SPCB (07. : 2011 : Araxá, MG) - Resumos Expandidos
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Item AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DE DIFERENTES MÉTODOS DE CONTROLE DE MATO, NAS ENTRELINHAS DO CAFEEIRO, NA PRODUÇÃO DO CAFEEIRO(2011) Alcântara, Elifas Nunes de; Ferreira, Mozart Martins; Oliveira, Gustavo Scofield; Embrapa - CaféOs efeitos de controle do mato nas entrelinhas do cafeeiro foram avaliados sobre a produção do cafeeiro. Para tanto foi reinstalado um experimento, utilizando: roçadora, grade, enxada rotativa, herbicida de pós e de pré- emergência, capina manual em contraste com uma testemunha sem capina nas entrelinhas. O experimento foi instalado em um Latossolo Vermelho distroférrico, contendo os tratamentos descritos acima com o delineamento de blocos casualizados em três repetições, sob um trabalho, instalado inicialmente em 1977 com o cultivar IAC – Catuaí 99, ondese substituiu o cultivar originalmente plantado em 2006, por outro cultivar resistente a ferrugem denominado de Paraíso, sem entretanto alterar os efeitos nas entrelinhas do experimento original. Os resultados de produção obtidos em 2008, 2009 e 2010, mostraram que a manutenção das entrelinhas sempre isenta de mato, com aplicação de herbicida em pré-emergência, propiciou sempre a maior produção, pela eliminação da competição do mato, antes mesmo da germinação. O uso de implementos tais como grade e rotativa, equiparou em efetividade ao uso da capina manual. O uso de roçadora tratorizada mostrou efeito prejudicial à produção, devido ao excesso do uso durante o período das chuvas.Item AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DE DIFERENTES MÉTODOS DE CONTROLE DE MATO, NAS ENTRELINHAS DO CAFEEIRO, SOBRE O CRESCIMENTO DO CAFEEIRO(2011) Alcântara, Elifas Nunes de; Silva, Rogério Antônio; Oliveira, Gustavo Scofield; Embrapa - CaféOs efeitos de controle do mato nas entrelinhas do cafeeiro foram avaliados. Para tanto foi reinstalado um experimento, utilizando: roçadora, grade, enxada rotativa, herbicida de pós e de pré-emergência, capina manual em contraste com uma testemunha sem capina nas entrelinhas. O experimento foi instalado em um Latossolo Vermelho distroférrico, contendo os tratamentos descritos acima com o delineamento de blocos casualizados em três repetições, sob um trabalho, instalado inicialmente em 1977 com o cultivar IAC – Catuaí 99, onde se substituiu o cultivar originalmente plantado em 2006, por outro cultivar Paraíso MG resistente a ferrugem, sem, entretanto alterar os efeitos nas entrelinhas do experimento original. Os resultados de sobre o crescimento e desenvolvimento do cafeeiro foram obtidos em 2007, 2008, 2009 e 2010, e mostraram que a manutenção das entrelinhas sempre isentas de mato, com aplicação de herbicida em pré-emergência, propiciou sempre o maior desenvolvimento, expresso em vigor, diâmetro de caule e de copa, bem como altura de plantas, pela eliminação da competição do mato, antes mesmo da germinação. Os implementos tais como grade e enxada rotativa, equipararam-se em efetividade ao uso da capina manual nas entrelinhas, e mostraram que as diferenças em crescimento, com o passar dos anos, são minimizadas porque as plantas atingem com o tempo a sua estatura normal, apesar do prejuízo em crescimento, desenvolvimento e produção durante a fase de formação, embora sob competição nas entrelinhas, isto possa levar mais tempo.Item EFEITO DE MÉTODOS DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA QUALIDADE DA BEBIDA DE CAFÉ(2011) Alcântara, Elifas Nunes de; Oliveira, Gustavo Scofield; Embrapa - CaféO cafeeiro, por ser uma cultura sensível à competição com o mato, requer um sistema de manejo de plantas daninhas bastante eficiente. O presente trabalho foi instalado, na Fazenda Experimental da EPAMIG – em lavoura plantada em janeiro de 2006 com o cultivar Paraíso, espaçamento 4,0 x 0,70m em São Sebastião do Paraíso-MG. O propósito desse estudo foi observar se diferentes métodos de controle de plantas daninhas poderiam afetar a qualidade da bebida do cafeeiro. O estudo foi disposto em blocos ao acaso, com sete tratamentos de manejo mato, no cafeeiro e consistiram de uso de roçadoura, grade, enxada rotativa, herbicida de pós-emergência (glyphosate), herbicida de pré- emergência (oxyfluorfen), capina manual e testemunha sem capina, efetuados nas entrelinhas, da lavoura cafeeira em três repetições. As amostras dos diversos tratamentos foram colhidas e secas, separadamente e enviadas para o Laboratório de Qualidade de Café em Santo Antônio do Amparo, MG, para análise sensorial dos provadores. O resultados mostraram que os tratamentos, roçadora, grade, herbicida de pós e de pré-emergência, na entrelinha do cafeeiro, apresentaram qualidade de bebida superior a 80 pontos, no ano 2007/2008, em 2008/2009 somente o tratamento com herbicida de pré-emergência, apresentou bebida acima de 80 pontos este resultado sugere que as condições climáticas (como precipitação) durante a colheita em 2009 pode ter afetado os demais tratamentos durante a colheita. Em 2010, por outro lado, somente o tratamento sem capina mostrou pontuação inferior a 80 pontos. Os dados sugerem que o tratamento das entre linhas sempre mantido no limpo com herbicida de pré-emergência, é um tratamento que além de contribuir para um maior crescimento, desenvolvimento e produção pode contribuir para uma melhora na qualidade de bebida de acordo com a classificação da BSCA de cafés especiais.Item INFLUÊNCIA DO MANEJO DO MATO NA ENTRELINHA DO CAFEEIRO SOBRE A ATUAÇÃO DE PARASITÓIDES DO BICHO-MINEIRO NO SUL DE MINAS GERAIS(2011) Silva, Rogério Antônio; Machado, Janaine Lopes; Carvalho, Thiago Alves Ferreira de; Alcântara, Elifas Nunes de; Xaviar, Eguimar Pereira; Embrapa - CaféO cafeeiro é uma cultura de extrema importância para o estado de Minas Gerais, porém todos os anos essa cultura sofre grandes prejuízos com o ataque de insetos-praga, dentre eles se destaca o bicho-mineiro. A atuação de parasitóides no controle populacional de pragas é uma estratégia que reduz significativamente a aplicação de inseticidas. Esse trabalho objetiva avaliar a influência de diferentes tipos de manejo do mato sobre parasitóides do bicho mineiro. O experimento está sendo conduzido em cafezal, Coffea arabica cv. Paraíso, com espaçamento de 4,0 x 0,7m, implantado em dezembro de 2006 no Município de São Sebastião do Paraíso-MG. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, sendo os tratamentos constituídos de métodos de manejo de plantas infestantes: 1- Roçadeira, 2- Grade, 3- Enxada Rotativa, 4- Herbicida pós-emergência, 5- Herbicida pré-emergência, 6- Capina Manual e 7- Sem Capina. Os tratamentos foram aplicados na parte central das entrelinhas de cada parcela, numa faixa de aproximadamente 2,4 m de largura, em três repetições. As laterais das linhas de cafeeiros, numa faixa de 0,8 m de largura, na projeção da copa (“saia”), estão sendo mantidas no limpo, através de capina manual. A população de bicho- mineiro e seus inimigos naturais têm influência com clima se concentrando em épocas secas. Em função da necessidade de um tempo maior para buscar o equilíbrio no agroecossistema cafeeiro, é necessário a continuidade das amostragens nos próximos anos e assim favorecer a diferenciação entre os tratamentos.Item PRODUÇÃO E EFICIÊNCIA ECONÔMICA DA ARBORIZAÇÃO COM MACADÂMIA SOBRE LAVOURAS CAFEEIRAS(2011) Cunha, Rodrigo da Luz; Andrade, Fabrício Teixeira; Carvalho, Vicente Luiz de; Alvarenga, Maria Inês Nogueira; Alcântara, Elifas Nunes de; Embrapa - CaféO custo de manutenção da lavoura de café (Coffea arabica L.) é alto, aspecto que se intensifica quando o preço do produto está baixo no mercado internacional, descapitalizando o produtor e muitas vezes levando-o ao abandono da lavoura. O cultivo de espécies arbóreas como condicionante climático (proteção contra geadas e chuva de granizo) e agregador de valores (produção na entressafra do café) contribui para a diminuição do custo de manutenção da lavoura, havendo necessidade de se avaliar a eficiência dos diferentes arranjos estruturais tanto no aspecto econômico quanto fitossanitário. O ensaio foi instalado na Fazenda Experimental da EPAMIG de São Sebastião do Paraíso-MG, ocupando uma área de 1,2 ha, no delineamento em blocos casualizados, constituído de 5 arranjos estruturais em 3 repetições. A macadâmia (Macadamia integrifolia, Proteaceae) foi plantada no espaçamento de 5m entre plantas de café, na linha, para não atrapalhar os tratos culturais na lavoura, compondo 5 arranjos estruturais progressivos, representado pelos tratamentos: A1, macadâmia em todas as linhas; A2, macadâmia em linhas alternas; A3, macadâmia pulando duas linhas de café; A4, macadâmia pulando quatro linhas de café; A5, café solteiro. Os efeitos dos tratamentos foram avaliados quanto à produção do café e da macadâmia. Foi realizada a análise econômica para os tratamentos. Embora a macadâmia passasse a concorrer com o cafeeiro a partir de 8 safras, afetando a sua produção, o tratamento A1, foi o que mostrou melhor resultado econômico, principalmente.