SPCB (07. : 2011 : Araxá, MG) - Resumos Expandidos

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    PRODUTIVIDADE DO CAFÉ CONILON INFLUENCIADA POR TIPOS DE PODA
    (2011) Guarçoni M., André; Ronchi, Claudio Pagotto; Tóffano, José Luiz; Mendonça, Rodolfo Ferreira de; Volpi, Paulo Sérgio; Mauri, Aldo Luiz; Embrapa - Café
    O manejo de poda para o café conilon, que vem sendo adotado atualmente no estado do Espírito Santo de forma generalizada, consiste em manter 12.000 ramos ortotrópicos/ha, com retirada dos ramos plagiotrópicos que produziram mais de 50 % de sua capacidade. Entretanto, esse manejo tem gerado dúvidas quanto à sua aplicabilidade em diferentes regiões de cultivo. Este trabalho foi realizado com o objetivo de definir o manejo da poda para o café conilon, em duas regiões edafoclimáticas do estado do Espírito Santo, visando maior produtividade. Para isso, foram combinados o número de ramos ortotrópicos (9.000, 12.000 ou 15.000 ramos por hectare), o número de colheitas em que os ramos ortotrópicos permanecem na lavoura (duas ou três colheitas) e a retirada ou não das hastes plagiotrópicas que produziram mais de 50 % de sua extensão, gerando, portanto, 12 tratamentos. Os tratamentos foram distribuídos em blocos ao acaso com quatro repetições, em duas regiões edafoclimáticas do ES: Noroeste (Latossolo Vermelho Amarelo; região classificada como acidentada, quente e seca) e Sul (Argissolo Vermelho; região classificada como acidentada, quente e transição chuvosa/seca). A produtividade acumulada nas safras 2008, 2009 e 2010 foi determinada e, em seguida, as médias dos tratamentos foram comparadas por meio de contrastes ortogonais. Concluiu-se que: i) o sistema de podas do café conilon é fundamental para lavouras onde a produtividade tende a ser mais elevada, seja por ação de fatores naturais ou antrópicos. ii) no manejo de poda do café conilon devem ser mantidos entre 12.000 a 15.000 ramos ortotrópicos por hectare; iii) os ramos ortotrópicos devem ser podados somente a partir da terceira colheita; iv) não é recomendável a retirada anual das hastes plagiotrópicas que tenham frutificado em mais de 50 % de sua extensão, exceto no ano em que se pretende deixar os novos ramos ortotrópicos para substituição.