UNESP - Teses
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Item Fertirrigação do café conilon Coffea canephora na região da Zona da Mata Rondoniense(Faculdade de Ciências Agronômicas - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2016-12-02) França Neto, Adjalma Campos de; Sousa, Antônio de PáduaO café canéfora é uma espécie de clima tropical, que se desenvolve muito bem às condições da Região Amazônica brasileira. Porém, com a demanda crescente comercial e os elevados custos da produção, proveniente das adubações, faz-se necessário o uso elaborado de tecnologias avançadas com intuito de aumentar a produtividade, qualidade e viabilidade do cultivo. Dentre estas práticas, a irrigação e a fertirrigação visam o fornecimento racional de água e nutrientes. Os objetivos deste estudo foram avaliar diferentes doses de potássio (K), aplicados via fertirrigação e adubação convencional, na nutrição mineral do café conilon (Coffea canephora Pierre ex Floehner), na concentração dos teores de K no tecido foliar e no solo, bem como medir os níveis de condutividade elétrica na solução do solo. O experimento foi conduzido na área experimental do departamento de Agronomia da Universidade Federal de Rondônia - UNIR, Campus de Rolim de Moura – RO, num cafezal com dois anos de idade, plantado em espaçamento de 3,0 x 1,5 m (2.222 plantas ha -1 ), numa área de 2.700 m 2 , sob Latossolo Vermelho-amarelo distrófico, com textura argilosa, no período de agosto de 2014 a julho de 2016. Foi utilizado para a irrigação e fertirrigação, um sistema de gotejamento tubogotejador de 16 mm de diâmetro, tipo autocompensante, com 0,3 m de espaçamento entre os emissores, pressão de serviço de 10 mca e vazão de 1,5 L.h -1 e bombas injetoras de fertilizantes. O manejo de irrigação foi realizado a partir do balanço hídrico diário, via clima, com turno de rega fixo de dois dias, calculando a evapotranspiração de referência diária, por meio do uso dos dados meteorológicos coletados na estação automática, instalada na área do experimento. O delineamento estatístico foi constituído por 5 tratamentos, dispostos em 8 blocos, sendo 4 doses de cloreto de potássio, aplicadas via fertirrigação (50%, 100%, 200% e 400% do recomendado para o café conilon, e um tratamento irrigado com 100% da dose recomendada, aplicada da forma convencional. A fertirrigação de modo geral promoveu a redução nos valores do pH, aumento no teor de N nas folhas e diminuição do Ca e Mg; não apresentou efeito sobre a altura das plantas, porém, aumentou o diâmetro do caule, número de ramos plagiotrópicos, número de rosetas por ramo, comprimento dos ramos e número de folhas por ramos. As maiores doses, correspondentes a 1360 kg e 1600 kg de K 2 O por hectare, aplicadas no primeiro e no segundo ano de cultivo, promoveram, em média, produtividade de 90 sacas de café beneficiado por hectare.