inseridos na agulha. O ângulo de inserção variou em cada tratamento, foram instalados tensiômetros em diferentes profundidades do solo e medidos a área foliar, o diâmetro do tronco e altura das plantas. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado com 4 tratamentos e 6 repetições, foi feito teste Tukey a 5% de significância. Com os sensores construídos e instalados nas plantas foi possível determinar a densidade de fluxo de seiva a partir da variação da diferença de temperatura entre as sondas e acompanhar a transpiração em função da transição entre os períodos diurno e noturno. As alturas das plantas variaram entre 1,91 e 2,5 m e área foliar de 3,67 e 12,25 m 2 , máxima e mínima respectivamente. Não houve diferença significativamente entre os ângulos de inserção para o fluxo de seiva. O experimento foi divididos em 3 períodos: antecedente a floração (09/10/07-18/10/07), na floração (22/10/07-01/12/07) e depois da floração (27/12/07-05/01/08) e avaliados quanto a transpiração. Após o período da floração o fluxo foi mais intenso, mas na média sem diferença significativa. Quanto os elementos meteorológicos, a radiação e a umidade relativa foram os fatores mais determinantes da transpiração.Item Parâmetros fitométricos e produtivos do cafeeiro irrigado e submetido a doses de nitrogênio na região de Garanhuns(Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2009) Quintela, Matheus Pires; Silva, Tonny José Araújo daA cafeicultura praticada em Pernambuco, hoje, ocupa uma área de 8 mil hectares distribuídas entre a Mata Norte (500 ha) e 40 municípios do Agreste (7,5 mil ha). Dentre as principais cidades produtoras destacam-se Taquaritinga do Norte, Garanhuns, Bom Conselho, Belo Jardim, Brejão e Triunfo. Dessas áreas são produzidos um volume de café que atende apenas a 23% da demanda do Estado de Pernambuco. Isso se deve, possivelmente, à falta de ações no passado em que a cafeicultura nordestina não contou com incentivos a plantios tecnicamente conduzidos ou com t A cafeicultura praticada em Pernambuco, hoje, ocupa uma área de 8 mil hectares distribuídas entre a Mata Norte (500 ha) e 40 municípios do Agreste (7,5 mil ha). Dentre as principais cidades produtoras destacam-se Taquaritinga do Norte, Garanhuns, Bom Conselho, Belo Jardim, Brejão e Triunfo. Dessas áreas são produzidos um volume de café que atende apenas a 23% da demanda do Estado de Pernambuco. Isso se deve, possivelmente, à falta de ações no passado em que a cafeicultura nordestina não contou com incentivos a plantios tecnicamente conduzidos ou com trabalhos experimentais específicos. Apesar disso, nota-se a importância da cafeicultura para o Estado de Pernambuco, que chega a movimentar anualmente um montante de R$ 8,5 milhões, tornando-se, portanto, o segundo maior produtor de café do Nordeste, perdendo apenas para a Bahia. O desenvolvimento e a produtividade da cultura do cafeeiro são afetados por diversos fatores, dentre eles, a água, que escassa ou em excesso, contribui para a diminuição do rendimento da cultura. Além da água, um outro aspecto a ser observado, e que é de suma importância, refere- se ao estado nutricional da planta. Dessa forma, para que haja uma potencialização no desenvolvimento da cultura é necessário que se façam presentes todos os nutrientes essenciais e que estes estejam disponíveis na solução do solo para serem plenamente absorvidos. Nesse contexto, o nitrogênio se destaca por ser altamente exigido pelo cafeeiro, desde o início de seu desenvolvimento até a época de plena produção, sendo o nutriente indispensável para aumentos significativos de produtividade da cultura. Diante desses argumentos, objetivou-se: avaliar os parâmetros fitométricos do café arábica (Coffea arábica L.) irrigado e submetido a doses de nitrogênio em diferentes fases fenológicas; avaliar a relação existente entre produção e adubação nitrogenada na determinação da melhor dose a ser recomendada;definir as faixas críticas de nitrogênio no cafeeiro para as fases fenológicas; Determinar a quantidade de nitrogênio que foi exportado pelos frutos. O experimento foi conduzido em um cafezal irrigado de 5 anos de idade, localizado em Garanhuns-PE. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com seis tratamentos (doses de nitrogênio: 0, 100, 200, 300, 400 e 500 kg ha -1 ) e quatro repetições, totalizando vinte e quatro plantas, onde os dados resultantes foram submetidos à análise de variância e regressão ao nível 5% de significância. Como conclusões, foi possível determinar que os tratamentos usados no experimento não explicaram as variações nos parâmetros fitométricos (altura e índice de área foliar) do Coffea arábica L. var. Catuaí. A produtividade que proporcionou a máxima eficiência econômica para o cafeeiro foi a de 54 sacas por hectare de café beneficiado para uma aplicação de 196,43 kg ha -1 de nitrogênio ao solo, o que representou uma redução de 41,85% em adubação nitrogenada em relação à produtividade máxima. A faixa crítica do nitrogênio variou da fase fenológica de granação para a fase fenológica de maturação, tendo os respectivos valores, 25,72 a 27,19 g kg -1 e 29,24 a 29,60 g kg -1 . A dose de nitrogênio aplicado ao solo que proporcionou a maior remoção desse elemento pelos frutos foi a de 328,62 kg ha -1 , onde se constatou que em um hectare foi retirado pela produção 204,31 quilogramas de nitrogênio.Trabalhos experimentais específicos. Apesar disso, nota-se a importância da cafeicultura para o Estado de Pernambuco, que chega a movimentar anualmente um montante de R$ 8,5 milhões, tornando-se, portanto, o segundo maior produtor de café do Nordeste, perdendo apenas para a Bahia. O desenvolvimento e a produtividade da cultura do cafeeiro são afetados por diversos fatores, dentre eles, a água, que escassa ou em excesso, contribui para a diminuição do rendimento da cultura. Além da água, um outro aspecto a ser observado, e que é de suma importância, refere- se ao estado nutricional da planta. Dessa forma, para que haja uma potencialização no desenvolvimento da cultura é necessário que se façam presentes todos os nutrientes essenciais e que estes estejam disponíveis na solução do solo para serem plenamente absorvidos. Nesse contexto, o nitrogênio se destaca por ser altamente exigido pelo cafeeiro, desde o início de seu desenvolvimento até a época de plena produção, sendo o nutriente indispensável para aumentos significativos de produtividade da cultura. Diante desses argumentos, objetivou-se: avaliar os parâmetros fitométricos do café arábica (Coffea arábica L.) irrigado e submetido a doses de nitrogênio em diferentes fases fenológicas; avaliar a relação existente entre produção e adubação nitrogenada na determinação da melhor dose a ser recomendada;definir as faixas críticas de nitrogênio no cafeeiro para as fases fenológicas; Determinar a quantidade de nitrogênio que foi exportado pelos frutos. O experimento foi conduzido em um cafezal irrigado de 5 anos de idade, localizado em Garanhuns-PE. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com seis tratamentos (doses de nitrogênio: 0, 100, 200, 300, 400 e 500 kg ha -1 ) e quatro repetições, totalizando vinte e quatro plantas, onde os dados resultantes foram submetidos à análise de variância e regressão ao nível 5% de significância. Como conclusões, foi possível determinar que os tratamentos usados no experimento não explicaram as variações nos parâmetros fitométricos (altura e índice de área foliar) do Coffea arábica L. var. Catuaí. A produtividade que proporcionou a máxima eficiência econômica para o cafeeiro foi a de 54 sacas por hectare de café beneficiado para uma aplicação de 196,43 kg ha -1 de nitrogênio ao solo, o que representou uma redução de 41,85% em adubação nitrogenada em relação à produtividade máxima. A faixa crítica do nitrogênio variou da fase fenológica de granação para a fase fenológica de maturação, tendo os respectivos valores, 25,72 a 27,19 g kg -1 e 29,24 a 29,60 g kg -1 . A dose de nitrogênio aplicado ao solo que proporcionou a maior remoção desse elemento pelos frutos foi a de 328,62 kg ha -1 , onde se constatou que em um hectare foi retirado pela produção 204,31 quilogramas de nitrogênio.