UNESP - Teses

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    Absorção e translocação de boro em cafeeiro
    (Faculdade de Ciências Agronômicas - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2002-04) Leite, Vagner Maximino; Rosolem, Ciro Antonio
    Existe controvérsia sobre o modo de aplicação de B em cafeeiro, teor foliar e produtividade, que pode estar relacionada tanto com a absorção quanto com a translocação do nutriente em função do modo de aplicação e do cultivar utilizados. Com o intuito de avaliar a absorção, a translocação e alguns efeitos morfológicos e anatômicos do B sobre o cafeeiro, foram realizados 2 experimentos em campo e 2 em casa-de-vegetação, utilizando-se o isótopo estável 10 B, medições e microscopia eletrônica de varredura. No primeiro experimento em campo, que teve a duração de 2 anos, o ácido bórico foi aplicado em diferentes doses, em pré e/ou pós-florada. Para as avaliações, os ramos foram coletados e divididos em 3 partes, sendo analisados quanto ao teor de B nas folhas, haste e estruturas reprodutivas, o número de nós, o número de folhas, o comprimento ramo e a matéria seca das folhas e dos frutos. Não houve diferenças significativas entre tratamentos para o conteúdo de B nas diferentes partes analisadas, e não foram observados alterações morfológicas ou efeito na produtividade do cafeeiro nos 2 anos. O pincelamento de ácido bórico enriquecido (H 310 BO 3 ) nas folhas, constou do segundo experimento em campo, onde se observou a dependência das chuvas, para que ocorresse a translocação do B aplicado nas folhas para a haste, folhas do ponteiro e frutos. Do B contido nas folhas do ponteiro 30 dias após a aplicação e no fruto durante todo o período avaliado, 5% foi translocado do fertilizante pincelado. Os experimentos quanto ao modo de aplicação, foliar ou radicular, a translocação e as alterações anatômicas em suficiência ou deficiência de B foram realizados em casa-de- vegetação. As plantas cresceram em vasos com areia lavada recebendo solução nutritiva completa, menos B, o qual foi aplicado separadamente ou via foliar ou via substrato. As alterações morfológicas foram semelhantes às encontradas no experimento de campo, apresentando correlação entre teor de B e produtividade. O uso de 10 B permitiu observar o transporte via corrente de transpiração do nutriente aplicado no substrato e a translocação foi provada ao se encontrar isótopo marcado aplicado via foliar, na raiz das plantas. A deficiência de B implicou em vasos de xilema mais finos e menos resistentes, tortuosidade nos vasos do feixe vascular, superfície irregular da parede celular de células do parênquima de folhas e menor número e formato anormal de estômatos. Concluiu-se que houve translocação do B aplicado, seja via foliar ou substrato, e que em campo, esta translocação é dependente das chuvas; a deficiência de B implicou em alterações anatômicas nos feixes vasculares e que estas anormalidades podem ser as responsáveis pelas mudanças morfológicas relacionadas à deficiência de B.